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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO


DIRETORIA DE PROJETOS ESPECIAIS
PROJETO “A VEZ DO MESTRE”

A IMPORTÂNCIA DO ESTÁGIO CURRICULAR PARA A


FORMAÇÃO PROFISSIONAL DO FISIOTERAPEUTA

ALINE DA SILVA SANTOS

ORIENTADORA:
PROF ª. GENI LIMA

RIO DE JANEIRO - RJ
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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES


PRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO
DIRETORIA DE PROJETOS ESPECIAIS
PROJETO “A VEZ DO MESTRE”

A IMPORTÂNCIA DO ESTÁGIO CURRICULAR PARA A


FORMAÇÃO PROFISSIONAL DO FISIOTERAPEUTA

ALINE DA SILVA SANTOS

Trabalho monográfico apresentado como


requisito parcial para obtenção do Grau de
Especialista Docência do Ensino Superior.

RIO DE JANEIRO - RJ
OUTUBRO / 2010
3

AGRADECIMENTO

Agradeço a todas as pessoas que contribuíram


para a realização deste sonho, aos professores
pelos ensinamentos e experiências compartilhados,
aos meus colegas de turma que tornaram esse
período de aprendizado enriquecedor.
4

DEDICATÓRIA

Dedico este trabalho a Deus, aos meus pais, ao


meu noivo, a minha família e amigos, a todos, pelo
permanente apoio e incentivo nestes dias tão
difíceis que passei...
5
RESUMO

Podemos entender os Estágios Curriculares como instrumento de integração


entre a teoria veiculada no curso de Graduação e os conhecimentos advindos da
observação e participação em situações reais de trabalho.

Os estágios profissionalizantes de qualquer área profissional são regulamentados


pela Lei nº 6.944 de 07/12/1977 e pelo Decreto Lei nº 87.497 de 18/08/1982. Segundo a
primeira os estágios devem propiciar a complementação do ensino e da aprendizagem e
ser planejados, executados, acompanhados e avaliados em conformidade com os
currículos, programas e calendários escolares, e de acordo com o Decreto supra
mencionado, no seu artigo 2º, o estágio curricular representa as atividades de
aprendizagem social, profissional e cultural, proporcionadas ao estudante pela
participação em situações reais de vida e trabalho de seu meio sendo que, na condição de
procedimento didático pedagógico, é atividade de competência e responsabilidade da
instituição de ensino.

Os cursos de graduação em Fisioterapia devem garantir uma sólida formação


básica, para começar a preparar o futuro profissional a enfrentar os desafios das rápidas
transformações da sociedade, do mercado de trabalho e das condições de exercício
profissional.

O estágio supervisionado é de extrema importância para a formação do


profissional Fisioterapeuta, onde o mesmo deverá se sentir apto para atuar imediatamente
após a conclusão do curso. A atividade de estágio é de natureza exclusivamente discente e
tendo como objetivo possibilitar a concretização e a integração dos conhecimentos das
habilidades e das atitudes necessárias à sua formação básica, dentro de uma perspectiva
interdisciplinar que privilegie a relação teoria-prática-teoria. Devem ser formados com
uma visão ampla e global, respeitando os princípios bioéticos, morais e culturais do
indivíduo e da coletividade, com objetivo de preservar, desenvolver e restaurar a
integridade de órgãos sistemas e funções.
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METODOLOGIA
O desenvolvimento deste trabalho deu-se sob a ótica bibliográfica,contando com
um enfoque teórico, onde foram expostas e analisadas idéias e conceitos científicos
fundamentando a importância do estágio curricular na formação do profissional
fisioterapeuta
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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 08

CAPÍTULO I

ANALISE DO CONTEXTO 11
NACIONAL DA FISIOTERAPIA

CAPÍTULO II

PERFIL DO EGRESSO 16

CAPÍTULO III

CONCEITO, OBJETIVO, CONTEÚDO E


FINALIDADE DO ESTÁGIO 18

CAPÍTULO IV

MODALIDADES DE ESTÁGIO 21

CAPÍTULO V

CARGA HORÁRIA E CAMPOS DE ESTÁGIO 23

CAPÍTULO VI

O PAPEL DO SUPERVISOR DE ESTÁGIO 26

CONCLUSÃO 28

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 29

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FOLHA DE AVALIAÇÃO
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INTRODUÇÃO

As Diretrizes Curriculares constituem orientação para a elaboração de currículos


que devem ser necessariamente adotadas por todas as instituições de ensino superior. A
Resolução do Conselho Nacional de Educação / Câmara de Educação Superior n.4
1902/2002 traz novas diretrizes que foram traçadas a partir de propostas enviadas pela
Comissão de Especialistas de Ensino em Fisioterapia (MARQUES, 2000), as quais
objetivam garantir uma sólida formação básica, para começar a preparar o futuro
graduado a enfrentar os desafios das rápidas transformações da sociedade, do mercado de
trabalho e das condições de exercício profissional. Desta forma, os Cursos de Graduação
em Fisioterapia ao definirem suas propostas pedagógicas embasadas nas diretrizes
curriculares devem assegurar uma formação generalista de profissionais Fisioterapeutas,
aptos a atuarem em todos os níveis de atenção à saúde, desenvolvendo ações de
prevenção, promoção, proteção e reabilitação da saúde, tanto em nível individual como
coletivo. Devem ser formados com uma visão ampla e global, respeitando os princípios
bioéticos, morais e culturais do indivíduo e da coletividade, com objetivo de preservar,
desenvolver e restaurar a integridade de órgãos, sistemas e funções (MINISTÉRIO DA
EDUCAÇÃO, 2002). A carga horária total mínima do curso deverá ser de 4.500 horas,
sendo que um mínimo de 20% do total, ou seja, 900 horas deverão ser destinadas ao
Estágio Curricular sob supervisão docente, sendo realizado após a conclusão de todas as
disciplinas referentes aos conhecimentos fisioterapêuticos. Esta carga horária deverá
contemplar a prática de intervenções preventivas e curativas nos diferentes níveis de
atuação: ambulatorial, hospitalar e comunitário. Em relação à organização do curso, as
diretrizes colocam que as Instituições de Ensino Superior podem flexibilizar e otimizar
suas propostas curriculares para enriquecê-las e complementá-las, a fim de permitir ao
profissional a manipulação da tecnologia, o acesso a novas informações, considerando os
valores, os direitos e a realidade sócio/econômica. Os conteúdos curriculares poderão ser
diversificados, mas deverá ser oferecido conhecimento equilibrado de diferentes áreas,
níveis de atuação e recursos terapêuticos para assegurar a formação generalista
(MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, 2002). O Curso de Graduação em Fisioterapia oferece
ao graduando o Estágio Supervisionado fundamentado na Legislação Educacional
Brasileira com sua organização obedecendo ao disposto no artigo 3º do Decreto no.
87.497/82 (SÃO PAULO, 1982). O Estágio complementa a formação do aluno com
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treinamento prático em situação real que ao mesmo tempo é educativa e formativa e de


prestação de serviços à comunidade, objetivando formar o profissional Fisioterapeuta na
sua totalidade, respeitando o embasamento ético e disciplinar da profissão procurando
desenvolver sujeitos críticos e não apenas meros repetidores de técnicas e estratégias,
apartado de sua responsabilidade como agente de transformação social.

A carga horária a ser cumprida é de novecentas horas. As áreas abordadas no


Estágio Supervisionado para a formação do Fisioterapeuta são: Ortopedia, Traumatologia
e Desportiva; Neurologia Adulto; Pediatria, Ginecologia e Obstetrícia; Cardiologia e
Pneumologia (Ambulatorial e Hospitalar) e Reumatologia e Geriatria.

Segundo ASSAD (1998), os profissionais Fisioterapeutas necessitam ter uma


formação holística, que os permitam pensar e agir, não somente direcionados pela área de
atuação, mas interrelacionando-se com outras áreas. A partir desta visão de
interdisciplinaridade na atuação do profissional propõem que o currículo do curso de
Fisioterapia deva ser integrado à realidade, de forma a permitir uma reflexão da teoria e
prática, formando um profissional com base geral sólida e específica, com visão global do
paciente, inserido em um contexto social específico. Desta forma, a perspectiva
interdisciplinar presente no currículo implica na classificação dos conhecimentos
necessários, com critérios para divisão das unidades curriculares não implicando em
separar os aspectos biológicos dos sociais e psicológicos, a fisioterapia preventiva da
curativa e reabilitadora, o normal do patológico. BERALDO (1995) aponta que devido às
exigências do contínuo processo informativo de retro–alimentação na elaboração ou
reestruturação de um currículo, torna-se importante, entre outros meios, realizar–se a
compilação de dados referentes às reais necessidades pelas quais passam os egressos do
Curso de Fisioterapia, uma vez que estes constituem–se no “produto final” das
Instituições de Ensino Superior. Ao pesquisar algumas experiências metodológicas
ocorridas nas últimas décadas no campo da Fisioterapia, CARDOSO (2000) coloca que
em estudos observando grupos de Fisioterapeutas com menos de um ano de formação, as
expectativas individuais, crenças e atitudes profissionais adotadas em relação à sua prática
eram fortemente influenciadas pelos programas curriculares oferecidos pelas
Universidades de origem. Sendo assim, os professores Fisioterapeutas têm a
10

responsabilidade de facilitar o raciocínio clínico de seus estudantes, através da autonomia


que os mesmos possuem durante o período de estágio procurando formar Fisioterapeutas
mais reflexivos (RICHARDSON, 1995 apud CARDOSO, 2000). Outros estudos mostram
a figura do docente como alguém que pode dar o apoio que o aluno necessita para sentir-
se confiante, ressaltando assim, a importância desta relação para contribuir e facilita r a
aprendizagem (MATHEUS, 1996).

A presença do professor junto ao aluno é de extrema importância para que o


mesmo possa orientá-lo e direcioná-lo em seu desenvolvimento, porém ressalta que esta
presença necessita ser definida, pois é também o primeiro modelo profissional com que o
aluno tem contato e, portanto, este pode espelhar-se em suas atitudes, acreditando ser o
ideal.

.
11

CAPÍTULO I

ANÁLISE DO CONTEXTO NACIONAL DA FISIOTERAPIA


12

O papel dos profissionais da área da saúde, em especial do Fisioterapeuta, torna -se


cada vez mais complexo face à constante qualificação dos serviços de assistência à saúde,
que não se limitam mais a garantir sobrevida, mas a oferecer qualidade de vida às pessoas.
Em decorrência disso temos a ampliação da área de atuação profissional do
Fisioterapeuta, que cresce a cada dia, descobrindo novas possibilidades de intervenção.
Assim, no processo pelo qual evolui a humanidade, a atuação do Fisioterapeuta no
processo saúde-doença assume papel decisivo para garantir, principalmente qualidade de
vida à população.
Para situar a importância da Fisioterapia no contexto regional, faz-se necessário
uma breve retrospectiva sobre sua evolução nos diferentes momentos da história. As
primeiras atividades que se pode relacionar a esta profissão iniciaram na antiguidade
através do uso de agentes físicos para o tratamento da dor e a ginástica com fins
terapêuticos.
A origem da profissão enfatizou e direcionou atividades para a recuperação de
pessoas fisicamente lesadas como decorrência das grandes guerras. No Brasil, a
Fisioterapia surge como possibilidade de solução para os altos índices de acidentes de
trabalho.
Entretanto, com a evolução dos tempos Fisioterapia cresceu como área de
conhecimento, ampliando sua área de atuação profissional e consequentemente o mercado
de trabalho.
O Fisioterapeuta, atualmente, além de atuar nas área de terapêutica e reabilitação
desenvolve programas de prevenção, proteção e promoção da saúde. Ao se firmar como
área específica do conhecimento atua no tratamento e prevenção de alterações cinético -
funcionais como distúrbios neuro-musculares, músculo-esqueléticos, neuro-psiquiátricos,
respiratórios, ginéco-obstétricos, pediátricos e nas áreas de geriatria e oncologia.
Na rede hospitalar torna-se essencial a presença do Fisioterapeuta que
comprovadamente reduz o período de internação hospitalar. A portaria n- 466, de 04 de
julho de 1998 da secretaria de vigilância sanitária estabelece como obrigatória a
assistência por parte deste profissional nas Unidades de Tratamento Intensivo e Semi -
intensivo, que deveria ser estendido às demais unidades hospitalares.
Nas indústrias, clubes esportivos e recreativos a Fisioterapia torna-se parte efetiva,
atuando na análise da função e prevenção de acidentes e doenças originárias do trabalho
como também da prática esportiva e lazer.
15

forma, propõe-se que o fisioterapeuta formado esteja habilitado a exercer em toda


plenitude sua arte e ciência profissional, para promover a saúde, ocupando o seu espaço
na sociedade como profissional extremamente competente e possuidor de todas as atitudes
indispensáveis ao exercício da Fisioterapia e com profundo respeito à ética.
16

CAPÍTULO II

PERFIL DO EGRESSO
18

CAPÍTULO III

CONCEITO, OBJETIVO, CONTEÚDO E FINALIDADE


DO ESTÁGIO
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O estágio é um componente do projeto pedagógico do curso, devendo ser inerente


ou complementar à formação acadêmica profissional. O Estágio Curricular
Supervisionado do Curso de Fisioterapia visa proporcionar ao aluno uma visão crítica da
profissão, de forma a integrar a teoria com a prática, sendo o elo de articulação aç ão-
reflexão-ação e compreendendo os conteúdos do conhecimento das áreas de Ciências da
Saúde e Biológicas, Ciências Humanas e Sociais. Seu objetivo fundamental é possibilitar
ao acadêmico uma experiência de aprendizagem profissional direta e real, durante a qual,
sob supervisão profissional habilitada e competente, o mesmo se torne progressivamente
responsável por tarefas típicas do seu campo de ação profissional, consideradas as
prerrogativas e limitações de sua formação segundo a normatização legal vigent e.
A atividade de estágio é de natureza exclusivamente discente e tendo como
objetivo possibilitar a concretização e a integração dos conhecimentos das habilidades e
das atitudes necessárias à sua formação básica, dentro de uma perspectiva interdisciplinar
que privilegie a relação teoria-prática-teoria.
O Estágio Curricular Supervisionado estender-se-á aos seguintes conteúdos do
currículo integrado do Curso:
I. Estagio Supervisionado I (abrange as áreas de: Fisioterapia
Aplicada a Ortopedia, Traumatologia, Desportiva e saúde coletiva) –
mínimo 300 horas
II. Estagio Supervisionado II (abrange as áreas de: Fisioterapia
Aplicada à reabilitação neurológica) – mínimo 300 horas
III. Estágio Supervisionado III (abrange áreas de fisioterapia
hospitalar e cardiorrespiratória) – mínimo 300 horas
As atividades do Estágio Curricular Supervisionado do Curso de Fisioterapia têm
como finalidade:
I. Oportunizar ao acadêmico um contato mais direto e
sistemático com a realidade profissional, visando a aplicação na prática os
conhecimentos teóricos desenvolvidos nas unidades temáticas;
II. Capacitar o estagiário para atividades de investigação,análise
e Intervenção na realidade profissional específica;
III. Viabilizar a realização de experiências em situações
concretas, relacionadas com a área de conhecimento do curso;
IV. Atuar nas atividades de aprendizagem social, profissional e
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cultural através de participação no contexto real de trabalho;


V. Integrar os alunos com a comunidade, possibilitando a busca
Conjunta de soluções para as situações-problema e a atuação
contextualizada Organizacional da sociedade;
VI. Possibilitar ao estagiário a construção de suas próprias
condutas (afetivas, cognitivas e técnicas) a partir da situação em que se
encontra, frente a um futuro desempenho profissional
21

CAPÍTULO IV

MODALIDADES DE ESTÁGIO
22

Os Estágios serão caracterizados, segundo a sua vinculação com os Cursos de


Graduação das Instituições de Ensino, nas seguintes modalidades:
I. Estágios Curriculares Supervisionados;
II. Estágios de interesse Curricular (extracurricular).
Estágio curricular supervisionado: A Instituição de Ensino oportunizará aos Seus
discentes em sua Clinica-escola ou em seus locais conveniados para que Se consiga
atingir uma formação generalista com capacidade de atuação critica e reflexiva em todos
os níveis de atenção a saúde e uma boa aplicabilidade dos conteúdos propostos na matriz
curricular, o estágio terá seu funcionamento com uma divisão em Estágio Supervisionado
I, II e III.
Estágio extracurricular: O de interesse curricular e não previsto na dinâmica
curricular do curso, constituindo opção pessoal de cada aluno, objetivando o
enriquecimento de sua formação profissional e realizado na Instituição e, mediante
celebração de convênios, em locais de escolha do aluno.
23

CAPÍTULO V

CARGA HORÁRIA E CAMPOS DE ESTÁGIOS


26

CAPÍTULO VI

O PAPEL DO SUPERVISOR DE ESTÁGIO


27

Para a realização do estágio pelo aluno, é imprescindível a presença do Supervisor


de Estágio.
A prática clínica é um dos elementos fundamentais na formação dos discentes. O
papel do supervisor é de fundamental importância, dado que a sua ação se repercute no
desenvolvimento dos discentes.
A função do supervisor é de grande valor, uma vez que todos os intervenientes se
encontram num processo de desenvolvimento.
Ressalta-se que cada supervisor só poderá orientar, no máximo, 10 (dez)
estagiários.
A recepção do aluno em seu primeiro dia de orientação deve ser feita pelo
Supervisor que deverá informá-lo de todas as atividades a serem desenvolvidas durante o
semestre letivo, dos aspectos de conduta funcional e normas disciplinares de trabalho,
bem como realizar ou iniciar qualquer treinamento que seja necessário.
É de suma importância que o Supervisor de Estágio disponha semanalmente de um
momento de orientação específica com o estagiário, a fim de que assuntos relacionados às
atividades realizadas no estágio e também sobre sua formação sejam discutidos e
refletidos ocasionando a produção de novos conhecimentos.
O Supervisor deve manter arquivo do estagiário, no qual contenha dados pes soais
como endereço e telefones, assim como cópia dos relatórios das atividades semestrais do
estagiário e dos formulários das avaliações de desempenho realizadas. Com a finalidade
de acompanhar o exercício do estágio é necessário que o estagiário elabore, a cada seis
meses, relatório no qual constem as atividades por ele desenvolvidas no período. Esse
relatório deverá ser examinado e aprovado pelo Supervisor que fará se necessário, as
complementações pertinentes.
Visando o constante incentivo ao bom desempenho do estagiário e a melhor
qualificação de acordo com os objetivos propostos, exercícios de reflexão crítica e ações
práticas podem ser implementados por meio de indicação de bibliografias específicas,
aplicação de questionários e fomento de discussões acerca de temas relevantes e afins.
O Supervisor do Estágio deve ter formação acadêmica ou experiência profissional
na área de conhecimento a ser desenvolvida pelo estagiário, para que possa melhor atuar
acompanhando, orientando e controlando as atividades que incumbem ao estudante.
“Ensinar exige uma reflexão crítica sobre a prática de hoje, ou de ontem, para que
se possa melhorar a próxima prática”. (Paulo Freire - 1996)
28
CONCLUSÃO
Neste trabalho conclui-se que o estágio supervisionado é de extrema importância
para a formação do profissional Fisioterapeuta, onde o mesmo deverá se sentir apto para
atuar imediatamente após a conclusão do curso. A atividade de estágio é de natureza
exclusivamente discente e tendo como objetivo possibilitar a concretização e a integração
dos conhecimentos das habilidades e das atitudes necessárias à sua formação básica,
dentro de uma perspectiva interdisciplinar que privilegie a relação teoria-prática-teoria.
Devem ser formados com uma visão ampla e global, respeitando os princípios bioéticos,
morais e culturais do indivíduo e da coletividade, com objetivo de preservar, desenvolver
e restaurar a integridade de órgãos sistemas e funções. Portanto, de acordo com a visão de
docentes e discentes, conclui-se, ainda, que para uma formação qualificada o profissional
fisioterapeuta deve desenvolver seu trabalho com eficiência e responsabilidade durante o
processo de estágio supervisionado.
Este trabalho tratou de um estudo de revisão de literatura no período de 1995 a
2010 e como recomendações, indico que futuros trabalhos sejam desenvolvidos com
intuito de comparar a opinião dos acadêmicos que estejam matriculados nas disciplinas de
estágio de uma determinada Instituição de ensino, para que se elabore futuros estudos
comparando a opinião de docentes e discentes quanto a eficácia do estágio curricular
supervisionado.
29

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31

FOLHA DE AVALIAÇÃO

UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES


INSTITUTO DE PESQUISA SÓCIO-PEDAGÓGICAS
PÓS-GRADUAÇÃO “LATU SENSU”

Título da Monografia

A IMPORTÂNCIA DO ESTÁGIO CURRICULAR


PARA A FORMAÇÃO PROFISSIONAL DO
FISIOTERAPEUTA

Data da Entrega:________________

Avaliado por: Geni Lima Grau: __________

Rio de Janeiro, ____ de _____________ de ____

__________________________________________________________

Coordenação do Curso

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