PROJETO DE INTERVENÇÃO CÓDIGO:

(DISCIPLINA DE EXTENSÃO - DISCENTE) PEX-MDL-54

APROVADO POR: Francislene Hasmann-Diretor (a) Adjunto de Regulação DATA: 27/07/2022 VERSÃO: 00

As dificuldades no acolhimento as crianças com necessidades especiais de

saúde pela enfermagem na Ame Dr. Ricardo Soares Coelho

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CURSO(S) PROPONENTE(S):
ÁREA TEMÁTICA:
DISCENTES RESPONSÁVEIS:
(nome e matrícula)
QUANTIDADES DE ALUNOS NO PROJETO
REGULAMENTO DE PROJETOS DE EXTENSÃO
DADOS DO PROJETO
Saúde coletiva
Josué Douglas Gomes dos Santos – 01542681
Débora Kailane Silva da Costa – 01572375
Éviny Santos de Jesus – 01474265
Ana Larissa Barreto – 01557582
Carla Iponira da Silva Oliveira – 01573053
Vitória Rolim Nunes Araújo – 01539443
10

Introdução:

O sistema Único de Saúde ( SUS) foi instituído no Brasil pela Constituição Federal de
1988,após um processo histórico de lutas organizadas em torno do movimento da reforma
sanitária, sintetizado pela defesa de que a saúde é direito de todos e dever do estado.
(CAVALCANTE FILHO, 2009) Ou seja, temos o direito a uma assistência que independente da
classe social e nossas condições trabalhistas garantidas pelo Estado.

A Atenção Primária á Saúde (APAS) é definida por meio de seus atributos, reconhecidos
mundialmente como eixos estruturantes do processo de atenção, associados á qualidade dos
serviços, á efetividade e a eficiência de suas intervenções, assim denominados: o acesso de
primeiro contato ao SUS, a longitunidade, a integralidade da atenção, a coordenação da
assistência, a orientação familiar e comunitária, e a competência cultural. ( OLIVEIRA MPR,
MENEZES IHCF, SOUSALM, PEIXOTO MRG, 2016, P.548) Observamos que o profissional de
enfermagem na atenção primaria tem um vínculo maior com a comunidade, e que
desenvolvem suas atividades pautados nos programas integradores existentes, mas como uma
porta de entrada para o sistema, há de se ponderar como garantir uma assistência adequada a
situações que fogem das atividades programáticas comuns?

A formação e qualificação na APS estão á busca pela garantia da universalidade e

integralidade do SUS, por compreender um território adstrito a partir do enfoque familiar e
comunitário, e considerar o espaço de construção coletiva, onde diversos sujeitos estão
envolvidos nos cuidados em saúde. ( OLIVEIRA MPR, MENEZES IHCF, SOUSA LM,
PEIXOTO MRG, 2016, P.548). Desta forma, refletimos que em caso de atendimentos
peculiares, profissionais que não tenham passado por uma adequada formação e capacitação
pode incorrer no risco de perda do vinculo UBS – Comunidade, e deixar o atendimento
desumanizado quebrando assim uma das mais importantes premissas da ESF.

A Educação Permanente em Saúde (EPS) foi defendida como uma estratégia para
reorganização das práticas de formação, atenção, gestão, formulação de políticas e controle
social no setor de saúde, em especial a Atenção Primária á Saúde mediante ações
intersetoriais e mudanças no ensino da saúde, constituindo assim, um quadrilátero formado por
diferentes atores do processo de trabalho: atenção, ensino, gestão e controle social.
( OLIVEIRA MPR, MENESZES IHCF, SOUSA LM, PEIXOTO MRG, 2016, P.548). Para garantir

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a qualidade da assistência, é imperativo que nossos profissionais possam ter a formação

adequada e inserção no serviço publico de saúde sendo assistido de politicas públicas,
protocolos e atualizações que garantam uma assertividade no atendimento da população que
os procura observando todas as peculiaridades resultantes.

As práticas de cuidados com Crianças com necessidade especiais de saúde (CRIANES) têm
sinalizado a importância do planejamento da atenção a esse grupo infantil, levando em conta a
complexidade que apresentam. Nesse contexto, a Estratégia Saúde da Família (ESF) é vista
como uma possível articuladora na instrumentalização e apoio da unidade familiar para o
enfrentamento da condição crônica da criança, pois por meio da territorialização e de outros
instrumentos pode garantir o acesso à saúde, considerando suas vulnerabilidades e
necessidades. Entretanto, estudo realizado em Maringá-PR constatou que as crianças com
necessidades especiais de cuidados múltiplos, complexos e contínuos, de forma geral, não
possuem vínculo com a atenção primária (APS), e quando o têm este é fraco/restrito e muitas
vezes utilizado apenas para a retirada de insumos de uso diário.
Neste projeto de intervenção, pretendemos mapear como os profissionais de enfermagem de
uma unidade básica do município de Petrolina percebe se ao entra em contato com pacientes
que necessitam de cuidados peculiares, em nosso caso, Crianças com Necessidades especiais
de Saúde(Crianes) diagnosticando a impressão dos profissionais de enfermagem e estruturar
uma intervenção que complemente como linha auxiliar, os cuidados com esse público,
deixando o atendimento mais resolutivo e humanizado.

Objetivo:

1. Sensibilizar os profissionais de enfermagem enquanto ao conhecimento para

acolhimento de crianças com necessidades especiais de saúde (CRIANES).

2. Desenvolver na equipe de enfermagem metodologias ativas de suporte na assistência

as crianes.

Caracterização da área:

A ame Dr.Ricardo Soares Coelho é uma unidade básica de saúde, localizada na Rua Pedro
Andrade Silva, S/N, do bairro Cohab Massangano, situado no município de Petrolina. Na
referida Região do São Francisco Pernambuco. E` responsável por um determinado público
definido a partir do seu endereço de moradia, sendo assim, abrangendo os bairros Cohab
Massangano, Parque Massangano e Distrito Industrial. É a porta de entrada do Sistema Único
de Saúde (SUS).

A fim de desafogar o congestionamento dos hospitais. Oferecendo diversos serviços como:

Atendimento a consulta médica, fornecimento de medicações básicas, a imunização, serviço
de atenção aos pacientes como tuberculose (TB) e hanseníase (HAN), grupo de tabagismo,
assistência ao pré-natal e puerpério, saúde das crianças puericultura, cuidados com a
assistência do homem, mulher, idosos, adolescentes, atendimento odontológico, a saúde

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mental, as doenças crônicas Hipertensão (HA) e Diabéticos (DIA), coletas de citologias, a

inserção do DIU, atendimento ao grupo do NASF psicólogo, nutricionista, fisioterapeuta e
educador físico, atividades coletivas, testes rápidos, visitas domiciliares com a equipe de
profissionais, promove Ação Social, entre tantos outros. O seu corpo docente é formado por
profissionais da saúde da Família, como: Médicos, Enfermeiros, Técnicos de Enfermagem,
Agente Comunitários de Saúde, Odontológicos, Assistente Social, Nutricionista, Psicólogo,
Fisioterapeuta.

Local de execução e público-alvo:

Ame Dr. Ricardo Soares Coelho, equipe de enfermagem da unidade.

Materiais e métodos de abordagem:

Pranchetas, Canetas, Cartolina, Fita adesiva, Tesoura, Notebook, Televisão, Tinta guache,
Pincel, Extensão, Bexiga, Tapioca, Bandeja de Bolo, Tnt, Isopor, Cola quente, Bastao de cola
quente, Emborrachado, Garrafa pe, Caixa de ovo, Caixa de papelão, Palito de picolé,
Prendedor, Copo de café descartável.

Será utilizado uma abordagem de oficina para transmissão do método teacch no acolhimento
das crianças com TEA.

Resultados esperados:
Com a realização da nossa intervenção esperamos contribuir para a melhoria do atendimento
e acolhimento das crianças com necessidade especiais por parte da equipe de enfermagem.

Cronograma

ATIVIDADES DO PROJETO 20__

(elencar cada atividade planejada) AGO SET OUT NOV DEZ
1- DEFINIÇÃO DO TEMA X
2- ELABORAÇÃO DO PROJETO X
3- APRESENTAÇÃO INTERNA X
4- EXECUÇÃO DO PROJETO X
5- AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS X
6-

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1. Referências Bibliográficas (Conforme normas da ABNT)

Ferreira, L; Barbosa, J.S.D.A; Esposti, C.D.D; Cruz, M.M.D. Educação permanente em Saúde na atenção primaria: uma
revisão integrativa da literatura. Saúde debate, Rio De Janeiro, V.43, N 120, P 223 – 239, Jan-Mar. 2019. Disponível em:
https://scholar.google.com.br/scholar?hl=pt-BR&as_sdt=0%2C5&q=educa%C3%A7%C3%A3o+permanente+em+sa
%C3%BAde+na+anten%C3%A7ao+primaria&btnG=#d=gs_qabs&t=1668124767144&u=%23p%3DOYnUkrRyR3QJ.
Acesso em: 10 nov. 2022

Favaro, L.C; Marcon, S.S; Nass, E.M.A; Reis, P.D; Ichasato, S.M.T; Bega. A.G; Paiano, M; Lino, I.G.T. Percepção do
enfermeiro sobre assistência às crianças com necessidades especiais de saúde na atenção primaria. REME- Revista Mineira
De Enfermagem, Minas Gerais, V.24, N 1277, P 1-14,Dez. 2019. Disponível em: https://reme.org.br/artigo/detalhes/1423.
Acesso em: 10 nov. 2022

Ischkanian, S.H.D. Autismo e educação: métodos, programas e técnicas educacionais para autistas.Blog Simone Helen
Drumond, Nov.2020. Disponivel em: https://lepedi-ufrrj.com.br/wp-content/uploads/2020/11/Autismo-Metodos-e-
programas.pdf. Acesso em: 10 nov. 2022

Oliveira, S.D.L.A. Tomaz, E.B. Silva, R.J.D.M. Práticas educativas para alunos com TEA: entre dificuldades e possibilidades.
Educação Publica, Rio De Janeiro, V. 21, N 3, P, 1- 8 Jan. 2021. Disponível em:
https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/21/2/praticas-educativas-para-alunos-com-tea-entre-dificuldades-e-
possibilidades. Acesso em: 10 nov. 2022

1 já ouviu falar do conceito de crianes ?

( ) sim ( ) não

2 Existe a percepção de atendimento as crianes nesta unidade ?

( ) sim ( ) não

2.1 você consegue identificar qual tipo de patologia elas possuem ?

3 Existe um prontuário de registro das crianes atendidas na UBS?

( ) sim ( ) não

4 Existe alguma atividade educativa/ grupo voltada para as crianes e suas famílias que ajudem na melhoria da qualidade de vida?

( ) sim ( ) não

Quais:

5 O município possui um protocolo de atendimento as crianes ?

( ) sim ( ) não

6 Quais os desafios para os profissionais de enfermagem frente aos cuidados com a saúde da criança?

o Falta de treinamento / capacitação ( )

o Suporte psicológico ( )
o Educação continuada ( )
o Atualização ( )

7 Na assistência as crianes houve algum um curso de capacitação para a equipe de saúde?

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( ) sim ( ) não

7.1 Foram buscar esse conhecimento por conta própria ?

( ) sim ( ) não

8 Qual a percepção do enfermeiro em relação a melhoria das crianes apos seu acompanhamento? ( ) SIM ( ) NÃO

Caso não (Dentro da pratica de enfermagem que você exerce existe a possibilidade de ajudar na assistência a essas crianças )

9 Existe algum instrumento de avaliação na unidade de saúde que as famílias possam avaliar o nível de acolhimento

( ) sim ( ) não

Quais:

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