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Dia 1
Pegamos um vôo bem cedo a partir do aeroporto de Gatwick em Londres e
chegamos em Copenhague ainda de manhã (uma hora e meia de vôo). Do
aeroporto fomos de metrô até o centro da cidade e então caminhamos até
o hotel. Como ainda era cedo para fazer check in, deixamos a mala e fomos
passear, começando pela área de Nyhavn que é um dos cartões postais da
cidade com suas casas coloridas e refletidas no canal. Escolhemos um dos
vários restaurantes que tem ali e fizemos um lanche rápido.
Fizemos um desvio para explorar o ‘Latin Quarter’, uma das áreas mais antigas
da cidade e onde fica a universidade local. Aproveitamos que estávamos perto
e ainda era cedo e subimos na Rundetaam (Torre Redonda) para ver a cidade
do alto. A subida é uma rampa circular, então é tranquilo mesmo para quem
está com crianças. Lá em cima (34.8 metros de altura) tem bastante espaço
para andar e fotografar.
Enfim chegou a hora de entrar no Tivoli (clique aqui para ler o post sobre ele)!
Ele havia reaberto para a temporada de verão há apenas 3 dias, então muitos
locais aproveitaram o sábado de sol pra visitar o parque também. Escolhemos
uma lanchonete para almoçar e então começamos a explorar o lugar.
Caminhamos por toda sua extensão e resolvemos ir em um brinquedo, o
chapéu mexicano (que chama-se Star Flyer e é um dos mais altos do mundo,
com 80 metros). Lá de cima você tem uma vista única da cidade, mas eu não
consegui me concentrar demais na vista porque me deu um pouco de agonia
da altura – e olha que não costumo ter problemas com isso!
Saímos do Tivoli mais cedo do que esperávamos, então resolvemos visitar o Ny
Carlsberg Glyptotek, um museu lindo que é praticamente do outro lado da
rua. Ele é mais conhecido pelas esculturas, mas a ala moderna (que é um
prédio dentro do prédio), tem pinturas Pós-Impressionistas e Impressionistas.
Dia 3
Decidimos pegar mais leve no terceiro dia, já que estávamos esgotados de
tanto andar nos dias anteriores! Tomamos café da manhã mais tarde (11 da
manhã!) em um restaurante na Kongens Nytorv, e depois de satisfeitos fomos
conhecer o Rosenborg Slot (leia mais sobre ele nesse post) onde ficam as
jóias da família real. O castelo fica dentro de um parque, é uma delícia
caminhar por ali também.
Pertinho dali fica o Statens Museum for Kunst, outro museu maravilhoso que
merece a visita. Antes de entrar nele, aproveitamos que estava sol e sentamos
nas cadeiras que tem logo em frente, para dar uma turbinada na vitamina D : )
Ficamos bastante tempo nesse museu, principalmente na parte de artistas
locais, eu não conhecia nenhum. Entre os artistas mais conhecidos, você vai se
deparar com Matisse e Modigliani, além de pinturas medievais e exposições de
arte contemporânea.
Como queríamos ir no Tivoli de novo, pra ver como é a noite, resolvemos ir
para o hotel descansar (depois de um almoço rapidex em um dos cafés
bacaninhas que encontramos pelo caminho). Pouco antes de anoitecer, lá
pelas 7, começamos a caminhar em direção ao Tivoli e ficamos lá quase até seu
fechamento, perto das 11. O parque a noite é mesmo bem bonito, com tudo
iluminado. O público muda um pouco: menos famílias com crianças e mais
adolescentes e casais que vão curtir os restaurantes.
Vale ressaltar que os quiosques de comida fecham mais cedo, então se você
quiser jantar tarde no Tivoli vai ter que ir em um dos restaurantes! A gente não
sabia disso, e por sorte achamos uma barraquinha ainda aberta, a única, onde
comemos um sanduíche delicioso de porco (não queríamos ir em restaurante,
sentar, etc). Essa foi nossa última noite em Copenhague, e do Tivoli fomos
direto pro hotel (a pé novamente).
Dia 4
Dia de ir embora! Mas o vôo era só de noite então tínhamos o dia todo para
aproveitar. Fizemos check out e deixamos a mala no hotel. Depois de achar
um lugar pra tomar café resolvemos ir até o bairro de Christiania, a ‘sociedade
alternativa’ de Copenhague (o blog Pra Ver em Londres fez um post bem
completo sobre Christiania, leia aqui). Acho que não chegamos a ficar 15
minutos lá dentro, então decidimos subir na torre da igreja Vor Frelsers Kirke,
o que acabou sendo um dos pontos altos da viagem – recomendo!
Depois disso ficamos naquele ‘limbo’ – sabe quando você ainda tem muito
tempo antes do vôo mas não tempo suficiente pra visitar uma atração grande
(se bem que já tínhamos visitado as principais!)? Por isso decidimos andar na
beira do canal, e depois até um café/restaurante perto do Latin Quarter.
Caminhando bem devagar!