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INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO SOL NASCENTE

DEPARTAMENTO DE SAÚDE
LICENCIATURA EM CARDIOPNEUMOLOGIA

PERICARDITE AGUDA

HUAMBO, ABRIL DE 2023


PERICARDITE AGUDA
Conceito:

A Pericardite aguda é a inflamação das membranas que


envolvem o coração,que ocorre no pericárdio viceral,parietal
ou de ambos. Você pode desenvolver como resposta
inflamatória isolada ou frequentemente acompanhada de
inflamação do miocárdio subjacente (miopericardite).
Assim como ocorre com outras serosas (pleura,peritônio),esta inflamação é a
resposta inespecífica a qualquer tipo de agressão, e embora a inflamação possa
ser primária, ou mais frequentemente é que constitui uma manifestação mais de
uma doença geral,cardíaca ou sistêmica. Portanto, as características clínicas que
oferecem um paciente com pericardite dependem da sua causa, da presença ou
não do derrame, sua quantidade, sua velocidade de estabelecimento e as
peculiaridades específicas deste derramamento.

Disso deduz-se que o termo pericardite é incompleto,portanto,sempre que


possível, deve-se determinar o agente etiológico ou a doença causadora.
Classificação
Diferentes formas de classificar a pericardite aguda têm sido descritas,
mas a classificação etiológica é sem dúvida a mais válida e importante no
diagnóstico desta entidade. Assim, a pericardite aguda é classificada
como:

Pericardite infeciosa

A-Viral ( Coxsackie A e B, ECO, adenovírus, mononucleose infecciosa, varicela,


hepatite B, HIV).
B- Piogênico (pneumococo, estreptococo, estafilococo,neisseria).
C- Tuberculosa.
D- Micótico ( histoplasma, coccidiodos, candida, blastomicose).
E- Outras infecções ( sífilis, parasitária).
Pericardire não infecciosa.
A. Infarto agudo do miocárdio
B. Uremia
C. Neoplasias
• Tumores primários (benignos e malignos).
• Tumores metastáticos ( câncer de pulmão e mama, linfoma, doença de
Hodgkin).
• Mixedema.
• Colesterol.
• Quilopericárdio.
• Trauma toráxico.
H-Dissecção da aota ( com abertura para o pericárdio).
I-Pós-radiação
J-Pericardite familiar
K-Febre mediterrâneo familiar
L- Pericardite idiopática.
- Pericardite por hipersensibilidade ou autoimunidade.

A. Febre reumática.
B. Doença do colágeno ( LED, artrite reumatoide, escleodermia, granulomatose de
wegener).
C. Induzido por drogas ( procainamida, hidralazina, isoniazida, difenihidantoína,
fenibutazona, penicilina, etc.).
D. Síndromes pós-lesão micárdica ( síndrome de Dressler, síndrome pós-
pericardiotomia).
Como se vê, as causas da pericardite aguda são muito variadas, não sendo possível
analisá-las todas; mas consideramos importante referir-nos de forma geral a alguns
deles,talvez ou mais frequentes na prática médica diária
Pericardite idiopática
Constitui o maior grupo dentro do conjunto das pericardites agudas e há
relatos em algumas séries de 86% dos casos.

É possível que muitas correspondam a pericardites virais clinacamente


indistinguíveis de pericardites idiopáticas, devido à dificuldade em obter
estudos sistemáticos adequados de vírus; Além disso,existem estudos
epideomológicos que mostram um aumento na incidência de pericardites
idiopáticas coincidindo com a aparição estacional das epidemias de
enterovírus.
Pericardite viral
Os vírus que mais frrequentemente causam pericardite são os
enterovírus, especialmente o Coxsakie e o ECHO. Também é causada
por adenovírus, citomegalovírus, vírus da caxumba, catapora, rubéola,
hepatite B e HIV. Deste último,pode-se dizer que a pericardite da AIDS
é a condição cardíaca mais comum nesses pacientes.

Em geral, a pericardite idiopática e a pericardite viral são doenças


leves, mas podem causar complicações como miocardite, derrame
tamponado e pericardite constritiva. Os enterovírus Coxsakie e ECHO
são causas de miopericardite com insuficiência cardíaca congestiva
aguda, arritmias e distúrbios de conduçáo.
Pericardite urêmica

Complicação muito frequente em pacientes com insuficiência renal


crônica terminal. Antes dos métodos de diálise, afetava 50% dos
pacientes.

Hoje sua incidência está entre 12 e 40% dos pacientes urêmicos. Sua
causa é desconhecida, embora sua etiopatogenia seja provavelmente
multifatorial e se dê grande valor a alguns factores metabólicos e
imunológicos inerentes à doença.
Pericardite associada a infarto agudo do miocárdio
Aqui é importante diferenciar duas entidades:

• Pericardite precose pós-infarto( epiestenocardia): aparece nos primeiros 7


dias após o infarto e se resolve em várias semanas ou meses. Tem incidência
entre 6 e 25% dos infartos, dependendo da extensão e da área acometida ( mais
frequente em infartos transmurais e de parede anterior).

• Síndrome pós-infarto do miocárdio ou síndrome dr Dressler: geralmente se


manifesta entre 2 ou 3 semanas após o infarto, ou mesmo mais tarde. É um
quadro agudo acompanhado de febre, sinais de pericardite e pleurisia. Sua
incidência inicial variou de 3 a 4% dos pacientes com IMA; entretanto, em séries
mais recentes essa incidência tem diminuído e praticamente não é observada
nos pacientes tratados com terapia trombolítica.
A aparição de sintomas gerais com afetacção da pleura e o pericárdio, unidos a
presença de anticorpos antimiocárdicos, atribuem a sindrome um mecanismo
autoimune.
Pericardite neoplásica

Afetam entre 5 e 15% dos pacientes com neoplásias malignas. Câncer de pulmão,
câncer de mama, leucemia e linfomas são, nessa ordem, suas causas mais
frequentes. Complicações são comuns nesse tipo de pericardite, pois ocorrem
grandes derrames serossanguinolento ou hemorrágicos que causam tamponamento
agudo ou subagudo e, além disso,podem evoluir para constrição pericárdica.

Pericardite por infecções bacteriana


A sua incidência diminuiu consideravelmente desde a introdução dos antibióticos no
seu tratamento,mas a sua mortalidade continua muito elevada e a sua evolução
muitas vezes é repentina, pelo que é necessário manter sempre um elevado índice
de suspeição que permita o diagnóstico precose e o tratamento agressivo,
especialmente em pacientes pós-operatórios imunocomprometidos com
insuficiência renal crônica ou outra doença predisponente.
A incidência de pericardite tuberculosa diminuiu enormemente nos países
desenvolvidos nos últimos anos, mas continua sendo importanre nos países
subdesenvolvidos. Pacientes imunocomprometidos, e especialmente com AIDS,
constituem um grupo de risco significativo.

Síndrome pós-pericardiotomia

É outra das formas de pericardite que vemos com relativa frequência em nosso meio.
Carcateriza-se pelo aparecimento de febre, pericardite e pleuresia nas primeiras
duas semanas após cirurgia cardíaca com abertura e manipulação do pericárdi. Do
ponto de vista patogênico, está intimamente relacionado à síndrome de Dressler.
Uma síndrome semelhante pode ser apresentada por contusão torácica, perfuração
de cateter cardíaco, esfaqueamento e outros traumas semelhantes. A incidência
desta síndrome está entre 10 e 40% e pode ser complicada por tamponamento
cardíaco em 1% dos casos.
Quadro Clínico
Os principais sintomas da pericardite aguda são dor torácica e dispneia.
A dor no peito geralmente é o sintoma principal em pacientes com pericardite aguda,
embora possa não ocorrer em alguns casos ou ser leve a passar despercebido em
outros. É intenso na pericardite idiopática, geralmente leve na pericardite tuberculosa
e pode estar ausente na pericardite urêmica.

Localiza-se geralmente nas regiões retroesternal e precordial e frequentemente se


irradia para o pescoço, fossas supraclaviculares, borda do trapézio esquerdo ou
ombros. Ocasionalmente, é encontrado no nível xifóide, epigástrico ou abdomém
superior, caso em que é confudido com uma condição abdominal aguda. Raramente,
há radiação no braço e antebraço,como ocorre na dor cardíaca isquémica, a menos
que haja um factor causador associado.

Sua intensidade é variável, pode ser aguda com carácter pleurítico e agravada por
inspiração profunda, tosse, deglutição e em decúbito dorsal, e melhora quando o
paciente se senta ou se inclina para frente, ou monótona e opressiva.
Sua duração é prolongada, horas ou dias, e não está relacinado ao esforçco físico.
Deve ser diferenciada de outras causas de dor torácica, principalmente da dor
secundária à isquemia miocárdica.

Dispneia. É menos comum que a dor no peito e esta parcialmente relacianada à


necessidade de respirar profundamente para evita-la. Pode ser agravada se houver
febre ou derrame significativo que comprima o parênquima pulmonar
ou um brônquio adjacente. A dispneia e a tosse também podem ser causadas por
pneumonite e derrame pleural, muitas vezes concomitantes à pericardite.

Outros sintomas. As vezes ocorre febre, que geralmente é leve e inconstante ou


com calafrios, sudorese, perda de peso, fraqueza, tosse, hemoptise, etc.,
geralmente se devem a existência de uma doença sistémica como causa de
pericardite ( neoplasia tuberculose, etc.).
Exame Físico:

Os sinais que são colectados no exame físico do paciente com pericardite aguda devem-se a:

Alteração da membrana pericárdica: primeiro inflamção depois derrame.


Alteração da dinâmica cardíaca devido à compressão do coração ou tamponamento cardíaco para
consequência do aumento da pressão intrapericardíca.
Manifestações gerais de inflamação pericardíca e doença associada.
Atrito pericardíco, é um achado típico, patognomônico de pericardite aguda,que ocorre em quase todos
os pacientes; sua presença confirma o diagnóstico, mas sua ausência não o exclui.

O paciente deve ser auscultado em diferentes posições abragendo todo o precórdio e em difrentes
momento. O atrito pode aparecer temporariamente e mudar de local em um curto espaço de tempo. É
melhor ouvido com o diafragma do estetoscópio firmemente aplicado durante a inspiração e expiração
forçadas.

É um som áspero, raso, de alta frequência, às vezes com qualidade de couro novo, que possui três
componentes relacianados ao ciclo cardíaco: um componente pré-sistõlico duante a contracção atrail,
um componente sistólico e um componente diastólico precose durante a contracçao ventricular rápida,
fase de enchimento. Em 50% dos pacientes ouvem-se os seus três componentes típicos, no resto
ouvem-se apenas dois ou um.
Exames complementares

Elecrtocardiograma, as alterações electrocardiográficas na pericardite aguda


podem aparecer horas a dais após o início da dor torácica e parecem ser devidas à
inlamação do miocárdio superficial ou do epicárdio. São observadas em 90% dos
casos e acometem principalmente o segmento ST e a onda T. Embora em muitos
dos pacientes as alterações náo respondam a um padrão típico, classicamente são
descritas quatro fases ou estágios.

Estágio I. É caracterizado pela elevação do segmento ST com concaviadade


superior, presente em todas as derivações, excepto aVR e V1 (às vezes, o
segmento ST aumenta ligeiramente em algumas derivações). AS ondas T
permanecem positivas consistentes com elevação do segmento ST e nenhuma
imagem espelhada ocorre, como no M.I. Essas alterações geralmente são vistas no
início da door do peito.
Estágio II. É caracterizado pelo retorno do segmento ST na linha isoelétrica e
achatamento da onda T. AO contrário do M.I, o segmento ST geralmente se
normaliza antes da inversão da onda T e ocorre vários dias após o início da dor.
Ocasionalmente, observa-se um pequeno entalhe no ápice da onda T, que para
alguns autores é um sinal caracterizado de pericardite.

Estágio III. A inversão da onda T ocorre na maioria das derivções, sem o


aprecimento de onda Q ou perda de tensão da onda R, como ocorre no IMA. Nesta
fase a onda T pode aparecer positiva e pontiaguda em V1 e Avr.

Estágio IV. Ocorre o retorno à normalidade, que pode ocorrer semanas ou meses
após o início do quadro clínico.
A duração dessas fase é altamente variável. A primeira pode ser muito passageira, de
1 a 3 dias ou persistir por até 2 semamas; a segunda fase, várias semanas, e a
terceira até vários meses.
Além destas alteraçõs descritas acima , entre 75 e 80% dos casos apresentam
depressão difusa do segmento PR com ou sem elevação deste nas derivações aVR e
V1, mas não nas demais derivações percodiais. Essa alteração é característica da
pericardite aguda, ocorre geralmente nas fases iniciais de doença e reflete a presença
de lesão artial subepicardíca.

Raio-x do toráx. Na pericardite aguda não complicada costuma ser normal, embora
às vezes forneça dados sobre a causa ( tuberculose, neoplasia). Somente no caso de
grandes derrames pericárdicos será útil. Um derrame pleural é encontrado em um
quarto dos pacientes, geralmente localizado no lado esquerdo, ao contrário dos
pacientes com insuficiência cardíaca.
Se a pericardite for complicada ou associada a derrame pericárdico significativo ( mais
de 200ml de líquido na cavidade pericardíca), aparecerão os sinais radiolõgicos
descritos posteriormente em derrame pericardíco.
Ecocardiograma. É um exame de valor inestimável para identificar a presença de
derrame pericárdico, sua quantidade e sua repercussão na hemodinâmica cardíaca.
Na pericardite aguda não complicada o ecococardiograma pode mostrar líquido
pericárdico e aprente espessamento da intrtface epicárdio-pericárdio,mas a ausência
desses achados não exclui o diagnóstico.

Cintologia. É usado para delinear a área cardíaca e mostar o espaço pericárdico ao


redor do coração. Seu alto custo em relação aos demais exames complementares
utilizados faz com que seja pouco utilizado para esses fins.

Outros dados laboratórias. A pericardite aguda é frequentemente associada a


indicadores inespecíficos de inflamação com:
Leucocitose e aumento da velocidade de hemossedimentação.
As enzimas cardíacas geralmente estão normias, mas pode haver uma leve elevação
da CPK e sua fracção MB quando há inflamação epicárdica ou miocárdite associada.
Os restantes exames laboratórias dependerá do diagno´stico
etiológico(hemoculturas, culturas de vív«rus, compostos nitrogenadod, sorologias
diversas, determinção de anticorpos,etc.).
Diagnósticos

O diagnóstico da pericardite aguda é baseado na presença de pelo menos 2 dos 3


dados fundamentais descritoS ( dor, atrito pericárdico e alterações
electrocardiográficas típicas).
O diagnóstico diferencial deve ser feito de forma geral com outras condições que
causam dor toráxica, mas principalmente com IMA, e será baseado nas
carcteríscticas da dor, nas alterações electrocardiográficas e nas enzimas ( CPK-
MB), que se elevadas, como visto em algumas perimiocardites, geralmente não
atingem valores tão altos quanto no infarto.

Uma vez feito o diagnóstico nosológico de pericardite aguda, deve-se tentar o


diagnóstico etiolõgico, embora na maioria dos (85%) nenhuma causa seja
encontrada ( pericardite aguda idiopática) com base na história clínica.
E um exame físico bem detalhado procurando por insuficiência renal, história de
infarto do miocárdio, cirurgia cardíaca, neoplasias, traumas tuberculose, doenças do
colágeno, etc.
Tratamento

O primeiro passo no manejo de um paciente com pericardite aguda


consiste em tentar esclarecer a causa subjacente para, então,
estabelecer um tratamento específico para ele.
O tratamento inespecífico de um episódio de pericardite aguda é
sintomático e inclui pericardite viral, pericardite idiopática aguda, sindrome
pós-infarto/pós-pericardiotomia e pericardite idiopática recorrente. Inclui
as seguintes medidas:
1. Repouso no leito, de preferência hospitalizado enquanto persistirem as
dores e a febre.
2. Administração de salicilatos no mínimo 2 semanas. A dose inicial é de
2g de ácido acetilsalicílico ou mais conforme a necessidade, e será
mantida enquanto persistirem as dores e a febre; então será
gradualmente retirado.
3. Em caso de má resposta aos salicilatos, serão administrados AINEs
( por exemplo, indometacina ou ibuprofeno), 1 ou 2 comprimidos 3
vezes/dia. Se, apesar disso, persistirem dor intensa e febre por mais de
7 dias, e a tuberculose for considerada descartada, será iniciado
tratamento com corticosteroides (prednisona ou equivalente), com dose
inicial de 40 a 60 mg/dia. O tempo de administração dos
corticosteróides será no mínimo de 2 a 4 semanas dependendo de cada
caso e será mantido enquanto persistirem a dor, febre e derrame
significativo, e será reduzido gradativamente.
Os AINEs devem ser descontinuados após 7 dias se o paciente estiver assintomático.

4. Antibióticos só devem ser usados em caso de pericardite bacteriana.


5. A anticoagulação oral é formalmente contra-indicada. Se necessário para outras
doenças associadas ( próteses valvulares, etc.), será utilizada hepaina IV.

6. No caso de pericardite idiopática recorrente, o mesmo tratamento descrito acima


será iniciado em cada exacerbação. Em pacientes que apresentam 3 ou mais surtos
em períodp inferior a 6 meses, recomenda-se o uso de colcicina na dose de 1 mg/dia
em longo prazo, pois sua eficácia tem sido demonstrado no controle das recidivas.

Se as recorrências forem consideradas clinamente intratáveis ou se a dependência de


corticosteroides desenvolver apesar da retirada progressiva dos corticosteroides, a
pericardiectomia é considerada indicada. Em qualquer dos casos, o número de surtos
para indicação de percardiectomia não será inferior a 6, nem a evolução da doença
inferior a 1 ano.
Evolução

É variável e depende da causa subjacente. A pericardite viral inespecífica


idiopática, pós-infarto e pós-pericardiotomia geralmente é autolimitada e se resolve
em 2 a 6 semanas.
Considera-se que cerca de 9% dos pacientes com pericardite idiopática e derrame
pericárdico desenvolvem sinais de constrição pericárdica leve durante o primeiro
mês de evolução, quando os sinais de pericardite e o derrame já despareceram; no
entanto, esses sinais de constrição desaparecem espontaneamente em 3 meses.

As recidivas podem ocorrer em aproximadamente 20% dos casos nas semanas ou


meses após o surto inicila e exigirão um comportamento enérgico e diferenciado, já
descrito na secção anterior.
Uma pequena proporção de pericardite aguda progride para fibrose e calcificação
do pericárdio, causando uma síndrome de pericardite constritiva exudativa ou
constritiva.
Um derrame pericárdico importante e o desenvolvimento de tamponamento
cardíaco são complicações relativamente frequentes na evolução de qualquer tipo
de pericardite, especialmente e mais frequentemementr na idiopática, urêmica,
neoplásica maligana, pericardite tuberculosa e na perfuração cardíaca iatrogênica,
entre outras.

Pela sua frequência, conotação clínica, características sindrômicas bem


estabelecidas e sua inter-relação com praticamente todas as causas de pericardite
aguda, é que essas duas complicações são descritas de forma geral a seguir.

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