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Hiroshima

Hiroshima é a maior cidade da região de Chugoku e a mais conhecida, pela pior razão da história do Japão. Apesar
do seu passado, hoje em dia é uma cidade que se soube reinventar e é um local com muitas atrações, sejam
monumentos, museus ou mesmo atrações culinárias.

Saiba mais sobre Hiroshima

Roteiro de viagem no Japão (18 dias)


Templo Kiyomizu Dera, em Kyoto
Procura um roteiro no Japão para aproveitar ao máximo a viagem? Pois bem, o Japão é um país
fascinante, diversificado e geograficamente muito vasto. É por isso que planear uma viagem ao
Japão é tão difícil. O itinerário proposto implica viajar 16 noites / 18 dias e centra-se no eixo
Tóquio – Kanazawa – Hiroshima – Kyoto. É maravilhoso!

Muito ficou de fora, é certo, mas posso dizer que este itinerário permite conhecer muito do melhor
que o país tem para oferecer, a um ritmo equilibrado. Só tenho mesmo pena de não ter ido ao
Monte Koya – que, mesmo sem conhecer, aconselho vivamente a incluir no seu roteiro no Japão,
especialmente se tiver 14 ou mais dias para dedicar ao país.

Dito isto, encare este roteiro de viagem ao Japão como um ponto de partida para elaborar o seu
próprio itinerário, de acordo com os seus interesses e tempo disponível. Vamos a isso!

O meu roteiro de viagem no Japão (18 dias )


Dia 1: Chegada a Tóquio

O primeiro ramen da viagem, no restaurante Afuri em Harajuku


Cheguei ao aeroporto de Narita, localizado a mais de 60 quilómetros do coração de Tóquio, ao
início da noite, razão pela qual nada fiz neste dia. Apanhei o comboio entre Narita e o centro de
Tóquio e instalei-me no meu micro apartamento na zona de Harajuku; já passava da meia-noite
quando fui comer o primeiro de vários ramen ao Afuri, antes de ir dormir e tentar recuperar do jet
lag.
Dormida em Tóquio: um airbnb que não recomendo.

Veja os melhores bairros para ficar em Tóquio.

Dia 2: Tóquio (Tsukiji, Ginza, Palácio Imperial)

Amanhando peixe no Mercado Tsukiji, Tóquio


Manhã cedo, fui visitar o Mercado Tsukiji, tido como o maior mercado grossista de peixe do
planeta. Depois atravessei o bairro de Ginza em direção ao Parque Hibiya e, sem qualquer
planeamento, acabei por aproveitar uma coincidência de horários e integrar uma visita guiada ao
Palácio Imperial (que não recomendo).

De regresso à minha base em Harajuku, fui conhecer o café Deus Ex-machina, que viria a ficar
entre os meus cafés favoritos em Tóquio. Para terminar, segui a pé até Shibuya para jantar, sentir a
cidade de Tóquio à noite e vislumbrar o famoso cruzamento. Foi um dia muito preenchido e
extenuante.

Dormida em Tóquio

Dia 3: Tóquio (Asakusa, Ueno, Shimokitazawa)

O bairro de Shimokitazawa ao entardecer


De manhã, aproveitei para caminhar pela zona residencial de Omotesando, um bairro bem
tranquilo de que gostei muito. O objetivo era conhecer mais um café que tinha referenciado e
depois apanhar o metro para Asakusa, onde visitei o demasiado movimentado Templo Senso-ji.

Estando na parte leste da cidade, aproveitei para conhecer o Parque Ueno e, num impulso, acabei
por visitar uma zona menos conhecida de Tóquio chamada Yanaka. Ia à procura do lado mais
tradicional da capital japonesa (depois de ler uma caixinha de texto num guia de viagens), mas
acabei desiludido.

Foi então que, aproveitando a excelente rede de metro de Tóquio, continuei para Shimokitazawa, o
bairro vintage de Tóquio – seguramente um dos bairros mais interessantes da capital japonesa.
Longe de terminado, o dia ainda me reservava duas experiências que a todos recomendo. Para
jantar, fui comer yakitoris ao chamado Piss Alley, junto à estação de Shibuya; e, depois, houve
ainda tempo para ir beber um copo a Golden Gai, a área mais surpreendente da movida de Tóquio.
Só então chegou a hora de descansar para a visita a Nikko, programada para o dia seguinte.

Dormida em Tóquio

Dia 4: Daytrip a Nikko

Gojūnotō, o pagode de cinco andares do complexo de templos de Nikko


Continuando o meu roteiro no Japão, este dia foi quase inteiramente dedicado a visitar Nikko e o
seu complexo de templos, classificado pela UNESCO como Património Mundial no Japão.

De regresso a Tóquio, tive ainda tempo para conhecer Akihabara, a meca da eletrónica e do anime,
onde me impressionei com as pachinko e visitei a incrível loja Mandarake. É outro mundo!

Dormida em Tóquio

Nota: Apesar da viagem ser mais longa, comprei o Japan Rail Pass apenas para 14 dias e, contas
feitas, decidi não o usar no início da viagem. Ativei-o para ser válido a partir deste dia e, assim,
usei-o desde este momento até terminar a viagem, no aeroporto de Osaka. Só não o tive disponível,
portanto, para a viagem do aeroporto de Narita para Tóquio e para o metro nos primeiros dias.

Dia 5: Tóquio

Convidados usando o tradicional kimono num casamento que presenciei no Templo Meiji Jingu,


Tóquio
Tinha deixado para um domingo a exploração da zona de Harajuku, muito especialmente o Parque
Yoyogi e toda a área envolvente. É o dia em que as cosplay se juntam em Harajuku!

Neste dia, assisti a múltiplos casamentos no Templo Meiji Jingu; percorri a Rua Takeshita,
apreciando as cosplay afirmando a sua individualidade; fui tomar café ao Little Nap Coffee Stand,
seguramente um dos melhores cafés de Tóquio (pelo menos para mim); passeei no Parque Yoyogi
de manhã e de tarde, apreciando a diferente “fauna” que o frequenta; e tive ainda oportunidade de
percorrer a Avenida Omotesando e de experimentar um restaurante vegetariano divinal.

Dormida em Tóquio: um airbnb que não recomendo.

Veja a melhor zona de Tóquio para se hospedar.

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Dia 6: Jigokudani e Matsumoto

Um macaco das neves em Jigokudani


Não estava originalmente nos planos mas, à última hora, acabei por decidir visitar os macacos das
neves de Jigokudani. Queria formar opinião sobre essa “atração”.

Para isso, acordei muito cedo e segui de comboio de Tóquio para Nagano. Mesmo em frente à
estação de comboios de Nagano, apanhei um autocarro até perto do parque Jigokudani, onde todas
as manhãs os macacos das neves se banham nas águas quentes da região.

Depois regressei a Nagano, onde almocei uma deliciosa soba e parti novamente de comboio para
Matsumoto. Estava cansado, pelo que apenas deu para um passeio noturno em busca de um local
para jantar e pouco mais.

Dormida em Matsumoto: Hotel M Matsumoto (super recomendado)

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Dia 7: Matsumoto e ryokan nos Alpes Japoneses

Castelo de Matsumoto
O principal motivo da minha passagem pela cidade era visitar o Castelo de Matsumoto, tido como
um dos mais importantes do Japão. Foi o que fiz durante a manhã.

À tarde, rumei de autocarro a Okuhida Onsen, onde vivenciei uma das experiências mais
aguardadas desta viagem: pernoitar num ryokan com onsen (águas termais) privativo e provar uma
refeição ao melhor estilo kaiseki. Uma experiência que, não sendo barata, aconselho vivamente
pelo menos uma vez na vida.

Dormida em Okuhida Onsen: ryokan Minshuku Takizawa (ma-ra-vi-lho-so!). Reserve com


refeições incluídas; não se vai arrepender.

Pesquisar hotéis em Okuhida Onsen

Dia 8: Takayama

Bairros históricos de Takayama


No dia seguinte, com a alma e o estômago deliciados pelo pequeno-almoço tomado no ryokan,
apanhei novo autocarro para Takayama, uma cidade com um mercado matinal muito interessante
(estava quase a fechar quando cheguei) e uma zona histórica repleta de casas tradicionais de
madeira, que explorei tranquilamente. E assim passei a tarde, passeando pelas ruas charmosas de
Takayama.

Dormida em Takayama: The Takayama Station Hostel (recomendo)

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Dia 9: Shirakawa-go

Aldeia de Ogimachi, na região de Shirakawa-go


Queria conhecer as casas de arquitetura de estilo gassho-zukuri, típicas das aldeias das regiões
alpinas de Shirakawa-go e Gokayama.

Para tal, de manhã apanhei um autocarro desde Takayama para Ogimachi, a principal aldeia de
Shirakawa-go. Deixei a mochila na pequena estação de camionagem e fui explorar a aldeia; de
permeio, entrei por casualidade num restaurante local onde desfrutei de uma das melhores refeições
do Japão.

Ao início da noite, um novo autocarro deixou-me no coração da cidade de Kanazawa. Antes de


recolher ao fantástico hotel onde dormi, tive ainda tempo para a primeira de duas refeições
absolutamente memoráveis em Kanazawa.

Dormida em Kanazawa: The Share Hotels Hatchi (uma bela surpresa, absolutamente


recomendável!)

Nota: para uma experiência ainda mais enriquecedora, considere a hipótese de dormir numa das
aldeias de Shirakawa-go ou Gokayama.

Pesquisar hotéis em Shirakawa-go

Dia 10: Kanazawa

Percorrendo o bairro das gueishas de Kanazawa


Havia muitas coisas que queria ver e fazer na cidade e, por isso, o dia começou cedo. Visitei o
fantástico Mercado Omicho e comi sushi e ostras; parei num café delicioso para descansar; vi as
exposições dos museus de Arte Contemporânea e D. T. Suzuki; conheci um dos jardins mais
famosos do Japão; percorri as ruelas do pequeno mas bem arranjado “bairro das gueishas“; e ainda
me deliciei com outra daquelas refeições dos deuses. Foi um dia perfeito em Kanazawa.
Depois de tudo isto, Kanazawa entrou com toda a facilidade para o meu top dos melhores destinos
do Japão. Pareceu-me, inclusive, uma boa cidade para se viver no Japão.

Dormida em Kanazawa

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Dia 11: Castelo de Himeji e Hiroshima

Castelo de Himeji
Beneficiando do Japan Rail Pass, subi a bordo de um Shinkansen – os comboios-bala japoneses –
que me levou de Kanazawa a Himeji. O objetivo era pernoitar em Hiroshima mas, a caminho,
aproveitar para visitar o Castelo de Himeji. Tido como um dos mais emblemáticos castelos
japoneses e classificado pela UNESCO como Património Mundial do Japão, o Himeji não
desiludiu.

Após a visita e um almoço retemperador, apanhei novo comboio para Hiroshima, onde ainda tive
tempo de provar uma okonomiyaki num estranho e claustrofóbico complexo dedicado unicamente a
esta iguaria da gastronomia nipónica.

Dormida em Hiroshima: Capsule Hotel Cube Hiroshima

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Dia 12: Hiroshima e Miyajima

Memorial da Paz, Hiroshima


Manhã cedo, passei diante do Memorial da Paz e fui de seguida visitar o Museu da Paz de
Hiroshima, que retrata o lançamento da primeira bomba atómica com uma crueza dolorosa. É uma
experiência dura e emotiva, que recomendo a todos. Incluir ou não Hiroshima no itinerário tinha
sido uma das grandes dificuldades do planeamento da viagem ao Japão. Mas ainda bem que o fiz.

Depois disso, e ainda de manhã, rumei à ilha de Miyajima para conhecer um pouco da ilha e o
famoso torii gigante.

De regresso a Hiroshima, peguei na bagagem no hotel-cápsula e apanhei novo Shinkansen rumo a


Kyoto – último destino da viagem -, onde cheguei já ao anoitecer.

Dormida em Kyoto

Nota: se tiver tempo, considere a hipótese de dormir em Miyajima e seguir viagem no dia seguinte.
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Dia 13: Kyoto (Arashiyama, Mercado Nishiki, Pontocho e Gion)

A floresta de bambo de Arashiyama iluminada


A primeira manhã foi dedicada a conhecer a belíssima zona de Arashiyama. Atravessei a famosa
floresta de bambu, absorvi o ambiente tradicional do bairro de Arashiyama e fui conhecer o mais
bizarro templo de Kyoto. Depois de almoçar, sem sair de Arashiyama, explorei o muito visitado
Templo Tenryu-ji.

Segui depois para o centro de Kyoto com o objetivo de visitar o muito apelativo Mercado Nishiki.
Já a tarde ia alta quando, por sugestão de um habitante local, fui conhecer a peculiar Pontocho, uma
das mais bonitas ruas de Kyoto, onde escolhi um pequeno restaurante tradicional para jantar.

Já de noite, explorei tranquilamente Gion, o bairro das geishas de Kyoto, antes de regressar a


Arashiyama, onde estava alojado. Era uma semana em que a floresta de bambo estava iluminada a
partir do final da tarde, razão pela qual acabei por voltar para presenciar esse espetáculo de luz que
transformava por completo a “floresta”.

Dormida em Kyoto: apartamento em Arashiyama (airbnb).

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Dia 14: Kyoto

Banca do Mercado Nishiki, em Kyoto


Dia de pausa, em que aproveitei para adiantar alguns textos para o Alma de Viajante. O tempo
estava chuvoso, perfeito para não fazer nada. Com o cansaço acumulado de duas semanas intensas
a explorar o Japão, estava a precisar de parar um pouco e descansar fisicamente.

A meio da tarde, fui para o centro de Kyoto, regressando ao Mercado Nishiki para provar algumas
iguarias em falta. E assim, apesar de não faltar o que fazer em Kyoto, e para além de um
magnífico ramen sorvido no Ipuddo, esta passeio foi a única coisa digna de registo que fiz neste
dia.

Dormida em Kyoto

Dia 15: Nara

Interior do templo Todai-ji, em Nara


Dia dedicado a visitar Nara, que fica a 45 minutos de viagem de comboio a partir de Kyoto. Não
fiquei apaixonado por Nara mas, incluí-la no roteiro de viagem ao Japão foi, ainda assim, uma
decisão acertada. Ao final da tarde, optei por regressar ao apartamento em Kyoto, comer em casa e
preparar os próximos passos.

As previsões meteorológicas anunciavam um dia seguinte bem mais soalheiro, razão pela qual o
reservei para visitar algumas das maiores atrações de Kyoto. Seria, de novo, um dia muito
exigente.

Veja o que fazer em Nara.

Dormida em Kyoto

Dia 16: Kyoto (Templo Dourado, Fushimi Inari, Kiyomizu Dera)

Os afamados torii de Fushimi Inari, nos arredores de Kyoto


Dia intensíssimo para explorar o que ainda me faltava de Kyoto. Ainda antes das bilheteiras
abrirem, estava já à porta do Templo Kinkaku-ji, ou Templo Dourado, localizado no extremo
noroeste da cidade. Não muito longe ficava o Templo Ryoan-ji, cujo jardim zen fiz também
questão de visitar. Ambos estão entre os melhores templos de Kyoto.

De seguida, atravessei a cidade para o extremo oposto, seguindo de comboio rumo a Inari, onde me
delonguei pelos trilhos entre torii do Fushimi Inari. Ainda com energia, decidi dar uma
oportunidade ao Templo Kiyomizu Dera – e ainda bem que o fiz. Foi uma das maiores surpresas da
minha visita a Kyoto.

Deixando Kiyomizu Dera para trás, caminhei pelas ruas tradicionais envolventes. É uma zona
recheada de casas de madeira muito bonitas, de arquitetura tradicional, que a todos recomendo. Foi
por aí que avistei uma ou outra maiko – aprendiz de geisha – impecavelmente vestida e
maquilhada (note que há turistas japonesas vestidas de maiko, mas a atitude de menor recato
denuncia o embuste). Para terminar, parei no 100% Arábica, um pequeno café de culto de Kyoto.
Foi um dia perfeito, quase a terminar este roteiro de viagem no Japão.

Dormida em Kyoto: apartamento em Arashiyama (airbnb).

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Dia 17: Osaka

Zona de Dotombori, em Osaka


Como tinha voo ao final do dia, decidi conhecer um pouco da cidade de Osaka. Infelizmente,
estava um temporal medonho, com muito vento e frio, razão pela qual acabei por não aproveitar tão
bem como tinha idealizado. Ainda assim, deu para ficar com uma boa ideia da zona de Dotombori,
onde passei boa parte da tarde.

(Dia 18: viagem de regresso)

Dia passado a bordo de dois aviões de regresso a Portugal.

Guia prático

Visto para visitar o Japão


Os viajantes da União Europeia, Portugal incluído, não necessitam de qualquer visto de entrada no
Japão. À chegada ao aeroporto internacional de Narita, os oficiais carimbaram o passaporte sem
grandes demoras. O passaporte temporário da minha companheira de viagem foi aceite à entrada
mas o processo foi, como seria de esperar, mais demorado.

Custo de vida no Japão


O Japão é um destino dispendioso, embora porventura possa ser mais barato do que a maioria das
pessoas pensa. Pode fazer refeições na ordem dos 8€-10€, da mesma forma que, se não tiver
cuidado, 100€ podem não chegar para jantar. Consegue poupar muito dinheiro se comer em
restaurantes simples ou as refeições pre-cozinhadas dos supermercados.

Os transportes são igualmente caros, pelo que vale a pena avaliar se compensa comprar o Japan
Rail Pass. Quanto ao alojamento, sugiro que reserve com antecedência para conseguir os melhores
preços.

Outros destinos que considerei visitar (mas onde não fui)


Sendo o tempo um bem limitado e o Japão um país imenso, tive de fazer opções dolorosas. Entre as
quais, não visitar o Monte Fuji nem pernoitar num templo no Monte Koya. Gostaria também de ter
visitado as 48 cascatas de Akame e, eventualmente, percorrer a rota entre as aldeias-postais de
Magone e Tsumago.

Num registo mais “fora da caixa”, ficarão para outra viagem, por exemplo, a visita à floresta
suicida de Aokigahara, toda a ilha de Hokkaido, e ainda as ilhas do sudoeste, nomeadamente
Okinawa. Até porque fiquei com muita vontade de voltar!

Onde dormir no Japão


Em resumo, as minhas bases no Japão foram:
 Tóquio: cinco noites num airbnb que não recomendo (veja o post sobre onde dormir
em Tóquio e pesquise os melhores hotéis aqui);
 Matsumoto: uma noite no Hotel M Matsumoto;
 Alpes Japoneses: uma noite no (magnífico) ryokan Minshuku Takizawa;
 Takayama: uma noite no The Takayama Station Hostel;
 Kanazawa: duas noites no extraordinário The Share Hotels Hatchi;
 Hiroshima: um noite numa cápsula do Capsule Hotel Cube Hiroshima;
 Kyoto: cinco noites num airbnb simples mas agradável (procure os melhores
hotéis aqui).

Destes, só não aconselho o airbnb de Tóquio; todos os outros são boas escolhas.

Reservar hotéis no Japão

ATENÇÃO: dica sobre Internet


Ao contrário do que possa imaginar num país tão desenvolvido como o Japão, praticamente não
há wi-fi disponível, pelo que a solução mais cómoda passa por alugar um dispositivo de internet
móvel. Não são muito baratos, mas eu aconselho vivamente.

Seguro de viagem
A IATI Seguros tem um excelente seguro de viagem, que cobre COVID-19, não tem limite de
idade e permite seguros multiviagem (incluindo viagens de longa duração) para qualquer destino
do mundo. Para mim, são atualmente os melhores e mais completos seguros de viagem do
mercado. Eu recomendo o IATI Estrela, que é o seguro que costumo fazer nas minhas viagens.

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nunca viajo sem seguro.
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Guia de viagem do Japão | Guia


completo com dicas de viagem,
orçamento, transporte e muito
mais
min 19.

 Viajantes do mundo

Japão é um dos países mais incríveis, bonitos e amigáveis do mundo. Da movimentada


Tóquio e do estilo zen de Kyoto à descontraída Okinawa e à invernal Hokkaido, o Japão é
um mundo de alta tecnologia misturado com a educação e o respeito de seu passado. Foi
um sonho de toda a vida ir para lá e quando finalmente o fiz, correspondeu a todas as
minhas expectativas.

Escolher e organizar esta viagem maravilhosa levou muito tempo porque foi difícil reunir
todas as informações. É por isso que montei este Guia de Viagem do Japão completo para
você. Nesta página tudo sobre viajar no Japão. As diferentes formas de se locomover,
dicas de viagem, pontos turísticos, exemplos de orçamento e muito mais!

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 estacionamento no aeroporto você pode providenciar via Parkos, cuidado do
parque of iEstacionamento.
Índice
 Por que Japão?
 5 coisas para fazer no Japão
o 1. Explore Tóquio
o 2. Suba o Monte Fuji
o 3. Uma viagem de um dia a Kyoto
o 4. Visite Hiroshima e o Monumento da Bomba
o 5. Explore Sapporo e arredores
 Mais atrações imperdíveis no Japão
o 1. Mime-se em Maika
o 2. Visite o Santuário Heian
o 3. Caminhe em torno de Nikko
o 4. Visite o Mercado de Peixe Tsukiji / Toyosu
o 5. Passe um dia no distrito de Gion
o 6. Explore Osaka
o 7. Relaxe no Parque Ueno
o 8. Pare no Kokyo . Palácio Imperial
o 9. Visite a ilha de Miyajima
o 10. Visite o Castelo de Bitchu Matsuyama
o 11. Faça uma peregrinação
o 12. Aprenda a meditar
o 13. Fique em um ryokan
o 14. Reserve o Beppu “Jigoku Meguri” Hells Tour
o 15. Desfrute de um onsen
o 16. Explore o Parque Nacional Daisetsuzan
o 17. Relaxe em Okinawa
o 18. Arashiyama Monkey Park Iwatayama
 Custo do passeio Japão
o Alojamento
o Alimento
o Transporte
o Atividades
 Determinar o orçamento diário para o Japão
o Baixo orçamento | 75 euros por dia
o Orçamento médio | 100 euros por dia
o Alto orçamento | 200 euros por dia
 Dicas de orçamento para o Japão
 Movendo-se no Japão
o Metro
o Trens
o Ônibus
o Fugir
 Melhor época para visitar o Japão
 Segurança no Japão
 Lista de embalagem para o Japão
o Vestuário
o Outro

Por que Japão?


O Japão tem ótima comida, templos incríveis, jardins zen, belos parques nacionais e uma
rica cultura histórica. É um lugar único e, embora seja um país relativamente caro para
visitar, há muitas maneiras de aproveitar este país e ainda mantê-lo acessível. O Japão
com orçamento limitado é, em retrospectiva, muito mais fácil do que eu pensava de
antemão. É possível viajar pelo Japão sem gastar muito!

Leia também: Turnê no Japão | Um pouco estranho mas legal

Mochilar ou viajar pelo Japão não é tão caro ou difícil quanto você pensa. Todos aqui são
super amigáveis e prestativos e, se você for esperto com seu dinheiro e atividades,
também poderá visitar o Japão com orçamento limitado. Deixe este guia de viagem do
Japão ajudá-lo a planejar uma viagem acessível ao país para que você possa ver mais,
comer mais e gastar menos – esteja você viajando pelo país ou apenas em uma pequena
pausa e queira economizar!

5 coisas para fazer no Japão


1. Explore Tóquio
Tóquio é uma cidade que nunca falta em nenhum guia de viagem sobre o Japão. Tóquio é
um dos lugares mais estranhos e únicos do mundo. Uma cidade gigantesca cheia de
santuários, palácios, templos, cerejas, clubes da moda, bares, pessoas e lojas de moda –
Tóquio é uma cidade futurista. Leve o seu tempo para explorar esta cidade, você precisa
de pelo menos três dias e de preferência até 5 a 7 dias!

Leia também: Guia de viagem de Tóquio | Guia completo com atrações imperdíveis, dicas de viagem,
transporte e orçamento

Guia de
viagem do Japão | Tóquio

2. Suba o Monte Fuji


Este A montanha de 3776 metros de altura está localizada perto de Tóquio e é uma
escalada digna. Durante o dia costuma estar coberto de nevoeiro e nuvens, por isso os
trekkings começam de manhã cedo ou mesmo à noite. A falta de sono vale o nascer do
sol de cair o queixo. Observe que a temporada de escalada é curta, do início de julho a
meados de setembro.
Suba o Monte
Fuji | Japão

3. Uma viagem de um dia a Kyoto


Quioto, a cidade dos belos templos e jardins japoneses, é um dos principais destinos do
Japão. Ele mantém muito do estilo de vida tradicional japonês e é um bom complemento
para a Tóquio de ritmo acelerado e de alta tecnologia. De longe o meu lugar favorito no
país, veja o maior número possível de templos e não pule a épica floresta de bambu!

Viagem de um
dia a Kyoto | Guia de viagem do Japão
4. Visite Hiroshima e o Monumento da Bomba
Uma dica do guia de viagem do Japão: visite-o monumento bomba e conheça um dos
eventos mais controversos da história da humanidade: o lançamento da bomba atômica
em Hiroshima. É um passado trágico, mas ver a cidade florescer dá esperança para o
futuro.

Leia também: O que fazer em Hiroshima | Dicas imperdíveis e passeios turísticos


Hi
roxima | Guia de viagem do Japão

5. Explore Sapporo e arredores


Esta cidade é a porta de entrada para a ilha de Hokkaido, no norte do Japão, e é
conhecida por suas montanhas circundantes, banhos termais e resorts de esqui.
Extremamente popular no inverno por seus jogos de inverno, não deixe de conferir nosso
Otaru nas proximidades para uni, lula e frutos do mar famosos!

Sapporo |
Guia de viagem do Japão

Mais atrações imperdíveis no Japão


1. Mime-se em Maika
Para as senhoras, o distrito de Gion também oferece tratamentos para aprendizes de
gueixa. Você pode ter uma maquiagem completa e um quimono formal. Postar fotos é
uma ótima lembrança – e você pode até mandar fazer adesivos. Esta é provavelmente a
maneira mais divertida de aprender sobre a antiga tradição das gueixas. Clique aqui para
localização no Google Maps.

2. Visite o Santuário Heian


De Santuário Heian é uma atração turística popular, então chegue cedo se possível. O
jardim está repleto de belas árvores de cerejeira, também conhecidas como sakura. É um
belo lugar para tirar algumas fotos. O santuário é gratuito, mas o jardim próximo custa
JPY 600 (5 euros) para entrar. Se você quiser ver as árvores em flor, esteja lá em meados
de abril.
3. Caminhe em torno de Nikko
Um pouco fora dos roteiros mais conhecidos e, portanto, mais divertido – há grandes
templos e santuários nas florestas, e as próprias florestas são excelentes para
caminhadas e meditação. Nikko vale um ou dois dias do seu tempo!

Cachoeira em
Nikko | Guia de viagem do Japão

4. Visite o Mercado de Peixe Tsukiji / Toyosu


Mercado de Peixes de Tóquio. este mercado começa às 4 da manhã e você pode ver a
compra e venda frenética do maior mercado de atum do mundo. Coma sushi fresco no
café da manhã e maravilhe-se com a atmosfera incrível. Não há nada assim no mundo,
então é imperdível durante sua visita ao Japão! Em 2018, o mercado interno de peixes
mudou-se para Toyosu e agora é conhecido como Toyosu Fish Market, mas o mercado
externo (onde você pode encontrar comida e lojas) ainda está lá.

5. Passe um dia no distrito de Gion


Também conhecido como o Distrito das Gueixas. Você pode apenas passar um dia aqui. A
área está repleta de arquitetura fascinante e, se você tiver sorte, poderá avistar uma
gueixa (uma artista profissional tradicional). É maravilhoso andar por aqui.

6. Explore Osaka
Vá explorar Osaka. Caminhe, saboreie a cultura e aproveite tudo o que vê ao seu redor.
Use o vídeo do guia de viagem abaixo da Expedia para se inspirar!
este passeio (uma roda gigante chamada Tempozan Giant Ferris Wheel) leva 17 minutos,
está localizada em Osaka e oferece uma bela vista da Baía de Osaka e arredores. Entre
1997 e 1999, foi a roda-gigante mais alta do mundo. Também fica ao lado de um dos
maiores aquários do mundo, o Osaka Aquarium Kaiyukan.

7. Relaxe no Parque Ueno


Parque Ueno é um ótimo lugar para passar o dia e livre. Traga sua câmera, pois é um local
perfeito para capturar as muitas cerejeiras em flor, e também leve um almoço para
economizar um dinheiro extra.
Flor de
cerejeira | Guia de viagem do Japão

8. Pare no Kokyo . Palácio Imperial


Visite-o Palácio Imperial Kokyo, lar do Imperador do Japão e uma oportunidade perfeita
para aprender sobre a história e a cultura do Japão. Embora você não possa entrar, os
jardins ao redor com parque de acompanhamento são lindos e você pode ver a troca da
guarda.

9. Visite a ilha de Miyajima


Assegure-se de que você esta “ilha-santuário” visita por toda a sua beleza natural. Pode
facilmente ser feito uma viagem de um dia com as muitas trilhas nas proximidades. Um
bilhete de ida (incluindo o ferry) para chegar lá custa cerca de JPY 180 (2 euros).
Certifique-se de escalar o Monte Misen – é um ótimo treino e as vistas são de tirar o
fôlego!

10. Visite o Castelo de Bitchu Matsuyama


A taxa de entrada para este velho castelo é de 300 JPY (3 euros) e vale a pena. Veja você
mesmo o único castelo original sobrevivente no Japão. É também o castelo mais alto do
país, localizado a 430 metros acima do nível do mar.

11. Faça uma peregrinação


A Peregrinação dos 88 Templos é uma antiga rota de peregrinação que ilha de
Shikoku círculos. O percurso tem mais de 1.200 quilômetros e pode levar entre 30 e 60
dias. Claro que você pode apenas visitar alguns templos e não percorrer todo o caminho!

12. Aprenda a meditar


Existem muitos templos e mosteiros no Japão que realizam meditações diárias, alguns
dos quais até oferecem acomodação e permitem que os turistas experimentem a vida
monástica. É realmente uma experiência de abrir os olhos. Você está estressado ou quer
apenas relaxar? De uma chance!

13. Fique em um ryokan


Um ryokan é uma tradicional pousada japonesa, geralmente encontrada nas regiões mais
belas do país. Com seus pisos de tatame e interiores aconchegantes, os ryokans
proporcionam uma experiência intimista e exclusivamente japonesa. As refeições
geralmente estão incluídas, assim como os tradicionais roupões de banho e chinelos
japoneses que você usará durante a sua estadia.

14. Reserve o Beppu “Jigoku Meguri” Hells Tour


Isso também é conhecido como jigoku - é uma coleção de fontes termais geotérmicas
naturais em Beppu. Cada piscina é um quase parque de diversões, com um tema único. A
compra de um cupom dá acesso a quase todas as piscinas. Você não pode entrar na
água, mas isso é ótimo lugar para passear e tirar fotos.

15. Desfrute de um onsen


As fontes termais naturais estão espalhadas por todo o país e podem ser encontradas
tanto em ambientes internos quanto externos. Cada um tem diferentes composições
minerais e é uma ótima maneira de apreciar um pouco da cultura tradicional japonesa.

16. Explore o Parque Nacional Daisetsuzan


Se você vier até Hokkaido, não deixe de passar algum tempo explorando Parque Nacional
Daisetsuzan. O parque oferece inúmeras trilhas e algumas das paisagens mais acidentadas
e belas de todo o país. É bem fora dos roteiros mais conhecidos, então você desfrutará de
uma rara paz e tranquilidade.

17. Relaxe em Okinawa


Se você quer fugir da vida agitada do Japão, vá para Okinawa. Considerado o “Havaí do
Japão”, a vida aqui se move em um ritmo muito mais lento. O clima é subtropical e há
muitas ilhas próximas para explorar. Um ótimo lugar para relaxar após uma semana
agitada de viagem.

Leia também: Mundial | As 25 maiores ilhas do mundo por área terrestre

18. Arashiyama Monkey Park Iwatayama


Se você está procurando uma ótima caminhada em Kyoto, então dit uma colina que
oferece um pouco de desafio e uma atração interessante no topo. Além da vista
panorâmica de Kyoto, este é um ótimo lugar para ver macacos selvagens e tirar fotos
divertidas de souvenir. A entrada para adultos custa 550 JPY (5 euros).

Leia também: Destaques durante uma turnê pelo Japão

Custo do passeio Japão


Alojamento
A maioria dos hostels cobra entre 2.500-4.000 JPY (20-35 euros) por noite por um
dormitório. Os hotéis cápsula custam entre 3.000-5.500 JPY (25-50 euros) por um quarto
minúsculo (isso é realmente um pod, um pequeno espaço onde você pode dormir). Se
você procura privacidade, espere pagar cerca de 8.500 JPY (75 euros) por um quarto
duplo em um hotel econômico. O preço da acomodação nas grandes cidades é
significativamente mais alto do que viajar fora dos roteiros mais conhecidos (Okinawa
custa metade do preço de Tóquio, por exemplo).

Um apartamento/casa particular geralmente custa 8.800 JPY (75 euros) ou mais. Se você
está procurando uma experiência mais única, considere ficar em um ryokan, uma
tradicional pousada japonesa. Embora sejam mais caros que um hotel padrão, será uma
experiência única e inesquecível, pois você dormirá em tatames e tomará um café da
manhã tradicional.

Alimento
Há muitos lugares baratos para comer fora no Japão, desde as lojas de macarrão ramen
até o macarrão de missô e soba. Essas opções de alimentação variam de 250-1.250 JPY
(2-11 Euros). Comprar mantimentos custará 3.700-5.000 JPY (35-45 euros) por semana.
A maioria das refeições em restaurantes custa cerca de 2.000 JPY (20 euros). Os
restaurantes de gama média podem custar cerca de JPY 4.350 (EUR 40). Os trens de
sushi custam entre 125-620 JPY (1-6 euros) cada. Fast food custa cerca de 800 JPY (7
euros).
Sopa de
Macarrão | Japão
Você também pode encontrar muitas refeições baratas e itens pré-embalados no 7-Eleven
(que os locais realmente comem!). Macarrão, bolinhos de arroz, tofu e sushi pré-
embalados estão disponíveis por apenas algumas centenas de ienes. Se você estiver com
orçamento limitado, o 7-Eleven é o seu restaurante favorito.

Transporte
O transporte no Japão é incrivelmente caro. Os trens são a maneira mais conveniente,
mas também a maneira mais cara de viajar. Uma passagem de trem de Osaka para
Tóquio custa cerca de 20.000 JPY (165 euros)! A maioria das passagens de metrô para a
cidade custam 125-250 JPY (1-2 euros) por trecho. Na maioria das grandes cidades, você
pode comprar um passe diário que oferece viagens ilimitadas por 24 horas por cerca de
600-800 JPY (5-7 euros) em certos trens e ônibus. Os bilhetes para o autocarro
interurbano custam cerca de 2.500 JPY (20 euros).

Considere comprar um Japan Rail Pass se você estiver operando muitos trens. Os passes
JR são de 1, 2 ou 3 semanas e oferecem viagens ilimitadas nas linhas JR. Se você está
planejando um passeio, esta é a melhor maneira de economizar algum dinheiro.

Se você é aventureiro, também pode pegar carona. Embora quase não haja caroneiros
japoneses, muitos ficam felizes em pegar estrangeiros. É uma chance para eles
praticarem seu inglês e conhecerem uma nova cultura, então não tenha medo de dar um
joinha!

Atividades
Uma boa dica extra para este Guia de Viagem do Japão: A maioria dos templos e museus
tem entrada gratuita, embora algumas atrações populares custem cerca de 1.250 JPY (10
euros). Os templos em Kyoto podem custar até 620 JPY (5 euros). Muitos dos parques da
cidade são gratuitos, então aproveite sempre que possível e passe o dia lá. Você também
pode comprar passes da cidade ou do templo que são válidos por um dia.

Determinar o orçamento diário para o Japão


Baixo orçamento | 75 euros por dia
O Japão pode ser um lugar caro para se visitar. Ao viajar pelo Japão, você deve calcular
um orçamento mínimo de 8.000-9.000 JPY (65-75 euros) por dia. Este é um orçamento
sugerido, supondo que você fique principalmente em um dormitório (ou através do
couchsurfing), cozinhe algumas de suas refeições, coma comida de rua barata ou faça
compras em lojas de donburi. Você visita museus e templos gratuitos e usa o transporte
local. Tenha em mente que, se você pegar o trem de alta velocidade, seu orçamento
provavelmente estará mais próximo de 75 a 85 euros por dia.

Orçamento médio | 100 euros por dia


Com um orçamento mais intermediário de 12.000 JPY (100 euros) por dia, você pode
ficar em acomodações mais agradáveis e quartos privativos, jantar fora mais
generosamente, desfrutar de mais bebidas, visitar mais atrações e, em geral, respirar um
pouco mais quarto durante a sua estadia.

Alto orçamento | 200 euros por dia


Por 22.568 JPY (200 euros) por dia você pode ficar em alojamentos ou hotéis tradicionais
japoneses, comer em um restaurante muito bom todos os dias, gastar em alguns lugares
realmente luxuosos, desfrutar de bebidas quantas vezes quiser, fazer passeios, voar e
geralmente você pode pagar o que quiser quando visitar o Japão! Se você estiver
hospedado em hotéis internacionais, adicionaria mais 50 a 100 euros por dia ao seu
orçamento.

Dicas de orçamento para o Japão


Embora os preços acima possam parecer muito, existem muitas maneiras de reduzir seus
custos e economizar dinheiro no Japão. Você pode economizar muito em praticamente
todas as categorias. Se você não encontrar acomodação barata, coma a deliciosa comida
barata que os trabalhadores do Japão comem. Se você comprou um passe de trem,
compense-o ficando em acomodações mais baratas ou comendo mais barato. Faça o que
for melhor para você! No entanto, nosso guia de viagem do Japão não está completo sem
essas dicas úteis de economia, portanto, leia-as e aplique-as sempre que possível.
 Visite as atrações gratuitamente – Com inúmeros museus, santuários, templos,
distritos históricos e parques, o Japão está repleto de oportunidades para
mergulhar em sua cultura. Muitos dos parques e museus do país são gratuitos.
 Compre um passe de trem JR – Os trens de alta velocidade do Japão são
ridiculamente caros, com passagens de ida custando centenas de dólares. Se você
planeja viajar muito pelo país, compre o Passe JR Rail com o qual você pode viajar
sem limites de trem e com o qual você pode economizar muito dinheiro. Ele vem
em bilhetes de 7, 14 e 21 dias. Lembre-se de que ele só pode ser comprado fora do
país, portanto, planeje com antecedência e compre com o JR Pass antes de ir!
 pegar o ônibus – Os ônibus são uma opção muito mais barata que os trens. Eles
custam uma fração do preço, mas duram muito mais tempo. Por exemplo, a viagem
de trem bala de duas horas de Tóquio a Osaka se torna uma viagem de ônibus de
10 horas. Você pode obter um Japan Rail Pass ilimitado por 29.100 JPY (255 euros)
por 7 dias consecutivos de viagem, mas isso é muito mais caro do que usar o
ônibus. Resumindo, se você tiver tempo, pegue o ônibus.
 Compras nas lojas de 100 ienes (1 euro) – Existem muitas lojas de 100 ienes
no Japão com refeições fixas, mantimentos, garrafas de água, produtos de higiene
pessoal e utensílios domésticos. Os nomes das lojas variam de acordo com a
região, então pergunte na recepção do seu hotel/hostel a mais próxima.
 Coma no 7-Eleven – 7-Eleven, Family Mart e outras lojas de conveniência têm
muitas refeições pré-definidas (incluindo sanduíches, sopas, frutas e opções
japonesas mais tradicionais) por JPY 125-370 (1-3 Euros) que fazem uma opção de
almoço barata. Além disso, os supermercados também têm muitas refeições fixas a
preços comparáveis.
 cozinhar sua comida – Os albergues têm cozinhas onde você pode cozinhar. Se
você combinar isso com as compras nas lojas de 100 ienes, seus custos de
alimentação no Japão serão drasticamente reduzidos.
 Coma curry, ramen e donburi – essencialmente vivi desses três alimentos durante
minhas três semanas no Japão. As tigelas de curry eram tão baratas quanto 370
JPY (3 euros) por prato. Donburi, tigelas de carne e arroz, custam cerca de 500-620
JPY (5-6 euros). Ramen nunca é superior a 870 JPY (8 euros). Aqui estão as
melhores maneiras de comer refeições baratas e fartas enquanto estiver no Japão.
 Trabalhe para o seu quarto – Em hostels no Japão muitas vezes você pode
trabalhar pelo seu quarto. Você estará limpando por algumas horas pela manhã e
terá acomodação gratuita, desde que eles deixem você ficar. Esta é uma ótima
maneira de economizar dinheiro se você quiser ficar na mesma área por um tempo.
 Couchsurfing – Ao usar sites de hospitalidade como o Couchsurfing, que
permitem que você fique com os locais, você não apenas obtém um lugar gratuito
para ficar, mas também pode interagir e aprender sobre a vida local.
 Comprar comida à noite – Depois das 20.00h, os supermercados dão um
desconto nos alimentos frescos porque têm que (legalmente) se livrar deles. Se
você comprar sua comida depois das 20.00h, poderá economizar até 50% em
quase tudo fresco.
 Viajar de carona – O Japão é um dos países mais seguros do mundo e muitos
locais têm curiosidade o suficiente para receber visitantes estrangeiros. Pegar
carona não é feito pelos habitantes locais, então você rapidamente se destacará
como turista, aumentando suas chances de encontrar uma carona.
Movendo-se no Japão
Como se locomover no Japão, é claro, faz parte do Guia de Viagem do Japão. Se
locomover no Japão é incrivelmente fácil, embora geralmente não seja barato. Mas
existem maneiras de economizar dinheiro.

Metro
A maioria das passagens de metrô na cidade custam 100-200 JPY (1-2 euros) por trecho.
(O preço varia de acordo com a distância e muitas vezes pode ser mais alto.) As tarifas
eram geralmente em torno de 220 JPY (2 euros) para viajar por Tóquio, mas menos para
distâncias mais curtas. Na maioria das grandes cidades, você pode comprar um passe
diário que oferece viagens ilimitadas por 24 horas por cerca de 800 JPY (7 euros).

Trens
O trem de alta velocidade é ótimo, confortável e super rápido, mas não é barato. Os
bilhetes individuais podem custar centenas de euros. Para reduzir seus custos de trem, é
melhor usar um Passe Japan Rail (JR) comprar. O passe é indispensável para viajar no
Japão.

Comboio de
alta velocidade | Guia de viagem do Japão
Esses passes custam JPY 29.110 (EUR 236) por 7 dias, JPY 46.390 (EUR 375) por 14 dias
e JPY 59.350 (EUR 480) por 21 dias. Além disso, esses trens JR também atendem áreas
da cidade e, portanto, podem ser usados dentro da cidade. Também usei meu passe para
viajar por Kyoto e Tóquio em vez de comprar passagens de metrô.
Portanto, mesmo que você não vá viajar muito pelo Japão, comprar um passe é melhor
do que comprar passagens individuais. Embora o alto preço do passe seja um
impedimento, muitas vezes é uma boa ideia comprá-lo porque ainda economiza dinheiro
no fundo.

Ônibus
Os ônibus são uma alternativa mais barata ao sistema de trem bala no Japão, mas levam
mais tempo. Por exemplo, a viagem de trem de alta velocidade de duas horas de Tóquio
a Osaka se torna uma viagem de ônibus de dez horas. O preço dessa cadeira é de 4.500
JPY (40 euros), mas em algum momento você tem que pensar em quanto vale o seu
tempo. Há também passes de ônibus disponíveis que oferecem viagens ilimitadas e
começam em 10.000 JPY (90 euros) por três dias de viagem não consecutivos. Você pode
usar estes dois sites para reservar suas viagens de ônibus:

 vai expressar
 Linhas de ônibus do Japão (JBL)

Fugir
Em geral, os preços são comparáveis aos das passagens de trem bala. Só recomendo
passagens aéreas se você viajar entre as ilhas e tiver que percorrer grandes distâncias.
Em qualquer outra viagem, o trem de alta velocidade é realmente um favorito.

Leia também: Skyscanner | Como economizar (muito) dinheiro em voos

Melhor época para visitar o Japão


A temperatura e o clima variam drasticamente no Japão, o que significa que é sempre um
bom momento para visitar diferentes partes do país, apenas em horários diferentes.
Embora a maior parte do Japão tenha quatro estações (incluindo invernos nevados e frios
no norte do Japão), Okinawa e as ilhas ao sul são quentes o ano todo. Faz frio em
Tóquio, mas geralmente não neva.

O Japão também recebe muita chuva e umidade, especialmente nos meses de verão, de
meados de junho a meados de julho. Fica um pouco mais seco em agosto antes de pegar
novamente em setembro. Depois, é claro, há a ameaça de tufões. A temporada de tufões
vai de maio a outubro. O Japão está bem equipado para lidar com todos os tipos de
tufões, mas certifique-se de obter um seguro de viagem com antecedência!

Os meses mais secos no Japão são de dezembro a fevereiro, mas você deve se preparar
para chuva o ano todo. Embalar um guarda-chuva ou capa de chuva é essencial. Não há
época ruim para visitar – o inverno é ótimo para esquiadores ou praticantes de
snowboard, a primavera é conhecida por suas flores de cerejeira, o verão está repleto de
festivais e o outono tem cores brilhantes de outono e temperaturas agradáveis. A alta
temporada é definitivamente quando as flores de cerejeira estão no seu melhor (de
meados de março a meados de abril). Esteja preparado para grandes multidões durante
este tempo.

Segurança no Japão
Um assunto que incluímos em todos os guias de viagem, inclusive no Japan Travel Guide.
No entanto, o Japão é um país notoriamente seguro. Se existe um país seguro no mundo
para se visitar, é o Japão. No Japão, você nunca precisa se preocupar com segurança,
mesmo tarde da noite nas grandes cidades.

Segurança |
Guia de viagem do Japão
Como uma viajante individual, você deve tomar cuidado com o comportamento lascivo.
Algumas viajantes do sexo feminino relataram comportamento inadequado, como homens
fazendo perguntas ou gritando com perguntas pessoais e, excepcionalmente, tateando
nos trens. A maioria das companhias ferroviárias agora tem trens 'só para mulheres'
durante a hora do rush – você verá placas cor-de-rosa indicando onde as mulheres
devem embarcar. O número de emergência do Japão é 110, ou você pode ligar para a
linha de ajuda japonesa em 0570-000-911.

Sempre confie em seus instintos. Se um motorista de táxi parecer obscuro, pare o táxi e
saia. Se o seu hotel está mais sujo do que você pensava, saia de lá. Você tem todo o
direito de se retirar da situação. Faça cópias de seus documentos pessoais, incluindo seu
passaporte e identidade. Encaminhe seu itinerário para seus entes queridos para que eles
saibam onde você está e a que horas.

O conselho mais importante que posso dar é obter um bom seguro de viagem. O seguro
de viagem protege você contra doenças, lesões, roubos e cancelamentos. É uma proteção
abrangente caso algo dê errado. Eu nunca viajo sem ele, pois tive que usá-lo muitas
vezes no passado.

Lista de embalagem para o Japão


Claro, um guia de viagem do Japão também inclui uma lista de embalagem. Viajantes
experientes reconhecerão esta lista de embalagem, parece pouco para iniciantes! Mas
confie em nós, depois de anos de mochila e viagens pelo mundo, isso é o que você
precisa. O resto você não vai usar ou usar!

Vestuário
 1 calça comprida (sem jeans, pesada, rígida e absolutamente não à prova de
chuva)
 1 shorts
 1 fato de banho ou calção de banho
 1 sarongue (para mulheres)
 1 legging (para mulheres)
 6 camisas
 1 camisa manga longa
 1 par de chinelos
 1 par de tênis
 8 pares de meias (sempre perco metade)
 7 boxers ou calcinhas
Outro
 1 escova de dentes
 1 tubo de pasta de dente
 1 navalha
 1 frasco pequeno de shampoo (frascos de viagem aqui acessível)
 1 gel de banho fixo Showerblock (aqui acessível)
 1 toalha de microfibra (aqui acessível)
 desodorante
 Pequeno kit médico (a segurança é importante!!!)
 Gel antibacteriano
 Fones de ouvido (aqui acessível)
 Uma chave ou fechadura de combinação (aqui acessível)
 Sacos zip-lock (evita que as coisas vazem ou explodam)
 Cubos de embalagem (aqui acessível)
 Carregador/adaptador universal
 garrafa de agua (aqui acessível)
Planeje suas férias na Ásia aqui
 Excursão você compara TUI, Asiadirect, viagem de riquixá, macaco rei, Sawadee, Cordão
de sapato, Yourway2Go, Djoser en Mundo das viagens.
 Viagens específicas você compara viagem em Bali, Tailândiaviagens en Srilankaviagem.
 Passagens aéreas para a Ásia, você reserva via Skyscanner of CAIAQUE.
 Albergues, hotéis e resorts na Ásia você reserva com Hostelworld en Booking.com.
 Aluguel de carros você compara Carros ensolarados, Alamo en carros de aluguel.
 Passeios e atividades na Ásia você reserva via GetYourGuide.
 itens de viagem como malas, bolsas e muito mais você pode comprar
em Bol.com.
 cartões SIM para a Ásia você compra em sim internacional.
 estacionamento no aeroporto você pode providenciar via Parkos, cuidado do
parque of iEstacionamento.

Viajantes do mundo
Wereldreizigers.nl significa 'World Travelers' em holandês. Inspire-se, embarque!

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Comentário

Japão: roteiros, quando ir, como circular, passeios, hotéis

Vista do Monte Fuji a partir do Lago Kawaguchiko (Thinkstock/Thinkstock)


Atualizado em julho de 2021

Entre o fim e março e o início de...

Leia mais em: https://viagemeturismo.abril.com.br/paises/japao


Japão: guia de viagem completo
BY 5EMFUGAUPDATED ON ABRIL 15, 2023LEAVE A COMMENTON JAPÃO: GUIA DE VIAGEM COMPLETO

O Japão é um país de contrastes fascinantes. É fascinante a forma como combina a tecnologia do comboio
bala com as crenças em animais mensageiros dos deuses, a excitação dos outdoors luminosos com a calma das
lanternas de papel, o reboliço do cruzamento mais movimentado do mundo com a paz dos templos e dos
bonitos jardins de meditação.

Igualmente atraente é a sua gastronomia única e bizarra, que nos leva das pipocas com sabor a batata frita à
Fanta de amora, ao popular Sushi e ao saboroso Ramen.

Com um povo extremamente metódico e uma cultura milenar, o Japão é sem dúvida um país a visitar pelo
menos uma vez na vida. Duvidamos é que queiram ir apenas uma vez!

Tentámos juntar neste artigo a informação básica para programarem uma viagem ao interessante país do sol
nascente.

Conteúdos
1. Localização
2. Fuso horário
3. Clima | Quando ir
4. Documentação necessária
5. Internet
6. ATM
7. Eletricidade
8. JR Pass
8.1. Comprar ou não comprar?
8.2. Pode ser usado em qualquer transporte?
8.3. Pode ser usado em qualquer zona?
9. Cartões Suica e Pasmo
10. Sites para ajudar a programar a viagem
11. O que visitar no Japão

Localização
É um arquipélago localizado no continente Asiático. Hokkaido, Honshu, Shikoku e Kyushu são as suas
principais ilhas. 

As cidades japonesas mais conhecidas, como Tóquio, Quioto, Osaca, Fukushima, Hiroshima, etc, encontram-
se na ilha de Honshu.

Fuso horário
 GMT +9  

Clima | Quando ir
Há 4 estações distintas no Japão. 

Apesar de poder chover em qualquer uma delas, se não quiserem apanhar chuva evitem os meses de junho a
setembro.

Para evitar o calor ou o frio extremo, a altura ideal para visitar o Japão será na primavera (final de março a
maio) e no outono (setembro a novembro), uma vez que as temperaturas são mais amenas.

No verão os termómetros facilmente registam os 30 graus e no inverno a média situa-se nos 5, contudo pode
haver queda de neve nas regiões mais altas.

Se quiserem assistir à Sakura, altura em que as cerejeiras ficam em flor, vão no final de março/início de
abril. As ruas e rios pintados de cor de rosa pelas flores são um verdadeiro espetáculo natural que atrai muitos
turistas.

Em Okinawa (arquipélago japonês mais a sul do país), a melhor altura para quem quer fazer praia será entre
novembro e abril, de forma a evitar a estação das chuvas.
Documentação necessária
Os cidadãos  portugueses não precisam de visto de entrada para o Japão em estadias inferiores a 90 dias. É
apenas necessário passaporte com validade de 6 meses a partir da data de entrada no país.
Internet
Para terem internet no telemóvel logo à chegada o ideal é encomendarem online um cartão SIM com internet
(fazem entregas em Portugal). Os preços começam num mínimo de 18€ para 8 dias. Encomendem ou consultem
os preços  aqui.

Outra possibilidade é o Pocket WiFi, mas é mais dispendioso.

ATM
Encontram facilmente máquinas ATM nas cidades, nomeadamente dentro das lojas de conveniência.

Eletricidade
Vão precisar de adaptador de tomadas uma vez que as tomadas no Japão têm 2 pinos achatados ou 2 pinos
achatados e 1 cilíndrico. Os adaptadores de apenas 2 pinos são compatíveis em todas as tomadas.

JR Pass
É um passe de transportes de uso exclusivo por estrangeiros.

Comprar ou não comprar?


Esta é provavelmente a dúvida mais comum para quem está a organizar uma viagem ao Japão, dado que o passe
não é propriamente barato. A resposta depende do itinerário que vão fazer e do tempo de estadia.

Primeiro decidam qual o roteiro que querem fazer. Depois, para perceberem se vos compensa adquirir o JRpass,
consultem o seu preço aqui para o tempo que pretendem usá-lo ( há apenas 3 possibilidades: 7, 14 ou 21 dias). 

De seguida calculem no Hyperdia o preço de todos os trajetos para quem não tem o JRpass e comparem os
valores. 

No nosso caso não compensava, mas normalmente para quem inicia a viagem em Tóquio, desce, e depois tem
de voltar a Tóquio para sair do país, vale a pena.

Pode ser usado em qualquer  transporte? 


Não. Não pode ser usado no metro nem no comboio bala Shinkansen Nozomi e Shinkansen Mizuho.
Estes Shinkansen são os mais rápidos (300km/h), mas podem utilizar outros Shinkansen igualmente velozes
(270km/h).

Pode ser usado em qualquer zona?


Tem uso ilimitado no período em que o ativarem, mas não em todo o lado. 

Para terem uma noção, deixamos aqui a lista das principais linhas/zonas onde podem usá-lo em Tóquio,
Quioto e Osaca:

 Em Tóquio : JR Yamanote loop line (para aceder aos principais pontos turísticos de Tóquio); JR Chuo-Sobu
line; JR Nikko line (ida e volta a Nikko); Monte Fuji; área de Hakone; Narita Express e Tokyo
Monorail (ligam o aeroporto de Narita e o de Haneda, respetivamente, ao centro de Tóquio); Tokyo Disney
Resort; Yokohama e Kamakura.

 Em Quioto: Haruka Express (liga Quioto ao aeroporto de Kansai); JR Sagano line (para ir à floresta de


bambu de Arashiyama); JR Nara line (para ir a Fushimi Inari e a Nara) e Sagano Scenic Railway.

 Em Osaca: Haruka Express, (liga Osaca ao aeroporto de Kansai); Osaka Loop Line ; Tozai Line; JR


Sakurajima Line; Rapid JR Express (de Shin-Osaca para a estação de Osaca).
Cartões Suica e Pasmo
Os Suica e Pasmo são cartões pré-pagos que dão acesso não só a transportes (comboio, autocarro e metro), mas
também às bebidas nas máquinas de venda automática que têm o logotipo do cartão.

Não podem ser usados nos Comboios Express nem nos Shinkansen. São entregues sob uma caução de 4€ que
podem recuperar ao devolverem os cartões (apenas possível em Tóquio).

Como não comprámos o JRPass optámos pelo Suica. Adquirimo-lo à chegada ao aeroporto de Haneda e
usámo-lo logo para irmos de comboio até ao alojamento.

Achamos que para quem não adquire o JRpass um destes cartões é uma boa opção para não perderem tempo a
comprar bilhetes diariamente.

Podem ir recarregando os cartões em máquinas nas estações de comboio/metro. Não é complicado, saibam
como fazê-lo aqui.

Sites para ajudar a programar a viagem


A viagem ao Japão foi a mais difícil de organizar para nós. Acreditamos que sintam muitas das nossas
dificuldades, motivo pelo qual decidimos escrever os artigos sobre o Japão, mesmo tendo feito a viagem antes
do 5emfuga existir.

Um site que ajudou bastante a organizar a nossa viagem foi o Japan-guide. Está carregadinho de informação
pertinente sobre o Japão: sítios a visitar, transportes para chegar a determinado local, preços, horários de
funcionamento, etc. 

O já aqui falado Hyperdia foi também muito útil para calcular tempos e preços de determinados trajetos no
Japão, bem como consultar os horários dos transportes.
O que visitar no Japão
São várias as cidades japonesas com algum interesse, ter de as ajustar ao tempo  disponível não é tarefa fácil. 

Na nossa viagem pelo Japão visitámos Tóquio (4 noites), Quioto (3 noites, com ida e volta a Nara)
e Osaca (1 noite).  

Passámos ainda por Okinawa (5 noites), uma outra ilha Japonesa, conhecida pelas praias e pela longevidade
dos seus habitantes.

Incluímos Okinawa no itinerário porque nos pareceu um bom local par descansarmos. Sabíamos
que íamos precisar de descanso depois de andarmos a correr entre cidades com 1 bebé (5meses) e 2 crianças
(3 anos feitos durante esta viagem e 6 anos).

No entanto, se decidíssemos agora tínhamos optado por ficar apenas pelas cidades e não


nos teríamos deslocado até à praia. Achámos 4 noites pouco tempo em Tóquio, assim como as 3 noites em
Quioto. Se conseguirem vão mais tempo.

Sentimos que ficou um mundo e meio por ver. Não fomos a muitos sítios interessantes como Hiroshima,
o Monte Fuji ou o Monte Koya – conhecido refúgio espiritual nas montanhas, onde é possível dormir em
acomodações típicas japonesas, os Ryokan.
Roteiro do que visitar no Japão em 12 dias: 2
semanas entre cultura, gastronomia e insólitos
japoneses
A nossa viagem ao Japão foi muito especial e soube a pouco. Apenas 12 dias
pelo curioso país nipónico, muito bem aproveitados, com dois amigos muito
queridos com quem passámos várias aventuras juntos.

Se tu também tens poucos dias para explorar o país, este roteiro é para ti. Como
te explicamos no post, 12 dias dá para muito: cultura, gastronomia e
muitas aventuras insólitas e freakalhadas japonesas. Temos a certeza
que ficarás cheia/o de vontade de incluir o Japão nas tuas próximas viagens.

A melhor forma de te moveres pelo Japão é de comboio, aliás, uma viagem no famoso comboio-bala
Shinkansen é uma autêntica aventura por si só.  Se comprares o JR Pass através deste link sai-te ao mesmo
preço e nós recebemos uma pequena comissão que nos ajuda e motiva para continuar a escrever artigos úteis como
este :)

O impressionante Kinkakuji (ou Pavilhão


Dourado) em Kioto.

Conteúdos [Hide]
 Mapa com o nosso roteiro de 12 dias pelo Japão
 O que é o Japan Rail Pass?
  Roteiro de cidades visitadas por dia
 Lista detalhada de sítios visitados por dia
o Dia 1: Tóquio
o Dia 2: Tóquio
o Dia 3: Tóquio
o Dia 4: Tóquio e Osaka
o Dia 5: Nara
o Dia 6: Kioto
o Dia 7: Kioto
o Dia 8: Hiroshima
o Dia 9: Hiroshima e Miyajima
o Dia 10: Regresso a Tóquio
o Dia 11: Tóquio
o Dia 12: Regresso

Mapa com o nosso roteiro de 12 dias pelo Japão

O nosso itinerário foi o seguinte (por ordem):

Tóquio -> Osaka -> Nara -> Kioto -> Hiroshima -> Miyajima -> Tóquio

O que é o Japan Rail Pass?

O Japan Rail Pass (JR Pass) é um bilhete multiuso com desconto, válido


para viajantes em todos os comboios domésticos da rede ferroviária no Japão,
incluindo os comboios-bala Shinkansen e Narita Express. Podes escolher entre
distintos períodos de validade: de 7, 14 ou 21 dias consecutivos, dependendo
de quantos dias estarás no país. Por exemplo, nós ficámos quase uma semana só
em Tóquio (que tem taaanto para oferecer, uns dias no início e outros no fim) e
decidimos comprar o JRPass de 7 dias para nos movermos pelo país nos
restantes dias.

É muito fácil:  encomendas o teu Passe JR online aquí, recebes um


talão/ordem de troca em tua casa (muito bonito aliás, como toda a estética
japonesa) ou no teu hotel no Japão (como preferires, nós recebemos em casa, em
Madrid) e, ao chegares a terras nipónicas, trocas num balcão de uma estação pelo
Passe JR final. Qualquer estrangeiro com visto de turista pode aproveitar as
vantagens do Japan Rail Pass (acaba por ficar bastante mais económico fazer este
passe do que estar a comprar as viagens por separado).

Como te dissemos anteriormente, se comprares o JR Pass através deste link sai-te ao mesmo
preço e nós recebemos uma pequena comissão que motiva a continuar a dar truques aos viajantes neste blog. :)

 Roteiro de cidades visitadas por dia

 Dia 1: Chegada a Tóquio à noite. Dormimos em Tóquio.


 Dia 2: Turismo em Tóquio. Dormimos em Tóquio.
 Dia 3: Mais turismo em Tóquio. Dormimos em Tóquio.
 Dia 4: Primeiro dia do nosso Japan Rail Pass de uma semana (7
dias). Vamos de comboio bala, o Shinkansen, de Tóquio a Osaka (duração
do trajeto: 2h30). Turismo em Osaka. Dormimos em Osaka.
 Dia 5: Vamos de comboio desde Osaka a Nara (duração do trajeto: 1hora.
Não era um Shinkansen, era como um comboio urbano, também válido com
o JR Pass). Turismo por Nara todo o dia e de regresso a Osaka. Dormimos
em Osaka.
 Dia 6:  Vamos de comboio desde Osaka a Kioto (duração do trajeto: 15
minutos de Shinkansen). Turismo por Kioto. Dormimos em Kioto.
 Dia 7: Turismo por Kioto. Dormimos em Kioto.
 Dia 8: Vamos de Shinkansen, de Kioto a Hiroshima, mudando de
comboio em Kobe. (duração do trajeto Kioto-Kobe: 30 minutos. Duração
do trajeto Kobe-Hiroshima: 1h20) Turismo por Hiroshima. Dormimos
em Hiroshima.
 Dia 9: Turismo durante a  manhã em Hiroshima. Ao meio dia vamos até ao
porto de Hiroshima (depois de uma pequena viagem de comboio) e
apanhamos o barco até à ilha de Itsukushima (também conhecida
como Miyajima). Desfrutamos de Miyajima e de um pôr-do-sol mágico e
voltamos a Hiroshima. Dormimos em Hiroshima.
 Dia 10: Último dia do nosso Japan Rail Pass de uma
semana. Regressamos a Tóquio desde Hiroshima (duração do trajeto:
4h)
 Dia 11: Neste último dia de turismo contemplamos a possibilidade de fazer
uma excursão perto de Tóquio como Hakone ou Nikko (e pagar o
trajeto já que o nosso JRPass já se tinha acabado) mas decidimos desfrutar
da cidade que tanto adoramos. Turismo e noite por Tóquio. Dormimos
em Tóquio.
 Dia 12: Comboio até ao aeroporto para nos despedirmos dos nossos amigos
e do país :(

Um canto do parque Ueno, em Tóquio.


Lista detalhada de sítios visitados por dia

Quando fomos ao Japão, de 29 de abril a 10 de maio de 2017, coincidimos com


a chamada “Golden Week”, algo assim como a Páscoa japonesa, uma semana
em que coincidem muitos feriados juntos, sendo um período de férias bastante
importante no país já que as pessoas aproveitam para fazer turismo interno e
visitar os seus familiares.

Se puderes evitar viajar nesta altura, aconselhamos-te vivamente para evitar os


sítios mais turísticos a trasbordar de gente. Nós tivemos que nos organizar
para estar em Tóquio e Osaka nos feriados e evitar viajar no comboio
bala nesses dias, o famoso Shinkansen, porque fica cheio (algo que não
é comum acontecer). Em qualquer caso, podemos dizer que não tivemos
quaisquer problemas. Inclusive numa das épocas mais atribuladas, é um país
extremamente organizado e seguro.

A tudo isto há que acrescentar que o “Japan Rail Pass” (o pass para viajar de
comboio pelo país com duração de dias) não é propriamente barato (ainda é
bastante dinheiro!) e queríamos fazer o possível para que todas as
viagens coincidissem em 7 dias para comprar o JR Pass de uma
semana e não duas semanas (seria o dobro do dinheiro).

Inês à espera do famoso comboio bala, o Shinkansen,


na estação de Hiroshima.

Dia 1: Tóquio

Chegada a Tóquio à noite e encontro com os nossos amigos Romain (aka Darlin)
e George (aka Gyorgy) na estação onde se encontrava a nossa casinha para esses
dias: Nakano. Yeah! Que saudades tínhamos…
Nakano surpreendeu-nos agradavelmente já que não tínhamos lido muito sobre
o bairro e não é propriamente um bairro turístico. Pois acontece que para além
de estar bem conectado aos pontos mais turísticos, foi do mais bonito que vimos
para passear pelas ruas à noite na cidade quando procuras algo para jantar (a
comida japonesa é incrível!), beber (uns quantos sake) ou acabar a noite num dos
famosos karaoke. Ruas estreitas iluminadas de lanternas de papel, cheias de
pequenos restaurantes sem menu em inglês. Soa ou não soa bem? :)

Uma das ruelas do nosso primeiro bairro em Tóquio, Nakano.

Como era tarde, petiscamos algo em casa (a desfrutar dos presentes que nos
trouxeram, que incluíam presunto, queijo manchego, vinho albarinho, vinho
tinto e gin – iguarias que não provávamos há 8 meses de aventura asiática – lê
mais aqui) e experimentamos a nossa primeira sanita japonesa com jato!

Opções para dormir em Nakano:

 Apartamento para 2 pessoas: Royal Palace (desde 100€/noite)


 Quarto privado para 2 no hotel: Nakano Sunplaza Hotel  (desde
170€/noite)

Dia 2: Tóquio

Acordamos e apresentamo-nos à capital onde os planos não se esgotam.


Chegamos ao parque Yoyogi e o seu templo Meiji Jingu. O Yoyogi, com os
seus 54 hectares, é nada mais nada menos que o pulmão da cidade. Que
refúgio de paz no meio da capital…
A entrada noreste para o parque Yoyogi, com o imponente Torii de

madeira a dar as boas vindas. Casal no templo Meiji Jingu.

O templo Meiji Jingu com os desejos dos visitantes


escritos em tábuas de madeira, fora, numa árvore. Um desejo americano que gostamos muito e outro em português que

ainda gostamos mais. :) Barris de sake no parque Yoyogi.

Continuamos e vamos ao famoso cruzamento de Shibuya onde tínhamos


que trocar os nossos JR Pass e decidir dias de trajetos na estação homónima.
Normalmente não é preciso reservar os trajetos do Shinkansen com
antecedência, mas por ser Golden Week recomendaram-nos que o fizéssemos
(e ainda bem, havia trajetos já esgotados para determinadas horas…).

Aqui o time lapse que gravamos da janela do Starbucks de Shibuya. Ready, Set,


GOOOOOOO!

En Shibuya, que fluya… #japan #japon #lovejapan #japanlife #cooljapan #lifeinjapan #shibuya #crosswalk
#randomtrip #randomyear #itsrandombitch
Una publicación compartida de RandomTrip (@randomtrip.es) el 30 de Abr de 2017 a la(s) 2:21 PDT

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Inês no cruzamento de Shibuya

Fomos até ao Metropolitan Government Building para ver as vistas da


cidade com o pôr-do-sol GRÁTIS mas encontrámo-lo fechado (acabámos por ir
no último dia da viagem). Como tal, demos um passeio por esta zona de edifícios
modernos e encontramos um “parque” com joaninhas para descansar um
pouco. :)

A. Inês,
Gyorgy e as joaninhas.
Voltamos ao bairro, Nakano. Experimentamos o nosso primeiro (e
último) Oden, o nosso primeiro Sake e o nosso primeiro Karaoke!

O Oden consiste em vários vegetais, plantas,


brotos e algas cozidas (embora por vezes leve também o chikuwa, um surimi de peixe e ovo). Os ingredientes principais
são o daikon e konnyaku cozidos em caldo de konbu e dashi (ou também na deliciosa sopa miso) e muitas vezes com um
toque de mostarda. Está saboroso mas não é dos nossos pratos japoneses favoritos.

Sake :) As garrafas de Sake são maiores do que o normal, sim.


Além do mais, o sake serve-se com um prato por baixo do copo para que quando o copo esteja cheio, o líquido
transborde e fique no prato. Supostamente vais enchendo o prato de sake enquanto o copo se esvazia, embora não

tenhamos bem a certeza desta parte.. O primeiro karaoke,


em Nakano. Ainda não sabíamos da existência de karaokes COM MÁSCARAS E DISFARCES incluídos no preço, mesmo à
Lost in Translation. Demoramos pouco tempo a descobri-los, foi logo no dia seguinte. Recomedamos-vos mais esse ;)

Dia 3: Tóquio
O terceiro dia no Japão começou a pisar terras mexicanas. Sim, leste
bem. Fomos conhecer a embaixada do México onde trabalha um amigo do
George para irmos comer todos juntos depois. E belo sítio que o Emilio nos
levou! Obrigada! Um sushi como nunca tínhamos experimentado antes:

Esta taça deliciosa tem como base arroz


cozido (o mesmo do sushi mais comum) e as algas em vez de estarem em folha a cubri-lo como nos maki, encontram-se
por cima… Neste em especial, davam-lhe o toque de cubos de salmão, atum e abacate com um molho e sementes
deliciosas.

Fizemos a digestão no famoso parque Ueno, o maior parque urbano de


Tóquio. Dentro do parque perdes-te pelos seus jardins, templos, museus,
um lago e até um zoológico (a este último não fomos, não gostamos de zoos).

Parque Ueno Pagode do Templo

Kaneiji, Parque Ueno. Romain e Inês a passar pelo Santuário Toshogu


no Parque Ueno. Sim, tinha chovido mesmo à pouco. Portas
torii do Templo Gojo-Tenjin, parque Ueno.

Depois do passeio pelo lindíssimo parque Ueno, passamos por Akihabara, onde


depois de nos perdermos pelas suas ruas, descobrimos um karaoke com
disfarces incluídos no preço. Além disso, apercebemo-nos que ir ao karaoke à
tarde é muito mais barato que à noite!

Na cadeia de karaokes Big Echo até às 19h pagas 100 yen por pessoa


(0,80€ aprox.) para meia hora, mais bebidas. Todos os karaokes que fomos tens
que pedir uma bebida, independentemente do tempo que estiveres lá.

O qual nos ficou por 2900 yen para quatro pessoas com bebida (23€ aprox.). Por
outras palavras, 5€ por pessoa para meia hora de karaoke com sake
(ou o que quiseres beber) e disfarces incluídos.

Se vais depois das 19h, pagas 500 yen por pessoa (4€ aprox.) para meia hora,
mais bebidas. Por outras palavras, um total de 40€ (10€ por pessoa), o dobro do
que ir à tarde.

Karaoke, Sake e uma tentativa de Cosplay. Três essenciais para viver a


capital japonesa como  merece. Um urso galego, um pinguim francês, uma tentativa de sailor moon lusa e uma tentativa
de power ranger mexicano, a cantar muito alto com vistas para as luzes de néon de Akihabara.
Rua de AkihabaraAkihabara pela noite. Akihabara, uma
rapariga e uma coruja que duvidamos que esteja muito contente ali :(

Terminamos de jantar um ramen no nosso bairro, Nakano. Fizemo-lo num destes


pequenos restaurantes muito típicos em terras japonesas nos quais jantas ao
balcão, em frente à cozinha fumegante. O único senão: tens que escolher o
que vais comer e comprar o ticket previamente na máquina que se
encontra fora do restaurante, uma máquinazita pouco intuitiva e com todos
os botões em japonês! No final descobrimos o truque com a ajuda do google e ao
prestar atenção aos caracteres. ;)
As caras da Inês e do Romain na primeira foto diante a máquina expressam o quão complicadas eram hahaha…e mais
com fome. Mas lá conseguimos!

Dia 4: Tóquio e Osaka

Antes de apanhar o comboio bala para Osaka, demos um passeio pelo


lindíssimo Chiyoda Park, que está perto da estação de Tokyo Station, no
coração da cidade.

O parque Chiyoda é muito importante já que aí se encontra a residência


oficial do imperador e a sua família, entre bosques e jardins. Como
curiosidade: o público general só pode visitá-lo 2 vezes por ano: a 2 de janeiro e a
23 de dezembro (aniversário do imperador). Originalmente, Tóquio começou a
crescer em volta deste palácio.
Depois de uma visita mais rápida do que gostaríamos pelo parque Chyoda,
compramos umas sushi box deliciosas na Tokyo Station antes de apanhar o
comboio bala para comer pelo caminho até Osaka (duração do trajeto de
comboio: 2h30)

Sushi box no Shinkansen, a caminho de Osaka. As caixinhas são


tão bonitas que dá pena deitá-las fora…

Chegamos a Osaka pela tarde. Enquanto deixamos as bagagens na casa


Airbnb que alugamos, vamos ao famoso e lindíssimo Castelo de
Osaka. Este castelo, considerado um dos três mais importantes do país
construídos em alto, foi muito importante no processo de unificação do Japão no
século XVI.

O castelo de Osaka
Nós em frente ao castelo de Osaka

Perdemo-nos pelos jardins do castelo e desfrutamos das vistas do skyline de


Osaka.
 

Para ter uma visão de Osaka desde o alto da cidade, vamos ao melhor sítio para o
fazer e desfrutar do entardecer: o Umeda Sky Building.

Este edfício interessante de 173 metros de altura consiste em duas torres


iguais de 40 pisos conectadas com pontes e uma escada rolante
flutuante que cruza o átrio central. É dos edifícios mais emblemáticos da
cidade, muito interessante arquitetónicamente e foi desenhado por Hiroshi Hara.
Umeda Sky Building, à direita. A

subir o Umeda Sky Building Umeda Sky Building

Vistas de Osaka pela noite, desde o Umeda Sky Building.

Jantamos no bairro de Osaka por excelência com uma vasta oferta de


restaurantes, postos de comida de rua e as famosas luzes de
néon: Dotonbori.
Rua de Dotonbori, à noite.

Dotonbori, à noite. O Okonomiyaki! Sim, tem um nome esquisito e


vem basicamente de “okonomi” que significa “o que quiseres” e “yaki” “na grelha”. Consiste numa espécie de omelete
de noodles ou tiras de repolho com uma grande variedade de ingredientes: vegetais, carne, marisco… Cozinhado na
chapa (como no nosso caso) com molho okonomiyaki e maionese por cima. Um prato muito típico de Osaka embora
também nos tenham dito que era típico de Hiroshima. Em qualquer caso é delicioso e não duvidem em experimentá-lo

se vierem para estas terras. Um lanche ideal como aperitivo ou para


degustar entre horas: o Takoyaki ! “Tako” é polvo e “yaki” é “na grelha”. O prato consiste em algumas bolitas de água,
farinha de trigo e polvo, que são cozinhados numa chapa de ferro com buracos semicirculares (como podem apreciar na
foto) e servidos com molho worcester, feitos na hora. São típicos da região de Kansai e nós provámo-los aqui, em Osaka.

Este néon do runner (um corredor de toda a vida) da marca


alimentar Glico é um ícone de Osaka. Como o Tío Pepe em Madrid. As luzes de néon de algumas marcas são admirados
de tal forma na cidade que já fazem parte do mobiliário urbano. O cartaz original da Glico existe desde 1935 em Osaka e
é o mais fotografado entre os turistas e os locais. Como curiosidade, o Tio Pepe madrilenho tem quase a mesma idade já
que vem a iluminar a Porta do Sol desde 1936. Máquinas
com bolinhas cheias de brinquedos desde 0,50€ a 2€. Claro que tiramos um par para ver que brinquedos nos calhavam.
Calharam-nos uns marcadores de copos muito engraçados, mesmo à japonesa.

Inês e Romain numa das máquinas de jogos das muitas que


encontras pelas cidades japonesas. O Romain ganhou… ;)

Opções para dormir em Dotonbori, Osaka (além da Airbnb):

 Quarto privado para 2 no hotel: Doutonbori Crystal Hotel (desde


90€/noite)
 Apartamento privado: Souemoncho (desde 95€/noite)

Dia 5: Nara

Pela manhã vamos de comboio até Nara. Perdemo-nos pelo verde Nara Park


e arredores: veados por todas as partes, o famoso templo Todai-ji (o
maior edifício de madeira do Mundo); Nandaimon Gate, Nigatsu-Do e
Kofuku-ji.
O famoso templo Todai-ji em Nara (Voltamos a
dizer: estava tudo cheio, era Golden Week). Ficamos especialmente
impressionados com os enormes guardiões de madeira que se encontram à
entrada.

Esta menina já tem iluminação garantida para a sua próxima vida. Sim, é o que se tem
depois de conseguir passar pelo buraco do grande pilar de madeira do salão principal do Templo do Grande Buda Todai-ji
de Nara  (e ficar na enorme fila que há até lá). Nós ficamos felizes com a gratificação de visitar tamanha beleza no maior

edifício de madeira do Mundo. Lanternas em Kasuga Taisha, em Nara.

Os Darlin a passear sempre com estilo por Kasuga Taisha, em Nara.


Veado: “George, vais dar-me um biscoito ou não?” George: “Sim,
clarooo!”

Ficamos em Nara até ao anoitecer e voltamos para Osaka, onde compramos


Takoyaki, Gyozas e outras delícias para jantar na nossa casa típica japonesa.

Entardecer em Nara Veados e


turistas a dar as famosas bolachitas de arroz que há à venda aos veados

Se quiserem dormir em Nara (embora possas ir durante o dia e dormir em Osaka


como nós):

 Quarto privado para 2 na Guesthouse: Family Inn Nara (desde 70€/noite)


 Um luxo em Ryokan: Tsubakiso (desde 195€/noite)

Dia 6: Kioto

Vamos de Osaka até Kioto de Shinkansen, o trajeto dura aproximadamente 15


minutos, estão muito perto ambas as cidades.

Deixamos as coisas no nosso Airbnb (a casa mais bela em que ficamos estes
dias) e vamos a Fushimi Inari, o famoso parque com os Torii.

Os torii delimitam a fronteira entre o profano e o sagrado e foram


doados por particulares, famílias ou empresas. Inari, a montanha na qual se
encontra o santuário e também a divindade do arroz e o sake, é conhecida
como a patroa dos negócios. É por ele que as pessoas rendem culto doando
estas belas construções, quando lhes correm bem os negócios ou com a esperança
de que assim seja. Se quiserem doar um com o vosso nome (a verdade é que não
sabemos se deixam a não japoneses), os preços variam entre 4000€ e 10000€…

A como esta. O bom da quantidade de turistas da Golden Week é que se


deslocam sempre pelo caminho marcado. Enquanto sais 100 metros, encontras refúgios de paz como este.

Inês, George e Romain, a celebrar um rápido momento sem ninguém


em Fushimi Inarri hahaha

Comemos algo rápido e daí vamos a Kiyomizu Dera para ver os


impressionantes templos.

Turistas vestidas com o seu kimono. É muito comum ver turistas a passear por Kioto de kimono

já que se podem alugar por dia. O templo Taisanji entre o verde,


Kioto. O templo Taisanji de perto, Kioto.

A passear por Kiyomizu Dera, com o templo Taisanji de fundo.

Selfie da Inês com meninas com os seus Kimonos alugados para

passear C emitério em
Kiyomizu Dera, Kioto. Inês no Shinto Shrine

Depois do passeio pelos templos, ficamos com fome (um estado constante em
terras japonesas, é dos países onde melhor comemos) e lanchamos umas
gyozas e cerveja ao entardecer mesmo no Shinto Shrine. Por aí
encontram-se uma data de postos de comida de rua onde petiscar
algo. 

Isto das gyozas e das cervejas de aperitivo converteu-se numa rotina para nós. E
o que até nos salvou a vida, ou melhor o estômago, em terras japonesas foram
as chamadas “convenience stores”. Haverá sempre um ‘7 Eleven’,
‘Family Mart’ ou, o nosso favorito – o ‘Lawson’ – por perto para
aquela fomeca entre horas ou fora de horas sem arruinares o
orçamento. Muito recomendável para comprar a comida/jantar para o comboio
(bastante mais económico que as sushi box) ou para aquele dia cheio em que te
apercebes que quando vais jantar, já está tudo fechado…

Nestes locais encontras autênticas delícias como: uns triângulos de arroz com
vários recheios chamados Onigiri (o de atum, salmão ou camarão são viciantes),
um sushi que nada tem a invejar a alguns restaurantes portugueses e o nosso
prato estrela: as GYOZAS! Estão deliciosas, especialmente as da ‘Lawson’.  Além
do mais, as comidas das “convenience stores” aquecem-te. Assim, se queres um
lanche de baixo preço, este é o lugar. Nós já tínhamos a nossa rotina de lata de
asahi ou sapporo e umas gyoza de aperitivo antes de jantar.

Cervejas e Gyozas (compradas


na Lawson, uma das lojas de conveniência próximas), a nossa rotina diária infalível, no Shinto Shrine, ao entardecer.
Assustados com um ruído que não sabíamos que vinha do Shinto Shrine, Kioto.

Depois, vamos ao bairro de Gion e jantamos o melhor Ramen das nossas


vidas. Sim, sem exageros. Como a foto vos vai abrir o apetite, revelamos o
segredo: chama-se Ramen Muraji e está na zona de Gion (Kioto). Mas, por
favor, não contem o segredo a muita gente. ;)

Podemos garantir-vos que este foi O MELHOR QUE PROVAMOS NAS


NOSSAS VIDAS. Os noodles feitos à mão, uma sopa requintada, ingredientes frescos e o ambiente numa viela iluminada
por lanternas, quase sem pessoas, na mágica Kioto. Além do mais, a maravilhosa dona do local recebeu-nos, que já ia a
fechar mas arranjaram-nos um espaço no balcão, em frente à cozinha fumegante.
Passeamos um pouco pelo bairro de Gion e ocorre o inesperado (embora
desejássemos que acontecesse, na verdade): conseguimos ver duas Geishas
na rua. Com o quão difícil que é! Passou por nós no nosso passeio noturno
por esta viela de Gion, em Kioto.

A sua chegada foi anunciada por um tilintar. Acreditamos que vinha dos belos
“kanzashi” que adornavam o seu cabelo e chocavam com a brisa, com o vento e
com o anonimato. Mas também pode ter sido dos pequenos sinos que chocavam
no centro das suas altas sandálias de madeira que contrastavam com as meias
brancas. Era uma maiko, uma aprendiz de geisha. A sua passagem colorida
e fugaz de uns segundos deu-nos conversas, risadas e histórias de várias horas.

Vimo-la essa noite. Caminhava com passos curtos nas suas altas sandálias
de madeira que brilhavam com meias brancas.

Terminamos a noite no nosso maravilhoso Airbnb con um bocadinho de sake,


claaaaaro.

A dar tudo na nossa bela casa típica em Kioto.

Opções para dormir em Kyoto (além da Airbnb):

 Quarto privado para 2 na pousada: Laon Inn Gion Shinbashi (desde


50€/noite)
 Hotel cápsula: CABIN INN Kyoto Sanjo Kawaramachi (desde 30€/pessoa-
cápsula)
 Um pequeno luxo num Ryokan: Gion Ryokan Q-beh (desde 180€/noite)

Dia 7: Kioto

Decidimos alugar bicicletas para um dia de turismo por Kioto. Um erro!


Acreditávamos que eram distâncias relativamente curtas mas acabaram por ser
mais de 25 KM por costas impossíveis em alguns momentos e com o calor
sufocante incluido. A maioria das atrações turísticas em Kioto têm parque de
bicicletas gratuitos, o único problema é que por vezes não são tão fáceis de
encontrar hahaha

Inês e Chris de bicicleta por Kioto.

Vamos primeiro à famosa Togetsukyo Bridge e o Arashiyama Bamboo Grove, o famoso bosque de bambu,
onde comemos com cerveja algumas coisas que compramos pelo caminho.

Arashiyama Bamboo Grove

De seguida, vamos ver o templo que mais nos impressionou na viagem: o Kinkakuji, ou Pavilhão Dourado.  É
um templo zen cujas paredes exteriores estão cobertas com folha de ouro. Espetacular! Visita obrigatória! Não
nos surpreende que tenha recebido o prémio de Património da Humanidade da Unesco em 1994 e
Monumento histórico da antiga Kioto.
O Kinkakuji,
ou Pavilhão Dourado, com todo o seu esplendor. Surpreendidos com o Kinkakuji, ou Pavilhão Dourado, em Kioto.

Seguimos rumo, com a bicicleta, ao Nanzenji Temple, um templo budista Zen da escola
Rinzai e os seus jardins. Embora os jardins já estivessem fechados quando chegamos,
dizem que são impressionantes como tal,  se tiverem a oportunidade, não os
percam.

A beleza estética japonesa trouxe-nos presentes como este


constantemente: o impressionante templo budista Zen da escola Rinzai y uma mulher de Kimono, em Kioto.

A fazer palhaçadas (somos muito bons nisso hahaha) pelos


arredores do templo budista Zen da escola Rinzai, em Kioto.

Voltamos ao centro de Kioto para entregar as bicicletas que tínhamos alugado e acabamos por partilhar umas
cervejas e sake com uns amigos japoneses num bar típico perto da Kyoto Tower. Depois, o corpo
pediu-nos Sashimi para o jantar :)
Ao procurar onde tomar uma cerveja perto da Kioto Tower, encontramos este “stand
bar”: um balcão, menu em japonês e muitas lanternas feitas à mão, um pouco amarelas do fumo do tabaco que te ataca
mal entras. Éramos os únicos estrangeiros e a Inês a única mulher do lugar. Enquanto nos acomodávamos no balcão
diante olhares curiosos, pedimos quatro cervejas. O senhor à nossa direita pergunta-nos em inglês (em inglês! Sim, não
tínhamos encontrado quase ninguém que falava inglês!) se já tínhamos experimentado a delícia nacional, o Sake. Ao
responder-lhe que já tínhamos experimentado um pouco e que gostamos muito, ele convida-nos aos quatro. Assim, tal e
qual. Era um sake mais amargo e não tão doce, como ele prefere. Os olhares curiosos deram lugar a vários sakes, muitas
gargalhadas e algumas palavras em espanhol (que ele se lembrava da sua ex-namorada colombiana) e em português
(que se lembrava da sua ex-namorada brasileira). O inglês deste quebra-corações internacional ia piorando com a
quantidade de sakes e, no entanto, entendiamo-nos cada vez melhor.

O nosso sashimi, tão desejado depois de uns quantos sake. ;)

Dia 8: Hiroshima

Dia de ir no comboio bala até Hiroshima (fazendo uma transferência em Kobe).


Mal chegamos  deixamos as mochilas no Airbnb que alugamos, muito bem
localizado, mesmo em frente ao Parque da Paz da cidade. Hiroshima tem
elétricos, como em Lisboa!

Primeira paragem: um passeio pelo lindíssimo jardim zen de Shukkei-


en. Perdemo-nos um par de horas por aqui, nos seus recantos, a ver os saltos dos
peixes no lago (alguns davam saltos de vários metros), a ouvir os pássaros que
habitam no jardim, um pouco de yoga (para o George) e até uma sestinha (para a
Inês).
Ponte no lindíssimo jardim Shukkei-en, Hiroshima.

O jardim Shukkei-en, Hiroshima

George a fazer yoga no jardim, a Inês a


aprender, ainda algo ensonada depois da sesta que fez… ;)

Depois do relaxamento no jardim, vamos ao Castelo de


Hiroshima, construído no delta do rio Otagawa. Este castelo, com umas vistas
bonitas da cidade no seu último piso, foi originalmente construído em
1590 contudo, como toda a cidade, foi destruído pela bomba atómica
de 1945. O castelo que hoje conhecemos foi construído pouco mais de 10 anos
depois do terrível acontecimento, em 1958 e é onde se encontra o museu da
cidade antes da bomba atómica. Também dispõem de disfarces grátis, e
claro, como não gostamos nada de nos mascarar…
O Castelo de Hiroshima, entre o verde.

Inês e Chris a divertirem-se dentro do castelo de Hiroshima

Em direção ao Parque da Paz, a nossa próxima paragem, vimos muita gente a


entrar num recinto: era o Oktoberfest de Hiroshima. Embora tivesse muita
pinta, as cervejas eram caríssimas então demos uma volta e voltamos ao plano
inicial.

Músicos no Oktoberfest de Hiroshima

Chegamos ao Parque da Paz, um parque onde a memória histórica da cidade


está presente a cada passo que dás.
A 6 de Agosto de 1945 às 8h15 da manhã caiu a bomba atómica dos EUA
contra Hiroshima matando mais de 140.000 pessoas. Três dias depois, outra
bomba em Nagasaki, matando mais de 70.000.

O epicentro da bomba foi a 160m de um edifício, então o Salão para a


promoção industrial: o único edifício que se manteve em pé na cidade e
cuja cúpula nos lembra esta barbaridade causada pelo ser humano,
para que não aconteça outra vez e para forçar os estados a eliminá-las de uma vez
por todas. A opinião pública dividiu-se na altura, uma parte não queria a
memória da barbaridade na cidade, a outra parte considerava importante.
Finalmente se optou pela segunda opção.

O edifício emblemático da cidade: o único que se


manteve de pé depois da catástrofe da bomba atómica, cujo epicentro foi a apenas 160 metros daqui.

Sabemos, lamentavelmente, que a eliminação das bombas atómicas está longe de


acontecer e, de facto, no museu que se encontra muito perto, também no Parque
de la Paz da cidade, podemos comprovar a quantidade de bombas
existentes no arsenal de cada país atualmente.

No mesmo Parque encontra-se o Cenotáfio para as vítimas em forma de


arco onde se vislumbra essa mesma cúpula do edifício e uma
chama. Dizem que esta chama não se apagará até que se eliminem
todas as bombas atómicas existentes no mundo. O fogo continua vivo até
aos dias de hoje. Desejamos que se apague em breve com o sopro da paz.
O Cenotáfio para as vítimas em forma de
arco onde se vislumbra essa mesma cúpula e a chama.

O edifício emblemático nas margens do rio, em


Hiroshima.

Opções para dormir em Hiroshima (além da Airbnb):

 Apartamento privado para 2: 30 Sec Hondori Hiroshima Shopping Arcade


#702  (desde 120€)
 Quarto privado em hotel: Hotel Kuretakeso Hiroshima Otemachi (desde
85€/noite)
 Quarto privado em hotel: Hotel Sunroute (desde 70€/noite)

Dia 9: Hiroshima e Miyajima

Como no dia anterior não tivemos tempo para visitar o Museu Memorial da
Paz, fizemo-lo pela manhã. A visita completa ao museu é obrigatória, mas
muito dura. Até nos escapou uma ou outra lágrima, especialmente com os
testemunhos dos poucos sobreviventes.
O Museu Memorial da Paz, Hiroshima.

Ao meio dia, depois de uma viagem no comboio urbano, chegamos ao porto e


vamos de barco à ilha de Itsukushima (também conhecida como
Miyajima). Ao chegar, passeamos pela ilha e vimos como as hordas de turistas
partem da ilha às 17:00 e tudo começa a fechar (exceto um par de restaurantes
para quem fique a dormir por lá). Aliás, se puderem ficar a dormir lá, façam-no!
Nós ficámos com pena de não ter contemplado mais um dia para explorar
Miyajima (as vistas de cima são incríveis) e desfrutar de um maravilhoso
ryonkan…

Desfrutamos de um pôr-do-sol espetacular com vistas para o famoso


Torii sobre a água, em Miyajima, a ilha sagrada (onde, por certo, nos
disseram que não é permitido morrer. Está proibido suicidar-se aqui)…

Contemplar o pôr do sol na ilha de Miyajima foi das experiências mais


mágicas que vivemos juntos estes dias pelo Japão.

Inês, em Miyajima, quando a


maré começou a encher. Poucas pessoas ficam pela ilha depois das 17h e pico, hora em que todas as lojas da ilha
fecham. Tivemos sobretudo a companhia de vários veados que passavam por ali para ver que se passava e cheiravam-
nos as mochilas para ver se tínhamos algo comestível dentro… Tivemos também a companhia de um ou outro corvo
(estão por todo o lado no Japão), como este que muito amavelmente decidiu posar para a nossa foto antes de descansar
em cima do Torii.

Se queres ficar a dormir em Miyajima:


 Um luxo em Ryokan: Ryokan Iwaso (desde 450€/noite). Foi o presente de
casamento que fizemos em conjunto com os nossos amigos Ana e
Javi. Podem ler sobre a sua experiência e roteiro aqui.
 Quarto privado para 2 no hotel: Miyajima Coral (desde 110€/noite)

Dia 10: Regresso a Tóquio

Viemos de Hiroshima a Tóquio de comboio bala (outra vez mudando em Kobe).


Tivemos sorte que o dia se encontrava razoavelmente claro e nos
permitiu vislumbrar o monte Fuji desde o comboio Shinkansen!

O monte Fuji do Shinkansen (o comboio


bala), de regresso a Tóquio.

Deixamos as coisas no nosso Airbnb (desta vez alojamo-nos no bairro de Asakusa), esperamos na margem pelo
nosso barco e fazemos o trajeto de barco desde Asakusa até Daimon.

Sandwich Titanic nas margens


do rio, em Tóquio. Tóquio e a sua lua, no trajeto de barco desde Asakusa até Daimon.
Vitrine hiper-realista de comida num
restaurante no bairro de Daimon onde jantamos, em Tóquio. No Japão é muito comum ver vitrines assim para
exemplificar que comida há nesse restaurante. Está tão bem feito que parece mesmo comida a sério!

Dia 11: Tóquio

Consideramos aproveitar este último dia para fazer uma excursão perto de


Tóquio como Hakone (podes ver o monte Fuji), Nikko (natureza em estado
puro) o Kawaguchiko (também para admirar o Fuji desde o Pagode de
Chureito nos seus arredores) mas finalmente decidimos aproveitar mais o Tóquio
que nos tinha prendido no início da viagem.

Visitamos o famoso templo de Senso-Ji e comemos num dos típicos


restaurantes de buffet de sushi (com um balcão rolante de pratinhos).

O famoso templo Senso-Ji da capital, como podem ver, estavamos


praticamente sozinhos… ou não! hahahaha

Posteriormente visitamos outra vez o Chiyoda Park, tínhamos ficado com


vontade de mais e voltamos a subir ao Metropolitan Government Building: desta
vez aconseguimos ver as vistas da cidade desde ali. Grátis. ;)
Os 4, em Chyoda.

Depois disto fomos à zona de Shinjuku jantar num Teppanyaki muito bom e


fazer o nosso último Karaoke com disfarces para nos despedirmos do Japão.
Desta vez foi hora e meia bem passada com muito sake e luzes de néon.

Último karaoke em Shinjuku, também na cadeia Big Echo.

Dia 12: Regresso

Com muita pena, vamos de comboio até ao aeroporto para deixar este
maravilhoso país. Romain e George voltam para Espanha e a nós esperava outro
maravilhoso país: Coreia do Sul!

A fazer palhaçadas em Miyajima.

Então, já estás convencida/o de incluir o Japão como destino em alguma das


próximas viagens? Vês como 12 dias, bem aproveitados, dá para muito?

ARIGATO, Japão! Voltaremos, não perdes pela demora ;)

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