CÓDIGO:

PROJETO DE INTERVENÇÃO (DISCIPLINA

DE EXTENSÃO - DISCENTE) PEX-MDL-54
APROVADO POR: Francislene Hasmann-Diretor (a) Adjunto de Regulação DATA: VERSÃO: 00

AÇÃO DE CONSCIENTIZAÇÃO SOBRE O

USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS

ARAPIRACA-AL
2023
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CURSO(S) PROPONENTE(S):
ÁREA TEMÁTICA:
DISCENTES RESPONSÁVEIS:
(nome e matrícula)
QUANTIDADES DE ALUNOS NO PROJETO 10
DADOS DO PROJETO
Bacharelado em Farmácia
Saúde Coletiva
Adenilton Teixeira Dantas - 01605883
Ana Caroline da Silva - 01585318
Anna Beatriz Nobre Sampaio Morais - 01603473
Desirèe Lima dos Santos - 01583219
Kaio Tenório Custódio - 01590655
Kryslaisa Fonseca Ferro - 01604517
Lívia Luzia Cordeiro da Silva - 01508416
Maria Alícia da Silva Porto - 01590618
Maria Eduarda Oliveira Rodrigues - 01628875
Thamirys Dayana de Souza Santos - 01582582
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1. INTRODUÇÃO:

A automedicação como uso irracional, compreende o uso de medicamento sem

prescrição, orientação e/ou acompanhamento do médico ou dentista; esta definição difere
do conceito de automedicação responsável, que define o uso de medicamento não
prescrito, porém, sob a orientação e acompanhamento do farmacêutico que irá favorecer
uma conduta racional para uso dos fármacos. Deve-se ressaltar que esta prática contribui
na redução da utilização desnecessária de serviços de saúde visto que dos 160 milhões
de brasileiros cerca de 120 milhões não têm convênios para a assistência à saúde
(SALOMÃO, 2001).
Entretanto, a grande utilização de medicamentos, seja eles sem orientação ou até
mesmo em altas doses sem acompanhamento, favorece o surgimento de problemas
relacionados a estes produtos. Entre os anos de 2008 e 2011, foram registrados no Brasil,
pelo Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas (SINITOX), mais de
390.000 casos de intoxicações, com uma média de 27.55% dos casos registrados de
intoxicação por medicamentos. A partir de 1994, os medicamentos assumiram a primeira
posição dentre as intoxicações para o conjunto de agentes tóxicos estudados,
respondendo por 24,5% dos casos registrados no país.
Quando inadequada, o uso de medicamentos se torna irracional tais como, o uso
abusivo de medicamentos (polimedicação), pode ter como consequências a longo prazo,
efeitos indesejáveis, enfermidades iatrogênicas, mascaramento de doenças evolutivas e
postergar o diagnóstico correto, além da ampliação de custos para o paciente e para o
sistema de saúde (Arrais et al., 1997)
Portanto, por meio da realização deste projeto, estudantes do curso de Farmácia
buscam conscientizar a população de Coité do Nóia sobre os perigos que a
automedicação e/ou uso irracional de medicamentos pode causar, além de trazer ideias e
ajudas para a adoção estilo de vida saudável, tornando assim, o uso de medicamentos
quase nulo, visto que com uma boa saúde não se faz necessário a utilização de tais, ainda
mais sem orientação.
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2. OBJETIVOS

Objetivo geral: Conscientizar a população sobre o uso correto de medicamentos e promover

conhecimento sobre o impacto do estilo de vida saudável na saúde

Objetivos específicos:

● Conscientizar a população sobre os perigos do uso irracional de medicamentos;

● Instruir sobre a importância de um estilo saudável e ensinar formas de adoção;
● Incentivar o acompanhamento com especialista, seja um farmacêutico seja um
médico, no caso de doenças ou necessidade de tomar medicamentos.

3. CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA:

A intervenção será realizada no município de Coité do Nóia, na Drogaria Tenório,

localizada na Rua Higino Cazuza, n°91, Centro. Esse município é uma cidade pequena,
contando com pouco mais de 10.000 habitantes, de acordo com o Censo de 2022 (IBGE.,
2022)
A família Nóia, pioneira naquela região, era proprietária das primeiras quatro
casas que lá existiam, por volta de 1880, conforme depoimento do mais antigo morador da
cidade. Manoel Jô da Costa, originário de Limoeiro de Anadia, estabeleceu-se na área
pouco tempo depois, dedicando-se à agricultura e à atividade pastoril. O local
conectava-se a Limoeiro de Anadia e a Arapiraca por diversas veredas pequenas.
Por volta de 1922, na divisão administrativa do Estado de Alagoas, Coité do Nóia
constava como um lugarejo pertencente ao município de Limoeiro de Anadia. Segundo a
obra “Terra das Alagoas”, de Adalberto Marroquim, nessa época existia em Coité uma
escola pública mantida pelo Estado.
Com o tempo e a chegada de famílias de outros municípios, a comunidade
cresceu. Manoel Marques, de Pernambuco, Manoel Cazuza, de Arapiraca, assim como as
famílias Bernardino e Virgem, uniram-se aos primeiros moradores do lugarejo, que tomou
forma de povoado. Um aumento no intercâmbio entre o povoado e as cidades vizinhas,
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impulsionado pela abertura de novas estradas, contribuiu decisivamente para que Coité do
Nóia se destacasse na região.
O nome do local originou-se do fato de os pioneiros pertencerem à família Nóia, e
pequenas árvores que davam um fruto, o coité, que era abundante na área. O fruto, ao ser
aberto ao meio, era usado como cuia para beber água, medir farinha ou outros produtos.
A população começou a colher os frutos na propriedade dos Nóia, popularizando assim a
localidade com esse nome.

4. LOCAL DE EXECUÇÃO E PÚBLICO-ALVO

A ação será realizada na Drogaria Tenório, localizada na Rua Higino Cazuza,

n°91, Centro - Coité do Nóia. A drogaria conta com 3 salas, sendo distribuídas entre área
de compras, estoque e banheiro. Possui atendimento com farmacêutico de segunda a
sábado, além de fornecer serviço de aplicação de vacinas.
O público alvo escolhido são usuários e clientes da farmácia que tiverem
interesse em saber mais sobre o tema e/ou estiverem fazendo suas compras no
estabelecimento, além de poderem aferir a pressão arterial e glicose.

5. MATERIAIS E MÉTODOS DE ABORDAGEM

Materiais: será separado um local com panfletos, considerados materiais

didáticos, para auxiliar na palestra. Além disso, terá medidor de pressão arterial e de
glicose, para que os participantes possam fazer um teste rápido.
Métodos: a abordagem escolhida pelos discentes é uma palestra com o tema
"Uso racional de medicamentos e um estilo de vida saudável", onde será realizada pelos
próprios alunos.

6. RESULTADOS ESPERADOS

Espera-se com essa ação que as pessoas da comunidade entendam o risco de

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se utilizar medicamentos sem orientação profissional ou até mesmo tomar altas doses por
conta própria.
Além disso, servirá de alerta para profissionais que vendem medicamentos sem
investigar a real necessidade para o paciente, visto que, pela grande facilidade de se
encontrar e comprar remédios, as pessoas podem acabar se descontrolando e
comprando além daquilo que precisam.
Por fim, os discentes sairão sabendo os riscos que essa prática apresenta e
podendo ter um contato direto com seus futuros pacientes e compradores de
medicamentos podendo auxiliar na compra de um medicamento que será eficaz e
realmente necessário para a necessidade daquele indivíduo.

7.CRONOGRAMA

ATIVIDADES DO PROJETO 2023 2023

NOV DEZ
1- Encontro para decidir tema X

2- 1° Assessoramento X

3- 2° Assessoramento X

4- 3° Assessoramento X

5- Intervenção X

6- Entrega do projeto relatório X

8.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

SALOMÃO, A.J. Automedicação. Revista da Associação Médica Brasileira, v. 47, n. 4,

editorial,
2001.

ARRAIS, P. S. D. et al.. Perfil da automedicação no Brasil. Revista de Saúde Pública, v. 31, n.

1, p. 71–77, fev. 1997.
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BOCHNER, R. Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas SINITOX e as

intoxicações humanas por agrotóxicos no Brasil. Ciência & Saúde Coletiva, v. 12, n. 1, p.
73-89, 1 mar. 2007.

IBGE, Coité do Nóia. Disponível em:

<https://cidades.ibge.gov.br/brasil/al/coite-do-noia/historico>. Acesso em: 14 dez. 2023.