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MEMÓRIAS DO CAIS:
O PORTO VELHO DO RIO GRANDE
FURG
RIO GRANDE
2009
CDU 981.652
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO......................................................................................................................5
O PORTO E A ECONOMIA................................................................................................15
O AUTOR ...........................................................................................................................55
Porto Velho remodelado junto a Rua Riachuelo em 1878. Acervo: Biblioteca Rio-Grandense (BRG).
INTRODUÇÃO
Pretendia escrever este livro a mais de dez anos atrás. Outros projetos de pesquisa
e livros acabaram prolongando aquela disposição de fazer uma incursão até uma das
essências da formação histórica da cidade do Rio Grande: o Porto Velho. Lendo
documentos desde o século 18, fiquei com a certeza de que entender Rio Grande
retirando a sua dimensão portuária é basicamente inviável. Militares, comerciantes,
imigrantes, marítimos, pescadores, viajantes estrangeiros ou brasileiros, escravos negros
e colonos livres, navegaram pelo Oceano ou pela Lagoa dos Patos tendo por seu primeiro
destino no Rio Grande do Sul o cais do Porto Velho.
A demora da publicação foi positiva, pois, a idéia inicial era um estudo acadêmico e
hoje procuro leitores não especializados cujo elo que nos une é o interesse pelo passado
e por suas multifacetadas memórias.
Minha proposta é economizar no texto para esbanjar nas imagens. As imagens são
atraentes e seduzem a imaginação. Tenho norteado a produção recente em elaborar
textos que reduzam o rigor acadêmico para chegar a um público mais amplo que tem
interesse pelas raízes históricas desta cidade que deu origem urbana ao Rio Grande do
Sul luso-brasileiro.
A dinamização da economia gaúcha passou pelo Porto Velho do Rio Grande, em
especial no século 19. Com a inauguração em 1915, do Porto Novo, o fluxo de navios
passaria para este novo espaço na antiga Ilha do Ladino.
A problemática da abertura da Barra, edificação dos Molhes e do Porto Novo não
serão focados neste livro, que se restringe a uma breve incursão em alguns marcos
referenciais sobre o Porto Velho, especialmente no século 19. Um amplo e atual estudo
sobre o Porto e a Barra do Rio Grande foi realizado por Francisco das Neves Alves, fonte
que indico aos leitores para aprofundamento e contextualização. Neste estudo, me
debrucei em especial nos relatórios da Câmara Municipal da Cidade do Rio Grande no
século 19, a partir do qual foi possível estabelecer uma lógica nos eventos: ausência de
cais, cais de estacada, cais de pedra, cais com armazéns.
A rua da Boa Vista ou Riachuelo é um cartão postal que circulou pelo planeta.
Relações de trabalho livre e escravo, fluxo de capital comercial em atividades de
exportação e importação definiram o restrito espaço urbano a um dos locais mais
importantes da história do Rio Grande do Sul. As edificações do porto foram uma
conquista da comunidade local que ao longo de mais de dois séculos teve que conquistar
arduamente cada melhoria ocorrida em seu espaço portuário. A presença de
embarcações e pessoas no Porto Velho dependia das condições da Barra do Rio Grande,
um fator de abertura para o mundo ou de isolamento no caso da inviabilidade de acesso.
A cidade floresceu com o olhar na Barra do Rio Grande e o Porto Velho é fruto desta
dialética.
Olhar as imagens da rua Riachuelo é imaginar o Cais da Boa Vista, o Cais da
Alfândega, o pequeno cais do Mercado Público e do entreposto de peixe, o canalete da
Barroso, a Estação Marítima. Gerações circularam nestes locais e muitos viveram e
morreram em seu entorno. O que instiga ainda mais uma caminhada por estas Memórias
do Cais.
1
Planta da Vila do Rio Grande em 1767. José Custódio de Sá e Faria. In: Imagens de Vilas e Cidades do
Brasil Colonial. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado, 2001.
2
O termo é usado para manter a tradição presente na documentação histórica. Cientificamente o termo
correto é Laguna dos Patos.
3
Ver: TORRES, Luiz Henrique. A Colonização Açoriana em Rio Grande (1752-1763). In: Biblos. Rio Grande:
FURG, 2004.
uma colônia na parte do sul do Rio Grande de São Pedro. Somente este último objetivo foi
realizado com sucesso, pois no dia 19 de fevereiro de 1737, ao desembarcarem num
inóspito sítio formado por areia, pântano e dunas, teve início um processo militar e
colonizatório que consolidou-se, entre avanços e recuos, ao longo do século XVIII.
A Vila do Rio Grande estava situada num terreno onde se fazia presente formações
de dunas próximas ao centro urbano. A organização inicial se deu, em quadras dispostas
ao longo de duas ruas paralelas à praia. As quadras eram formadas por moradias em fita,
com quintais nos fundos. A igreja estava implantada de costas para a praia, ou seja, com
sua frente voltada para o sul e para uma das ruas longitudinais da vila.4
A importância estratégica e econômica da então Vila do Rio Grande de São Pedro
(1751-1835) na viabilização do escoamento marítimo da produção ligada a pecuária e a
agricultura do território que hoje constitui o Rio Grande do Sul, levou a Coroa Portuguesa
a adotar iniciativas mais contundentes de controle fiscal do fluxo de mercadorias que se
intensificara com a produção charqueadora desde a década de 1780 e que propiciava a
evasão fiscal através do contrabando. Neste contexto ocorreu o estabelecimento da
Alfândega, referência de suma importância para entender o principal cais do Porto Velho
na primeira metade do século 19.
4
RHODEN, Luíz Fernando. Urbanismo no Rio Grande do Sul. Porto Alegre: Edipucrs, 1999, p. 156.
5
LUCCOCK, John. Notas sobre o Rio de Janeiro e partes Meridionais do Brasil. Belo Horizonte, Ed. Itatiaia;
São Paulo, EDUSP, 1975, p. 118.
6
LUCCOCK, p. 116-117.
7
SAINT-HILAIRE, Auguste. Viagem ao Rio Grande do Sul. Porto Alegre: ERUS/Martins Livreiro, 1987, p.68.
O PORTO E A ECONOMIA
11
QUEIRÓZ, Maria Luiza B. A Vila do Rio Grande de São Pedro. Rio Grande: Edfurg, 1987.
Nos primórdios do século 19, Rio Grande era o principal centro de comércio da
Capitania, estando o crescimento sócio-econômico ligado diretamente ao movimento
portuário, o qual repercutiu num aumento da demanda de serviços portuários e de reparos
de navios o que constituiu uma fonte de geração de empregos. Surgiu uma elite comercial
muitas vezes associada aos setores de produção do interior da Freguesia ou da Capitania.
A formação desta elite remonta a década de 1780. John Luccock, em 1809, considerou
Rio Grande como “o maior mercado do Brasil Meridional” destacando que os principais
negociantes da Capitania estavam estabelecidos na Vila. O progresso e o
desenvolvimento da Vila do Rio Grande adveio da sua função comercial e da ação
interessada e direta de seus comerciantes, diante de seus problemas mais graves,
substituindo a inércia a que a câmara local se via obrigada em razão de contar com
rendimentos que não garantiam, sequer, a sua própria manutenção.12
12
QUEIROZ, p. 156.
No ano de 1822, a Vila estava constituída por vinte e quatro lojas de fazendas,
quinze armazéns de atacado, três boticas, dois ferreiros, dois tanoeiros, dois ourives, duas
lojas de louça, dois latoeiros e um caldeiro, estando a maior parte destas casas comerciais
situadas na rua da Praia, junto ao porto. As melhores residências construídas com tijolos,
trazidos de Porto Alegre, e várias com sacadas e balcões de ferro, pertenciam aos
comerciantes. Neste ano, havia seis ruas principais correndo paralelas ao porto, cruzadas
por becos estreitos, inexistindo calçamento. A presença da areia dificultava inclusive o
deslocamento dos pedestres ou carroças, e no caso de fortes ventos, o comércio era
obrigado a fechar as portas. A população pobre, ocupando cabanas feitas de barro e
cobertas de palha, habitavam o setor antigo da Vila, constituído por quatro ruas paralelas
e becos.
Em 1823, foram concluídas as obras de construção do porto feito de madeira e a
dragagem do cais, permitindo que navios com mais de duzentas toneladas, que até então
só tinham acesso ao Porto de São José do Norte, ancorassem no Porto da Vila do Rio
Grande. Foram obras realizadas com a participação financeira dos comerciantes da Vila,
os quais estiveram envolvidos também em outras obras públicas como a edificação de um
teatro. O papel comercial, nos primórdios do século 19, superou a função militar da Vila.
Até o símbolo inicial da ocupação bélica, o desativado Forte Jesus-Maria-José, passou a
sediar um semáforo sinalizador para os navios que navegavam pela barra. Para John
Luccock, os canhões herdados dos espanhóis que ainda encontravam-se no Forte, foram
montados sobre carretas que estavam colocadas num círculo suficientemente distante do
canal para não causar o mínimo aborrecimento a um inimigo que se aproximasse e se
desmantelariam ao primeiro disparo.
O ritmo comercial da Vila redefiniu o seu papel histórico de praça militarizada
passando para centro portuário de escoamento de toda produção da Capitania dirigido ao
mercado interno brasileiro. A aquarela abaixo retrata o porto em 1852 (H. Wendroth).
Inúmeros episódios estão ligados a trajetória do Porto Velho alguns dos quais serão
destacados a seguir. Ao desembarcar no cais, era natural ir até a Igreja do Carmo (1809)
ou até a Matriz de São Pedro (1755) fazer agradecimentos pela viagem ser bem sucedida.
O Porto é o local do alívio pois a passagem pela barra diabólica era fator de grande
ansiedade.
O alívio em chegar ao Cais: A Barra do Rio Grande era um fator fundamental para
dinamizar a economia mas também poderia promover o isolamento da localidade. O canal
navegável mudava de posição freqüentemente propiciando naufrágios e promovendo
grandes prejuízos aos armadores. As primeiras referências a Rio Grande feitas por
Luccock, são descrições das dificuldades de acesso ao porto devido aos bancos de areia.
Após muita ansiedade dos tripulantes e passageiros “surgiu um bote que veio ao nosso
encontro, com um piloto a bordo que, por meio de sinais apropriados”, indicou a rota que o
navio devia seguir. “O primeiro desses sinais é dado erguendo-se do bote uma
bandeirinha, na direção que o navio deve tomar; os outros dois, abaixando completamente
a bandeira”, significando que o navio deite âncora onde está. Segundo ele “quando
alcançamos o bote, este não nos entregou o piloto, mas prosseguiu um pouco à frente,
sondando com uma longa vara, que viravam de ponta a ponta com agilidade, à medida
que avançávamos através de uma barra rasa e ampla, situada numa angra profunda e
perigosa”.14 O acesso ao porto foi fator de apreensão ao comerciante inglês, um lugar
comum aos viajantes no período anterior a construção dos molhes da barra na década de
1910. “Da entrada da Barra até o ancoradouro, por uma extensão de nove milhas
predominam as mesmas obstruções, deixando apenas um canal estreito e intrincado com
água escassamente suficiente para um brique bem carregado”. No cartão-postal de 1913,
a Igreja do Carmo destaca-se no centro da imagem. Acervo: Papareia.
13
BAGUET, Alexander. Viagem ao Rio Grande do Sul. Santa Cruz do Sul: Edunisc, 1999.
14
LUCCOCK, p. 114-115.
15
O Noticiador. Rio Grande: 10/10/1832.
16
DREYS, Nicolau. Notícia descritiva da Província do Rio Grande de São Pedro do Sul. Porto Alegre: IEL,
1961. Original 1839.
17
D’EU, Conde. Viagem militar ao Rio Grande do Sul. São Paulo: EDUSP, 1980.
18
COSTA, Jairo Scholl. Navegadores da Lagoa dos Patos - a saga náutica de São Lourenço do Sul . São
Lourenço do Sul: Hofstatter,1999.
A Rua Barroso: A rua Barroso já teve uma estética muito diferenciada da atual.
Nela existia um Canalete onde transitavam canoas e caíques vindos da Ilha do Ladino,
onde no século 18 existiu um forte espanhol, conduzindo produtos desta extinta ilha que
foi aterrada quando da construção do Porto Novo do Rio Grande. Estes moradores
cruzavam com suas embarcações o lodoso macegal que desaguava no Canalete,
evitando um caminho maior que era a volta pela ponta da Macega. Para deslocamento de
pedestres e de veículos de tração animal, foi construída uma ponte de madeira em arco,
com altura suficiente para que embarcações pudessem circular nas águas. A ponte ficava
no final da rua da Praia (Marechal Floriano) em direção à Macega área que teve ruas
abertas a partir da década de 1880 (área em direção a Capitania dos Portos). O canalete
foi aterrado em 1895. Em 1900, durante uma epidemia de febre amarela na cidade, foi
levantada a infundada hipótese de que o aterramento do canalete era o fator para a
eclosão da doença!
No tempo de Tamandaré: Inúmeros homens tiveram suas vidas voltadas para o
mar seja como marítimos ou militares da Marinha. Residir próximo às águas poderia
despertar vocações para o mar como foi o caso do Marques de Tamandaré. Joaquim
Marques Lisboa ao relatar algumas passagens de sua infância, recordou que por volta do
ano de 1818, ao olhar da janela de sua casa observava a água da Lagoa dos Patos e as
embarcações muito próximas. De fato, ele morava na esquina da rua Marechal Floriano
com o Beco do Chico Marques (atual rua Francisco Marques), num período anterior ao
aterramento que fez surgir a rua Riachuelo e o início da definição da linha do cais.
19
MONTEIRO, Antenor. Ruas da cidade do Rio Grande. Rio Grande, datilografado, 1947.
20
BETTAMIO, Sebastião Francisco. Notícia particular do Continente do Rio Grande do Sul. In: FREITAS,
Décio. O Capitalismo Pastoril. Porto Alegre: EST; Caxias do Sul: UCS, 1980.
21
SAINT-HILAIRE, Op. cit.
No ano de 1849 foi iniciada a construção de uma doca próximo ao Mercado Público
para a venda de peixe. O antigo Mercado Público sobreviveu durante alguns anos na
parte central do atual Mercado Público o qual foi construído entre 1853-63. Uma nova
doca foi construída em 1876 “junto ao mercado em frente à Banca do Peixe, como sabeis,
construída de tijolo e terra romana, sobre estaqueamento de madeira de lei, com dois
metros de profundidade e dois de alicerce, com cobertura de lageões da Província de um
palmo de grossura, tendo uma grande escadaria de cantaria na frente. Colocaram-se no
centro quatro balisas com argolões de ferro, para amarração das canoas”.22 Portanto os
argolões não eram para amarrar escravos, como conta a lenda, mas para amarração das
canoas.
Henry Vereker,23 cônsul inglês, em 1860, ressalta que era intenso o tráfego
marítimo e os navios deveriam lançar âncora nas proximidades da Alfândega esperando a
vez de descarregar as mercadorias, sendo que navios brasileiros ficam a oeste do cais da
Alfândega, e os estrangeiros a leste. O Cais da Boa Vista havia sido projeto, mas, ainda
não havia sido construído em 1862 devido à falta de recursos. Um cais em frente à Santa
Casa de Misericórdia começou a ser estudado em 1898.
A Companhia Francesa do Porto do Rio Grande entre 1908 e 1919, passa a
controlar a área do Porto Velho. A partir de 1911 iniciam as obras dos Molhes da Barra e
em 1915 é inaugurado o Porto Novo. Com a encampação da Companhia Francesa pelo
Governo do Estado do Rio Grande do Sul em 1919, o Porto passa para a esfera da
administração estadual.
22
Relatório da Câmara Municipal da cidade do Rio Grande em sessão de 8 de janeiro 1876.
23
VEREKER, Henry P. Vereker, 1860: roteiro da costa do Rio Grande do Sul. Rio Grande: Ed. da FURG,
2001 (tradução: João Reguffe).
Ali o homem pode mais que a natureza; onde achou impotência e miséria ele
fez nascer prosperidade. Nicolau Dreys (1839).
Desde o início da colonização nas primeiras décadas do século 18, navegar pela
Barra do Rio Grande representava um momento crítico do filme épico da fundação luso-
brasileira no sul do Brasil. Os acidentes e naufrágios tornaram-se rotina. O longo trajeto de
reivindicações e desafios para a população local resultou numa das mais importantes
obras da engenharia mundial do início do século 20, onde trabalharam mais de quatro mil
homens. Entre 1911 e 1915 foram construídos os dois molhes que garantiram um
aumento substancial do calado no canal permitindo a entrada de grandes embarcações. A
barra diabólica cedeu frente ao crescente otimismo burguês ligado à crença do domínio da
tecnologia sobre a natureza. Paralelamente, as obras do Porto Novo estavam interligadas
ao trabalho de aprofundamento da barra com a construção dos molhes. Vultosos recursos
financeiros foram gastos para obter o calado esperado e a construção de um complexo
portuário de grandes dimensões para a época. Com a entrada, em março de 1915, do
navio-escola Benjamin Constant com o calado de 6,3 metros (foto abaixo – acervo
Papareia), a barra do Rio Grande foi oficialmente inaugurada para a navegação. Iniciava-
se uma nova etapa de abertura para o comércio marítimo num contexto local de inserção
nos quadros do capitalismo industrial. As condições de navegação na Barra e de
segurança do porto, objetivo perseguido desde a fixação das primeiras e rudimentares
sinalizações do canal de acesso ainda nos tempos do Brigadeiro Silva Paes, finalmente
colocavam o Porto do Rio Grande com um local seguro para a navegação mundial. Desde
então, a maioria dos navios de maior calado ancorava junto ao Porto Novo reduzindo o
intenso movimento no Porto Velho.
Concordo com Francisco das Neves Alves24 que enfatizou em sua interpretação
que a história da cidade está marcada pelo recorrente enfrentamento do ser humano com
a natureza. Vencer as intempéries e adequar-se ao modelo europeu de civilização marcou
gerações estando as questões relativas ao porto inseridas neste processo. A construção
do cais e as transformações nas ruas contíguas buscavam promover uma maior
comodidade às atividades mercantis e aformosear a cidade dando-lhe uma feição de
cartão-postal ao mundo com o qual queria se relacionar.
Ponto de confluência das atividades de embarque e desembarque, o Porto Velho
representou ao longo de mais de dois séculos seja no plano econômico como no cultural,
uma janela para o mundo. As imagens a seguir, convidam o leitor para uma viagem no
tempo até os antigos cenários do Porto Velho.
24
ALVES, Francisco das Neves. Porto e Barra do Rio Grande: história, memória e cultura portuária. Porto
Alegre: Corag, 2008, vol.1, p. 174.
Chegada de D. Pedro II em 1865 e cartão-postal com o Cais da Boa Vista (1865). Acervo:BRG.
Porto Velho em 1865 e rua Riachuelo no final do século 19. Acervo: BRG.
Prédio da Câmara Municipal (no local da atual Biblioteca Rio-Grandense) em 1894. Acervo: BRG.
Rua Riachuelo sem os armazéns construídos por volta de 1926. Acervo: Museu da Cidade.
Navio de guerra português Pátria ancorado no Porto Velho em 1905. Acervo: Papareia.
Obras na Riachuelo na década de 1910 (BRG) e populares no cais, em torno de 1930 (Papareia).
Rincão da Cebola na década de 1940.25 Cais da Riachuelo encoberto durante a enchente de 1941.
25
In: PIMENTEL, Fortunato. Aspectos Gerais do Município do Rio Grande. Porto Alegre: Imprensa Oficial,
1944.
Fotografia entre 1900-1910. Acervo: Fontana.26 Cais do Porto década de 1940. BRG.
26
FONTANA, Almicar. Álbum Ilustrado da Cidade do Rio Grande. Rio Grande: Atelier Fontana, 1912.
Primeira fotografia aérea da cidade com navios no Porto Velho em 1927. Acervo: Papareia.
Cartão-postal do ano de 1904. O canto direito era usado para anotações ao destinatário. Se este
livro for dado de presente o espaço pode ser utilizado para a dedicatória. Acervo: BRG.
Cartão-postal da rua Riachuelo nos primórdios do século 20. Acervo: Museu da Cidade.
O autor é Doutor em História do Brasil. É professor da disciplina História do Município do Rio Grande
na Universidade Federal do Rio Grande.
Cartão-postal do Porto Velho e da Ilha do Ladino entre 1900-1910. Acervo: Museu da Cidade.