RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA – APLICAÇÃO DE PROVA PIAGETIANA

CURSO: PSICOLOGIA ANO: 2017 SEMESTRE: 2º

Disciplina: Desenvolvimento da Criança e do Jovem TURMA: PS2M

Professora: Simone Chabudee Pylro

Nome dos alunos: Edson da Silva, Jairo Souza, Karolayni Santos, Lara Giannet
Magro, Lizzy Giannet Magro e Maria Luiza Izoton. Nota:

Data de entrega: 27/09/2017

IDENTIFICAÇÃO
Idade da criança: 24 meses
Data de nascimento: 16/06/2015
Local da observação: Universidade Vila Velha
Data da realização da atividade: 06/09/2017 Duração:20 Minutos
Experimentadores: Lizzy e Jairo
EXPERIMENTO PROPOSTO (DESCRIÇÃO DA PROVA PIAGETIANA):

Foi realizada uma prova piagetiana de permanência de objeto, relativa à inteligência

sensório-motora de uma criança, com a finalidade de observar o desenvolvimento
da criança nesse estágio, adotando como diretriz o Método Clínico de Piaget.
Para a realização da prova, foram utilizados: 3 panos de mesmo tamanho e cor, 1
caixa e brinquedos de interesse da criança.
A primeira etapa da prova consiste em apresentar o brinquedo para a criança, para
que ela desperte interesse; em seguida, na segunda etapa, esconde-se
parcialmente o brinquedo no pano colocado em frente à criança para que ela
procure. Na terceira etapa, coloca-se um pano à direita e outro à esquerda da
criança, e diante de seus olhos esconde-se o brinquedo no primeiro pano. Na quarta
etapa, ainda com os dois panos ao lado da criança e com ela olhando, coloca-se o
brinquedo embaixo do primeiro pano e em seguida desloca-o para o pano ao lado.
Na quinta etapa, coloca-se um pano à direita, um na frente e outro à esquerda da
criança e diante de seus olhos, coloca-se o brinquedo no primeiro pano, desloca
para o segundo e depois para o terceiro. Na sexta e última etapa, coloca-se apenas
um pano na frente da criança, apresenta-se a caixa com o brinquedo dentro e
chocalha-se a caixa, em seguida vira-se a caixa embaixo do pano deixando o
brinquedo lá, deve-se cobrir o deslocamento; feito isso, apresenta-se novamente a
caixa para a criança, mas dessa vez, vazia.
RELATO DA OBSERVAÇÃO:

O procedimento começou a ser realizado na presença da mãe. Assim que o

brinquedo foi apresentado à criança, a mesma demonstrou interesse.
A prova começou a ser aplicada com um experimentador e um auxiliar filmando.
Na primeira etapa, a criança foi colocada na frente da experimentadora, para que
ela ficasse brincando com o brinquedo.
Na segunda etapa, onde o brinquedo foi escondido parcialmente, a criança
demonstrou agilidade para encontrá-lo.
Na terceira etapa, a criança encontrou o brinquedo rapidamente, mesmo estando
totalmente escondido.
Na etapa seguinte, com os dois panos ao lado da criança, colocou-se o brinquedo
embaixo do primeiro pano e em seguida deslocou-se para o pano ao lado e a
criança achou o brinquedo rapidamente embaixo do pano correto .
Na quinta etapa tivemos que trocar o experimentador, pois a criança não
apresentou o mesmo interesse no processo. Após a troca e a identificação da
criança com o novo experimentador, foi realizada com sucesso. Com três panos
expostos na frente da criança, o brinquedo foi deslocado para a direita, depois para
o meio e por fim para o pano da esquerda, a criança observou o procedimento e
levantou o pano correto, encontrando o brinquedo.
Na sexta etapa fora colocado o brinquedo em uma caixa e em seguida esta foi
coberta por um pano. Ao retirar a caixa para mostra-la vazia, a criança ficou olhando
e em seguida puxou o pano no chão e pegou o brinquedo.

ANÁLISE DOS DADOS DA OBSERVAÇÃO E CORRELAÇÃO COM A TEORIA

DE SUPORTE DO EXPERIMENTO PROPOSTO.

Foi observado durante a realização da prova, que a criança possui a noção de

deslocamentos sequenciais ao procurar o brinquedo escondido, caracterizando
dessa forma o sub estágio 6, de acordo com Piaget. No sexto e último período, já é
capaz representar os deslocamentos invisíveis, formando a noção de objeto
permanente, ou seja, descobre que um objeto continua existindo (não muda de
estado), mesmo quando ele se encontra fora de seu campo perceptivo.

ANÁLISE DO DESEMPENHO DO EXPERIMENTADOR

No início houve um pouco de dificuldade na identificação da criança com o

experimentador, que com muita paciência e insistência conseguiu a atenção da
criança e iniciou a prova piagetiana. Já na quinta etapa, a criança mostrou
desinteresse na prova e fora então necessário a troca do experimentador que, ao
entrar na sala, logo chamou a atenção da criança para si e conseguiu com êxito a
conclusão das duas últimas etapas da prova piagentiana.
Os experimentadores conduziram a prova de acordo com o método clínico de
Piaget. As etapas foram realizadas corretamente.
.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA (LITERATURA UTILIZADA – TEXTOS DA

DISCIPLINA):

Piaget, J. (1999). Seis estudos de psicologia. Rio de Janeiro: Forense

Universitário.

PAPPALIA E. D., & Fledman D.R.(2013). Desenvolvimento Humano. Porto Alegre:

Artmed.
Wadsworth, B. J. (2003). Inteligência e afetividade da criança na teoria de Piaget.
São Paulo: Pioneira Thomson Learning.