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Originalmente chamada de Naniwa, Osaka, tem sido a porta de entrada de mercadorias da Coreia e da China
desde o século VI, é por isso uma cidade maioritariamente mercantil.
No final do século XVI ganhou projeção quando Toyotomi Hideyoshi, que unificou o Japão após anos de guerra
civil, escolheu Osaka para edificar o seu Castelo.
Durante o período EDO (1603-1868) Osaka serviu como o maior centro de distribuição de arroz do Japão, ganhando
assim a alcunha de “cozinha do Japão”.
Após a guerra, que arrasou quase um terço da cidade e matou mais de 10.000 pessoas, Osaka prosperou e tornou-
se um dos maiores centros industriais do Japão.
O que fazer em Osaka?
Osaka é a terceira maior cidade do Japão.
Considerada a cozinha do Japão, é em Osaka que se pode experimentar das melhores iguarias. Eles têm um slogan,
não oficial, que é Kuidaore (comer até rebentar)
Osaka não é uma cidade bonita em termos arquitectónicos, mas as pessoas de Osaka têm um espírito de humor e
de emoções que faz com que sejam vistos como os latinos do Japão.
Osaka é a capital da comédia e dos Blues no Japão.
Tokyo
A capital Tokyo, a área metropolitana com maior densidade populacional do mundo, é localizada na região de
Kanto. Tem cerca de 30% da população do Japão.
Saiba mais sobre Tokyo
Tokyo, originalmente chamada de Edo, foi em 1603 que Tokugawa Ieyasu decidiu fazer do
castelo de Edo o centro do seu Shogunato. Apartir desse momento Edo foi-se transformando e
crescendo ao ponto de ser a cidade com mais população nos finais do século XVIII.
Em 1868 com a inversão de poder para o imperador, a capital mudou-se de Kyoto para Edo
mudando o seu nome para Tokyo, que significa capital do Este.
Em 1923 o grande Terramoto de Kantô e os fogos subsequentes arrasaram quase toda a
cidade. Poucos anos mais tarde, seria destruída mais uma vez por bombardeamentos
americanos durante a segunda guerra mundial. Apesar disso, Tokyo foi sempre renascendo e é
hoje o coração do Japão.
O que fazer em Tokyo?
O que fazer em Tokyo não é uma questão, o problema é ter tempo para o fazer. Tokyo é uma
das cidades mundiais com mais superlativos que qualquer outra. Comer, beber e comprar é
tudo top class.
Tokyo é a cidade com mais restaurantes com estrelas Michelin, com as lojas mais caras do
mundo, e é também a cidade onde se pode ir a museus ou passear de go-kart nas ruas em
Akihabara.
Fazer turismo em Tokyo é bastante abrangente, não só pela oferta como pela possibilidade de
se adaptar a qualquer tipo de orçamento. Por exemplo, temos como pontos de interesse o
santuário de Meiji e o Sanjo-ji, em que não se paga nada, ou se formos fazer compras em
Omotesando ou Ginza, em que podemos gastar uma pequena fortuna.
Grande Tokyo é também onde se pode ter atrações para crianças, como a DisneyLand ou o
museu Ghibli.
É uma cidade sempre em mutação, mesmo vivendo lá não se consegue acompanhar as
constantes novidades e atrações. Grande Tokyo é um mundo. Tokyo é Grande.
Kyoto
Na região de Kansai, por ser onde se estabeleceram as primeiras capitais, é onde estão localizadas grandes
atrações, como Nara e Kyoto. Cada uma com a sua história e cultura próprias, o que as torna locais obrigatórios
numa primeira viagem ao Japão.
Kyoto foi a capital do Japão quase 1000 anos, desde o século VIII até ao século XIX. Teve uma
interrupção entre o século XII e XIII quando o primeiro governo feudal se estabeleceu em
Kamakura.
Foi em Kyoto, na altura chamada Heian-Kyô, que a corte da era Heian estabeleceu as fundações
para a estética japonesa refinada pela crescente classe guerreira, os samurais, nos séculos XV e
XVI. Desenvolvendo a arte de Ikebana (arranjos florais) e a cerimónia do Chá, bem com o
elegante estilo arquitectónico que ainda hoje pode ser admirado nos templos. É também
conhecida como a cidade dos samurais e das gueixas.
Quando em 1868 o imperador foi reconhecido como chefe da nação e a residência imperial
mudou-se para Tokyo, Kyoto deixou de ser a capital do Japão, mas no coração dos japoneses
será sempre a capital cultural do país.
Kobe
Na região de Kansai, por ser onde se estabeleceram as primeiras capitais, é onde estão localizadas grandes
atrações, como Nara e Kyoto. Cada uma com a sua história e cultura próprias, o que as torna locais obrigatórios
numa primeira viagem ao Japão.
Localizada numa encosta junto ao mar, Kobe é uma das mais atraentes e cosmopolitas cidades do Japão. Foi um
porto mercantil desde os primórdios dias de comércio com a China e foi também a casa das primeiras
comunidades estrangeiras, depois da abertura do Japão ao mundo nos meados do século XIX.
Depois do grande terremoto de Hanshin, ou Hanshin Awaji daishinsai, em 1995, sendo das cidades mais afetadas e
com mais baixas de vidas humanas, Kobe mudou de atitude. Os habitantes de Kobe começaram a aproveitar mais
o dia-a-dia e ficaram mais próximos uns dos outros. Esta mudança sente-se no acolhimento que um turista recebe
nesta magnífica cidade.
Bairros em Kobe
Os bairros mais agradáveis de explorar são Kitano-chô, Nankinmachi Chinatown e, à noite, o
famoso distrito de Sannomiya eki.
Nagoya
Na região de Chubo, Nagoya é a maior cidade de Chubo e a porta de entrada para quem se quer aventurar nas
montanhas de Chubo. Ou estabelecer base para explorar as prefeituras de Gifu e Aichi.
Yokohama
Na região de Kanto encontra-se a segunda maior cidade japonesa, Yokohama. Yokohama é uma cidade portuária
praticamente contígua com Tokyo. Um pouco como Lisboa e Amadora, mas em grande escala.
Hiroshima
Hiroshima é a maior cidade da região de Chugoku e a mais conhecida, pela pior razão da história do Japão. Apesar
do seu passado, hoje em dia é uma cidade que se soube reinventar e é um local com muitas atrações, sejam
monumentos, museus ou mesmo atrações culinárias.
Muito ficou de fora, é certo, mas posso dizer que este itinerário permite conhecer muito do melhor
que o país tem para oferecer, a um ritmo equilibrado. Só tenho mesmo pena de não ter ido ao
Monte Koya – que, mesmo sem conhecer, aconselho vivamente a incluir no seu roteiro no Japão,
especialmente se tiver 14 ou mais dias para dedicar ao país.
Dito isto, encare este roteiro de viagem ao Japão como um ponto de partida para elaborar o seu
próprio itinerário, de acordo com os seus interesses e tempo disponível. Vamos a isso!
De regresso à minha base em Harajuku, fui conhecer o café Deus Ex-machina, que viria a ficar
entre os meus cafés favoritos em Tóquio. Para terminar, segui a pé até Shibuya para jantar, sentir a
cidade de Tóquio à noite e vislumbrar o famoso cruzamento. Foi um dia muito preenchido e
extenuante.
Dormida em Tóquio
Estando na parte leste da cidade, aproveitei para conhecer o Parque Ueno e, num impulso, acabei
por visitar uma zona menos conhecida de Tóquio chamada Yanaka. Ia à procura do lado mais
tradicional da capital japonesa (depois de ler uma caixinha de texto num guia de viagens), mas
acabei desiludido.
Foi então que, aproveitando a excelente rede de metro de Tóquio, continuei para Shimokitazawa, o
bairro vintage de Tóquio – seguramente um dos bairros mais interessantes da capital japonesa.
Longe de terminado, o dia ainda me reservava duas experiências que a todos recomendo. Para
jantar, fui comer yakitoris ao chamado Piss Alley, junto à estação de Shibuya; e, depois, houve
ainda tempo para ir beber um copo a Golden Gai, a área mais surpreendente da movida de Tóquio.
Só então chegou a hora de descansar para a visita a Nikko, programada para o dia seguinte.
Dormida em Tóquio
De regresso a Tóquio, tive ainda tempo para conhecer Akihabara, a meca da eletrónica e do anime,
onde me impressionei com as pachinko e visitei a incrível loja Mandarake. É outro mundo!
Dormida em Tóquio
Nota: Apesar da viagem ser mais longa, comprei o Japan Rail Pass apenas para 14 dias e, contas
feitas, decidi não o usar no início da viagem. Ativei-o para ser válido a partir deste dia e, assim,
usei-o desde este momento até terminar a viagem, no aeroporto de Osaka. Só não o tive disponível,
portanto, para a viagem do aeroporto de Narita para Tóquio e para o metro nos primeiros dias.
Dia 5: Tóquio
Neste dia, assisti a múltiplos casamentos no Templo Meiji Jingu; percorri a Rua Takeshita,
apreciando as cosplay afirmando a sua individualidade; fui tomar café ao Little Nap Coffee Stand,
seguramente um dos melhores cafés de Tóquio (pelo menos para mim); passeei no Parque Yoyogi
de manhã e de tarde, apreciando a diferente “fauna” que o frequenta; e tive ainda oportunidade de
percorrer a Avenida Omotesando e de experimentar um restaurante vegetariano divinal.
Para isso, acordei muito cedo e segui de comboio de Tóquio para Nagano. Mesmo em frente à
estação de comboios de Nagano, apanhei um autocarro até perto do parque Jigokudani, onde todas
as manhãs os macacos das neves se banham nas águas quentes da região.
Depois regressei a Nagano, onde almocei uma deliciosa soba e parti novamente de comboio para
Matsumoto. Estava cansado, pelo que apenas deu para um passeio noturno em busca de um local
para jantar e pouco mais.
Castelo de Matsumoto
O principal motivo da minha passagem pela cidade era visitar o Castelo de Matsumoto, tido como
um dos mais importantes do Japão. Foi o que fiz durante a manhã.
À tarde, rumei de autocarro a Okuhida Onsen, onde vivenciei uma das experiências mais
aguardadas desta viagem: pernoitar num ryokan com onsen (águas termais) privativo e provar uma
refeição ao melhor estilo kaiseki. Uma experiência que, não sendo barata, aconselho vivamente
pelo menos uma vez na vida.
Dia 8: Takayama
Dia 9: Shirakawa-go
Para tal, de manhã apanhei um autocarro desde Takayama para Ogimachi, a principal aldeia de
Shirakawa-go. Deixei a mochila na pequena estação de camionagem e fui explorar a aldeia; de
permeio, entrei por casualidade num restaurante local onde desfrutei de uma das melhores refeições
do Japão.
Nota: para uma experiência ainda mais enriquecedora, considere a hipótese de dormir numa das
aldeias de Shirakawa-go ou Gokayama.
Dormida em Kanazawa
Castelo de Himeji
Beneficiando do Japan Rail Pass, subi a bordo de um Shinkansen – os comboios-bala japoneses –
que me levou de Kanazawa a Himeji. O objetivo era pernoitar em Hiroshima mas, a caminho,
aproveitar para visitar o Castelo de Himeji. Tido como um dos mais emblemáticos castelos
japoneses e classificado pela UNESCO como Património Mundial do Japão, o Himeji não
desiludiu.
Após a visita e um almoço retemperador, apanhei novo comboio para Hiroshima, onde ainda tive
tempo de provar uma okonomiyaki num estranho e claustrofóbico complexo dedicado unicamente a
esta iguaria da gastronomia nipónica.
Depois disso, e ainda de manhã, rumei à ilha de Miyajima para conhecer um pouco da ilha e o
famoso torii gigante.
Dormida em Kyoto
Nota: se tiver tempo, considere a hipótese de dormir em Miyajima e seguir viagem no dia seguinte.
Pesquisar hotéis em Miyajima
Segui depois para o centro de Kyoto com o objetivo de visitar o muito apelativo Mercado Nishiki.
Já a tarde ia alta quando, por sugestão de um habitante local, fui conhecer a peculiar Pontocho, uma
das mais bonitas ruas de Kyoto, onde escolhi um pequeno restaurante tradicional para jantar.
A meio da tarde, fui para o centro de Kyoto, regressando ao Mercado Nishiki para provar algumas
iguarias em falta. E assim, apesar de não faltar o que fazer em Kyoto, e para além de um
magnífico ramen sorvido no Ipuddo, esta passeio foi a única coisa digna de registo que fiz neste
dia.
Dormida em Kyoto
As previsões meteorológicas anunciavam um dia seguinte bem mais soalheiro, razão pela qual o
reservei para visitar algumas das maiores atrações de Kyoto. Seria, de novo, um dia muito
exigente.
Dormida em Kyoto
De seguida, atravessei a cidade para o extremo oposto, seguindo de comboio rumo a Inari, onde me
delonguei pelos trilhos entre torii do Fushimi Inari. Ainda com energia, decidi dar uma
oportunidade ao Templo Kiyomizu Dera – e ainda bem que o fiz. Foi uma das maiores surpresas da
minha visita a Kyoto.
Deixando Kiyomizu Dera para trás, caminhei pelas ruas tradicionais envolventes. É uma zona
recheada de casas de madeira muito bonitas, de arquitetura tradicional, que a todos recomendo. Foi
por aí que avistei uma ou outra maiko – aprendiz de geisha – impecavelmente vestida e
maquilhada (note que há turistas japonesas vestidas de maiko, mas a atitude de menor recato
denuncia o embuste). Para terminar, parei no 100% Arábica, um pequeno café de culto de Kyoto.
Foi um dia perfeito, quase a terminar este roteiro de viagem no Japão.
Guia prático
Os transportes são igualmente caros, pelo que vale a pena avaliar se compensa comprar o Japan
Rail Pass. Quanto ao alojamento, sugiro que reserve com antecedência para conseguir os melhores
preços.
Num registo mais “fora da caixa”, ficarão para outra viagem, por exemplo, a visita à floresta
suicida de Aokigahara, toda a ilha de Hokkaido, e ainda as ilhas do sudoeste, nomeadamente
Okinawa. Até porque fiquei com muita vontade de voltar!
Destes, só não aconselho o airbnb de Tóquio; todos os outros são boas escolhas.
Seguro de viagem
A IATI Seguros tem um excelente seguro de viagem, que cobre COVID-19, não tem limite de
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do mundo. Para mim, são atualmente os melhores e mais completos seguros de viagem do
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Home » Ásia » Japão » Guia de viagem do Japão | Guia completo com dicas de viagem, orçamento, transporte e muito
mais
Viajantes do mundo
Escolher e organizar esta viagem maravilhosa levou muito tempo porque foi difícil reunir
todas as informações. É por isso que montei este Guia de Viagem do Japão completo para
você. Nesta página tudo sobre viajar no Japão. As diferentes formas de se locomover,
dicas de viagem, pontos turísticos, exemplos de orçamento e muito mais!
Mochilar ou viajar pelo Japão não é tão caro ou difícil quanto você pensa. Todos aqui são
super amigáveis e prestativos e, se você for esperto com seu dinheiro e atividades,
também poderá visitar o Japão com orçamento limitado. Deixe este guia de viagem do
Japão ajudá-lo a planejar uma viagem acessível ao país para que você possa ver mais,
comer mais e gastar menos – esteja você viajando pelo país ou apenas em uma pequena
pausa e queira economizar!
Leia também: Guia de viagem de Tóquio | Guia completo com atrações imperdíveis, dicas de viagem,
transporte e orçamento
Guia de
viagem do Japão | Tóquio
Viagem de um
dia a Kyoto | Guia de viagem do Japão
4. Visite Hiroshima e o Monumento da Bomba
Uma dica do guia de viagem do Japão: visite-o monumento bomba e conheça um dos
eventos mais controversos da história da humanidade: o lançamento da bomba atômica
em Hiroshima. É um passado trágico, mas ver a cidade florescer dá esperança para o
futuro.
Sapporo |
Guia de viagem do Japão
Cachoeira em
Nikko | Guia de viagem do Japão
6. Explore Osaka
Vá explorar Osaka. Caminhe, saboreie a cultura e aproveite tudo o que vê ao seu redor.
Use o vídeo do guia de viagem abaixo da Expedia para se inspirar!
este passeio (uma roda gigante chamada Tempozan Giant Ferris Wheel) leva 17 minutos,
está localizada em Osaka e oferece uma bela vista da Baía de Osaka e arredores. Entre
1997 e 1999, foi a roda-gigante mais alta do mundo. Também fica ao lado de um dos
maiores aquários do mundo, o Osaka Aquarium Kaiyukan.
Um apartamento/casa particular geralmente custa 8.800 JPY (75 euros) ou mais. Se você
está procurando uma experiência mais única, considere ficar em um ryokan, uma
tradicional pousada japonesa. Embora sejam mais caros que um hotel padrão, será uma
experiência única e inesquecível, pois você dormirá em tatames e tomará um café da
manhã tradicional.
Alimento
Há muitos lugares baratos para comer fora no Japão, desde as lojas de macarrão ramen
até o macarrão de missô e soba. Essas opções de alimentação variam de 250-1.250 JPY
(2-11 Euros). Comprar mantimentos custará 3.700-5.000 JPY (35-45 euros) por semana.
A maioria das refeições em restaurantes custa cerca de 2.000 JPY (20 euros). Os
restaurantes de gama média podem custar cerca de JPY 4.350 (EUR 40). Os trens de
sushi custam entre 125-620 JPY (1-6 euros) cada. Fast food custa cerca de 800 JPY (7
euros).
Sopa de
Macarrão | Japão
Você também pode encontrar muitas refeições baratas e itens pré-embalados no 7-Eleven
(que os locais realmente comem!). Macarrão, bolinhos de arroz, tofu e sushi pré-
embalados estão disponíveis por apenas algumas centenas de ienes. Se você estiver com
orçamento limitado, o 7-Eleven é o seu restaurante favorito.
Transporte
O transporte no Japão é incrivelmente caro. Os trens são a maneira mais conveniente,
mas também a maneira mais cara de viajar. Uma passagem de trem de Osaka para
Tóquio custa cerca de 20.000 JPY (165 euros)! A maioria das passagens de metrô para a
cidade custam 125-250 JPY (1-2 euros) por trecho. Na maioria das grandes cidades, você
pode comprar um passe diário que oferece viagens ilimitadas por 24 horas por cerca de
600-800 JPY (5-7 euros) em certos trens e ônibus. Os bilhetes para o autocarro
interurbano custam cerca de 2.500 JPY (20 euros).
Considere comprar um Japan Rail Pass se você estiver operando muitos trens. Os passes
JR são de 1, 2 ou 3 semanas e oferecem viagens ilimitadas nas linhas JR. Se você está
planejando um passeio, esta é a melhor maneira de economizar algum dinheiro.
Se você é aventureiro, também pode pegar carona. Embora quase não haja caroneiros
japoneses, muitos ficam felizes em pegar estrangeiros. É uma chance para eles
praticarem seu inglês e conhecerem uma nova cultura, então não tenha medo de dar um
joinha!
Atividades
Uma boa dica extra para este Guia de Viagem do Japão: A maioria dos templos e museus
tem entrada gratuita, embora algumas atrações populares custem cerca de 1.250 JPY (10
euros). Os templos em Kyoto podem custar até 620 JPY (5 euros). Muitos dos parques da
cidade são gratuitos, então aproveite sempre que possível e passe o dia lá. Você também
pode comprar passes da cidade ou do templo que são válidos por um dia.
Metro
A maioria das passagens de metrô na cidade custam 100-200 JPY (1-2 euros) por trecho.
(O preço varia de acordo com a distância e muitas vezes pode ser mais alto.) As tarifas
eram geralmente em torno de 220 JPY (2 euros) para viajar por Tóquio, mas menos para
distâncias mais curtas. Na maioria das grandes cidades, você pode comprar um passe
diário que oferece viagens ilimitadas por 24 horas por cerca de 800 JPY (7 euros).
Trens
O trem de alta velocidade é ótimo, confortável e super rápido, mas não é barato. Os
bilhetes individuais podem custar centenas de euros. Para reduzir seus custos de trem, é
melhor usar um Passe Japan Rail (JR) comprar. O passe é indispensável para viajar no
Japão.
Comboio de
alta velocidade | Guia de viagem do Japão
Esses passes custam JPY 29.110 (EUR 236) por 7 dias, JPY 46.390 (EUR 375) por 14 dias
e JPY 59.350 (EUR 480) por 21 dias. Além disso, esses trens JR também atendem áreas
da cidade e, portanto, podem ser usados dentro da cidade. Também usei meu passe para
viajar por Kyoto e Tóquio em vez de comprar passagens de metrô.
Portanto, mesmo que você não vá viajar muito pelo Japão, comprar um passe é melhor
do que comprar passagens individuais. Embora o alto preço do passe seja um
impedimento, muitas vezes é uma boa ideia comprá-lo porque ainda economiza dinheiro
no fundo.
Ônibus
Os ônibus são uma alternativa mais barata ao sistema de trem bala no Japão, mas levam
mais tempo. Por exemplo, a viagem de trem de alta velocidade de duas horas de Tóquio
a Osaka se torna uma viagem de ônibus de dez horas. O preço dessa cadeira é de 4.500
JPY (40 euros), mas em algum momento você tem que pensar em quanto vale o seu
tempo. Há também passes de ônibus disponíveis que oferecem viagens ilimitadas e
começam em 10.000 JPY (90 euros) por três dias de viagem não consecutivos. Você pode
usar estes dois sites para reservar suas viagens de ônibus:
vai expressar
Linhas de ônibus do Japão (JBL)
Fugir
Em geral, os preços são comparáveis aos das passagens de trem bala. Só recomendo
passagens aéreas se você viajar entre as ilhas e tiver que percorrer grandes distâncias.
Em qualquer outra viagem, o trem de alta velocidade é realmente um favorito.
O Japão também recebe muita chuva e umidade, especialmente nos meses de verão, de
meados de junho a meados de julho. Fica um pouco mais seco em agosto antes de pegar
novamente em setembro. Depois, é claro, há a ameaça de tufões. A temporada de tufões
vai de maio a outubro. O Japão está bem equipado para lidar com todos os tipos de
tufões, mas certifique-se de obter um seguro de viagem com antecedência!
Os meses mais secos no Japão são de dezembro a fevereiro, mas você deve se preparar
para chuva o ano todo. Embalar um guarda-chuva ou capa de chuva é essencial. Não há
época ruim para visitar – o inverno é ótimo para esquiadores ou praticantes de
snowboard, a primavera é conhecida por suas flores de cerejeira, o verão está repleto de
festivais e o outono tem cores brilhantes de outono e temperaturas agradáveis. A alta
temporada é definitivamente quando as flores de cerejeira estão no seu melhor (de
meados de março a meados de abril). Esteja preparado para grandes multidões durante
este tempo.
Segurança no Japão
Um assunto que incluímos em todos os guias de viagem, inclusive no Japan Travel Guide.
No entanto, o Japão é um país notoriamente seguro. Se existe um país seguro no mundo
para se visitar, é o Japão. No Japão, você nunca precisa se preocupar com segurança,
mesmo tarde da noite nas grandes cidades.
Segurança |
Guia de viagem do Japão
Como uma viajante individual, você deve tomar cuidado com o comportamento lascivo.
Algumas viajantes do sexo feminino relataram comportamento inadequado, como homens
fazendo perguntas ou gritando com perguntas pessoais e, excepcionalmente, tateando
nos trens. A maioria das companhias ferroviárias agora tem trens 'só para mulheres'
durante a hora do rush – você verá placas cor-de-rosa indicando onde as mulheres
devem embarcar. O número de emergência do Japão é 110, ou você pode ligar para a
linha de ajuda japonesa em 0570-000-911.
Sempre confie em seus instintos. Se um motorista de táxi parecer obscuro, pare o táxi e
saia. Se o seu hotel está mais sujo do que você pensava, saia de lá. Você tem todo o
direito de se retirar da situação. Faça cópias de seus documentos pessoais, incluindo seu
passaporte e identidade. Encaminhe seu itinerário para seus entes queridos para que eles
saibam onde você está e a que horas.
O conselho mais importante que posso dar é obter um bom seguro de viagem. O seguro
de viagem protege você contra doenças, lesões, roubos e cancelamentos. É uma proteção
abrangente caso algo dê errado. Eu nunca viajo sem ele, pois tive que usá-lo muitas
vezes no passado.
Vestuário
1 calça comprida (sem jeans, pesada, rígida e absolutamente não à prova de
chuva)
1 shorts
1 fato de banho ou calção de banho
1 sarongue (para mulheres)
1 legging (para mulheres)
6 camisas
1 camisa manga longa
1 par de chinelos
1 par de tênis
8 pares de meias (sempre perco metade)
7 boxers ou calcinhas
Outro
1 escova de dentes
1 tubo de pasta de dente
1 navalha
1 frasco pequeno de shampoo (frascos de viagem aqui acessível)
1 gel de banho fixo Showerblock (aqui acessível)
1 toalha de microfibra (aqui acessível)
desodorante
Pequeno kit médico (a segurança é importante!!!)
Gel antibacteriano
Fones de ouvido (aqui acessível)
Uma chave ou fechadura de combinação (aqui acessível)
Sacos zip-lock (evita que as coisas vazem ou explodam)
Cubos de embalagem (aqui acessível)
Carregador/adaptador universal
garrafa de agua (aqui acessível)
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Comentário
O Japão é um país de contrastes fascinantes. É fascinante a forma como combina a tecnologia do comboio
bala com as crenças em animais mensageiros dos deuses, a excitação dos outdoors luminosos com a calma das
lanternas de papel, o reboliço do cruzamento mais movimentado do mundo com a paz dos templos e dos
bonitos jardins de meditação.
Igualmente atraente é a sua gastronomia única e bizarra, que nos leva das pipocas com sabor a batata frita à
Fanta de amora, ao popular Sushi e ao saboroso Ramen.
Com um povo extremamente metódico e uma cultura milenar, o Japão é sem dúvida um país a visitar pelo
menos uma vez na vida. Duvidamos é que queiram ir apenas uma vez!
Tentámos juntar neste artigo a informação básica para programarem uma viagem ao interessante país do sol
nascente.
Conteúdos
1. Localização
2. Fuso horário
3. Clima | Quando ir
4. Documentação necessária
5. Internet
6. ATM
7. Eletricidade
8. JR Pass
8.1. Comprar ou não comprar?
8.2. Pode ser usado em qualquer transporte?
8.3. Pode ser usado em qualquer zona?
9. Cartões Suica e Pasmo
10. Sites para ajudar a programar a viagem
11. O que visitar no Japão
Localização
É um arquipélago localizado no continente Asiático. Hokkaido, Honshu, Shikoku e Kyushu são as suas
principais ilhas.
As cidades japonesas mais conhecidas, como Tóquio, Quioto, Osaca, Fukushima, Hiroshima, etc, encontram-
se na ilha de Honshu.
Fuso horário
GMT +9
Clima | Quando ir
Há 4 estações distintas no Japão.
Apesar de poder chover em qualquer uma delas, se não quiserem apanhar chuva evitem os meses de junho a
setembro.
Para evitar o calor ou o frio extremo, a altura ideal para visitar o Japão será na primavera (final de março a
maio) e no outono (setembro a novembro), uma vez que as temperaturas são mais amenas.
No verão os termómetros facilmente registam os 30 graus e no inverno a média situa-se nos 5, contudo pode
haver queda de neve nas regiões mais altas.
Se quiserem assistir à Sakura, altura em que as cerejeiras ficam em flor, vão no final de março/início de
abril. As ruas e rios pintados de cor de rosa pelas flores são um verdadeiro espetáculo natural que atrai muitos
turistas.
Em Okinawa (arquipélago japonês mais a sul do país), a melhor altura para quem quer fazer praia será entre
novembro e abril, de forma a evitar a estação das chuvas.
Documentação necessária
Os cidadãos portugueses não precisam de visto de entrada para o Japão em estadias inferiores a 90 dias. É
apenas necessário passaporte com validade de 6 meses a partir da data de entrada no país.
Internet
Para terem internet no telemóvel logo à chegada o ideal é encomendarem online um cartão SIM com internet
(fazem entregas em Portugal). Os preços começam num mínimo de 18€ para 8 dias. Encomendem ou consultem
os preços aqui.
ATM
Encontram facilmente máquinas ATM nas cidades, nomeadamente dentro das lojas de conveniência.
Eletricidade
Vão precisar de adaptador de tomadas uma vez que as tomadas no Japão têm 2 pinos achatados ou 2 pinos
achatados e 1 cilíndrico. Os adaptadores de apenas 2 pinos são compatíveis em todas as tomadas.
JR Pass
É um passe de transportes de uso exclusivo por estrangeiros.
Primeiro decidam qual o roteiro que querem fazer. Depois, para perceberem se vos compensa adquirir o JRpass,
consultem o seu preço aqui para o tempo que pretendem usá-lo ( há apenas 3 possibilidades: 7, 14 ou 21 dias).
De seguida calculem no Hyperdia o preço de todos os trajetos para quem não tem o JRpass e comparem os
valores.
No nosso caso não compensava, mas normalmente para quem inicia a viagem em Tóquio, desce, e depois tem
de voltar a Tóquio para sair do país, vale a pena.
Para terem uma noção, deixamos aqui a lista das principais linhas/zonas onde podem usá-lo em Tóquio,
Quioto e Osaca:
Em Tóquio : JR Yamanote loop line (para aceder aos principais pontos turísticos de Tóquio); JR Chuo-Sobu
line; JR Nikko line (ida e volta a Nikko); Monte Fuji; área de Hakone; Narita Express e Tokyo
Monorail (ligam o aeroporto de Narita e o de Haneda, respetivamente, ao centro de Tóquio); Tokyo Disney
Resort; Yokohama e Kamakura.
Não podem ser usados nos Comboios Express nem nos Shinkansen. São entregues sob uma caução de 4€ que
podem recuperar ao devolverem os cartões (apenas possível em Tóquio).
Como não comprámos o JRPass optámos pelo Suica. Adquirimo-lo à chegada ao aeroporto de Haneda e
usámo-lo logo para irmos de comboio até ao alojamento.
Achamos que para quem não adquire o JRpass um destes cartões é uma boa opção para não perderem tempo a
comprar bilhetes diariamente.
Podem ir recarregando os cartões em máquinas nas estações de comboio/metro. Não é complicado, saibam
como fazê-lo aqui.
Um site que ajudou bastante a organizar a nossa viagem foi o Japan-guide. Está carregadinho de informação
pertinente sobre o Japão: sítios a visitar, transportes para chegar a determinado local, preços, horários de
funcionamento, etc.
O já aqui falado Hyperdia foi também muito útil para calcular tempos e preços de determinados trajetos no
Japão, bem como consultar os horários dos transportes.
O que visitar no Japão
São várias as cidades japonesas com algum interesse, ter de as ajustar ao tempo disponível não é tarefa fácil.
Na nossa viagem pelo Japão visitámos Tóquio (4 noites), Quioto (3 noites, com ida e volta a Nara)
e Osaca (1 noite).
Passámos ainda por Okinawa (5 noites), uma outra ilha Japonesa, conhecida pelas praias e pela longevidade
dos seus habitantes.
Incluímos Okinawa no itinerário porque nos pareceu um bom local par descansarmos. Sabíamos
que íamos precisar de descanso depois de andarmos a correr entre cidades com 1 bebé (5meses) e 2 crianças
(3 anos feitos durante esta viagem e 6 anos).
Sentimos que ficou um mundo e meio por ver. Não fomos a muitos sítios interessantes como Hiroshima,
o Monte Fuji ou o Monte Koya – conhecido refúgio espiritual nas montanhas, onde é possível dormir em
acomodações típicas japonesas, os Ryokan.