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Esse foi o nosso roteiro – assim vocês podem ter uma visão geral do tanto de

coisa que dá pra fazer nesse tempo!

Dia 1
Pegamos um vôo bem cedo a partir do aeroporto de Gatwick em Londres e
chegamos em Copenhague ainda de manhã (uma hora e meia de vôo). Do
aeroporto fomos de metrô até o centro da cidade e então caminhamos até
o hotel. Como ainda era cedo para fazer check in, deixamos a mala e fomos
passear, começando pela área de Nyhavn que é um dos cartões postais da
cidade com suas casas coloridas e refletidas no canal. Escolhemos um dos
vários restaurantes que tem ali e fizemos um lanche rápido.

De lá, decidimos ir ver a famosa escultura da Pequena Sereia (Den Lille


Havfrue), que todo mundo fala que ao vivo é muito menor do que parece, mas
eu discordo! Achei ela uma graça, e apesar de ter bastante gente por ali
consegui tirar várias fotos legais. Caminhamos mais um pouco por ali, numa
área chamada Kastellet (se você olha o mapa de Copenhague, é um
parque/ilha em formato de estrela), e de lá seguimos para Amalienborg.
Amalienborg é um complexo de palácios reais, dispostos ao redor de uma
praça octagonal. No centro fica a estátua de Frederik V. Alguns dos palácios são
abertos para visitação, mas nós não entramos em nenhum. Vimos a troca da
guarda e também aproveitamos para conhecer a Marmorkirken (que
formalmente chama-se Frederikskirken), a ‘Igreja de Mármore’, que é super
bonita por dentro.
Fomos para o hotel descansar um pouco antes de sairmos para jantar. O
‘jantar’ foi uma experiência ótima, no mercado de comidas de rua que fica
em Papirøen. São várias barracas que vendem comidas do mundo todo, em
um ambiente bem descontraído. Nessa primeira noite estava até rolando um
bingo, várias famílias! De lá voltamos para o hotel, encerrando o primeiro dia
em Copenhague.
Dia 2
O segundo dia em Copenhague (um sábado) estava programado para
conhecer o Tivoli, o famoso parque de diversões que dizem ter inspirado Walt
Disney. Fomos até lá caminhando pela rua Strøget, uma das ruas de pedestres
mais longas da Europa (tem 1.1km), que está sempre cheia (tem lojas e
restaurantes em todo percurso).

Fizemos um desvio para explorar o ‘Latin Quarter’, uma das áreas mais antigas
da cidade e onde fica a universidade local. Aproveitamos que estávamos perto
e ainda era cedo e subimos na Rundetaam (Torre Redonda) para ver a cidade
do alto. A subida é uma rampa circular, então é tranquilo mesmo para quem
está com crianças. Lá em cima (34.8 metros de altura) tem bastante espaço
para andar e fotografar.

Enfim chegou a hora de entrar no Tivoli (clique aqui para ler o post sobre ele)!
Ele havia reaberto para a temporada de verão há apenas 3 dias, então muitos
locais aproveitaram o sábado de sol pra visitar o parque também. Escolhemos
uma lanchonete para almoçar e então começamos a explorar o lugar.
Caminhamos por toda sua extensão e resolvemos ir em um brinquedo, o
chapéu mexicano (que chama-se Star Flyer e é um dos mais altos do mundo,
com 80 metros). Lá de cima você tem uma vista única da cidade, mas eu não
consegui me concentrar demais na vista porque me deu um pouco de agonia
da altura – e olha que não costumo ter problemas com isso!
Saímos do Tivoli mais cedo do que esperávamos, então resolvemos visitar o Ny
Carlsberg Glyptotek, um museu lindo que é praticamente do outro lado da
rua. Ele é mais conhecido pelas esculturas, mas a ala moderna (que é um
prédio dentro do prédio), tem pinturas Pós-Impressionistas e Impressionistas.

A essa altura do dia já estávamos bem cansados e resolvemos voltar pro hotel,


mas fizemos um caminho diferente e aproveitamos para passar em outra
atração turística de Copenhague, o Christiansborg Slot, onde é o Parlamento
e a casa do Primeiro Ministro (mas não entramos, apenas passamos em
frente). Descansamos no hotel e nos preparamos para mais uma vez ir jantar
no mercado de comidas de rua em Papirøen.

Dia 3
Decidimos pegar mais leve no terceiro dia, já que estávamos esgotados de
tanto andar nos dias anteriores! Tomamos café da manhã mais tarde (11 da
manhã!) em um restaurante na Kongens Nytorv, e depois de satisfeitos fomos
conhecer o Rosenborg Slot (leia mais sobre ele nesse post) onde ficam as
jóias da família real. O castelo fica dentro de um parque, é uma delícia
caminhar por ali também.

Pertinho dali fica o Statens Museum for Kunst, outro museu maravilhoso que
merece a visita. Antes de entrar nele, aproveitamos que estava sol e sentamos
nas cadeiras que tem logo em frente, para dar uma turbinada na vitamina D : )
Ficamos bastante tempo nesse museu, principalmente na parte de artistas
locais, eu não conhecia nenhum. Entre os artistas mais conhecidos, você vai se
deparar com Matisse e Modigliani, além de pinturas medievais e exposições de
arte contemporânea.
Como queríamos ir no Tivoli de novo, pra ver como é a noite, resolvemos ir
para o hotel descansar (depois de um almoço rapidex em um dos cafés
bacaninhas que encontramos pelo caminho). Pouco antes de anoitecer, lá
pelas 7, começamos a caminhar em direção ao Tivoli e ficamos lá quase até seu
fechamento, perto das 11. O parque a noite é mesmo bem bonito, com tudo
iluminado. O público muda um pouco: menos famílias com crianças e mais
adolescentes e casais que vão curtir os restaurantes.
Vale ressaltar que os quiosques de comida fecham mais cedo, então se você
quiser jantar tarde no Tivoli vai ter que ir em um dos restaurantes! A gente não
sabia disso, e por sorte achamos uma barraquinha ainda aberta, a única, onde
comemos um sanduíche delicioso de porco (não queríamos ir em restaurante,
sentar, etc). Essa foi nossa última noite em Copenhague, e do Tivoli fomos
direto pro hotel (a pé novamente).

Dia 4
Dia de ir embora! Mas o vôo era só de noite então tínhamos o dia todo para
aproveitar. Fizemos check out e deixamos a mala no hotel. Depois de achar
um lugar pra tomar café resolvemos ir até o bairro de Christiania, a ‘sociedade
alternativa’ de Copenhague (o blog Pra Ver em Londres fez um post bem
completo sobre Christiania, leia aqui). Acho que não chegamos a ficar 15
minutos lá dentro, então decidimos subir na torre da igreja Vor Frelsers Kirke,
o que acabou sendo um dos pontos altos da viagem – recomendo!
Depois disso ficamos naquele ‘limbo’ – sabe quando você ainda tem muito
tempo antes do vôo mas não tempo suficiente pra visitar uma atração grande
(se bem que já tínhamos visitado as principais!)? Por isso decidimos andar na
beira do canal, e depois até um café/restaurante perto do Latin Quarter.
Caminhando bem devagar!

Como nosso hotel era muito perto de Nyhavn, passamos lá mais uma vez


para tirar as últimas fotos antes de partir pro aeroporto. Essa é uma área
realmente muito bacana, a=e acho que se eu tivesse apenas algumas horas
em Copenhague, é para lá que eu iria!

E assim terminamos a viagem, voltamos pra Londres encantados


com Copenhague!

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