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ESCOLA SERVIÇO DE SAÚDE MILITAR

Desfibrilhação Automática Externa

Enf. antónio Crispim


DAE – Desfibrilhação Automática Externa

Objectivos

1. Reconhecer a importância da desfibrilhação precoce


2. Reconhecer a importância da existência de DAE’s
3. Conhecer o funcionamento do DAE
4. Saber executar os passos da actuação com DAE com a
introdução das Guidelines 2005 do ERC

Enf. antónio Crispim


DAE – Desfibrilhação Automática Externa

 80-90% das paragens cardio-respiratórias em ambiente pré-hospitalar


são devidas a uma fibrilhação ventricular.

 Apenas 2-3% das P.C.R. revertem sem auxilio de desfibrilhação precoce.

 O único tratamento eficaz para a fibrilhação ventricular é a desfibrilhação

 Desfibrilhação precoce é a chave numa situação de P.C.R.

 S.B.V. Consegue apenas 15% ritmo cardíaco normal 30% de oxigenação


cerebral normal.

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DAE – Desfibrilhação Automática Externa
Biomecânica Cardíaca

 A acção de bomba do coração é


devida ao sistema eléctrico
cardíaco.
Sinus Rhythm  Ritmo eléctrico normal é feito de
uma forma organizada.
 Ritmo cardíaco normal é chamado
de “Ritmo Sinusal”
 Ritmo Cardíaco normal de 60 - 100
batimentos por min.

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DAE – Desfibrilhação Automática Externa

Fibrilhação Ventricular – F.V


• F.V é o ritmo mais comum numa
PCR (90%)

• È um problema de natureza
eléctrica.

• Ritmo caótico resulta em ausência


de pulso e de actividade cardíaca.

• F.V provoca danos cerebrais


irreversíveis em 5 minutos e em
morte em 10-15 minutos.
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DAE – Desfibrilhação Automática Externa

Taxa de
sobrevivência.
100

75

50

25

0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 min.
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DAE – Desfibrilhação Automática Externa

DESFIBRILHAÇÂO

• Desfibrilhação reverte a FV.


• Provoca uma descarga eléctrica que
atravessa o coração.
• Uma despolarização bem sucedida
“despolariza” as células cardíacas.
• Despolarização permite uma
reorganização das células cardíacas.
• Desfibrilhação é o único tratamento
eficaz numa FV.
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DAE – Desfibrilhação Automática Externa

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DAE – Desfibrilhação Automática Externa

RESUMO

A administração precoce de uma ou mais descargas eléctricas

externas, permite re-sincronisar a actividade eléctrica desordenada do

coração para reiniciar com um ritmo cardíaco mais regular e recuperar

uma contracção eficaz do músculo cardíaco.

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DAE – Desfibrilhação Automática Externa

DESFIBRILHADORES

O Médico analisa,
Manuais selecciona a energia, e
Acciona a descarga

O aparelho analisa,
Selecciona a energia,
Semi-automáticos carrega e o socorrista
acciona a descarga

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DAE – Desfibrilhação Automática Externa

Automáticos Internos automáticos

O aparelho analisa, selecciona


a energia, carrega e liberta a
descarga

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DAE – Desfibrilhação Automática Externa
O QUE É UM DAE?

1. Um aparelho que dá choques


eléctricos em vitimas de PCR
2. Partilham todos os mesmos
principios:
 Eléctrodos Auto adesivos.
 Analisam o ritmo da vítima
e decidem quando devem
dar um choque.
 Perto de 100% de certeza
na análise do ritmo.
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• Dispositivo de voz

• Memoria

• Capacidade de análise

• ECG

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DAE – Desfibrilhação Automática Externa

VANTAGENS DO USO DE DAE

 Podem ser usados por leigos

 Analisam o ritmo e informam o socorrista se o choque está


indicado

 Usa uma voz e registos visuais para fornecer indicações ao


socorrista

 São muito fidedignos


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EM QUEM USAR O DAE

 Os DAE estão preparados para ser usados em vítimas


com mais de 8 anos de idade

 Existem eléctrodos pediátricos ou modo pediátrico para


crianças entre 1 e 8 anos de idade

 Não está recomendado o uso do DAE em crianças com


menos de 1 ano
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DAE – Desfibrilhação Automática Externa

SEGURANÇA
O DAE não pode ser usado:
 Quando há perigo de explosão ou inflamação;
 Debaixo de chuva ou dentro de água.

Antes de usar o DAE certifique-se:

 Os eléctrodos estão dentro do prazo de validade

 O gel dos eléctrodos não está ressequido

 A pele da vítima está bem seca


Enf. antónio Crispim
!
DAE – Desfibrilhação Automática Externa

• Se houver um DAE no local ligá-lo de imediato à vítima e


seguir as instruções.

• Se não houver no local um DAE, deve iniciar de imediato


as manobras de SBV até à chegada de um DAE

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DAE – Desfibrilhação Automática Externa

Colocar as pás auto-adesivas

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DAE – Desfibrilhação Automática Externa
Analise do ritmo Cardiaco

AFASTAR

 Seguir as instruções
 Assegurar que ninguèm está
junto da vítima.

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DAE – Desfibrilhação Automática Externa

Se o choque for indicado:

 Assegurar que ninguém está junto á


vítima.
 Pressionar o botão de choque, ou no
caso de não haver, permitir que o
aparelho desfibrilhe automaticamente.
 Após o Choque iniciar 2 min SBV
(Findo dos quais volta analisar ritmo)

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DAE – Desfibrilhação Automática Externa

Se o choque não for indicado:

 Iniciar SBV durante 2 min


 No final 2 min, analisar ritmo e
proceder consoante análise
 Cessar o processo quando a vitima
revela e certificamos sinais evidentes
de circulação

Enf. antónio Crispim


DAE – Desfibrilhação Automática Externa

RESUMO
Muitas das PCR são de causadas por FV
O reanimador tem de conhecer a dinâmica do SBV
A desfibrilhação precoce é um elo da Cadeia de sobrevivência
vital
O DAE é um instrumento de auxilio importante para quem
pratique o SBV
Cabe ao reanimador tomar a decisão de usar o DAE, activá-lo
e seguir as instruções Enf. antónio Crispim
Plano de acção
1. 2. 3.
Decidir da utilização do DAE Ligar o DAE e colocar os eléctrodos Seguir as instruções do DAE
Certificar-se do alerta para os socorros
medicalizados

Análise

Choque autorizado Choque NÃO autorizado

Accionar o Choque Pesquisa de sinais circulatórios

2 min RCP
Sinais presentes Sinais ausentes

Ventilação com RCP até à próxima


Enf. antónio Crispim oxigénio análise
Enf. antónio Crispim
SBV / SAV - Guidellines 2005

Enf. antónio Crispim

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