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PROJETO DE INTERVENÇÃO CÓDIGO:

(DISCIPLINA DE EXTENSÃO - DISCENTE) PEX-MDL-54


APROVADO POR: Francislene Hasmann-Diretor (a) Adjunto de Regulação DATA: 27/07/2022 VERSÃO: 00

PROJETO DE INTERVENÇÃO:
PARA AUMENTAR ADESÃO AO TRATAMENTO MEDICAMENTOSO DE
PACIENTES NA ÁREA DE ABRANGÊNCIA DA UBS

MOSSORÓ RN
2022

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PROJETO DE INTERVENÇÃO CÓDIGO:
(DISCIPLINA DE EXTENSÃO - DISCENTE) PEX-MDL-54
APROVADO POR: Francislene Hasmann-Diretor (a) Adjunto de Regulação DATA: 27/07/2022 VERSÃO: 00

DADOS DO PROJETO
CURSO(S) PROPONENTE(S) Farmácia 2º Período
ÁREA TEMÁTICA Saúde Coletiva

Adriana dos Santos Saldanha (01511238),

Alair de Oliveira Gomes (01516431)

John Cleberson Carlos da Silva (01514042),


DISCENTES RESPONSÁVEIS
Maxlane Santos da Costa Lima (01439986)

Nathália Costa Holanda (01506259),

Theofilo Fernandes da Costa Duarte (01514982)

QUANTIDADES DE ALUNOS 06 alunos


NO PROJETO

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1 INTRODUÇÃO

O analfabetismo ainda é um problema vigente na sociedade, dados da Pesquisa


Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) mostraram que aproximadamente 380 mil
pessoas são analfabetas, e que quase metade desse número é de pessoas acima dos
60 anos. Este cenário mostra a dura realidade vivida por diversos indivíduos com
dificuldades em exercer seus deveres como cidadãos críticos e autônomos.
(VENTURA, 2011)
Uma projeção realizada por Camarano (2003) afirmou que, por volta da segunda
década do século XXI, cerca de 15% da população brasileira seria representada por
pessoas da terceira idade. De fato, este número não difere do que se vê atualmente,
sendo assim, sabe-se que aliado ao maior tempo de vida atribui-se o aparecimento de
patologias atreladas à velhice, e com isso, o aumento do uso de medicamentos.
(MORAES et al., 2003)
O fato de uma pessoa estar envelhecendo, confere certas limitações a
determinadas atividades realizadas facilmente durante as fases anteriores da vida, por
exemplo. Ocorre que existem mudanças na capacidade motora, funcional, intelectual e
emocional que são consequências das alterações da composição corporal de uma
pessoa idosa (RONCATO et al., 2014).
Trabalhar a inclusão da pessoa idosa, instruída ou não, no que diz respeito ao
seu papel social, e principalmente, partindo para o cuidado com a própria saúde, a fazer
a utilização de seus medicamentos de maneira adequada é um desafio a ser vencido
por toda uma equipe multidisciplinar no campo da saúde coletiva (PAOLINI, 2016).
O presente projeto tem como objetivo principal a seleção e intervenção
conscientizadora sobre o uso de medicamentos por uma parcela da sociedade
localizada na cidade de Mossoró, RN. O público-alvo, será constituído por pessoas
denominadas de semianalfabetos ou até mesmo analfabetas além de idosos
polimedicados que fazem uso de medicamentos como anti-hipertensivos,
antidiabéticos, diuréticos, ansiolítico e antidepressivo.
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2 OBJETIVOS

2.1 OBJETIVO GERAL

Identificar a situação-problema relacionando o uso de medicamentos por


pessoas que apresentam dificuldade na utilização dos fármacos.

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 Traçar medidas interventivas através da aplicação de uma cartela adesiva


informativa para facilitação da administração do medicamento.
 Contribuir de forma significativa com a disseminação da informação no local de
aplicação, como também para além deste.

3 CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA

Sendo um grupo de alunos do Curso de Farmácia Noturno do segundo período,


situado na Faculdade Maurício de Nassau na cidade de Mossoró, RN, será realizado o
trabalho de extensão na mesma cidade da instituição de ensino. De acordo com dados
do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a cidade de Mossoró possui
aproximadamente 300 mil habitantes, sendo a segunda cidade mais populosa no
estado do Rio Grande do Norte (RN). Além disso, direcionando para a área de atuação
do projeto, é importante mencionar que a cidade juntamente com as zonas rurais possui
41 Unidades Básicas de saúde (UBS) que atendem aproximadamente entre 5 e 12 mil
habitantes por setores localizados no município (CNES, 2020).
O trabalho irá ser realizado em um dos bairros mais populosos e são
considerados ainda periféricos na cidade devido à grande quantidade de famílias com
baixa renda familiar. Cabe salientar que abordaremos pessoas que vivem dentro do que

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se observa como classe média baixa e/ou até mesmo pobres, do ponto de vista
econômico, que vivem com até 1,9 salários mínimos por família (IBGE, 2010).

4 LOCAL DE EXECUÇÃO E PÚBLICO ALVO

Em relação ao campo de aplicação da ação interventiva, será selecionada uma


Unidade Básica de Saúde (UBS), na cidade de Mossoró, RN, na qual poderá ser
realizado a atividade de extensão prevista. Atualmente, a cidade de Mossoró contabiliza
41 UBSs espalhadas pelos seus aproximados trinta bairros. Entretanto, o trabalho a ser
realizado pelo presente grupo de alunos tem como alvo a Unidade Básica de nome
Sinharinha Borges, localizada no Bairro Barrocas da cidade.
Com a ideia da aplicação de uma ação interventiva em determinado local, vale
ressaltar a preocupação de selecionar o grupo de indivíduos que será alvo da atividade
em questão. Observando as possíveis pessoas que geralmente utilizam do serviço
oferecido em uma Unidade Básica de Saúde, bem como, os componentes de um grupo
familiar de determinada região, aplicaremos uma abordagem em pessoas que
demonstram dificuldade na compreensão e na utilização de diversos fármacos de uso
contínuo em suas rotinas diárias.

5 MATERIAIS E MÉTODOS DE ABORDAGEM

A execução da atividade de extensão consiste em uma sequência de etapas a


serem realizadas pelo grupo interventor, através de um planejamento anterior, a
escolha do público, a abordagem direta à pessoa incluída na pesquisa, respeitando os
critérios de seleção, e por fim, a resposta final do grupo com o trabalho de
conscientização e entrega do material pré-elaborado cuidadosamente pela equipe
interventora. Seguem as etapas para execução do trabalho:
● Com a ajuda de uma profissional da UBS, selecionaremos os grupos de
indivíduos a serem entrevistados pela equipe interventora.

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● Na entrevista coletiva haverá o cuidado de segmentar apenas informações sobre


os tipos de medicamentos que a pessoa toma com maior frequência, se possui
facilidade em entender a posologia, e na identificação do medicamento pelo que
está escrito na caixa.
● Na sequência, a equipe irá transmitir informações gerais sobre a utilização dos
grupos de medicamentos mais citados, como anti-hipertensivos, diuréticos,
ansiolítico e antidepressivos.
● Logo, com a utilização de uma cartela adesiva informativa pré-elaborada pela
equipe interventora, será explicada, de forma didática, sobre a utilização do
medicamento de forma simplificada, direcionada a indivíduos que relatarão essas
dificuldades sobre a identificação e uso.

6 RESULTADOS ESPERADOS

Como resultado da presente atividade é esperado que por meio de uma ação
interventiva que visa proporcionar uma melhor condição no campo da saúde coletiva,
para com o público alvo, possamos obter conclusões satisfatórias. A ideia é auxiliar a
população envolvida na situação problema através da resolução da situação de
vulnerabilidade na compreensão de informações relacionado à promoção do uso
racional dos fármacos (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2019). Através dessa atividade,
espera-se que ocorram o esclarecimento e a conscientização, que consigamos alcançar
os devidos envolvidos no trabalho da forma mais clara possível.

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7 CRONOGRAMA

ATIVIDADES DO PRÉ- PROJETO 2022


AGO SET OUT NOV DEZ
1- Aula teórica – Apresentação da
X
disciplina
2- Aula teórica – Apresentação do
X
modelo de projeto de intervenção
3- Formação do grupo para
X
discussão
4- Aula teórica sobre regras da ABNT X
5- Orientação em sala com o
X
professor
6- Primeira reunião de grupo para
X
produção do projeto
7- Segunda reunião de grupo para
X
produção do projeto
8- Terceira reunião de grupo para
X
produção do projeto
9- Orientação via e-mail com o
X X
professor
10- Elaboração das cartilhas adesivas
X
informativas
11- Quinto encontro para produção do
X
projeto
12- Execução da ação interventiva X
13- Produção do relatório final X

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CADASTRO NACIONAL DE ESTABELECIMENTOS EM SAÚDE. Disponível em:


http://cnes2.datasus.gov.br/Listar_Mantidas.asp?VCnpj=08348971000139&VEstado=24
&VNome=PREFEITURA%20MUNICIPAL%20DE%20MOSSORO. Acesso em: 20 ago.
2022.

CAMARANO, A. A. Envelhecimento da população brasileira: uma contribuição


demográfica. In: FREITAS, E.V. et al. Tratado de geriatria e gerontologia. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.

IBGE – INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Censo Brasileiro


de 2010. Rio Grande do Norte: IBGE, 2010. Disponível em:
https://cidades.ibge.gov.br/brasil/rn/mossoro/panorama. Acesso em: 23 ago. 2022.

BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. . USO DE MEDICAMENTOS E MEDICALIZAÇÃO


DA VIDA: recomendações e estratégias. Brasília: Tiragem, 2019. Disponível em:
https://www.conasems.org.br/wp-content/uploads/2019/02/Livro-USO-DE
MEDICAMENTOS-E-MEDICALIZAC%CC%A7A%CC%83O-DA-VIDA.pdf. Acesso em:
13 out. 2022.

MORAES, E. N. Avanços e perspectivas em gerontologia. In: FREITAS, E. V. et al.


Tratado de geriatria e gerontologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.

RONCATO, M. et al. Correlação da força e composição corporal com a capacidade


funcional em mulheres idosas. Revista Brasileira de Ciência & Movimento,
[Taguatinga], v. 22, n. 1, p. 122-130, 2014. Disponível em:
https://portalrevistas.ucb.br/index.php/RBCM/article/view/4338/3074. Acesso em: 13
ago. 2022.

PAOLINI, K. S. Desafios da inclusão do idoso no mercado de trabalho. Revista


Brasileira de Medicina do Trabalho, [São Paulo], v. 14, n. 2, p. 177-182, 2016.
Disponível em: http://www.rbmt.org.br/details/47/pt-BR/desafios-da-inclusao-doidoso-
no-mercado-de-trabalho. Acesso em: 13 ago. 2022.

Pesquisa nacional por amostra de domicílios: PNAD: Educação. Rio Grande do Norte:
IBGE, 2019. Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/rn/natal/pesquisa/11/0.
Acesso em: 20 set. 2022.

VENTURA, M. D. P. Reflexões sobre o cidadão crítico e autônomo nas Diretrizes


Curriculares para o Ensino de filosofia no estado do Paraná. Monografia (pós-
graduação em educação) – Universidade Federal do Paraná. Curitiba, p. 41. 2011.

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