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Introdução

São Paulo foi fundado há mais de 458 anos, por padres jesuítas que tinham o
objetivo de catequizar os índios da região. Ao longo desses séculos, a região
recebeu milhares de imigrantes; nos tempos de colônia portugueses vindo do
império após a independência, imigrantes vindos de todas as partes do planeta
e no ultimo século houve um alto número de emigração de pessoas vindas de
todas as partes do país; com isso houve uma miscigenação de vários povos e
culturas diferentes, e o efeito pode ser percebido na gastronomia e cultura
paulistas, tanto na capital como em todo o estado.

A capital é considerada pólo cultural e financeiro do Brasil, tendo se


consolidado como local de origem de toda uma série de movimentos artísticos
e estéticos ao longo da história do século XX. Apesar de tradicionalmente
rivalizar com o Rio de Janeiro o status de sede das principais instituições
culturais do país, é em São Paulo que existe o maior mercado para a cultura,
tendo hoje se consolidado como uma das principais capitais culturais da
América Latina.
A cultura da cidade de São Paulo foi largamente influenciada pelos diversos
grupos de imigrantes que ali se estabeleceram, principalmente italianos. São
Paulo possui uma ampla rede de teatros, casas de show, espetáculos e bares.
Instituições de ensino, museus e galerias de arte não raro empregam
superlativos em suas descrições (sedia, por exemplo, a maior universidade
pública do país - a Universidade de São Paulo e a maior universidade privada -
a Universidade Paulista - e a maior casa de espetáculos do país, o Credicard
Hall).

A cidade é bastante heterogênea e é possível dizer que a cultura paulistana é


fruto da interface da cultura dos vários povos que emigraram para ela durante a
primeira República, em união a elementos culturais dos períodos coloniais
e imperial. Dentre tais culturas, destacam-se a italiana, a japonesa,
a portuguesa e a espanhola. Traços desta mistura são evidentes em regiões da
cidade consideradas "tipicamente italianas", como o Bixiga ou "tipicamente
japonesas", como o bairro da Liberdade.

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Perfil cultural e atual da cidade de São Paulo

São Paulo é a segunda maior cidade da América Latina, com mais de 235.000
estabelecimentos comerciais, é um expoente mundial da gastronomia que
possui mais de 10.000 restaurantes, tem a maior concentração de shopping
centers, obtendo frota de táxi com mais de 28.000 veículos e é responsável por
15% do PIB nacional.

O metrô de São Paulo transporta mais de 516 milhões de passageiros por ano.
O aeroporto de Cumbica, em Guarulhos. é o maior da América do Sul, e com
isso, realiza mais de 500 vôos por dia, emprega mais de 7,5 milhões de
pessoas na região metropolitana e hoje tem a segunda maior frota de
helicópteros do mundo só perdendo para Nova York.

O parque mais visitado é o do Ibirapuera, que oferece as mais diversas


atrações culturais. De segunda a sexta, cerca de 20 mil usuários comparecem
ao parque; já aos sábados, o número sobe para 70 mil, e ao domingo, são mais
de 130 mil visitantes.

O edifício Itália traz diversas informações do Patrimônio Histórico da cidade e


com 164m de altura, e 47 andares, é o segundo maior da cidade.

O prédio do Banespa tem 161m de altura, é uma inspiração arquiteta que gera
uma grande admiração aos que acompanham a esse tipo de estrutura
moderna.

A Catedral da Sé começou a ser construída em 1913, e foi inaugurada em


1954 e concluída em 1970. Diariamente são mais de 3 a 4 mil fiéis que passam
pela Catedral que tem capacidade máxima de 5 mil pessoas.

São Paulo é um grande centro cultural e de entretenimento e a cidade mais rica


da América do Sul. A cidade enfrenta problemas comuns a outras metrópoles:
um exemplo é o excesso de automóveis que circulam em suas avenidas
(média de um veículo para cada dois habitantes).

É importante observar que, apesar de suas grandes dimensões e consequente


fluxo de capital, São Paulo sofre com a má distribuição de renda característica
do país. Dessa forma, embora sendo um dos maiores centros culturais da

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América do Sul, São Paulo ainda não pode comparar-se a cidades como Berlim
(que apresenta mais de 150 museus para uma população de 3,4 milhões de
habitantes), Paris, ou Londres, no que se refere à qualidade de vida média de
seus habitantes e índice de desenvolvimento humano.

Geografia

São Paulo está localizado junto à bacia do Rio Tietê, tendo as sub-bacias do
rio Pinheiros e do rio Tamanduateí papéis importantes em sua configuração.
São Paulo tem a altitude média de 760 metros. O ponto culminante do
município de São Paulo é o Pico do Jaraguá com 1.135m, localizado no Parque
Estadual do Jaraguá, na Serra da Cantareira.

Clima

O clima de São Paulo é considerado subtropical, com diminuição de chuvas no


inverno e temperatura média anual de 19 graus centígrados, tendo invernos
brandos e verões com temperaturas moderadamente altas, aumentadas pelo
efeito da poluição e da altíssima concentração de edifícios. O mês mais quente,
janeiro, tem temperatura média de 22°C e o mês mais frio, julho, de 16°C.

Devido à proximidade do mar, a maritimidade é uma constante do clima local,


sendo responsável por evitar dias de calor intenso no verão ou de frio intenso
no inverno e tornar a cidade úmida. A umidade tem índices considerados
aceitáveis durante todo o ano, embora a poluição atinja níveis críticos no
inverno, devido ao fenômeno de inversão térmica e pela menor ocorrência de
chuvas de maio a setembro.

A precipitação anual média é de 1317 mm3, concentrados principalmente no


verão. As estações do ano são relativamente bem definidas: o inverno é ameno
e estio, e o verão, moderadamente quente e chuvoso. Outono e primavera são
estações de transição. Geadas ocorrem esporadicamente em regiões mais
afastadas do centro, e em invernos rigorosos, em boa parte da capital.
Também ocorrem frequentemente em alguns municípios vizinhos.

São Paulo é a terceira capital mais fria do Brasil, sendo superada apenas por
Curitiba, em primeiro lugar, e Porto Alegre em segundo, que embora mais

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quente no verão, possui tanto mínimas absolutas como temperatura média
mais baixa no inverno. Levando em consideração apenas a temperatura média
anual, São Paulo é a segunda capital mais fria, superada apenas por Curitiba.
A capital paulista tem também um dos menores índices de insolação do Brasil,
com médias de seis horas de insolação diária / mensal em janeiro e sete horas
em julho.

Folclore

São Paulo é considerado em muitos pontos o estado mais importante do Brasil,


e sua tradição folclórica é a mais significativa entre os paulistanos, tendo em
vista a influência dos africanos, italianos, alemães, portugueses, sírios e
japoneses. A suas manifestações são realizadas através de celebrações
religiosas, folguedos, dança, gêneros musicais, culinárias e artesanato. O
maior exemplo de festa símbolo da cidade é o carnaval que tem focos culturais,
com danças e mitos característicos da própria cidade.

Centro Histórico de São Paulo

O centro Histórico de São Paulo é a área mais antiga da cidade brasileira.


Sendo formado pelo distrito da Sé e República, abriga um rico complexo
arquitetônico, histórico e cultural. Nele são localizados os principais pontos
turísticos da cidade, como o Pátio do Colégio, Mercado Municipal Paulista,
Viaduto do Chá, Edifício Matarazzo, Largo da Memória e a Faculdade de
Direito do Largo de São Francisco. Com seus prédios dos mais diversos
estilos, formas e tamanhos, São Paulo possui um verdadeiro acervo cultural ao
ar livre. Ao caminhar no centro, veremos a sua história ser contada por suas
construções e manifestações até converter a atual metrópole.

Maiores Edifícios: Mirante do vale, Edifício Itália, Edifício Altino Arantes,


Edifício Copan, Edifício Martinelli, Mercantil Finasa, Edifício Grande São Paulo
e o Edifício Andraus.

Igrejas e Monastérios: Mosteiro São Bento, Catedral da Sé, Igreja Santa


Ifigênia, Igreja do Rosário dos Homens Pretos, Igreja São Francisco, Igreja
Santo Antonio e a Igreja Anchieta.

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Museus e Galerias: Museu Banespa, Museu do Telefone, Museu do Tribunal
de Justiça de São Paulo, Pinacoteca do estado, Museu da casa Brasileira,
Museu da Arte Contemporânea e o Memorial da América Latina.

Centros Culturais: Centro Cultural do Banco do Brasil, Caixa Cultural, Jardim


Botânico e o Solar da marquesa.

Parques: Parque Ibirapuera, Vale do Anhangabaú, Parque da luz, Parque da


Aclimação e o Parque Trianon.

Edifício Itália
Conta com 44 andares e um subsolo, 19 elevadores, 52 mil metros quadrados
de área construída. Há também: teatro, galeria, um clube (Circolo Italiano) nos
três primeiros andares, um restaurante-bar no terraço e escritórios.

Palácio dos Bandeirantes


Sede do Governo de São Paulo, o Palácio é uma construção de estilo italiano
da década dos 40 e leva esse nome em homenagem aos homens que
ampliaram as fronteiras do país.
Conta com um admirável acervo de obras de arte, o Salão dos Pratos, o Salão
Barroco e a Galeria dos Governadores.

Mercado Municipal Paulistano


O Mercado oferece diversidade de produtos, inclusive especiarias e frutas fora
de época.
Possui 316 boxes e estacionamento. Chamam a atenção os 55 vitrais alemães
de estilo gótico.

Parque do Ibirapuera
Importante área verde, localizada na zona sul da cidade de São Paulo numa
área de 1,6 milhões m². É mais do que um parque, pois conta com museus,
planetário, Pavilhão Japonês, Pavilhão da Bienal, Ginásio de Esportes, Museu
do Presépio, Museu de Arte Moderna, Museu da Aeronáutica e do Folclore, o
Obelisco, o monumento às Bandeiras, pistas de Cooper, quadras esportivas,
ciclovia.
O museu de arte moderna mantém uma coleção de aproximadamente 2.600
obras nas quais se incluem pinturas e esculturas, além de ter uma excelente

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biblioteca.
O parque hospeda mais de cem espécies de aves e também conta com lagos,
aquários, fontes, viveiro, herbário e orquidário.

Avenida Liberdade

Liberdade é um bairro turístico da cidade de São Paulo, localizado parte no


distrito da Liberdade e parte no distrito da Sé. É conhecido como o maior
reduto da comunidade japonesa na cidade, a qual, por sua vez, congrega a
maior colônia japonesa do mundo, fora do Japão.

Essa sensação de se estar em outro país aumenta no fim de semana, quando


se pode perambular pela feira de artesanato que acontece aos domingos.
Mesmo dividindo o espaço com barracas de acarajé, ainda se vê muito da
cultura japonesa em leques, quimonos e utensílios que são vendidos na região,
sem falar nas festas tradicionais que são realizadas durante o ano.

Apesar da Liberdade estar ligada aos japoneses, aos poucos eles têm se
mudado para outras regiões da cidade. Mas ainda permanece como ponto
turístico quando se fala no único local, em pleno Brasil, que tenta reproduzir o
Japão. “Hoje, os comerciantes não são somente japoneses”, comenta Hirofumi
Ikesaki, presidente da Associação Cultural e Assistencial da Liberdade. “Agora,
coreanos e chineses estão se fixando no bairro, como fizeram os primeiros
imigrantes cinquenta anos atrás.”

Muito antes de todos eles, a Liberdade era dos italianos, que ocupavam as
inúmeras pensões do bairro. Sinal de que os tempos mudavam, esses
pequenos sobrados surgiram onde, anteriormente, plantava-se café. Só depois,
seguindo a mesma trilha, vieram os japoneses.

De um lugar barato para se morar, a Liberdade se tornou perigosa para os


japoneses durante a Segunda Guerra Mundial. Com a adesão do Japão no
conflito a favor das tropas de Hitler, o governo brasileiro proibiu o uso da língua
japonesa e qualquer reunião que acontecia a portas fechadas era reprimida
pela polícia, resultando em incontáveis prisões. Não foi somente esse o
problema da época. Quando acabou a guerra, o grupo de extrema direita

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Shindo Renmei passou a perseguir os japoneses que aceitavam a derrota do
Japão, marcando a tinta vermelha todas as casas daqueles que se pensava
estar traindo a nação.

A transformação da Liberdade em bairro tipicamente japonês só ocorreu a


partir de 1969, uma idéia que foi proposta pelo jornalista Randolfo Marques
Lobato, presidente de uma comissão de moradores que reunia, além dos
japoneses, coreanos, chineses e vietnamitas. A mudança apareceria quatro
anos depois, com a inauguração da linha norte-sul do metrô paulistano. As
fachadas dos prédios foram remodeladas e os estabelecimentos trocaram as
antigas placas por letreiros bilíngües. A Rua Galvão Bueno recebeu um imenso
portal no Viaduto Cidade de Osaka e a Liberdade ganhou a aparência de uma
região que tem mais cara de Japão do que muitos bairros japoneses dos dias
atuais.

Arte Urbana da Cidade de São Paulo

São Paulo ganha coloridos grafites na década de 80. Muitos dos artistas
atraem visitantes em busca de suas obras, que são expandidos em centros
urbanos de São Paulo, em galerias e centros culturais.

Na região central da cidade é possível encontrar muitas intervenções urbanas


misturadas com a arquitetura histórica. São comuns os gigantescos murais
como o estêncil de 33m do artista Daniel Melim (Av. Prestes Maia – Luz), que
reproduziu um desenho com influência da Pop Art. Ali perto, na Av. Tiradentes,
822, há dois murais de Eduardo Kobra, em que são reproduzidas imagens da
própria avenida nos anos 50.

No bairro da Liberdade tem espaço grafiteiros que desenvolvem traços finos


em figuras mais delicadas, que assemelham aos mangás japoneses. Os
desenhos no bairro da colônia oriental em São Paulo, não poderiam ser mais
apropriados numa demonstração de que o grafite paulistano reflete elementos
da cultura local. Os painéis são um pouco menores, porém muito elaborados.
Inclua no percurso a Rua Galvão Bueno e a Rua da Glória, bem ali nas ruelas
que se cruzam existem pinturas de Titi Freak e Whip.

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No Vale do Anhangabaú surpreenda-se com o encantador boneco amarelo de
Os Gêmeos criado em 2009, como parte das comemorações do Ano da França
no Brasil. Na Praça da República, a CIT – Central de Informação Turística
ganhou a beleza dos coloridos de Binho Chivitz e Minhau.

O espaço cultural tem como objetivo aproximar jovens das artes plásticas,
propondo á idéia de renovação da arte nos diversos estilos do grafite.

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Conclusão

A cultura paulista é uma das mais ricas dentre os estados brasileiros. Isso se
deve às várias ondas migratórias e imigratórias que se dirigiram o estado
nos séculos XX e XXI, levando costumes distintos para um mesmo lugar e
criando uma cultura singular, seja na música, na literatura ou nas artes
plásticas. Podemos analisar que o estado de São Paulo é uma das cidades
brasileiras com maior influência europeia, destacando forte influência
portuguesa, italiana, alemã e japonesa. O maior exemplo disso, como diz o
texto, é o bairro da Liberdade, que é um bairro que tipicamente representa um
Japão dentro da cidade de São Paulo com suas mais diversas culturas, dentre
elas a arte urbana com o grafite paulistano que vem ganhando um espaço com
os mangás, que tem representação de desenho local.

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Bibliografia

http://www.encontrasaopaulo.com.br/sobre-sao-paulo.html, acessado dia


05/05/2012.

Site oficial de turismo da cidade de são Paulo


<http://www.cidadedesaopaulo.com/sp/br/o-que-visitar/roteiros/roteiros-
tematicos/roteiro-arte-urbana>, acessado dia 05/05/2012.

Publicado por karise, em 29/02/2012 às 13:49.


http://blog.guiasaopaulo.net.br/tag/concreto-cultura-urbana-e-contracultura/,
acessado dia 05/05/2012.

Site desenvolvido por KERDNA Produção Editorial LTDA


<http://regiao-sudeste.info/mos/view/Folclore_Regi%C3%A3o_Sudeste/>,
acessado dia 12/05/2012.

Danças Folclóricas do Brasil


http://www.suapesquisa.com/folclorebrasileiro/dancas_folcloricas.htm,
acessado dia 12/05/2012.

Link: http://www.brasilcontact.com/thinks/br_saoPaulo-atracciones.html,
acessado dia 12/05/2012.

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