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UTOPIA OU REALIDADE ?
SENESCÊNCIA SENILIDADE
“A alteração da memória, quando se esquece dos “ A alteração da memória, com uma perda
fatos mais recentes e lembra-se bem dos antigos, é progressiva das funções mentais e que afeta
frequente com o avançar da idade para todos os significativamente às suas atividades, como ocorre
idosos” na Doença de Alzheimer”
ENVELHECIMENTO
1. Considerar que todas as alterações que ocorrem com a pessoa idosa sejam
decorrentes de seu envelhecimento natural, o que pode impedir a detecção
precoce e o tratamento de certas doenças
2. Tratar o envelhecimento natural como doença a partir da realização de exames e
tratamentos desnecessários, originários de sinais e sintomas que podem ser
facilmente explicados pela senescência.
ENVELHECIMENTO
Muitas pessoas idosas são acometidas por doenças e agravos crônicos não transmissíveis (DANT) que
requerem acompanhamento constante e, freqüentemente, estão associadas (comorbidades)
Podem gerar um processo incapacitante dificultando ou impedindo o desempenho de suas atividades cotidianas
de forma independente
AUTONOMIA
DEPENDÊNCIA
A longevidade é intensamente desejada pela maioria dos indivíduos, desde que sob certas condições: a primeira é
a de não ficar dependente, o que é bastante compreensível, e a segunda, a de não ficar velho. Como se isso fosse
possível! NÃO É POSSÍVEL ENVELHECER, SEM FICAR VELHO!
E aqui está a contradição, reforçada pela associação freqüente entre velhice e experiências negativas.
A maioria dos indivíduos deseja viver cada vez mais, porém a experiência do envelhecimento (a própria e a dos
outros) acaba trazendo angústias e decepções
Essa visão negativa do final da existência pode levar ao “medo de envelhecer” e ao “desejo da eterna juventude”.
CUIDADOS PALIATIVOS
Precisamos manter a vida a A tecnologia é desejada e desejável e tem sido importante para
qualquer custo? melhorar a vida de tantos doentes. Mas, naquelas pessoas que
OS PACIENTES QUEREM estão vivendo o que pode ser considerado os seus últimos dias, o
VIVER, NÃO MERAMENTE uso de tecnologia sofisticada, mantenedora da vida, muitas vezes
SOBREVIVER! coloca em risco a manutenção de uma boa qualidade de vida.
TEMOS DE GARANTIR A BOA QUALIDADE DE NOSSA MORTE!
LONGEVIDADE E QUALIDADE DE VIDA
A longevidade trouxe alterações nos padrões de saúde de todos os países, com aumento da prevalência
das condições crônicas, mudando, assim, o perfil de morbi-mortalidade.
Nessa situação, o principal objetivo das condutas e políticas de saúde não é mais a cura e, sim, a
manutenção de boa qualidade de vida.
Nos dias de hoje, os resultados das condutas e tratamentos devem ser avaliados através de variáveis
subjetivas, que incorporem as percepções dos indivíduos em relação a seu bem-estar
QUALIDADE DE VIDA NO IDOSO
Foram definidas oito dimensões extremamente relevantes para a qualidade de vida de idosos:
1. Saúde Física
2. Capacidade Funcional/Autonomia
3. Psicológica
4. Social/Família
5. Econômica
6. Espiritualidade/Transcendência
7. Hábitos/Estilos de Vida
8. Meio Ambiente
DESAFIO NO ENVELHECIMENTO
O maior desafio na atenção à pessoa idosa é conseguir contribuir para que, apesar das progressivas limitações que
possam ocorrer, elas possam redescobrir possibilidades de viver sua própria vida com a máxima qualidade possível.
Essa possibilidade aumenta na medida em que a sociedade considera o contexto familiar e social e consegue
reconhecer as suas potencialidades e o seu valor das pessoas idosas.
Portanto, parte das dificuldades das pessoas idosas está mais relacionada a uma cultura que as desvaloriza e
limita.
Estratégias de prevenção de doenças e promoção da saúde, que os profissionais de saúde podem elaborar:
Para garantir a longevidade e qualidade de vida, Wilson Jacob Filho, aponta 4 atitudes a serem tomadas ao longo
de toda a vida:
1. Nutrição adequada a cada fase da vida
2. Atividade física constante
3. Relacionamento social presente
4. Controle de doenças crônicas – ainda que não seja possível evitá-las
Envelhecer bem é uma questão pragmática de valores particulares que permeiam o curso da vida, incluindo as
condições próximas da morte. A implementação de programas que elevam o nível de qualidade de vida dos idosos
pode prescindir, temporariamente, da definição uniforme desse fenômeno. O objetivo de muitos idosos e
profissionais tem sido a promo-ção de saúde e bem-estar nessa fase da vida, seja referindo-se ao envelhe-cimento
saudável, produtivo, ativo ou bem-sucedido.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Portaria GM nº 2.528 de 19 de outubro de 2006 - Política Nacional de Saúde da Pessoa
Idosa – PNSI.
DIOGO, M. J. D.; NERI, A. L.; CACHIONI, M. Saúde e qualidade de vida na velhice. 2.ed. Campinas: Editora
Alínea, 2006.
MARTINS, J. J.; et al. Avaliação da qualidade de vida de idosos que recebem cuidados domiciliares. Acta
Paul Enferm., v. 22, n. 3, p.265-71, 2009.
PASCHOAL SMP. Qualidade de Vida do Idoso: construção de um instrumento de avaliação através do
método do impacto clínico[tese]. São Paulo: Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo; 2004.
TEIXEIRA, I., & Neri, A. (2008). Envelhecimento bem-sucedido: uma meta no curso da
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