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INFECCIOSA
ENDOCARDITE
É uma enfermidade relativamente comum, grave com uma apresentação clinica variada,
porque pode confundir com outras afecção cardíaca e de outros aparatos sistêmicos de
grande importância medica, pois o não tratamento adequado poderá resultar na morte
iminente do paciente.
1-AGUDA: Manifesta-se com toxidade acentuada, curso fulminante, rápida destruição das estruturas
endocavitarias, causando metástase sépticas pelo germe estafilococos áureo(dourado),sem tratamento é mortal
em poucos dias ou semanas.
2-Subaguda: insidiosa com manifestações gerais inespecíficas e pouca toxicidade, com maior predominância
em corações já lesados igual ao anterior também produz metástase séptico e quase sempre e causada pelo
estreptococo viridae -sem tratamento o paciente pode viver vários meses sem um tratamento adequado.
Quase todos os microrganismo na maioria das infecções 80-90% por um grupo de estreptococos, 60% estafilococos outros por alguns enterococus.
Patogenia
vários são os mecanismo envolvidos desde endocárdio e o endotélio vascular, mecanismo hemostáticos,
anormalidades anatômicas no coração, propriedades de superfície dos microrganismos causadores, eventos que
iniciam a bacteremia e o sistema imunológico do hospedeiro.
As alterações mas distintas da endocardite infecciosa, estão representadas por vegetações, pelo que, para sua
formação requerem duas fases sucessivas:
*Na forma aguda da doença por S. aureus, o início é brusco,com febre alta, convulsão acentuada do estado nodal
geral, calafrios intensos, embolização séptica frequente e mortalidade igualmente alta. Sua evolução é de curta
duração.
Na forma subaguda por Streptococcus viridans apresenta-se lentamente, com febre moderada que raramente
ultrapassa 39,4°C, astenia, anorexia, mal-estar geral, perda de peso e fatigabilidade fácil. È comum os suores
noturnos e artromialgias são comuns. Esse quadro inespecífico dura meses e é facilmente confundido com outras
condições. Embolização e metástase séptica são raras.
Na maioria dos enfemos 85% se detectam sopros cardíacos no decurso da enfermidade.
Exames complementares
1. Hemoculturas seriadas: Para sua realização, se tomam 3 amostras ou mais de sangue venoso, separadas
umas das outras por intervalos que variam de média a 24 h, dependendo da gravidade do paciente.
2. Ecocardiografia
a)Detectar a presença, localização, morfologia e número das vegetações valvares.
b) Avaliar as alterações funcionais das válvulas acometidas, principalmente a presença e o grau de regurgitação
valvular.
c) Identificar a anatomia subjacente das válvulas infectadas e qualquer outra doença concomitante.
d) Determinar o impacto da disfunção valvar: tamanho e função da câmara ventricular, principalmente do ventrículo
esquerdo, e presença de hipertensão pulmonar.
e) Reconhecer a existência de outras possíveis complicações da endocardite: extensão perianular da infecção
(pseudoaneurismas, abscessos, fístulas periaórticas e continuidade mitro-aórtica), lesões em jato, derrame pericárdico
e perfuração. De todos esses dados, deve-se extrair informações prognósticas (risco de embolismo,
3. Eletrocardiograma: pode ser normal na ausência de complicações, outras vezes reflete as alterações da
cardiopatia de base. Sua realização diária é necessária para detectar distúrbios graves de condução que podem
surgir no curso da endocardite infecciosa e sugerir a presença de abscesso anular com comprometimento do septo
interventricular; essa complicação é mais comum na endocardite aórtica, seja ela nativa ou protética. Um ataque
cardíaco devido a embolia coronária também pode ser registrado. 5. Estudos radiológicos: A radiografia de tórax
ajuda a identificar a anomalia cardíaca subjacente, se existir, e também mostra as repercussões pulmonares da
insuficiência cardíaca, se ocorrer. Na endocardite cardíaca direita, é útil para reconhecer embolias pulmonares e
infartos que se apresentam como múltiplos infiltrados nodulares e derrames pleurais associados.
4. Estudos radiológicos: A radiografia de tórax ajuda a identificar a anomalia cardíaca subjacente, se existir, e
também mostra as repercussões pulmonares da insuficiência cardíaca, se ocorrer. Na endocardite cardíaca direita,
é útil para reconhecer embolias pulmonares e infartos que se apresentam como múltiplos infiltrados nodulares e
derrames pleurais associados.
Critério diagnostico
Diagnóstico clínico de confirmação de
Endocardites infecciosas
Se basea na presença de:
2 critérios maiores
1 critério maior e 3 menores
5 critérios menores
Ainda é possível o diagnóstico de EI, na presença de: 1C maior e 1C menor ou 3C menores.
Complicações
. Grupo HACEK 1. Ceftriaxona (Rocephin), 2 g. i.v., uma vez por dia, duração 4 semanas,
o 2. ampicilina, 12 g/24 h, 2 g i.v. a cada 4 h, mais gentamicina 1 mg/kg i.v., a cada 8 h,
duração de 4 semana
Indicações para cirurgia na endocardite
infecciosa
O doente com endocardite infecciosa requer uma avaliação clínica diária e meticulosa, que nos permita
diagnosticar determinadas complicações que impliquem cirurgia de urgência, emergência ou electiva.
Por isso, esses pacientes precisam de uma avaliação multidisciplinar que inclua cardiologistas, clínicos,
microbiologistas e cirurgiões cardiovasculares, a fim de detectar e decidir sobre o tratamento cirúrgico
oportuno dessas complicações... Indicações absolutas: • Insuficiência cardíaca moderada ou grave,
incluindo choque cardiogênico por disfunção valvular (insuficiência aórtica ou mitral). Endocardite
infecciosa aórtica ou mitral com regurgitação aguda grave ou obstrução valvar e insuficiência cardíaca
persistente ou sinais ecocardiográficos de baixa tolerância hemodinâmica (fechamento mitral precoce
ou hipertensão pulmonar). Endocardite infecciosa aórtica ou mitral com grandes vegetações (maiores
que 10 mm) com um ou mais episódios embólicos, apesar de antibioticoterapia adequada ou com
outros indicadores de evolução complicada (insuficiência cardíaca, infecção persistente e abscesso).
Deiscência de prótese com instabilidade, detectada por ecocardiografia-cinerradiografia ou angiografia.
Infecção localmente incontrolável (abscesso, pseudoaneurisma, fístula, crescimento de vegetação).
Infecção incontrolável (bacteremia persistente). As recordações após uma terapia inicial poupam tely
ideal (prótese valvular). obstrução da válvula. Abscesso perivalvar.
COMO DIZIA A MINHA EX:
TERMINAMOS