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3.1 Aposentadoria 10
3.2 As redes de suporte social 11
3.3 Família e relações interpessoais 12
3.4 Violência contra o idoso 13
3.5 Depressão, ansiedade e suicídio no idoso 13
Referências Bibliográficas 21
UNIDADE 3: ALIMENTAÇÃO, SISTEMA ESTOMATOGNÁTICO E
ASPECTOS PSICOSSOCIAIS DA PESSOA IDOSA.
Objetivo
Olá, seja bem-vindo(a) à Unidade III de Atenção ao Idoso. Aqui estudaremos
sobre a nutrição da pessoa idosa, saúde bucal do idoso, aspectos psicossociais
do envelhecimento e tecnologias assistivas.
Bom aprendizado!
• uso de medicamentos;
• disfagia;
• disgeusia;
• alterações na dentição;
• diarreia;
• alterações de mobilidade;
Nos idosos, a desnutrição pode ser causada pelo acesso limitado a alimentos; dificuldades
socioeconômicas; falta de informação e conhecimento sobre nutrição; escolhas erradas
de alimentos (alimentos ricos em gordura, por exemplo); determinadas patologias; efeitos
secundários de fármacos; alterações na capacidade mastigatória devido à perda de dentes e
mudança na composição e fluxo salivar; isolamento social; deficiências cognitivas ou físicas que
inibem a capacidade de comprar comida e prepará-la; situações de emergência e falta de atividade
física. Todo profissional de saúde deve ter o entendimento das particularidades das necessidades
nutricionais dos idosos. Através de uma adequada intervenção nutricional é possível a promoção
de um envelhecimento saudável, melhorando a qualidade de vida e reduzindo a mortalidade da
população idosa (CAMPOS; MONTEIRO; ORNELAS, 2000; OMS, 2005).
Importante
Um fator de suma importância para a prevenção e tratamento de distúrbios
nutricionais na pessoa idosa é a avaliação nutricional periódica, composta
de uma avaliação da composição corporal através da antropometria, de
um inquérito dos hábitos alimentares e o bioquímico. Para a realização da
antropometria deve ser realizada a mensuração de peso, altura, medidas de
dobras cutâneas, que dependendo do protocolo pode variar de 3 a 7 dobras,
perimetria e diâmetros ósseos. Cada protocolo pode utilizar um ou mais tipos
de medidas (TRAMONTINO et al. 2009).
Em sua webaula, você acompanhará uma situação relativa à Nutrição da pessoa idosa,
por isso, fique atento(a)!
Para que um indivíduo, idoso ou não, consiga ingerir bons nutrientes faz-se necessário
que a trituração dos alimentos ocorra de maneira satisfatória, diminuindo a quantidade de
problemas digestivos que aparecem em decorrência da formação de um inadequado bolo
alimentar (MONTENEGRO et al. 2007).
Importante
Para tanto a necessidade da maior quantidade de dentes durante toda
a vida é de extrema importância para a qualidade de vida de todo ser
humano, independente da fase da vida a qual esteja. Assim como outros
sistemas orgânicos, o sistema estomatognático é afetado pelo processo do
envelhecimento e os cuidados com a saúde bucal são importantíssimos
quando levamos em consideração a pessoa idosa.
Como a cavidade bucal é repleta dos mais variados tipos de bactérias, a estrutura dentária
pode sofrer ação de tais microorganismos sendo afetada pela doença crônica mais prevalente
no mundo, a cárie dentária. É aceito e estabelecido em todo o mundo que a cárie dentária
é uma doença infecciosa, transmissível, dependente da dieta e com caráter multifatorial. O
sinal da doença é a destruição localizada de tecidos duro como o esmalte e a dentina (LIMA,
2007; FEJERSKOV; KIDD, 2011).
A cárie dentária tem relação direta com a má higiene oral visto que, diariamente, os
microorganismos se organizam na superfície dentária através de uma massa não calcificada
denominada de placa bacteriana ou biofilme dentário. Em pessoas idosas a cárie ocorre pelo
mesmo processo ao qual ela atinge indivíduos mais jovens, contudo o tempo de exposição
aos efeitos ambientais e uma maior dificuldade em realizar a higienização bucal promovem
um maior risco de desenvolver a doença. Observa-se também na pessoa idosa uma maior
prevalência de lesões na estrutura do esmalte como a abrasão, atrição, erosão e abfração (ROSA
et al. 2008). Alguns estudos relacionados com idosos revelam a importância da saliva para a
integridade dos dentes e dos tecidos bucais e que a diminuição do fluxo salivar (hipossalivação)
é um fator de relevância na susceptibilidade à cárie dentária (ALVES; SEVERI, 2016).
A cárie dentária pode ser removida pelo dentista e a estrutura perdida ser restaurada através
de diversos tipos de materiais. Contudo, a quantidade de dentes perdidos por causa da doença
ainda é grande, embora muitos programas de prevenção tenham sido implementados no
país nas últimas décadas.
Segundo o Projeto SB Brasil 2003 (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2004), quando foram avaliados 5.349
idosos entre 65 e 74 anos e levando-se em consideração um total de 32 dentes na arcada, foi
observado um Índice CPO-D (dentes cariados, perdidos e obturados na dentição permanente)
de 27,8, ou seja, a média da quantidade de dentes íntegros na dentição do idoso brasileiro é de
4 dentes. Para indicar uma situação ainda mais desfavorável foi concluído que o componente
perdido foi o responsável por 92,9% do índice, o cariado 4,2% e o restaurado 2,6%.
Uma vez que a doença progride para as estruturas de sustentação como o osso alveolar,
que suporta a raiz dos dentes, este é reabsorvido. Isto ocasiona a formação da chamada
bolsa periodontal que tem como sinais mais evidentes a mobilidade dentária e a presença
de sangramento, denominando-se tal doença de periodontite (NEWMAN et al. 2016). A
periodontite juntamente com a cárie dentária são as principais causas de perda dentária.
A confecção de próteses serve para substituir alguma parte do nosso corpo que foi perdida.
No caso da perda dos dentes são confeccionadas as próteses dentárias, conhecidas como
dentaduras, que podem ser totais, quando ocorreu a perda de todos os dentes, ou parciais,
quando somente alguns elementos foram perdidos.
Diminuição do número de botões gustativos nas papilas linguais afetando o paladar do idoso;
diminuição (hipossalivação) ou até ausência (assialia) na produção de saliva por degeneração das
glândulas salivares ou por uso de medicamentos acarretando problemas de deglutição e digestão
dos alimentos, doença cárie, sensação de boca seca (xerostomia), halitose (mau hálito); e fraturas
de ossos da face, principalmente por quedas, atingindo mandíbula, maxila e osso zigomático, na
ordem de ocorrência, são outros tipos de lesões bucais que afetam a pessoa idosa e que têm que
ser percebidas e tratadas pelo cirurgião-dentista (YAMAMOTO et al. 2011; LIMA et al. 2017).
Importante
A independência está intimamente ligada à capacidade funcional, já a
autonomia está relacionada ao autogoverno, à privacidade e à livre
escolha. Tanto a autonomia quanto a independência têm ligação íntima com
a qualidade de vida na velhice. Mesmo dependente, o idoso pode manter
sua autonomia, o que é de suma importância para as suas relações sociais
(LEMOS; MEDEIROS, 2011).
A perda da autonomia física e social associada a outros tipos de perdas como a financeira e
de familiares e amigos acarretam muito sofrimento ao idoso, o que pode levar a problemas
psicológicos sérios e, muitas vezes, irreversíveis. Contudo, apesar dos fatores negativos
apresentados anteriormente, temos observado uma adequação de uma significativa parte de
idosos a uma nova ordem social, onde o idoso busca um envelhecimento ativo e participativo,
encontrando nos chamados ¨Grupos da Terceira Idade¨ a socialização e a realização de
atividades das mais variadas. A aposentadoria e suas relações familiares e interpessoais são
fatores importantes na vida do idoso.
3.1. Aposentadoria
Uma vez não tendo condições para tal ressignificação, muitos idosos voltam ao mercado de
trabalho. Segundo Camarano (2001:21), ¨a participação do idoso brasileiro no mercado
de trabalho é alta, considerando os padrões internacionais. Isso está relacionado a uma
particularidade muito específica do mercado de trabalho brasileiro, que é a inserção do
aposentado¨.
Importante
A importância da manutenção da renda é importante, visto que à medida que
a renda aumenta a incapacidade funcional diminui, provavelmente, devido
à possibilidade de aquisição de melhores serviços de acompanhamento,
equipamentos de apoio e uma inserção social mais ativa. No Brasil, entre os
idosos que continuam a trabalhar, muitas vezes pela necessidade de melhoria
da renda familiar, 70,8% estão na informalidade (IBGE, 2013).
Os primeiros trabalhos sobre a necessidade de apoio social foram escritos nos anos 1950 por
Durkheim. A partir dos anos 1970, estudos associando o apoio social como preditor de saúde,
mortalidade, incidência de doenças isquêmicas do coração e até como gerador de benefício
na sobrevivência de pessoas com câncer de mama e com acidente vascular cerebral foram
descritos (ROSA, 2004). Ainda existe uma discussão conceitual do que seja apoio ou suporte
social. O que tem tido um maior consenso é que o suporte social produz efeitos protetores para
o indivíduo, principalmente se eles são ativos participantes de suas redes de suporte social.
As redes de suporte social podem ser definidas como o conjunto de pessoas com as
quais mantemos laços de dar e receber. São verdadeiras teias de relações sociais que
circundam o indivíduo, onde devem ser consideradas não somente as pessoas com as quais
Instrumentos que visam mensurar a estrutura da rede social da pessoa idosa têm sido descritos
e adaptados. Instrumentos como o Mapa Mínimo de Relações do Idoso (DOMINGUES;
DERNTL, 2005) permite avaliar a frequência (semanal, mensal e ou anual) em que um idoso
está socialmente conectado com os amigos, família, comunidade e com os serviços de saúde
e/ou sociais, verificando seu nível de isolamento ou de integração social.
Atenção
A família é uma das instituições mais importantes de qualquer sociedade e
é o primeiro e mais importante agente socializador. Não importa em qual fase
da vida o indivíduo esteja, é na família que ele fortalece as suas relações que,
diretamente, influenciam seu bem-estar. As relações familiares com o idoso
dependem muito da forma como este desenvolveu seus relacionamentos
durante as outras fases da vida, da harmonia familiar, da compreensão e
dos valores que a família tem sobre o processo do envelhecimento, do papel
que o idoso desempenha no núcleo familiar e do seu grau de dependência
(MENDES et al. 2005).
Para que a família esteja preparada para o processo de envelhecimento, determinadas funções
devem ser compreendidas e dentre elas podemos citar:
Atenção
A depressão configura como maior causa de suicídio entre idosos e
está, geralmente, associada às perdas acumuladas. Em idosos mais jovens
o alcoolismo é um importante fator de risco para o suicídio e a viuvez,
principalmente nos primeiros anos, é um fator considerado de suicídio entre
homens. Histórico de tentativas prévias e história familiar, juntamente com
o medo da dependência e de vir a tornar-se um peso para a família são
importantes fatores de risco. A religiosidade e a sensação de bem-estar são
fatores protetores (FRANK; RODRIGUES, 2011).
A taxa de suicídio entre idosos brasileiros é maior entre os homens e com faixa etária
acima de 70 anos, observando-se uma média de 8,9 mortes por 100 mil habitantes entre 2011
e 2017, quando a média nacional anterior a esse período era de 5,5 por 100 mil habitantes
(BRASIL, 2017).
Outro tipo de transtorno que acomete o idoso é o transtorno de ansiedade. Este caracteriza-
se pela presença de fobias, agorafobia, distúrbio do pânico, transtorno obsessivo-
compulsivo e transtorno de estresse pós-traumático. Ainda destaca-se a presença do
transtorno de ansiedade generalizada, caracterizado por preocupação exagerada, irreal e
generalizada (FRANK; RODRIGUES, 2011).
Com uma prevalência ainda menor vêm as psicoses tardias. A esquizofrenia tardia acomete
entre 0,1% e 1,7% da população idosa e atinge, predominantemente, o sexo feminino na
proporção de 3:1 (VEGA, 2010).
Com os recursos tecnológicos cada vez mais avançados, acessíveis e sendo utilizados
por todos os indivíduos, independente de faixa etária, ajudando, facilitando e trazendo
oportunidades a quem os utiliza, faz-se necessário que o idoso esteja incluído nesse processo
de aproveitamento de tais aparatos. Quando empregadas de forma conveniente e adequada,
as Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC´s), ajudam nas relações interpessoais
reduzindo o isolamento, melhorando a capacidade mental e mantendo o idoso informado
e atualizado. Contudo, para a aplicação de tais tecnologias com a pessoa idosa tem-se que
levar em consideração suas limitações físicas, psicológicas e sociais (KACHAR, 2001).
Para os idosos mais frágeis, debilitados pelas alterações decorrentes do próprio processo
de envelhecimento ou por doenças crônico-degenerativas, têm sido criados dispositivos
cujo objetivo é reduzir o impacto provocado pela limitação funcional, conectando estes às
demandas físicas requeridas pelo idoso para auxiliar nas suas AVDs. À elaboração e construção
de tais dispositivos dá-se o nome de Tecnologia Assistiva (TA) (ANDRADE; PEREIRA, 2009).
Algumas outras terminologias, além de Tecnologia Assistiva, são utilizadas para definir
os recursos tecnológicos especializados ou equipamentos de ajuda como: Tecnologia de
Assistência (CIF/OMS), Tecnologia de Apoio (Comissão Européia/EUSTAT) e Ajudas Técnicas
(Ministério da Saúde) (ROCHA; CASTIGLIONI, 2005).
Atenção
Para que a pessoa idosa esteja integrada ao mundo digital é preciso uma
investigação dos aspectos de acessibilidade e usabilidade visando
melhores resultados em termos de facilidade no uso de computadores. Para
tanto, temos que tirar proveito das habilidades e capacidades já incorporadas
e que são utilizadas no cotidiano.
Uma vez derrubado o preconceito existente entre o idoso e computador, nos deparamos com
o segundo desafio: a usabilidade. A facilidade que um usuário tem em interagir com uma
interface, a rapidez e a aplicabilidade de um produto promovem sua usabilidade (FERREIRA
et al. 2008). Para que esta seja garantida, devemos recorrer à Tecnologia Assistiva visando
à criação de ferramentas adaptativas para aqueles com dificuldades funcionais, onde a
ergonomia também deve ser considerada.
Para inclusão digital do idoso fatores como a diminuição da velocidade de trabalho e dos recursos
cognitivos para que sejam processadas as informações, além das dificuldades sensoriais como
visão e audição, devem ser considerados, contudo tal inclusão é necessária (DOLL; MACHADO,
2011). Para Franco e Souza (2014), a desmotivação de muitos idosos em se inserirem no mundo
informatizado ocorre por acharem um obstáculo, pela não percepção da importância da
inclusão digital e por considerarem que as tecnologias eletrônicas foram feitas para os jovens e
não para eles. Esses conceitos devem ser rompidos e a ajuda da família é fundamental.
Atenção ao Idoso - Unidade 3 - Alimentação, Sistema Estomatognático 16
e Aspectos Psicossociais da Pessoa Idosa
4.2. Tecnologias assistivas
Segundo Radabaugh (1993, p.1), ¨para as pessoas sem deficiência, a tecnologia torna as
coisas mais fáceis; para as pessoas com deficiência, a tecnologia torna as coisas possíveis”.
O termo Tecnologia Assistiva (Assistive Technology) foi criado em 1988, nos Estados
Unidos, como importante elemento jurídico dentro da legislação norte-americana, sendo
utilizada a terminologia de Ajudas Técnicas em espanhol e Tecnologias de Apoio em Portugal.
Em 2006, a Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República,
instituiu o Comitê de Ajudas Técnicas (CAT) e, a partir de pesquisas das terminologias
relacionadas com a Tecnologia Assistiva citadas anteriormente, definiu-a, em 2007, como
uma área do conhecimento, de característica interdisciplinar, que engloba produtos, recursos,
metodologias, estratégias, práticas e serviços que objetivam promover a funcionalidade,
relacionada à atividade e participação de pessoas com deficiência, incapacidades ou
mobilidade reduzida, visando sua autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão
social.” (CORDE, 2007, p.3; BRESCH, 2017).
Segundo Schirmer et at. (2007), as Tecnologias Assistivas podem ser categorizadas em:
auxílios para a vida diária e vida prática; comunicação aumentativa e alternativa; recursos de
acessibilidade ao computador; sistemas de controle de ambiente; projetos arquitetônicas para
acessibilidade; adequação postural (posicionamento para função); auxílios de mobilidade;
recursos para cegos ou para pessoas com visão subnormal; recursos para surdos ou pessoas
com déficit auditivo e adaptações de veículos. As órteses e próteses também podem ser
incluídas (SILVA, 2011; BRESCH, 2013).
A Tecnologia Assistiva que leva em consideração o auxílio para a vida diária consiste na
confecção de materiais e produtos que venham a auxiliar nas AVDs em tarefas como vestir-se,
tomar banho, executar necessidades pessoais, comer, cozinhar, dentre outras. Os objetivos
são proporcionar funcionalidade, conforto e segurança ao idoso e adaptações como
engrossar talheres e escovas de dentes visando a melhora da preensão, elevar o assento do
vaso sanitário e utilizar tapetes emborrachados. São artifícios que melhoram a realização das
AVDs (SILVA, 2011).
Softwares e hardwares especiais de acessibilidades têm sido desenvolvidos para todo tipo
de indivíduo com incapacidade funcional, sejam idosos ou não. Além dos programas com a
finalidade de viabilizar a interação com a máquina como o Dos-Vox e o Virtual Vision (software
para deficientes visuais e físicos), adaptações de hardware como acionadores, ponteiras e
teclados adaptados como a máscara de teclado ou colmeia têm sido largamente utilizados,
bem como variados tipos de órteses e próteses (GALVÃO FILHO; DAMASCENO, 2002).
Atenção
“visa proporcionar a utilização de maneira autônoma, independente e segura
do ambiente, edificações, mobiliário, equipamentos urbanos e elementos à
maior quantidade possível de pessoas, independentemente de idade, estatura
ou limitação de mobilidade ou percepção. A Norma estabelece critérios e
parâmetros técnicos a serem observados quanto ao projeto, construção,
instalação e adaptação do meio urbano e rural e de edificações às condições
de acessibilidade” (ABNT/NBR 9050: 2015, p.1).
Auxílios de mobilidade
Segundo Bresch (2013), os equipamentos que visam uma maior independência para pessoas
cegas ou com baixa visão incluem lentes, lupas, os softwares leitores de tela, leitores de
texto, ampliadores de tela, além de hardwares como as impressoras braile, lupas e
agendas eletrônicas.
Para Bonatti (2006), 80% dos casos de baixa visão são de pessoas com mais de 60 anos,
tornando-se o terceiro problema crônico do idoso em ordem de importância e a magnificação
ou ampliação da imagem para indivíduos com baixa visão podem ocorrer com o auxílio de
recursos que podem ser divididos em 3 grupos: para perto (lupas manuais, lupas de apoio,
óculos com adições especiais e telemicroscópios); para longe (sistemas telescópicos, que
podem ser monoculares ou binoculares) e os sistemas de videomagnificação ou CCTV (closed
circuit television), utilizados para a ampliação da imagem projetada através da tela da televisão.
Para que um idoso com mobilidade reduzida ou cadeirante possa ser transportado com
segurança ou dirigir, se ainda estiver em condições, devem ser feitas adaptações veiculares.
Elevadores, tanto em transporte particular como público, aceleradores manuais, volantes
adaptados, freios com alavanca e comandos elétricos por controle remoto são algumas das
tecnologias que possibilitam a utilização de veículos (SILVA, 2011).
Órteses e Próteses
A utilização dos recursos tecnológicos deve ser uma constante durante o processo de
envelhecimento para que as barreiras enfrentadas pelo corpo tenham mais possibilidades de
serem ultrapassadas e a qualidade de vida, auto-estima, independência e autonomia não se
percam com o tempo.
Chegamos ao fim do nosso conteúdo Teórico de Atenção ao Idoso! Rico e esclarecedor todo
o conteúdo estudado, não é mesmo?
Aqui, na Unidade 3, você teve a oportunidade de estudar sobre Nutrição da pessoa idosa,
Saúde bucal do idoso, Aspectos psicossociais do envelhecimento e também estudou a
relação entre a Pessoa idosa e as Novas tecnologias assistivas!
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