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PORTIFÓLIO

RIO GRANDE E
PELOTAS

LUÍZA TABORDA PREISCHARDT


Considerado uma das
capitais regionais do
Brasil, sua população,
conforme estimativas
do IBGE de 2022, era
de 325 689 habitantes

PELOTAS
Pelotas é uma cidade localizada no extremo sul do estado do Rio
Grande do Sul, Brasil. Fundada em 1812, a cidade possui uma rica
história ligada à produção de charque, que foi uma atividade
econômica essencial na região. Com uma economia favorável,
Pelotas se destaca na agricultura, comércio e serviços. A cidade é
conhecida por sua arquitetura colonial preservada,
especialmente no centro histórico. Pelotas abriga instituições de
ensino superior, como a Universidade Federal de Pelotas,
contribuindo para a educação e pesquisa. A cultura local é
marcada por eventos, festivais e tradições, incluindo o Festival
Internacional de Jazz. A gastronomia reflete a herança cultural,
destacando-se o doce de Pelotas. O turismo é impulsionado por
atrações históricas, arquitetônicas e belezas naturais.
BIBLIOTECA PÚBLICA
Pelotas
A Biblioteca Pública Pelotense é uma associação civil fundada
em 1875. Ao longo desses 139 anos, vem prestando diversos
serviços de promoção e acesso à cultura, educação e
cidadania em Pelotas e região.

Fundada em 14 de novembro de 1875, através de uma


assembleia que reuniu 45 pessoas da sociedade civil de
Pelotas, instalou-se inicialmente na parte térrea de um
sobrado na esquinas das ruas General Victorino e General
Neto. O modesto acervo, doado pela comunidade, registrava
960 volumes. Três anos depois, em 1878, foi lançada a pedra
fundamental e iniciada a construção do prédio próprio que
hoje abriga a Biblioteca, na Praça Coronel Pedro Osório. Mais
uma vez, foi a organização da comunidade que angariou
doações para a aquisição dos materiais de construção,
através de contribuições financeiras da elite social da época e
da população pelotense de um modo geral, arrecadando
dinheiro em bazares e quermesses.
TEATRO
GUARANY
A opulência artística vivida em Pelotas, desde antes de eclodir a
Revolução Faroupilha, fazia com que seus moradores investissem
cada vez mais na cultura. Mostra disto era o Teatro Sete de Abril,
inaugurado a 1834, que mostrou grandes apresentações de
famosas companhias que eram conhecidas de norte a sul, e foi
ele, de certa forma, que levou à construção do Teatro Guarany.
Tudo começou com um fato ocorrido com a vinda de uma
importante companhia de teatro à cidade e que motivou o
coronel Rosauro Zambrano, abastado comerciante e charqueador
pelotense, a idealizar o Theatro Guarany.

Com iniciativa e apoio financeiro do Coronel Zambrano, Francisco


Santos e Francisco Vieira Xavier, foi formada então a empresa
Zambrano, Xavier & Santos, que possibilitou a construção do
teatro. Alguns anos após a inauguração, a sociedade foi
desmembrada, com a aquisição de todas as cotas pela família
Zambrano, que até hoje mantém exclusivamente com mais uma
iniciativa privada, sem qualquer auxilio governamental. A família
tem dirigido e preservado o teatro, tratando da sua conservação,
sem sair de sua construção original, em estilo que se assemelha
ao neoclássico.
PRAÇA DE
PELOTAS
É o principal espaço público no centro histórico de
Pelotas, Rio Grande do Sul. Localizada no coração
da cidade, a praça é rodeada por construções
históricas, arquitetura colonial e é um ponto de
referência importante.
Praça abriga eventos culturais, feiras e atividades ao
ar livre. Seu design paisagístico e elementos
atualizados para a atmosfera histórica e charmosa
de Pelotas, atraindo tanto moradores quanto
visitantes. A presença de monumentos e esculturas
acrescenta valor cultural à praça, tornando-a um
local significativo na vida da cidade.

O chafariz da praça foi colocado no lugar de


um pelourinho, pois as famílias,
principalmente as mulheres não conseguiam
dormir a noite, então foram trazidos quatro
chafarizes da Franca. Os chafarizes também
serviam para abastecer moradias com água
limpa.
DOCES DE PELOTAS
A origem dos doces de Pelotas, especialmente os doces
finos e tradicionais da região, remonta ao século XIX. A
cidade de Pelotas, localizada no estado do Rio Grande do
Sul, teve um desenvolvimento econômico notável durante
esse período, impulsionado principalmente pela indústria
do charque.
A produção de charque (carne seca) foi uma atividade
econômica vital para Pelotas e região. Com o
enriquecimento da elite local, a cidade viu um crescimento
econômico que levou ao florescimento da cultura e das
tradições. Nesse contexto, a produção de doces finos
tornou-se uma expressão de borboletas e refinamento
dessa sociedade.

PRAIA DO LARANJAL

A Praia do Laranjal é uma


conhecida área de lazer e
balneário localizada em
Pelotas, no estado do Rio
Grande do Sul, Brasil. Ela está
situada às margens da Lagoa
dos Patos, uma das maiores
lagoas do mundo.
CHARQUE-
ADA SÃO
JOÃO
A Charqueada São João é um importante
patrimônio histórico e cultural localizado em
Pelotas, no estado do Rio Grande do Sul, Brasil.
Trata-se de uma antiga estabilidade que
desempenhou um papel fundamental na história
econômica da região durante o auge da indústria
do charque.

Charqueada São João foi construída no século XIX, durante o período em


que a produção de charque (carne seca) era uma das principais atividades
econômicas da região.
A Estância tinha como função principal o processamento de carne bovina
para a produção de charque, um produto que era amplamente exportado e
contribuía significativamente para a economia local.
A arquitetura da Charqueada São João é característica desse período
histórico, com construções que refletem a influência da arquitetura
colonial portuguesa.
RIO GRANDE

A história da cidade do Rio Grande remonta ao século XVIII, sendo uma das cidades mais
antigas do Brasil. Abaixo, segue um resumo dos principais eventos históricos:

Rio Grande foi fundada em 1737 pelo Brigadeiro José da Silva Pais, com o nome de "Vila do
Rio Grande". Inicialmente, a localidade tinha como propósito ser um ponto estratégico de
defesa contra invasões estrangeiras, além de servir como base para o estabelecimento de
rebanhos de gado.

Ao longo dos anos, a cidade cresceu e ganhou importância estratégica devido à sua
localização privilegiada às margens da Lagoa dos Patos e próxima ao Oceano Atlântico.
Isso contribuiu para o desenvolvimento do comércio e da atividade portuária.

Durante a Revolução Farroupilha, um conflito armado que ocorreu no Rio Grande do Sul
entre 1835 e 1845, o Rio Grande desempenhou um papel importante, sendo palco de
eventos significativos durante o conflito.
PREFEITURA DE RIO GRANDE
Foi uma residência de família. Chafariz da praça de Rio
Grande veio da Inglaterra e possuía água que saía da ilha
dos marinheiros, mas depois virou uma fonte de lavar
roupas.
BIBLIOTECA DE RIO GRANDE
a Biblioteca Rio-Grandense conta com aproximadamente
450 mil livros e um acervo formidável de documentos. Um
de seus destaques, é a coleção de jornais – uma das mais
completas, especialmente aos periódicos gaúchos e rio-
grandinos que circularam desde o século 19.

Além de ser a mais antiga do RS, a Biblioteca ainda


permanece como a de maior acervo (no contexto estadual)
e é uma das maiores na conjuntura nacional.
Dentre os vários arquivos, fundos e coleções específicas
que compõem a instituição, pode-se destacar: Sala Silva
Paes – coleção sobre a formação do Estado do Rio Grande
do Sul; Sala Abeillard Barreto – reúne títulos herdados do
historiador que dá nome à Sala, contendo,
principalmente, obras sobre história do Estado e do Brasil;
Sala de Obras Raras – coleção de obras editadas desde o
século 14; Sala Almirante Tamandaré – especializada em
obras ligadas à história da Marinha e Artes Náuticas;
Arquivo Montenegro – uma das mais completas sobre a
Guerra do Paraguai; Coleção Agostinho José Lourenço –
um dos mais ricos acervos de jornais sul-rio-grandenses,
com coleções de periódicos dos séculos 19 e 20 do RS.
A biblioteca foi fundada a 15 de agosto de 1846,
primeiramente como um Gabinete de Leitura, idealizado
por João Barbosa CoelhoDivulgação / Acervo da Biblioteca
Rio-Grandense
A manutenção e conservação do prédio e do acervo
sempre foram tarefas árduas, desempenhadas pelas
diretorias ao longo da existência da Biblioteca.
VILA DE RIO GRANDE
LA Vila do Rio Grande teve sua origem em 1737, quando a Coroa Portuguesa construiu a Fortaleza de
Jesus, Maria e José atendendo às solicitações de Gomes Freire de Andrade e José da Silva Pais para
fortificar a retaguarda da Colônia do Sacramento. O local escolhido, às margens do canal entre
Lagoa dos Patos e o Atlântico, era estratégico para transporte de animais. Cristóvão Pereira de Abreu
indicou localização da fortificação, enquanto as primeiras famílias evacuadas da Colônia chegaram em
1738. A igreja São Pedro foi construída, e a localidade passou a ser chamada de Rio Grande de São
Pedro.

SUPER-PORTO

A primeira providência oficial para melhorar a


segurança da navegação ocorreu em 1846,
quando o Governo Imperial criou a Inspetoria
da Praticagem da Barra. Após esta
providência, reduziram-se consideravelmente
os acidentes na Barra.

Passou a desenvolver-se uma crescente


navegação através da Barra, sendo contadas
em 1847, 668 embarcações que a
transpuseram. Surgiu um pequeno porto,
localizado onde hoje é o Porto Velho, no
centro da cidade, freqüentado principalmente
por embarcações a vela. A contínua agitação
das águas na embocadura, as freqüentes
mutações dos canais e as profundidades
insuficientes que raramente ultrapassavam
3,6 metros, tornavam a transposição da Barra
extremamente perigosa, cobrando um pesado
tributo à navegação em acidentes marinhos,
inviabilizando o comércio e o desenvolvimento
da região.

Em 1855, o Ministério da Marinha enviou o


Ten.Cel. Eng. Ricardo Gomes Jardim,
especializado em engenharia hidráulica, para
estudar a Barra e o Porto e concluiu "que
devem reputar-se inexeqüíveis, senão mais
nocivos do que úteis, quaisquer construção de
pedra ou de madeira, no intuito de prolongar o
leito do rio ou dar maior força à corrente".
CONSIDERA-
ÇÕES FINAIS
Embora não tenha ido à viagem,
tenho certeza que foi uma
experiência que ficara guardada
na memória de meus colegas.

Viagens como essa, fortalecem


os laços de amizade e
estimulam o apreço pela
belíssima história do nosso
estado.

Ao ouvir os relatos e ver a fotos,


fiquei impressionada de quanta
história nosso estado possui,
especialmente a conservação
desta história que é feita e
proporciona viagens como esta.

O destino a Rio Grande e Pelotas


já está na rota de viagens minha
e de minha família.

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