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Para a maioria das pessoas leigas, entretanto, três critérios definem a idade adulta:
(1) aceitar a responsabilidade por si mesma, (2) tomar decisões independentes e (3)
tornar-se financeiramente independente (Arnett, 2006).
O início da vida adulta
Antes da metade do século XX, um homem jovem mal saído do ensino médio
normalmente procurava um emprego estável, casava e iniciava uma família. Para uma
mulher jovem, o caminho usual para a vida adulta era o casamento, que ocorria tão logo
ela encontrasse um par adequado.
Hoje, o caminho para a vida adulta é marcado por múltiplas etapas – ingressar na
universidade, sair da casa dos pais, casar-se e ter filhos – e a ordem e o momento
dessas transições variam (Schulenberg et al., 2005).
O início da vida adulta
Alguns cientistas do desenvolvimento sugerem que, para os muitos jovens nas
sociedades industrializadas, o fim da adolescência e a fase intermediária e final da
segunda década de vida tornaram-se um período característico do curso de vida, o início
da vida adulta.
Por nesta fase não existir a rede de apoio que tinham na adolescência, são
mais propensos a terem comportamentos autodestrutivos desenfreados à medida
em que a idade adulta vai se estabelecendo.
Influências genéticas na saúde
A personalidade, as emoções e o
ambiente social frequentemente pesam
mais do que aquilo que as pessoas
sabem que devem fazer e levam a
comportamentos não saudáveis.
Dieta e nutrição
O ditado “Você é o que você come” resume a
importância da nutrição para a saúde física e mental. O
que as pessoas comem afeta sua aparência, como se
sentem e a probabilidade de adoecer e mesmo de morrer.
Anorexia nervosa
Bulimia nervosa
Devido a volta para sua cidade, Bia passou a ajudar seu pai no trabalho,
porém, estava insatisfeita. Voltou à escola, mas evita os colegas, pois pensa que
eles sempre “falam mal dela”.
Tem pouco contato social, pois acredita que não seria aceita, então seu
cotidiano resume-se a ficar em casa, estudar e trabalhar. Em grande parte das
sessões, relatou que não aguentava mais se sentir dessa forma, oscilando entre
não se sentir capaz, se achar feia e gorda, além da culpa por não ter atingido o
plano de seus pais.
De maneira geral, sente-se isolada, com pensamentos “Ninguém me convida
para nada, ninguém gostaria de ter uma amiga como eu”, sem se dar conta de que
convites existiam, mas ela os recusava. Atribuía todo seu isolamento ao peso
corporal.
Nas consultas, Bia se declara como reconhecendo a necessidade de ajuda visto
que não aguenta mais ter a preocupação com comida e com magreza. Se culpa
excessivamente pelo fato de ter abandonado a carreira de modelo e ter deixado de
trazer dinheiro para casa.
Bia preencheu um Diário de Imagem Corporal, como dado complementar à
entrevista, bem como, durante as sessões, preencheu o BSQ, para avaliação da
insatisfação da imagem corporal. Bia apresentou 145 pontos, demonstrando intensa
insatisfação com a imagem corporal.
Dados relevantes da história
Avó rígida, com bastante cobrança em relação ao corpo
Não ter uma vida social ativa, já que se irrita e pensa que não gostam
dela
Jejum
Estratégias de tratamento
Critérios diagnósticos Anorexia Nervosa
A. Restrição da ingesta calórica em relação às necessidades, levando a um peso
corporal significativamente baixo no contexto de idade, gênero, trajetória do
desenvolvimento e saúde física. Peso significativamente baixo é definido como um
peso inferior ao peso mínimo normal ou, no caso de crianças e adolescentes, menor
do que o minimamente esperado.
PAPALIA, D. E.; OLDS, S. W.; FELDMAN, R. D. Desenvolvimento humano. Porto Alegre: Artmed, 2009.