Você está na página 1de 24

Levantamento

epidemiológico em
saúde bucal
Levantamento Epidemiológico
DEFINIÇÃO:

Coletar informações básicas sobre o


estado atual das condições de saúde
bucal de uma população, com vistas
ao planejamento e avaliação dos
programas de saúde bucal.
1. Determinação dos objetivos e
desenho geral do estudo.
LEVANTAMENTO EPIDEMIOLÓGICO
• Objetivos e metas: probabilística ou não
probabilística.
• Desenho geral : Censo ou amostragem
- abrangência: - agravos a serem investigados
- grupos populacionais e faixas etárias
- instrumentos de medida
- instituições participantes
- recursos humanos
- recursos financeiros
- cronograma
2. Calibração de examinadores através de testes
de concordância
CALIBRAÇÃO
É uma simulação das condições de exame com a
finalidade de eliminar ou minimizar discordâncias
intra e inter-examinadores no que diz respeito a
interpretação, compreensão e aplicação de critérios
padronizados, de forma a se obter o máximo de
uniformidade e precisão durante os exames.

Verificação do nível de concordância


• Percentual de concordância
• Método Kappa de concordância
CALIBRAÇÃO DOS EXAMINADORES
CALIBRAÇÃO

• Com examinador
padrão.
• Discussão até o
consenso.
LEVANTAMENTO EPIDEMIOLÓGICO
3. Preparação operacional do estudo
LEVANTAMENTO EPIDEMIOLÓGICO

- composição das
equipes
- material e
instrumental necessário
LEVANTAMENTO EPIDEMIOLÓGICO
4. Condução dos exames e interpretação dos resultados
LEVANTAMENTO EPIDEMIOLÓGICO

Exame epidemiológico
SÃO dados estimados da população para
planejamento e avaliação de ações
coletivas

Exame clínico de tratamento
LEVANTAMENTO EPIDEMIOLÓGICO
LEVANTAMENTO EPIDEMIOLÓGICO
LEVANTAMENTO EPIDEMIOLÓGICO
LEVANTAMENTO EPIDEMIOLÓGICO

Aspectos éticos
Resolução 196/96
Conselho Nacional
de Saúde
Pesquisas com seres
humanos
Consentimento livre
e esclarecido
LEVANTAMENTO EPIDEMIOLÓGICO

• Tabulação /
organização dos
dados
• Análise dos
dados
• Elaboração de
relatório
• Divulgação
Manual da Organização Mundial da
Saúde (OMS)
Códigos e critérios
padronizados para
cárie dentária e
Primeira edição: 1971 necessidade de
Segunda edição: 1977 tratamento,
Terceira edição: 1987 periodontopatia,
fluorose dentária, uso
Quarta edição: 1997
e necessidade de
(atual) prótese e oclusopatias
•a
1991 (1987) 1999 (1997)
Idades-índices e grupos etário
recomendados pela OMS
• 5 anos: dentição decídua completa.
• 12 anos: idade-padrão para
comparações internacionais e controle
das tendências da cárie. Dentição
permanente completa.
• 15 anos: adolescentes.
• 35 – 44 anos: adultos.
• 65 – 74 anos: idosos.
CÓDIGO
CÓDIGO
DENTES DENTES
DENTES
DECÍDUOS DENTESES
PERMANENT CONDIÇÃO/ ESTADO
DECÍDUOS PERMANENTES CONDIÇÃO/ ESTADO
Co ro a Co ro a Ra iz
Co ro a Co ro a Ra iz
A 0 0 HÍGIDO
A 0 0 HÍGIDO
B 1 1 CARIADO
B 1 1 CARIADO
C 2 2 RESTAURADO MAS COM CÁRIE
C 2 2 RESTAURADO MAS COM CÁRIE
D 3 3 RESTAURADO E SEM CÁRIE
D 3 3 RESTAURADO E SEM CÁRIE
E 4 - PERDIDO DEVIDO À CÁRIE
E 4 - PERDIDO DEVIDO À CÁRIE
F 5 - PERDIDO POR OUTRAS RAZÕES
F 5 - PERDIDO POR OUTRAS RAZÕES
G 6 - APRESENTA SELANTE
G 6 - APRESENTA SELANTE
H 7 7 APOIO DE PONTE OU COROA
H 7 7 APOIO DE PONTE OU COROA
K 8 8 NÃO ERUPCIONADO
K 8 8 NÃO ERUPCIONADO
T T - TRAUMA (FRATURA)
T T - TRAUMA (FRATURA)
L 9 9 DENTE EXCLUÍDO
L 9 9 DENTE EXCLUÍDO
Estudos epidemiológicos de base local
Estudos epidemiológicos nacionais:

Ministério da Saúde (1986)

SESI (1993)

Ministério da Saúde (1996)

SB BRASIL (2004)
Médias de CPO-D aos 12 anos nas
regiões brasileiras - 1986

n=248
n=248
7,50 ++ 3,76
3,76 n=415
n=415
6,90 ++ 4,55
4,55

n=148
n=148
8,52 ++ 4,27
4,27
n=714
n=714
5,95 ++ 3,84
3,84

n=267
n=267
6,31 ++ 4,24
4,24
Comparação entre as médias de CPO-D de
acordo com a idade em 1986 e 1996. Brasil,
1996
7 6,65
5,79
6
5 4,57
3,61
1986 54%
4
CPO-D

2,84
3,06
3 2,25 2,38
1,87
2 1,53
1,26 1,15
0,7 1996
1 0,28
0
6 7 8 9 10 11 12 Id ad e

Você também pode gostar