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Urgência e emergência

ENF. LUCAS RUAS


Avaliação do Local do Acidente
• Esta é a primeira etapa básica na prestação de primeiros socorros. Ao
chegar no local de um acidente, ou onde se encontra um acidentado,
deve-se assumir o controle da situação e proceder a uma rápida e segura
avaliação da ocorrência. Deve-se tentar obter o máximo de informações
possíveis sobre o ocorrido.

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Avaliação do Local do Acidente
• Dependendo das circunstâncias de cada acidente, é importante também:
a) evitar o pânico e procurar a colaboração de outras pessoas, dando
ordens breves, claras, objetivas e concisas; b) manter afastados os
curiosos, para evitar confusão e para ter espaço em que se possa
trabalhar da melhor maneira possível.

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• Ser ágil e decidido observando rapidamente se existem perigos para o
acidentado e para quem estiver prestando o socorro.

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• A proteção do acidentado deve ser feita com o mesmo rigor da avaliação
da ocorrência e do afastamento de pessoas curiosas ou que visivelmente
tenham perdido o autocontrole e possam prejudicar a prestação dos
primeiros socorros.

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Proteção do Acidentado
• A avaliação e exame do estado geral de um acidentado de emergência
clínica ou traumática é a segunda etapa básica na prestação dos
primeiros socorros. Ela deve ser realizada simultaneamente ou
imediatamente à "avaliação do acidente e proteção do acidentado"

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O que é o XABCDE?

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XABCDE
• O XABCDE é um mnemônico que padroniza o atendimento inicial ao
paciente politraumatizado e define prioridades na abordagem ao trauma,
no sentido de padronizar o atendimento. Ou seja, é uma forma rápida e
fácil de memorizar todos os passos que devem ser seguidos com o
paciente em poli trauma.

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• Antes de iniciar a abordagem XABCDE ao paciente vítima de trauma é
necessário atentar-se a itens essenciais para salvaguardar a vida da
equipe, como: avaliação da segurança da cena segura, uso de EPI’s,
sinalização da cena (Ex. dispor cones de isolamento na pista).

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Significado das Letras XABCDE

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(X) – Exsanguinação
• Contenção de hemorragia externa grave, a abordagem a esta, deve ser
antes mesmo do manejo das vias aérea uma vez que,
epidemiologicamente, apesar da obstrução de vias aéreas ser
responsável pelos óbitos em um curto período de tempo, o que mais mata
no trauma são as hemorragias graves.

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 (A) – Vias aéreas e proteção da coluna
vertebral
• No A, deve-se realizar a avaliação das vias aéreas. No atendimento pré-
hospitalar, 66-85% das mortes evitáveis ocorrem por obstrução de vias
aéreas. Para manutenção das vias aéreas  utiliza-se das técnicas: “chin
lift”: elevação do queixo, uso de aspirador de ponta rígida, “jaw thrust”:
anteriorização da mandíbula, cânula orofaríngea (Guedel).

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• No A também, realiza-se a proteção da coluna cervical. Em
vítimas conscientes, a equipe de socorro deve se aproximar
da vítima pela frente, para evitar que mova a cabeça para os
lados durante o olhar, podendo causar lesões medulares.
 
A imobilização deve ser de toda a coluna, não se limitando a
coluna cervical. Para isso, uma prancha rígida deve ser
utilizada.
 
Considere uma lesão da coluna cervical em todo doente com
traumatismos multissistêmicos!

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(B) – Boa Ventilação e Respiração
• No B, o socorrista deve analisar se a respiração está adequada. A
frequência respiratória, inspeção dos movimentos torácicos, cianose,
desvio de traqueia e observação da musculatura acessória são
parâmetros analisados nessa fase.
 
Para tal, é necessário expor o tórax do paciente, realizar inspeção,
palpação, ausculta e percussão. Verificar se a respiração é eficaz e se o
paciente está bem oxigenado.

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(C) – Circulação com Controle de
Hemorragias
• No C, a circulação e a pesquisa por hemorragia são os principais
parâmetros de análise. A maioria das hemorragias é estancada pela
compressão direta do foco. A Hemorragia é a principal causa de morte no
trauma.

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• A diferença entre o “X” e o “C” é que o X se refere a
hemorragias externas, grandes hemorragias. Já o “C”
refere-se a hemorragias internas, onde deve-se investigar
perdas de volume sanguíneo não visível, analisando os
principais pontos de hemorragia interna no trauma (pelve,
abdome e membros inferiores), avaliando sinais clínicos de
hemorragia como tempo de enchimento capilar lentificado,
pele fria e pegajosa e comprometimento do nível e
qualidade de consciência.

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(D) – Disfunção Neurológica
• No D, a análise do nível de consciência, tamanho e reatividade das
pupilas, presença de hérnia cerebral, sinais de lateralização e o nível de
lesão medular são medidas realizadas.
 
Nessa fase, o objetivo principal é minimizar as chances de lesão
secundária pela manutenção da perfusão adequada do tecido cerebral.
Importante aplicar a escala de goma de Glasgow atualizada.

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(E) – Exposição Total do Paciente
• No E, a análise da extensão das lesões e o controle do ambiente com
prevenção da hipotermia são as principais medidas realizadas. O
socorrista deve analisar sinais de trauma, sangramento, manchas na pele
etc.
A parte do corpo que não está exposta pode esconder a lesão mais grave
que acomete o paciente.

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