Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
HEMORRAGIAS:
EXTERNAS………………………………….…01
INTERNAS………………………………….….02
CHOQUE…………………………………………….…...03 TRAUMATISMOS
EMERGÊNCIAS MÉDICAS TECIDOS MOLES…………………………...…..30
AVC……………………………..…………. .…04 LESÕES DOS OLHOS………………………...…31
EPILÉPSIA………………………………….….05 TCE…………………………………………….....32
ALTERAÇÕES DO COMPORTAMENTO…...06 TVM……………………………………………....33
ALCOOLISMO AGUDO……………………....07 T.TORÁCICO (GERAL)…………………………34
ASMA…………………………………………..08 PNEUMOTÓRAX ABERTO…………………….35
DPOC…………………………………………...09 PNEUMOTÓRAX HIPERTENSIVO…………….35
EDEMA AGUDO DO PULMÃO……………...10 HEMOTÓRAX MACIÇO………………………..36
ANGINA DE PEITO…………………………...11 RETALHO COSTAL……………………………..36
ENFARTE AGUDO DO MIOCÁRDIO……….12 TAMPONAMENTO CARDÍACO……………….37
DISSECÇÃO DA AORTA……………………..13 TRAUMATISMO DA PÉLVIS…………………...38
PNEUMOTÓRAX ESPONTÂNEO……………14 TRAUMATISMO EXTREMIDADES……………39
ALTERAÇÕES ABDOMINAIS……………….15 TRAUMATISMO ABDOMINAL………………...40
DIABETES MELLITUS……………………….16 LESÕES AMBIENTAIS
REACÇÃO ALÉRGICA……………………….17 GOLPE DE CALOR………………………………41
INTOXICAÇÕES INSOLAÇÃO……………………………………...42
GERAL…………………………………………18 ELECTROCUSSÃO……………………………….43
PESTICIDAS (ORGANOFOSFORADOS)……19 LESÕES POR FRIO……………………………….44
GRAMOXONE (PARAQUATO)……………...20 HIPOTERMIA……………………………………..45
ANTI-COAGULANTES……………………….21 QUEIMADURAS....................................................................46
ANTI-DEPRESSIVOS…………………………22 EMERGÊNCIAS PEDIÁTRICAS
DEPRESSIVOS (BENZODIAZEPINAS)……..23 FEBRE………………………………………….....47
NEUROLÉPTICOS……………………………24 CONVULSÕES…………………………………...48
LÍXIVIA/DETERGENTES……………………25 OBSTRUÇÃO DA VIA AÉREA………………....49
MONÓXIDO DE CARBONO………………...26 ESTRIDOR LARINGEO………………………....50
HEROÍNA……………………………………..27 PATOLOGIA RESPIRATÓRIA……………….....51
COCAÍNA……………………………………..28 DIARREIA……………………………………......52
ETILISMO AGUDO…………………………..29 DESIDRATAÇÃO………………………………..53
HEMORRAGIAS EXTERNAS
TIPOS:
ARTERIAIS
VENOSAS
EMERGÊNCIAS OBSTÉTRICAS
CAPILARES
ACTUAÇÃO ASSIST. PARTO………………..54
PREPARAÇÃO ASSIST. PARTO……………..55 SINAIS E SINTOMAS:
APRESENTAÇÕES CEFÁLICAS……………..55
CUIDADOS COM O R.N……………………...56 Saída evidente de sangue;
CUIDADOS COM CORDÃO UMBILICAL…..56 Respiração rápida, superficial e difícil;
CUIDADOS COM DEQUITADURA………….56 Pulso rápido e fino;
APRESENTAÇÃO PÉLVICA………………….57 Pele pálida e suada;
PROLAPSO DO CORDÃO…………………….57 Hipotensão e Hipotermia;
APRESENTAÇÃO DE UM MEMBRO………..58 Mal-estar geral, enfraquecimento;
ABORTO………………………………………..59 Sede;
TABELAS, ESCALAS Zumbido nos ouvidos;
TABELA QUEIMADURAS/ EXTENSÃO……..60 Ansiedade e agitação;
TABELA VALORES SINAIS VITAIS………….61 Inconsciência.
ESCALA GLASGOW ADULTO……………….62 ACTUAÇÂO:
ESCALA GLASGOW 4 – 15 ANOS…………....63
ESCALA GLASGOW – 4 ANOS……………….64 Pressão directa;
PROTOCOLOS DE R.C.R. Elevação dos membros inferiores;
RECÉM – NASCIDOS…………………………..65 Pressão indirecta;
ENTRE 30 DIAS – 1 ANO…………….………...66 Aplicação de frio;
ENTRE 1 – 8 ANOS……………………………..67 Garrote (só em último recurso).
ADULTO………………………………………...68
1
HEMORRAGIAS INTERNAS CHOQUE
TIPOS: TIPOS:
No abdómen (Fígado e Baço); HIPOVOLÉMICO – perda de sangue ou fluidos, hemorragias
Na base do tórax; internas e externas, queimaduras, vómito, diarreias,
Fracturas de costelas; desidratação.
Queda em altura superior à do corpo; CARDIOGÉNICO – falência da função da bomba do coração,
Feridas penetrantes (armas de fogo, facas, etc.); Enfarte Agudo do Miocárdio, Cardiomiopatia dilatada,
Politraumatizados com fracturas. Regurgitação mitral, defeito do septo ventricular, aneurisma
ventricular, arritmia.
SINAIS E SINTOMAS: OBSTRUTIVO EXTRA-CARDÍACO – redução do espaço
Ventilação rápida e superficial; pericárdico, não permitindo movimento do coração;
Pulso rápido e fino; Tamponamento cardíaco; Tromboembolismo pulmonar maciço;
Pele pálida e suada; Pneumotórax Hipertensivo; Hipertensão pulmonar severa.
Hipotensão e Hipotermia; DISTRIBUTIVO – alteração da dinâmica dos vasos ou do seu
lúmen; Sepsis; Reacção Anafiláctica; TVM (neurogénico).
Mal-estar geral;
SINAIS E SINTOMAS:
Zumbido nos ouvidos;
Alteração do estado de consciência: ansioso, agitado, sonolento
Ansiedade e agitação;
e coma.
Alteração de consciência;
Ventilação rápida e superficial:
Choque
Pulso rápido e fino;
Epistáxis (nariz), Hematemeses (vómito), Hemoptises (tosse),
Hipotensão (sistólica <90) e Hipotermia;
Hematoquésias (vivo p/ ânus), Melenas (digerido), Retorragias
Pele pálida e suada;
(fezes sujas de sangue).
Náuseas e vómitos; olhos baços e sem brilho;
ACTUAÇÂO: Extremidades frias;
Manter atitude calma e confiante; Tonturas (vertigens), Lipotímia (desmaio), sede.
Manter permeável a via aérea; ACTUAÇÃO:
Administrar Oxigénio a 10 l/m; Manter atitude calma e segura;
Controlar hemorragia; Combater a causa;
Avaliar e registar sinais vitais; Permeabilizar vias aéreas;
CHAMU; Administrar Oxigénio a 10 l/m;
Não dar beber/ comer; Acalmar a vítima;
Manter temperatura corporal; Verificar e registar sinais vitais;
Efectuar exame físico; Prosseguir exame e CHAMU;
Imobilizar a zona. Imobilizar traumatismos encontrados;
Manter a temperatura corporal;
Posicionar a vítima em decúbito dorsal com elevação dos
membros inferiores (45º).
2 3
6 7
ASMA DPOC
TIPOS: CAUSAS:
REACÇÂO ALÉRGICA TABAGISMO
INFECÇÂO POLUIÇÃO
SURGINDO POR CRISES DE MODO SÚBITO DOENÇAS PROFISSIONAIS (silicose);
DOENÇAS BRONCO-PULMONARES
SINAIS E SINTOMAS:
Dispneia; SINAIS E SINTOMAS:
Aumento da frequência respiratória; Dispneia;
Pieira (expiração sibilante, ruidosa); Cianose acentuada;
Cianose; Tosse persistente;
Ansiedade; Expectoração purulenta;
Ingurgitamento jugular (veias do pescoço distendidas); Agitação e ansiedade;
Tosse; Alteração de consciência;
Incapacidade de completar uma frase sem interrupção. Febre, em alguns casos;
Respiração ruidosa (tipo farfalheira), nos casos mais graves
ACTUAÇÃO: provocada pela expectoração acentuada nos brônquios.
Manter atitude calma e segura;
Procurar retirar a vítima do ambiente que possa causar a crise; ACTUAÇÃO:
Posicionar cómoda e confortável, sentada ou semi-sentada; Manter atitude calma e segura,
Administrar Oxigénio a 10 l/m; Procurar retirar a vítima do ambiente que possa causar a crise;
Avaliar e registar sinais vitais; Posicionar cómoda e confortável, sentada ou semi-sentada;
Prosseguir exame e CHAMU. Administrar Oxigénio a 3 l/m ou o que faz em casa;
Avaliar e registar sinais vitais;
Prosseguir exame e CHAMU.
8
9
EDEMA AGUDO DO PULMÃO
CAUSAS: ANGINA DE PEITO
ENFARTE DO MIOCÁRDIO (dor torácica de origem cardíaca)
INFECÇÃO PULM ONAR CAUSAS:
SOBRECARGA DE FLUIDOS OBSTRUÇÃO PARCIALDA ARTÉRIA CORONÁRIA
OVERDOSE POR HEROÍNA APÓS ESFORÇO FÍSICO OU EMOÇÃO
ARRITMIAS
INTOXICAÇÕES SINAIS E SINTOMAS:
Esta situação gera um “encharcamento” dos alvéolos pulmonares Dor no peito, retroesternal (pré-cordial), sensação de aperto,
impedindo o afluxo de Oxigénio ao seu interior. peso, opressão, ou facada;
Não altera de intensidade;
SINAIS E SINTOMAS: Pode irradiar para qualquer parte do corpo;
Dispneia; É de curta duração.
Cianose;
Ansiedade e agitação; ACTUAÇÃO:
Expectoração rosada e espumosa; Manter atitude calma e segura;
Sensação de afogamento; Remoção do factor desencadeante;
Aumento da frequência respiratória; Repouso;
Aumento da frequência cardíaca; Administrar Oxigénio a 10 l/m;
Palidez e sudorese; Avaliar e caracterizar a dor;
Respiração ruidosa (tipo água a ferver). Manter a temperatura corporal;
Não dar beber nem comer;
ACTUAÇÃO: Avaliar e registar sinais vitais;
Manter atitude calma e segura; Posicionar a vítima confortável, semi-sentada;
Sentar a vítima com as pernas pendentes; Vigilância apertada dos sinais vitais;
Oxigénio a 15 l/m; Prosseguir exame e CHAMU.
Acalmar a vítima;
Avaliar e registar sinais vitais;
Prosseguir exame e CHAMU.
10 11
13
12
PNEUMOTÓRAX ESPONTÂNEO ALTERAÇÕES ABDOMINAIS
(dor torácica de origem não cardíaca)
TIPOS:
Ar na cavidade pleural sem razão aparente (após o indivíduo tossir, APÊNDICE
espirrar ou inspirar muito profundamente; infecções pulmonares). OBSTRUÇÃO INTESTINAL
Dá-se geralmente em pessoas fumadoras e/ou altas ou magras. CÓLICA RENAL
PERFURAÇÃO DE VISCERA OCA
SINAIS E SINTOMAS: HEMORRAGIA DIGESTIVA
Dor intensa tipo pontada ou facada; OUTRAS – cólica biliar, pancreatite, encarceramento de hérnia,
Respiração superficial; isquémia intestinal, rotura de aneurisma, gravidez ectópica,
Pulso rápido; diverticulite.
Pele pálida com cianose nas extremidades;
SINAIS E SINTOMAS:
ACTUAÇÃO: Dor;
Manter atitude calma e segura; Vómitos;
Posicionar confortável, semi-sentada; Alteração do trânsito abdominal;
Administrar Oxigénio a 10 l/m; Febre;
Avaliar e registar sinais vitais; Hematemeses ou melenas;
Prosseguir exame e CHAMU; Abdómen duro/ distendido.
Não dar beber nem comer;
Manter a temperatura corporal; ACTUAÇÃO:
Transporte calmo com vigilância dos sinais vitais. Manter atitude calme e segura;
Colocar semi-sentada com joelhos flectidos;
Não dar beber nem comer;
Manter temperatura corporal;
Administrar Oxigénio a 3 l/m; se Hemorragia digestiva 10 l/m;
Caracterizar dor: localização, intensidade, quando começou;
Avaliar e registar sinais vitais;
Prosseguir exame e CHAMU;
Vigiar e prevenir Choque/ Aspiração de vómito.
15
14
16 17
INTOXICAÇÕES INTOXICAÇÕES – PESTICIDAS (ORGANOFOSFORADOS)
TIPOS:
VIA DIGESTIVA
VIA RESPIRATÓRIA TIPOS:
VIA CUTÂNEA E – 605 Forte
VIA OCULAR
ROXION Servem para matar pragas e
VIA PARENTÉRICA (INJECÇÃO)
escaravelhos
PICADA DE ANIMAL
VIA RECTAL OU VAGINAL GUSATIORO
SINAIS E SINTOMAS:
Quando ingerido, injectado, inalado ou contacto ocular:
Queimaduras, necroses, perfurações; SINAIS E SINTOMAS:
Situação inicial que o T.A.S. apanha raramente:
Inconsciência;
Taquicardia, Midriase, Fasciculações (tremores);
Paralisia, convulsões, hálito, vómito, lesões do fígado/ rim.
T.A.S. apanha normalmente:
ACTUAÇÃO:
Colheita de dados: o quê, quanto, quando, como, quem, onde. Secreções abundantes;
Caracterizar tóxico (nome, utilidade, cor, cheiro, forma) Sudorese;
Caracterizar intoxicado (idade, sexo, doenças, hábitos, gravidez) Miose;
Caracterizar intoxicação (quantidade, hora, substâncias, Bradicardia;
alimentos, medicamentos, tratamentos) Convulsões/ Inconsciência.
Exame do intoxicado: Estado de consciência, Sinais vitais
CONTACTAR CIAV – 808 250 143
Via Digestiva: esvaziamento gástrico, carvão activado, purgante; ACTUAÇÃO:
Via respiratória: remover do local e tirar roupas, manter temperatura, Permeabilizar vias aéreas;
Oxigénio a 15 l/m; se necessário Ventilação Artificial; Aspiração de secreções;
Via Cutânea: tirar roupas contaminadas, lavar bem com água e sabão, não Administrar Oxigénio a 15 l/m;
aplicar produtos químicos; Indução mecânica do vómito;
Via Ocular: lavar com água corrente 15min, manter pálpebras afastadas, Administrar Carvão Activado;
não aplicar produtos químicos; Fazer lavagem corporal;
Via Parentérica: (venosa) imobilizar intoxicado; Vigilância dos sinais vitais;
Picada de Animal: imobilizar e desinfectar local da picada; CONTACTAR CIAV – 808 250 143
19
ACTUAÇÃO: ACTUAÇÃO:
Indução mecânica do vómito; Indução mecânica do vómito;
Administrar Carvão Activado ou Terra de Fuller; Administrar Carvão Activado;
Fazer lavagem corporal; Vigiar sinais vitais;
Vigilância dos sinais vitais; CONTACTAR CIAV – 808 250 143
CONTACTAR CIAV – 808 250 143
21
20
INTOXICAÇÕES – ANTI-DEPRESSIVOS (MORFEX) INTOXICAÇÕES – BENZODIAZEPINAS (DIAZEPAN, UNISEDIL)
ACTUAÇÃO:
Indução mecânica do vómito; ACTUAÇÃO:
Monitorizar parâmetros vitais e, se necessário fazer ventilação Indução mecânica do vómito;
assistida; Monitorizar parâmetros vitais e, se necessário fazer ventilação
Se a vítima estiver em Hipotensão, elevar membros inferiores; assistida;
Administrar Oxigénio a 3 l/m, se Consciente ou 15 l/m se Se a vítima estiver em Hipotensão, elevar membros inferiores;
Inconsciente; Administrar Oxigénio a 3 l/m, se Consciente ou 15 l/m se
CONTACTAR CIAV – 808 250 143 Inconsciente;
CONTACTAR CIAV – 808 250 143
22 23
DETERGENTES:
Não induzir vómito;
Efectuar uma boa colheita de dados;
CONTACTAR CIAV – 808 250 143
24 25
INTOXICAÇÕES – MONÓXIDO DE CARBONO INTOXICAÇÕES – DROGAS (HEROÍNA)
ACTUAÇÃO: ACTUAÇÃO:
Retirar a vítima para um local arejado; Estimular a vítima;
Administrar Oxigénio a 15 l/m; Administrar Oxigénio a 15 l/m;
Manter a temperatura corporal; Avaliar e registar sinais vitais, se inferior a 10 ciclos ventilat.,
Monitorizar sinais vitais; fazer Ventilação Assistida;
CONTACTAR CIAV – 808 250 143 CONTACTAR CIAV – 808 250 143
26 27
28 29
TRAUMATISMOS DOS TECIDOS MOLES TRAUMATISMOS – LESÕES DOS OLHOS
ACTUAÇÃO:
LESÕES FECHADAS:
Aplicação fria;
Imobilização da zona afectada.
LESÕES ABERTAS:
Controlo da hemorragia;
Limpeza da lesão;
Penso;
Imobilização de objectos.
30 31
32 33
TRAUMATISMO TORÁCICO TRAUMATISMO TORÁCICO
TIPOS:
ABERTOS: PNEUMOTÓRAX ABERTO
PNEUMOTÓRAX ABERTO (Ferida aspirante do tórax)
FECHADOS: ACTUAÇÃO ESPECÍFICA:
PNEUMOTÓRAX HIPERTENSIVO Selar imediatamente a ferida com penso estéril que impeça a
HEMOTÓRAX MACIÇO passagem de ar para o interior, mas que o deixe sair para o
RETALHO COSTAL exterior por um vértice;
TAMPONAMENTO CARDÍACO Esse penso deve cobrir toda a ferida, colado em todos os lados
SINAIS E SINTOMAS: excepto num dos vértices;
PNEUMOTÓRAX ABERTO: Vigilância apertada dos sinais vitais, nomeadamente dos
Ferida com ruído de aspiração. parâmetros ventilatórios.
PNEUMOTÓRAX HIPERTENSIVO:
Dispneia; Desvio da traqueia; Choque; Distensão das veias
do pescoço, Cianose.
HEMOTÓRAX MACIÇO: PNEUMOTÓRAX HIPERTENSIVO
Acumulação de sangue no espaço pleural.
RETALHO COSTAL: ACTUAÇÃO ESPECÍFICA:
Fractura de várias costelas, ficando flutuantes. Vigilância apertada dos sinais vitais, nomeadamente dos
TAMPONAMENTO CARDÍACO: parâmetros ventilatórios;
Resulta do enchimento do saco pericárdico. O tratamento desta situação é feito por um médico, pelo que a
ACTUAÇÃO: equipa de socorro deve transportar a vítima no mais curto espaço
Manter atitude calma e segura; de tempo possível para uma Unidade de Saúde.
Avaliar o politraumatizado segundo ABCDE e CHAMU;
Administrar Oxigénio a 10 l/m;
Controlar hemorragias;
Avaliar, registar e vigiar sinais vitais;
Transporte rápido mas seguro.
34 35
ACTUAÇÃO ESPECÍFICA:
Vigilância apertada dos sinais vitais, nomeadamente dos
parâmetros ventilatórios; ACTUAÇÃO ESPECÍFICA:
Despistar o Choque e actuar em conformidade;
O tratamento desta situação é feito por um médico, pelo que a
equipa de socorro deve transportar a vítima no mais curto espaço Vigilância apertada dos sinais vitais, nomeadamente dos
de tempo possível para uma Unidade de Saúde. parâmetros ventilatórios;
Despistar o Choque e actuar em conformidade;
O tratamento desta situação é feito por um médico, pelo que a
equipa de socorro deve transportar a vítima no mais curto espaço
RETALHO COSTAL de tempo possível para uma Unidade de Saúde com valência
Cardio-Torácica;
ACTUAÇÃO ESPECÍFICA: No mínimo necessita de observação de Cardiologia e Cirurgia.
Vigilância apertada dos sinais vitais, nomeadamente dos
parâmetros ventilatórios;
Fixar a zona flutuante com almofada presa com tiras de adesivo;
Despistar o Choque e actuar em conformidade.
36 37
TRAUMATISMO DA PÉLVIS TRAUMATISMO DAS EXTREMIDADES
TIPOS:
ATENÇÃO: EXPOSTAS (foco de fractura comunica com o exterior)
NUNCA SE DEVE EXERCER QUALQUER FORÇA SOBRE COMPLICADAS DE FERIDA
A CINTURA PÉLVICA; FECHADAS (não ocorre solução de continuidade de pele)
UMA FRACTURA A ESTE NÍVEL PODE ORIGINAR UMA
PERDA DE SANGUE DE CERCA DE 5 LITROS! SINAIS E SINTOMAS:
Dor (diminui com tracção e imobilização da fractura);
Impotência funcional;
ACTUAÇÃO: Deformidade;
Crepitação;
Manter atitude calma e segura; Edema;
Manter vias aéreas permeáveis; Equimose ou hematomas;
Administrar Oxigénio a 10 l/m; Exposições dos topos ósseos.
Avaliar e registar sinais vitais devido à eminência do Choque;
Despistar o Choque e actuar em conformidade; ACTUAÇÃO:
Prosseguir exame e CHAMU; Manter atitude calma e confiante;
Não dar beber nem comer; Administrar Oxigénio a 10 l/m;
Manter a temperatura corporal; Controlar hemorragia;
Transportar com imobilização em Maca de Vácuo. Lavar as fracturas expostas com Soro Fisiológico;
Proceder à imobilização da fractura: Tracção, Alinhamento e
Imobilização;
Utilizar talas de madeira almofadadas;
Imobilizar sempre acima e abaixo das articulações envolvidas;
Após imobilização vigiar circulação, avaliar cor, temperatura,
pulso distal à fractura, sensibilidade do membro;
Despistar Choque e actuar em conformidade;
Recolha de informação sobre o trauma, CHAMU;
Efectuar Exame Físico;
Não dar beber nem comer;
Manter temperatura corporal.
38 39
TIPOS: TIPOS:
FECHADOS (contusões) CALOR HÚMIDO
ABERTOS (feridas) Organismo reage com uma forte desidratação e hipoxia. Ex:
Padarias, Lavandarias, Fundições de metais.
SINAIS E SINTOMAS:
FECHADOS: SINAIS E SINTOMAS:
Mais difíceis de detectar; Cãibras;
Náuseas e vómitos; Vertigens;
Hipotensão arterial (fractura do Baço); Cefaleias;
Rigidez abdominal. Astenia (falta de força);
ABERTOS: Pulso rápido e por vezes fino;
São bastante evidentes (feridas, objectos empalados, Pele húmida e habitualmente fria;
eviscerações); Palidez;
Dor intensa; Respiração rápida e superficial;
Náusea e vómitos; Apatia (indiferença ao que o rodeia);
Sede. Hipotensão;
Inconsciência em alguns casos.
ACTUAÇÃO:
Manter atitude calma e segura; ACTUAÇÃO:
Manter via aérea permeável; Manter atitude calma e segura;
Administrar Oxigénio a 10 l/m; Retirar a vítima do local;
Avaliar e registar sinais vitais devido à eminência do Choque; Administrar Oxigénio a 3 l/m;
Despistar o Choque e actuar em conformidade; Elevação dos membros inferiores;
Prosseguir exame e CHAMU; Avaliar e registar sinais vitais;
Efectuar exame físico; Prosseguir exame e CHAMU;
Não dar beber nem comer; Administrar água em pequenos goles em vítima consciente e
Manter a temperatura corporal. colaborante.
40 41
LESÕES AMBIENTAIS – INSOLAÇÃO LESÕES AMBIENTAIS – ELECTROCUSSÃO
TIPOS: TIPOS:
CALOR SECO QUEIMADURAS DE CONTACTO (ELECTROCUSSÃO)
QUEIMADURAS POR FLASH ELÉCTRICO OU ARCO
SINAIS E SINTOMAS: VOLTAICO
Hipertermia; QUEIMADURAS POR DESCARGA DIRECTA
Pele vermelha, quente e seca;
Agitação; SINAIS E SINTOMAS:
Convulsões; Obstrução total ou parcial das vias aéreas por contractura
Pulso rápido e fino; muscular ou queda da língua;
Cefaleias; Paralisia dos membros por lesão do Sistema Nervoso ou de
Menos frequente é o aparecimento de: pupilas dilatadas, vómito origem traumática;
e inconsciência. Queimaduras locais, porta de entrada e de saída da electricidade;
Convulsões (originadas por alteração eléctrica no cérebro, TCE);
ACTUAÇÃO: Dificuldade respiratória;
Manter atitude calma e segura; Alteração do ritmo cardíaco;
Retirar a vítima do ambiente, para local fresco e arejado; Pode ainda: Paragem Cardio-Respiratória, Inconsciência,
Administrar Oxigénio a 3 l/m; Alteração da Visão, Lesões da Coluna e Fracturas.
Proceder ao arrefecimento corporal com compressas húmidas
nas axilas, testa e virilhas; ACTUAÇÃO:
Não dar líquidos, humedecer lábios; Antes de tudo garantir CONDIÇÕES DE SEGURANÇA e só
Avaliar, registar e vigiar sinais vitais; depois aproximar-se do local após indicação dos técnicos;
Prosseguir exame e CHAMU. Manter vias aéreas permeáveis;
Administrar Oxigénio a 3 l/m;
Avaliar, registar e vigiar sinais vitais, nomeadamente ventilação
e pulso;
Prosseguir exame suspeitando sempre de TCE e TVM, vendo
porta de entrada e porta de saída;
Actuar perante as lesões encontradas.
42 43
LESÕES AMBIENTAIS – PROVOCADAS PELO FRIO LESÕES AMBIENTAIS – PROVOCADAS PELO FRIO
HIPOTERMIA
SINAIS E SINTOMAS:
Edema; SINAIS E SINTOMAS:
Rubor; Pele pálida;
Comichão; Respiração lenta e superficial;
Nos casos mais graves pode surgir dor local, cianose e flictenas. Pulso fino;
Pupilas pouco ou nada reactivas à luz;
Inconsciência.
ACTUAÇÃO:
Manter atitude calma e segura;
Se for um membro, mergulhar em água tépida; ACTUAÇÃO:
Não esfregar as áreas; Manter atitude calma e segura;
Envolver a vítima num cobertor; Proceder ao aquecimento gradual da vítima;
Não colocar a vítima junto a fontes de calor; Retirar roupas húmidas;
Tratar a queimadura resultante da lesão; Envolver num cobertor e manter um ambiente bem aquecido;
Administrar Oxigénio a 3 l/m; Administrar Oxigénio a 3 l/m;
Avaliar e registar sinais vitais; Avaliar e registar sinais vitais;
Prosseguir exame e CHAMU. Prosseguir exame e CHAMU.
44 45
QUEIMADURAS EMERGÊNCIAS PEDIÁTRICAS – FEBRE
TIPOS:
TÉRMICAS
ELÉCTRICAS SINAIS E SINTOMAS:
QUÍMICAS Pele quente e rosada;
POR RADIAÇÃO Sudorese;
Interessa: CAUSA, EXTENSÃO, PROFUNDIDADE, GRAVIDADE Temperatura axilar > 37,5º;
Convulsões nos casos mais graves.
SINAIS E SINTOMAS:
1ºGRAU:
Rubor, Hipertermia; ACTUAÇÃO:
Dor, Hipersensibilidade. Manter atitude clama e segura;
Aplicar medidas de arrefecimento à criança antes e durante o
2ºGRAU: transporte para o Hospital;
Dor, Flictenas (bolhas com líquido). Retirar toda a roupa à criança e cobri-la com uma tolha
embebida em água tépida (não usar água fria ou álcool);
3ºGRAU: Proteger a criança do contacto com correntes de ar;
Necrose, coloração negra ou acastanhada; Avaliar, registar e vigiar sinais vitais;
Sem dor (destruição das terminações nervosas. Prosseguir exame e CHAMU.
ACTUAÇÃO:
Aliviar a dor;
Prevenir infecções;
Acalmar a vítima;
Permeabilizar as vias aéreas;
Aplicação de pensos;
Administrar Oxigénio a 3 l/m ou 10 l/m; se queimadura da via
aérea 15 l/m;
Afastar a vítima do agente de provocação;
Em caso de fogo deitar a vítima – inalação de fumos;
Arrefecimento com água ou soro;
Químicas: remover roupa, limpar a pele, grandes quantidades de
água ou soro;
Não retirar roupas coladas;
Não colocar gorduras;
Separar zonas de contacto.
46 47
SINAIS E SINTOMAS:
49
48
EMERGÊNCIAS PEDIÁTRICAS – ESTRIDOR LARÍNGEO EMERGÊNCIAS PEDIÁTRICAS – PATOLOGIA RESPIRATÓRIA
ACTUAÇÃO:
ACTUAÇÃO:
Manter atitude calma e segura;
Detectar se a obstrução é total ou parcial; Manter atitude calma e segura;
Manter via aérea permeável; Remover a criança do local;
Administrar Oxigénio a 15 l/m; Administrar Oxigénio a 10 l/m;
Avaliar, registar e vigiar sinais vitais; Despistar febre;
Prosseguir exame e CHAMU; Avaliar, registar e vigiar sinais vitais;
Transportar rapidamente mas em segurança. Prosseguir exame e CHAMU.
50 51
SINAIS E SINTOMAS:
ACTUAÇÃO: Sede;
Lábios e língua secos;
Manter atitude calma e segura; Saliva grossa e branca;
Avaliar, registar e vigiar sinais vitais; Pele seca;
Pesquisar sinais de desidratação: Prega cutânea;
o Frequência das dejecções; Olhos mortiços e sem brilho;
o Consistência das fezes; Apatia;
o Perda de apetite; Diminuição do débito urinário;
o Febre; Extremidades frias e transpiradas;
o Vómitos.
Afundamento da fontanela (moleirinha).
Se a criança estiver Consciente e tolerar, deve dar pequenos
goles de água;
Prosseguir exame e CHAMU. ACTUAÇÃO:
52 53
EMERGÊNCIAS OBSTÉTRICAS EMERGÊNCIAS OBSTÉTRICAS
ACTUAÇÃO NA ASSISTÊNCIA AO PARTO PREPARAÇÃO PARA ASSISTIR AO PARTO
APRESENTAÇÕES CEFÁLICAS
ACTUAÇÃO:
ACTUAÇÃO:
Durante uma contracção deve examinar a vagina para pesquisar
se existe apresentação da coroa cefálica; Preparar o kit de obstetrícia e o local;
Se há apresentação da coroa cefálica, NÃO transporta e Colocar em decúbito dorsal, com as coxas flectidas sobre o
prepara-se para assistir ao parto; tronco;
Se a grávida tem contracções de 7 em 7 minutos ou mais, deve Utilizar material esterilizado e técnica asséptica;
proceder ao transporte (em decúbito lateral esquerdo); Colocar-se à frente do canal de parto;
Questões a fazer à grávida: Deve manter uma atitude de apoio, calma e confiante;
o É o primeiro filho? Deve identificar o tipo de apresentação.
o Tempo de gestação?
o Sentia o bebé mexer nos últimos dias? APRESENTAÇÕES CEFÁLICAS:
o Há quanto tempo começou com as contracções? Evitar que a expulsão da cabeça se faça de maneira brusca;
o Qual o intervalo entre elas? Evitar que a expulsão provoque rasgaduras no períneo da grávida;
o Já ocorreu a ruptura do saco das águas? Colocar correctamente as mãos de modo a apoiar a cabeça do
o Sente vontade de fazer força? bebé mas também proteger o períneo;
Prosseguir o exame e CHAMU; Logo que a cabeça sai deve procurar na cervical do bebé uma
Deve sempre identificar correctamente o tipo de apresentação. possível circular do cordão umbilical (retirar e cortar);
Prestar primeiros cuidados ao R.N., tendo em conta a
permeabilidade das suas vias aéreas.
54 55
56
57
EMERGÊNCIAS OBSTÉTRICAS EMERGÊNCIAS OBSTÉTRICAS
SINAIS E SINTOMAS:
ACTUAÇÃO:
Pulso rápido;
Sudorese;
Palidez;
Deve cobrir o membro com um penso esterilizado; Fraqueza;
Transportar grávida com as pernas e ancas elevadas; Dor abdominal;
Administrar Oxigénio à grávida a 3 l/m. Hemorragia vaginal (com ou sem saída de feto).
ACTUAÇÃO:
58
59
60 61
ESCALA DE GLASGOW ESCALA DE GLASGOW
ADULTO 4 – 15 ANOS
Espontânea 4 Espontânea 4
À Voz 3 À Voz 3
ABERTURA DOS ABERTURA DOS
OLHOS OLHOS
À dor 2 À dor 2
s/ resposta 1 s/ resposta 1
Orientada 5 Orientada 5
Confusa 4 Confusa 4
RESPOSTA Palavras RESPOSTA Palavras
3 3
VERBAL inapropriadas VERBAL inapropriadas
Sons Sons
2 2
incompreensíveis incompreensíveis
s/ resposta 1 s/ resposta 1
s/ resposta 1 s/ resposta 1
62 63
ESCALA DE GLASGOW
< 4 ANOS
Espontânea 4
À Voz 3
ABERTURA
DOS OLHOS
À dor 2
s/ resposta 1
s/ resposta s/ resposta 1
Obedece a ordens 6
Localiza a dor 5
Fuga à dor 4
RESPOSTA
MOTORA
Flexão anormal 3
Extensão anormal 2
s/ resposta 1
64