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Estágio curricular I Iniciação e treinamento desportivo


Presencial
Educação Física (Universidade Norte do Paraná)

A Studocu não é patrocinada ou endossada por nenhuma faculdade ou universidade


Baixado por Thiago mamede (thiagoyvesm@gmail.com)
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UNIVERSIDADE PITÁGORAS UNOPAR


SISTEMA DE ENSINO A DISTÂNCIA
EDUCAÇÃO FÍSICA

Rita Lindiane Barbosa Quaiatto

RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO I


INICIAÇÃO E TREINAMENTO DESPORTIVO

Luis Eduardo Magalhães-BA

Baixado por Thiago mamede (thiagoyvesm@gmail.com)


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RITA LINDIANE BARBOSA QUAIATTO

2022
RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO I
INICIAÇÃO E TREINAMENTO DESPORTIVO

Relatório apresentado à universidade


Pitágoras Unopar, como requisito parcial
para o aproveitamento da disciplina de
Estágio curricular I iniciação e treinamento
desportivo do curso de Educação Física.

Docente supervisor:
Nelson Lopes Mendonça (tutor a distancia )
Karine Cipolatto ( tutora presencial)

Luis Eduardo Magalhães-BA


2022

Baixado por Thiago mamede (thiagoyvesm@gmail.com)


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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 3
1. RELATO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO LOCAL/INSTITUIÇÃO
CONCEDENTE 4
2. RELATO DOS ARTIGOS DE METODOLOGIAS, ESTRATÉGIAS E
ABORDAGENS USADOS NO CAMPO DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL 5
3. RELATO DE ESTUDO DE REFERÊNCIAS ADICIONAIS 6
4. RELATO DA ANÁLISE DO LOCAL DE ATUAÇÃO DO ESTÁGIO 7
5. RELATO DAS METODOLOGIAS UTILIZADAS PELO SUPERVISAR DE CAMPO
8
6. RELATO DA OBSERVAÇÃO 9
7. RELATO DA PARTICIPAÇÃO 10
8. APRESENTAÇÃO DO PLANO DE INTERVENÇÃO 11
9. RELATO DOS APONTAMENTOS DO SUPERVISOR DE CAMPO 12
10. RELATO DE INTERVENÇÃO 13
11. ANÁLISE REFLEXIVA SOBRE AS ETAPAS DE CAMPO 14
12. APRESENTAÇÃO DOS DOCUMENTOS PEDAGÓGICOS 15
CONSIDERAÇÕES FINAIS 16
VALIDAÇÃO DO RELATÓRIO 17
REFERÊNCIAS 18

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INTRODUÇÃO

O Estágio Curricular Supervisionado caracteriza-se como um momento


curricular que tem como objetivo o desenvolvimento e/ou aprimoramento de
competências e habilidades através do contato com o futuro campo profissional e a
ação-reflexão sobre a prática interventiva, a partir das experiências vivenciadas em
ambiente de trabalho do educador físico.
A formação do bacharel em Educação Física é um processo além do ensino e
aprendizagem de conhecimentos na área e atualização cientifica de saberes
pedagógicos que possibilitam a criação de participação, ação e reflexão dos futuros
profissionais. Desse modo, o estágio oferece aos estudantes dos cursos de bacharel
um importante contato com o futuro campo de atuação profissional.
Pensando nisso, esta produção objetiva abordar as etapas seguidas na
realização de um estágio em um clube desportivo, seguindo a temática da Iniciação
e Treinamento Desportivo. Foram realizadas atividades de intervenção na instituição
Academia Golden, em que o aluno pode desenvolver planos de trabalhos a serem
feitos.
Por intermédio da prática nesse ambiente, objetiva-se vivenciar no âmbito
escolar as teorias e conceitos tratados na universidade, colocando-os em prática
com vista ao desenvolvimento de habilidades e com isso avaliar como essas teorias
e práticas podem ser trabalhadas no espaço. Assim, o estágio foi realizado para
melhorar e capacitar o futuro profissional de Educação Física.

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1. RELATO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO LOCAL/INSTITUIÇÃO


CONCEDENTE

A empresa escolhida para a realização das atividades consiste na Academia


Golden , selecionada pela proximidade com o local e pela proposta de trabalhar
diversas modalidades de esporte, sendo um clube esportivo e não somete atrelado
ao futebol. Além disso, o seu público-alvo é crianças, sendo uma excelente forma de
compreender todo o processo de desenvolvimento que ocorre nas atividades de
iniciação esportiva. Cabe ressaltar que o acolhimento foi muito bem realizado pela
instituição, havendo um ótimo espaço para o estagiário desenvolver suas atividades.
Em relação as atividades desenvolvidas na Instituição Academia Golden,
houve ampla participação na observação da instituição, em que se conheceu a
estrutura e os recursos disponíveis, com o objetivo de analisar o cenário para poder
propor alguma intervenção prática. Além disso, também se observou o
funcionamento, a relação dos funcionários e como era a dinâmica dos treinamentos
no clube, bem como o relacionado dos estudantes matriculados.
Acerca da atividade proposta pelo estagiário, foi realizado um torneio no
clube, o qual permitiu que as crianças participarem, cooperassem e competissem
entre si, contribuindo para a valorização do trabalho em equipe, autoestima e
reconhecimento da importância da confiança para o atleta. Em se tratando do
torneio, participaram crianças de 6 a 11 anos, que foram divididas em grupo e de
acordo com a faixa-etária, sendo uma competição justa. Cada equipe realizou três
jogos e não foram determinadas classificações finais, com ênfase na diversão.
Ademais, foi realizado um torneio de futebol destinado a adolescentes de 12 a
15 anos. O torneio, disputado por quatro equipes, foi dividido em duas fases: uma
fase de grupo, em que duas equipes jogavam entre si duas vezes, e a final, em que
os times líderes dos dois grupos disputavam, em partida única, o título do torneio.
As partidas eram jogadas no formato 7x7, sendo 6 deles jogadores de linha e
um goleiro. Cada time dispõe de um plantel de 14 jogadores, com 2 deles sendo
goleiros. O resultado desta experiência foi positivo, já que permitiu aos adolescentes
a oportunidade de participarem de vivências pelas quais nunca haviam passado,
auxiliando no desenvolvimento do espírito de grupo e da autonomia.

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2. RELATO DOS ARTIGOS DE METODOLOGIAS, ESTRATÉGIAS E


ABORDAGENS USADOS NO CAMPO DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL

A iniciação esportiva é marcada pela prática regular e orientada de uma ou


mais modalidades esportivas, e o objetivo imediato é complementar o
desenvolvimento da criança de forma integral, não implicando somente em
competições (RAMOS; NEVES, 2008).
De modo geral, na iniciação esportiva, entendida como o contato inicial da
criança com o esporte, a criança inicia a prática regular de um determinado esporte,
fazendo com que seja possível a continuidade do desenvolvimento motor do
indivíduo. Além disso, a prática esportiva também contribui para o desenvolvimento
psicossocial e cognitivo.
Em relação a iniciação esportiva, nota-se que este processo pode ser muito
variável, pois muitos jovens podem começar a praticar este esporte em casa, nas
ruas e campos de várzea, com amigos e familiares. Também pode ser feita na
escola, através das aulas de Educação Física ou em projetos sociais, e por fim pode
ser iniciada em escolinhas de futebol, locais especializados no ensino deste esporte.
Segundo Filgueira (2006), a criança durante a prática do esporte incorporam
transformações de cunho social, afetivo, intelectual e motora, proporcionando uma
formação integral do indivíduo. Nesse contexto, o esporte precisa ser visto como um
impulsionador do desenvolvimento da criança, sendo uma forma de integrar e formar
o indivíduo.
Acerca disso, Filgueira (2006) ressalta que as competições podem estar
presentes nesta iniciação, porém não podem se tornar o principal objetivo da
iniciação. Pode-se dizer que a competição vai ser um complemento da
aprendizagem durante a iniciação esportiva. Assim sendo, as competições serão
uma das estratégias utilizadas na realização das atividades.
Acerca de aspectos metodológicos, há um grande destaque para a
metodologia mista nesse espaço da iniciação científica, pois o método misto permite
que o indivíduo no processo de aprendizagem de esporte consiga realizar a prática
do jogo como um todo, suprindo seu gosto pela modalidade e desenvolvendo suas
habilidades motoras, assim como também é possível aprender as técnicas e
habilidades específicas (ROMÃO; BARBOSA; MOEREIRA, 2017).

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3. RELATO DE ESTUDO DE REFERÊNCIAS ADICIONAIS

A iniciação esportiva é o período em que a criança deve desenvolver suas


qualidades físicas básicas através da modalidade praticada. Neste período não deve
haver preocupação com competições esportivas, cabendo então a aplicação de
jogos e brincadeiras que instiguem o desenvolvimento motor (NASCIMENTO, 2005).
Cunha et al. (2021) dividem a iniciação esportiva em 3 fases, para que esta
possa ser mais bem entendida e realizada. A primeira fase corresponde da 1ª à 4ª
séries do ensino fundamental, atendendo crianças da primeira e segunda infância,
com idades entre 7 e 10 anos. O envolvimento das crianças nas atividades
desportivas deve ter caráter lúdico, participativo e alegre, a fim de oportunizar a
vivência das técnicas desportivas sem a preocupação de reproduzi-las com
perfeição, estimulando assim que a aprendizagem destas técnicas se torne
prazerosa e de fácil aceitação.
A segunda fase da iniciação esportiva segundo Cunha et al. (2021), é
marcada por oportunizar aos jovens à aprendizagem de várias modalidades
esportivas, atendendo crianças e adolescentes da 5ª à 7ª séries do ensino
fundamental, com idades aproximadas de 11 a 13 anos.
Visto que a primeira fase de iniciação esportiva estimula e amplia o
vocabulário motor, mas não se trabalha técnicas específicas de nenhum esporte. A
segunda fase dá início à aprendizagem de diversas modalidades esportivas, dentro
de suas particularidades, ou seja, inicia-se o trabalho de técnicas e exercícios mais
específicos.
Por fim a terceira fase da iniciação esportiva corresponde à faixa etária
aproximada de 13 a 14 anos, às 7ª e 8ª séries do ensino fundamental. Enfatiza-se o
desenvolvimento dessa fase, bem como a automatização e o refinamento dos
conteúdos aprendidos nas fases anteriores e a aprendizagem de novos conteúdos
de uma maior complexidade técnica-tática, fundamentais nesse momento para que
haja um bom desenvolvimento esportivo.
Entende-se que a criança não pode ser vista como um adulto em miniatura e,
difere de um adulto em todos os aspectos (físico, psicossocial, emocional). A sua
mente é diferenciada em qualidade e quantidade. Nesse sentido, deve preocupar-se
para a iniciação esportiva e consequente prática que é desenvolvida com essa
criança e mesmo com jovens e adolescentes (NASCIMENTO, 2005).

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4. RELATO DA ANÁLISE DO LOCAL DE ATUAÇÃO DO ESTÁGIO

A instituição Academia Golden é reconhecida pelo seu ecletismo, havendo


múltiplas modalidades esportivas para ensino, como futebol, judô, ginástica rítmica,
natação e voleibol. Acerca da infraestrutura, é um espaço amplo, com duas
unidades. Possui diversos profissionais para a manutenção e limpeza dos espaços e
equipamentos, recepcionistas, tesoureiro, diretor e principalmente diversos
Educadores Físicos, responsáveis pela iniciação e treinamento desportivo.
No local de visita, foram vistos 4 campos society, onde os atletas disputam as
partidas e realizam os treinos, desde o sub 8 até o sub 15. O vestiário dos societys
estão localizado em um anexo, entre os dois campos. Há também banco de
reservas nos quatro campos, mas apenas um apresenta um maior cuidado, sendo
mais utilizado em jogos oficiais ou amistosos, de qualquer categoria que esteja
jogando no dia.
Em relação ao espaço destinado ao vôlei, são destinadas 3 quadras ao
esporte. Cada quadra possui uma rede fixa, além de uma rede reserva para caso
aconteça algum imprevisto com as redes principais. Há apenas um vestiário para as
três quadras, mas este é tão moderno quanto o do campo principal de futebol.
Já os espaços de ginástica rítmica e artística, há um ginásio dedicado apenas
para a prática dos esportes, com vários tipos de barras, argolas, cavalos com alças,
fitas, arcos, maças e cordas. Como é apenas um espaço para a prática das
modalidades, os treinos muitas vezes contam com atletas de diferentes idades
simultaneamente.
Para os atletas da natação, são destinadas 2 piscinas semiolímpicas, em que
cada uma possui um vestiário próprio. O espaço é coberto por uma telha de
policarbonato, elemento geralmente usado em piscinas de clubes. Os judocas
contam com espaços destinados a eles também, porém não é tão modernizado
quanto os demais, já que o clube apenas recentemente está abrindo suas portas
para atletas de artes marciais. Ainda assim, a admissão de novos adolescentes
demonstra que em pouco tempo, esses espaços terão que ser aprimorados.

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5. RELATO DAS METODOLOGIAS UTILIZADAS PELO SUPERVISAR DE


CAMPO

Por lidar com o treinamento, o educador físico ressaltou duas metodologias:


uma para o desenvolvimento do atleta e outra para o ensino dos esportes trabalhos
em grupo. Em relação a questão individual ao atleta, foi utilizada a metodologia de
treino, sendo um processo metodológico baseado no processo de repetição lógica,
organizada e sistemática dos exercícios específicos do treino. Por meio da execução
dessas etapas de forma continuada, é possível potencializar as características
físicas, técnicas, táticas e psicológicos dos jogadores, possibilitando que estes
melhorem seu desempenho ao trabalhar em equipe.
Através da prática do exercício, é possível trabalhar a totalidade do atleta.
Assim sendo, por meio do cumprimento de uma determina tarefa motora, o indivíduo
põe em evidência aspectos cognitivos, sendo um processo com a presença da
consciência ativa na consecução dos objetivos e no controle da execução. Nesse
contexto, o supervisor defende uma metodologia em que o exercício é o foco, sendo
este responsável pela mobilização de diversas dimensões do atleta, como as
dimensões físicas, anatômicas e energéticas.
No que diz respeito ao processo metodológico do ensino de esportes, é
utilizado o Método Misto, o qual refere-se a uma espécie de união entre o método
global (a prática do jogo como um todo para desenvolver as habilidades motoras) e
o método parcial (em que se ensina, de forma isolada, a técnica de cada movimento
e habilidade).
Neste método, o Educador Físico realiza a prática do jogo com os atletas,
atendendo a seu desejo da prática e fornecendo um contexto para a aprendizagem,
e em seguida executa separadamente o ensino do movimento motor necessário, de
modo a ensinar a sua execução correta. Por fim, tem-se a prática do jogo como um
todo. O método misto é extremamente vantajoso, pois fornece uma aprendizagem
holística e integral aos alunos, proporcionando diversão e ensino completo para os
alunos, na medida em que o aluno consegue atingir a perfeição do movimento por
meio da prática.

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6. RELATO DA OBSERVAÇÃO

Em relação a estruturação das observações, ao longo desse processo foram


realizadas anotações em um caderno, de modo a identificar possibilidades e
limitações existentes no clube, permitindo visualizar qual seria a melhor intervenção
a ser realizada. Desse modo, para a observação feita em campo, foram pensadas as
seguintes variáveis: a) apresentação da rotina de treino dos alunos; b) organização e
gestão do treinamento; c) solicitação de comportamentos durante o treino; d)
feedback dos alunos acerca do treino.
Com adolescentes, foi observado que o supervisor apresenta um modelo de
ensino com ênfase na repetição de exercícios com o objetivo de melhora o
desempenho dos atletas. Observou-se que sua rotina consiste em verificar o
planejamento de cada treino e aplicá-los nos alunos, seguindo a seguinte estrutura:
primeiro conta para os alunos o que será feito no dia; realiza os exercícios e o
treinamento; e encerra com comentários sobre pontos positivos e o que cada aluno
necessita trabalhar.
Além disso, como estavam em época de amistosos com outros clubes, o
Educador Físico sempre retirava um momento do treinamento para ensinar, discutir
e abordar as estratégias de exercícios que podem fazer em casa para melhorar a
mobilidade e não forçar mais do que o necessário, priorizando um treinamento
saudável para os alunos. Assim, pode-se afirmar que se identificou um treino muito
focada prática esportiva, mas sem deixar de olhar também para o lado humano dos
atletas.
No público infantil, observou-se um processo bastante diferente, com diversos
elementos lúdicos, música presente no ambiente e uma comunicação mais
acessível. Havia muitos exercícios, mas o foco era a realização de brincadeiras que
desenvolvessem as habilidades motoras, trazendo o aspecto lúdico para trabalhar o
desenvolvimento psicomotor dos pequenos atletas.

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7. RELATO DA PARTICIPAÇÃO

Após o período de observação, pode-se iniciar uma participação mais ativa


dentro da instituição, principalmente no que diz respeito ao treinamento dos alunos.
A primeira atividade de participação consistiu em informar para os alunos o que seria
trabalho no dia, auxiliando no primeiro exercício da turma A de iniciação esportiva
em futebol.
Assim, demonstrei e ajudei os alunos a realizarem exercícios de mobilidade e
aquecimento, como polichinelo, corrida ao redor do campo e treinos de passe. Essa
atividade de controlar um treinamento foi evoluindo com o tempo, na medida em que
houve participação nos treinamentos de futebol, vôlei, natação, ginástica rítmica e
uma breve apresentação das aulas de judô.
Além disso, também participei do processo de treinamento de uma turma de
ginástica rítmica, em um dia voltado para o ensaio de uma nova coreografia.
Participei, em conjunto com a Educadora Física, do processo de criação da
coreografia e do plano de exercícios de aquecimento. Assim, pude participar
também da etapa de criação de plano de ensino de uma nova coreografia, com os
objetivos e refletir sobre quais exercícios poderiam ser realizados pelas alunas.
Nesse contexto, desenviolou-se uma coreografia com a música “Baile de
Favela” assim como a Rebecca Andrade realizou nas Olimpíadas de Tóquio,
objetivando aproximar as alunas do lado artístico da ginástica. Os movimentos
possuíam poucos saltos, sendo principalmente de ritmo e deslocamento, tendo em
vista que ainda era uma turma nos níveis iniciais de participação. Desse modo, a
minha participação possibilitou identificar que durante o treinamento, é preciso levar
em consideração o nível de desenvolvimento de cada grupo.
Além dessas atividades de comandar e planejar treinos, também foi
destinado um pequeno tempo para atividades de promoção das atividades
realizadas no clube, por meio da elaboração de um texto apresentando a
modalidade esportiva do vôlei para o perfil da instituição nas mídias digitais.
Conforme explicitado pelo supervisor, atualmente há uma grande demanda por
profissionais que conseguem passar o conhecimento para o público sobre os
esportes, gerando uma maior conexão entre o clube e a comunidade.

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8. APRESENTAÇÃO DO PLANO DE INTERVENÇÃO

Durante as observações e as participações nas atividades da instituição, o


supervisor trouxe como demanda a necessidade de desenvolver uma maior
competitividade entre os alunos mais novos, entre 6 e 10 anos, pois, diferentemente
daqueles mais velhos, estes ainda participavam pouco de amistosos. Assim sendo,
estabeleceu-se como principal objetivo do plano de intervenção proporcionar uma
atividade propícia para o desenvolvimento do sentimento de competitividade entre
os alunos, mas respeitando os valores da prática esportiva.
Para desenvolver os procedimentos metodológicos, foi realizada uma
pesquisa na literatura da Educação Física acerca da iniciação esportiva para
crianças e o elemento da competição, principalmente no que diz respeito a seus
efeitos e modos de trabalho. Encontrou-se diversos artigos acerca da importância do
lúdico nesse processo e de evitar o trabalho com o esporte competitivo, priorizando
o esporte educativo. Assim sendo, visou-se o trabalho entre equipe e o valor de
obter sucesso por meio dessa colaboração, ressaltando a importância do outro.
Dessa maneira, o plano de intervenção foi proposto com base em um torneio
realizado no clube. Tal torneio, teve como princípios a iniciação esportiva e a
competitividade, e buscou principalmente, fazer com que as crianças se sintam
estimuladas pelo espírito competitivo dos esportes, no caso, o futebol.
Está competição foi dividida em duas fases. Na primeira etapa, foram
sorteadas quatros equipe em dois grupos, no qual os grupos eram definidos em
duas partidas entre os dois times. Após a definição do líder dos grupos, era
disputada a final, entre os dois melhores participantes do torneio na primeira fase. A
final era em jogo único, e em caso de empate, o título seria decidido nos pênaltis.
Ainda como plano de intervenção, mas buscando a ludicidade, foi proposto
um dia apenas para a diversão dos atletas. Um dia após a disputa do torneio, os
atletas puderam jogar com quaisquer dos outros alunos que quiserem. Isso permitiu
com que as crianças criassem mais laços com outros jovens também, e não só com
os do seu time. Além disso, as partidas disputadas sem o teor competitivo, é um
meio de divertir os alunos, sem colocar pressão sobre os atletas.

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9. RELATO DOS APONTAMENTOS DO SUPERVISOR DE CAMPO

Antes de realizar a intervenção, foi fundamental mostrar o plano para o


supervisor, com o objetivo de escutar a opinião de um profissional com experiência
sobre a ideia desenvolvida de acordo com os conhecimentos do estagiário sobre a
atuação do profissional de Educação Física.
Desse modo, foi feita uma consultoria com o supervisor. Ao analisar o plano
de intervenção, o profissional afirmou que achou muito interessante dividir as
atividades e partidas a serem realizadas na competição com as habilidades já
desenvolvidas pela maioria das crianças, pois indicava que houve preocupação com
a adaptação de acordo com a etapa de desenvolvimento do aluno.
Além disso, o supervisor salientou que como a proposta é ser uma
metodologia mista, é de extrema importância que os alunos possuam um momento
para interagirem de modo livre, de fato jogando a modalidade esportiva proposta,
mesmo que realizem movimentos errados, na medida em que desenvolver o
interesse e a curiosidade pelo jogo também faz parte desse processo de
aprendizagem.
Assim sendo, o professor recomendou que o tempo da dinâmica voltada para
o jogo lúdico fosse aumentada, pois a diversão é um pilar importante para a
iniciação desportiva infantil. Acerca disso, ressaltou a importância de no intervalo ter
momentos animadores, como músicas do interesse dos alunos, pausa para um
lanche rápido e pausa para descanso também.
Ademais, por considerar uma ótima proposta de intervenção, pois é um modo
de adaptar o esporte de acordo com a idade, o supervisor perguntou se seria
possível aplicar o plano de intervenção adaptado para os alunos adolescentes, como
forma de incentivá-los. Nesse sentido, essa sugestão foi aceita e também ocorreu a
intervenção com o público-adolescente.
Portanto, as principais pontuações realizadas pelo supervisor estavam
associadas a diversão e a motivação dos alunos, destacando o coletivo sobre o
individual, intensificando as habilidades físicas, cognitivas e, também ajudar a
construir valores e atitudes para a vida em sociedade, cooperando para a formação
crítica e integral do ser humano, por meio da interação social.

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10. RELATO DE INTERVENÇÃO

Em relação a intervenção, foi uma experiência muito enriquecedora, na


medida em que foi possível auxiliar os alunos durante os jogos e promover uma
atividade de seu interesse. Primeiramente, ressalta-se a empolgação dos alunos
com o anúncio da competição, os quais solicitaram para o supervisor maior foco no
treinamento para participarem e ganharem a competição. Assim, ficou um clima
muito animador no clube durante a semana anterior a competição.
No dia da intervenção, a principal dificuldade esteve relacionada com o
controle da turma: era um grande número de alunos e no início somente estava o
estagiário e o supervisor, sendo difícil realizar um bom controle daqueles que não
estavam jogando. Com o tempo, outros profissionais chegaram para auxiliar e foi
possível melhorar a atenção aos alunos.
Durante a prática, foi bastante satisfatório observar os alunos comemorando
os seus resultados e os gols realizados, assim como as defesas feitas pelo goleiro.
Nesse contexto, os principais aspectos positivos foram: o grande engajamento dos
alunos, a possibilidade de observar as técnicas dos atletas; a excelente interação
em grupo; e o clima competitivo respeitoso presente, na medida em que não houve
conflitos e todos comemoração no momento dos resultados.
No que concerne os pontos negativos, destacaram-se os seguintes: a
dificuldade na organização dos jogos; a necessidade do tempo para que todos os
jogos pudessem ser feitos em um único dia, mas sem forçar os alunos; e também o
tempo demandado com a divulgação do torneio e informativos para os pais.
Ademais, cabe abordar o aprendizado proporcionado, tanto para as crianças como
para os discentes.
Em se tratando das crianças, observou-se uma melhoria, conforme o
supervisor, em seu trabalho em grupo, já que conseguiram jogar sem discussões,
bem como aprenderam a importância de respeitar o outro em situações da
competição. No âmbito do estagiário, entre aprendeu acerca da atuação com
crianças em clubes esportivos, principalmente em relação aos temas de
engajamento, criatividade, treinamento e busca por um ambiente lúdico capaz de
desenvolver as mais diversas dimensões dos futuros atletas, sejam elas motoras,
sociais ou psicológicas.

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11. ANÁLISE REFLEXIVA SOBRE AS ETAPAS DE CAMPO

Antes da realização do estágio, os conhecimentos teóricos eram organizados


e seguiam uma determina estrutura e cronologia, fazendo parecer que era possível
organizar todos esses processos e aplicá-los sem dificuldades. Contudo, a partir da
vivência prática, foi possível analisar que as etapas práticas possuem diversos
desafios, bem como exige diversas habilidades do profissional.
Em relação a observação, este processo foi essencial, pois permitiu conhecer
o local e a atuação do supervisor, permitindo visualizar um modelo a ser seguido e
analisar como este profissional lidava com suas responsabilidades no cotidiano.
Assim, a etapa de observação serviu como uma forma de elucidar as principais
dúvidas e reduzir as tensões para o momento da participação ativa nas atividades
do clube.
Ao longo do estágio, principalmente na etapa de participação, apareceram
novos desafios que, se por um lado eram complexos, por outro fascinavam e
prendiam a atenção. O estágio proporcionou a oportunidade de trabalhar com
excelentes profissionais que permitiram a aquisição de conhecimentos relevantes e
motivadores para o futuro, o que, sem dúvida, contribuiu para o crescimento
profissional e humano. Foi muito enriquecedor a nível pessoal, uma vez que permitiu
fomentar a partilha de saberes e ideias, exposição de dúvidas e o reconhecimento
de erros.
Na prática interventiva, verificou-se que cada aluno é único, com
características próprias, o que faz com que o profissional pense em diversas
abordagens e se mantenha atualizado, devendo realizar pesquisas para esclarecer
suas dúvidas, como foi feito para a elaboração do plano de intervenção. Ademais,
esse momento de intervir possibilitou a consolidação de conhecimentos adquiridos
ao longo do curso, permitindo uma melhor percepção da responsabilidade do
nutricionista.
Durante o estágio, a participação foi realizada de forma oportuna, quer pela
partilha, quer pela necessidade de conhecer e aprender, tentando ir ao encontro do
que era solicitado. A partilha de informação, de trabalho e de experiências

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proporcionadas foram gratificantes, contribuindo para intensificar o gosto e o prazer


de, no futuro, ser educador físico.

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12. APRESENTAÇÃO DOS DOCUMENTOS PEDAGÓGICOS

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

O estágio fortemente para o desenvolvimento do discente enquanto um futuro


profissional da Educação Física, pois possibilitou uma maior compreensão acerca do
treinamento de esportes, na medida em que se pode observar que não basta
apenas ensinar as regras do jogo ou a execução dos movimentos: é preciso um
treinamento com objetivos específicos e de acordo com cada etapa do
desenvolvimento do indivíduo.
Possuindo como proposta a prática dos conhecimentos teóricos adquiridos ao
longo do curso, esta produção proporcionou uma experiência real do campo de
atuação da área profissional e educação física no âmbito esportivo, pois exige do
discente elaborar um material para ser praticado por uma turma de alunos de um
clube esportivo.
Além disso, o estágio contribuiu para iniciar o desenvolvimento da capacidade
do profissional de educação física possibilitar um espaço lúdico para o treinamento
desportivo, possibilitando o desenvolvimento da criatividade, colaboração,
competição, autonomia e autoestima.
Sendo assim, esta experiência foi muito importante e de grande valor, visto
que foi possível se aproximar do campo de atuação e também de aprimorar os
conhecimentos e estratégias já adquiridos no decorrer do tempo. Acerca da
empresa, os resultados foram benefícios, pois a presença de um estagiário com
novas ideias possibilitou mobilizar novas reflexões sobre a atuação.

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VALIDAÇÃO DO RELATÓRIO

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REFERÊNCIAS

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CUNHA, Rariane Kelly et al. Efeitos da iniciação esportiva no desenvolvimento motor


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Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/17666. Acesso em: 17
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http://periodicos.unincor.br/index.php/iniciacaocientifica/article/view/4917. Acesso
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