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Residência

Multiprofissional
em Saúde
Urgência e
Emergência

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Urgência e
Emergência
Política Nacional de Atenção às Urgências
Componentes da Rede de Atenção às Urgências

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PORTES DAS UPAS

1. (Residência Multiprofissional/HUB/CESPE/2017) O serviço de atendimento móvel de urgência (SAMU


192), a atenção básica em saúde, a prevenção e vigilância à saúde e as unidades de pronto
atendimento (UPA 24 h) são componentes da RUE.

2. (Residência Multiprofissional/HUB/CESPE/2017) Na RUE, a sala de estabilização em um serviço de


saúde tem por objetivo estabilizar pacientes graves e graves críticos, para posterior encaminhamento
a um serviço de maior complexidade.

3. (Residência Multiprofissional - COREMU/UFPR/2017) Em relação à Rede de Urgência e Emergência


no SUS, considere as seguintes afirmativas:
1. As UPAs são estruturas de complexidade intermediária entre as unidades básicas de saúde e a rede
hospitalar.
2. O objetivo principal das UPAs é a internação de pacientes que necessitam de cuidados prolongados.
3. As UPAs objetivam garantir o acolhimento aos pacientes, intervir em sua condição clínica e
contrarreferenciá-los para os demais pontos de atenção da RAS.
4. Depois de encaminhado para a UPA, doravante o usuário passa a ser de responsabilidade das
equipes desse equipamento de saúde.

3. (Residência Multiprofissional - COREMU/UFPR/2017)


Assinale a alternativa correta.
a) Somente a afirmativa 1 é verdadeira. e) As afirmativas 1, 2, 3 e 4 são verdadeiras.
b) Somente as afirmativas 1 e 3 são verdadeiras.
c) Somente as afirmativas 2 e 4 são verdadeiras.
d) Somente as afirmativas 2, 3 e 4 são verdadeiras.

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4. (UFPR/COREMU/2016) Sobre as Unidades de Pronto Atendimento (UPA), assinale a alternativa
INCORRETA.
a) São estruturas de complexidade intermediária entre as unidades básicas de saúde, unidades de
saúde da família e a rede hospitalar, devendo funcionar 24h por dia, todos os dias da semana.
b) Devem garantir o acolhimento aos pacientes, intervir em sua condição clínica e contrarreferenciá-
los para os demais pontos de atenção da Rede de Atenção à Saúde (RAS).
c) Devem prestar atendimento resolutivo e qualificado aos pacientes acometidos por quadros agudos
ou agudizados de natureza clínica e prestar primeiro atendimento aos casos de natureza cirúrgica ou
de trauma, estabilizando os pacientes e realizando a investigação diagnóstica inicial.
d) São classificadas em três (3) diferentes portes, de acordo com a população da região a ser coberta,
a capacidade instalada - área física, número de leitos disponíveis, recursos humanos e a capacidade
diária de realizar atendimentos médicos.
e) Apresentam-se como hospitais especializados para o atendimento às vítimas de calamidade,
podendo realizar, inclusive, cirurgias e estabilização de pacientes críticos/graves em terapia intensiva,
para posterior encaminhamento para a Rede de Atenção às Urgências e Emergências.

5. (Residência Uniprofissional e Multiprofissional/USP/2017) Dentre as diretrizes descritas abaixo,


identifique as que caracterizam a Rede de Atenção às Urgências:
I. Implantação de modelo de atenção multiprofissional e compartilhado em equipe, instituído por meio
de práticas clínicas cuidadoras na gestão de linhas de cuidado.
II. Articulação determinada pelo Ministério da Saúde, cabendo aos demais órgãos gestores do SUS
cumprir de forma verticalizada as normativas estabelecidas.
III. Delegação do cuidado das urgências exclusivamente para hospitais com parque tecnológico de alta
complexidade.
IV. Humanização da atenção à saúde, garantindo efetivação de um modelo centrado no usuário e
baseado nas suas necessidades de saúde.
V. Atendimento às urgências realizado apenas em âmbito hospitalar, sempre seguindo a ordem de
chegada.
Estão corretas apenas as diretrizes indicadas em
a) I e II.
b) I e IV.
c) II, III e IV.
d) I, III e V.
e) II, IV e V.

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Suporte Básico e
Avançado de Vida

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Resumo dos Componentes de um RCP de
Alta Qualidade para Profissionais do SBV

Suporte Básico de Vida

Compressões

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Profundidade

Posicionamento das Mãos

Posicionamento das Mãos

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ATENÇÃO

1. (Residência Multiprofissional e Profissional da Saúde/UFPI/2017) Em 2015, foram lançadas as novas


diretrizes da American Heart Association (AHA) para Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP) e
Atendimento Cardiovascular de Emergência (ACE). Marque a V (Verdadeiro) ou F (Falso) para as
principais questões e alterações feitas nas referidas atualizações.
( ) É recomendado o uso de cadeias de sobrevivência distintas que identifiquem as diferentes vias de
cuidado dos pacientes que sofrem uma PCR no hospital ou no ambiente extra-hospitalar.
( ) A recomendação confirmada para as profundidades torácicas em adultos é de, pelo menos, 3
polegadas (5cm) , mas não superior a 2,4 polegadas (6cm).
( ) Recomenda-se o uso rotineiro de dispositivos mecânicos para compressões torácicas nos mais
diversificados ambientes, pois essa tecnologia pode ser muito útil.
( ) Nas atualizações de 2010, os socorristas deveriam evitar apoiar-se sobre o tórax entre as
compressões, para permitir o retorno total da parede do tórax em adultos com PCR; já nas
atualizações de 2015, a recomendação é que os socorristas permitam o retorno total do tórax após
cada compressão, para que o coração se encha completamente antes da próxima compressão.
( ) Na ventilação durante a RCP com via aérea avançada, o socorrista pode administrar 1 ventilação a
cada 6 segundos (10 respirações por minuto), enquanto são aplicadas compressões torácicas
contínuas.
Assinale a opção que apresenta a sequência CORRETA.
a) F, F, V, F, F
b) V, F, F, F, V
c) V, F, V, V, F
d) V, V, V, F, F
e) F, F, V, F, V

2. (UFRN/COMPERVE/2017) A atualização das diretrizes de 2015, da American Heart Association, para


Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP) e Atendimento Cardiovascular de Emergência, recomenda o
seguinte cuidado pós-Parada Cardiorrespiratória (PCR):
a) os pacientes adultos, em estado comatoso, após o retorno da circulação espontânea decorrente de
PCR, devem ser submetidos a controle direcionado da temperatura entre 32°C e 36°C, mantida
constantemente pelo menos por 24 horas.
b) os pacientes adultos com retorno da circulação espontânea após PCR de etiologia isquêmica
coronariana devem ser submetidos à intervenção coronária percutânea primária.

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c) os pacientes adultos, com retorno da circulação espontânea após PCR, devem ser mantidos com
pressão arterial sistólica menor ou igual a 90mmHg e pressão arterial média menor que 65mmHg.
d) os pacientes adultos, após PCR, devem aguardar o prazo de 72 horas após o retorno da circulação
espontânea, para serem avaliados quanto às prováveis lesões neurológicas ocasionadas pela hipóxia,
durante a RCP.

3. (Residência Multiprofissional em Saúde/HUGG/UNIRIO/2017) Os elos na nova Cadeia de


Sobrevivência de Atendimento Cardiovascular de Emergência (ACE) Adulto da American Heart
Association (AHA) são, sequencialmente,
a) 1 - Rápida desfibrilação; 2 - Reconhecimento imediato da PCR e acionamento do serviço de
emergência/urgência; 3 - RCP precoce, com ênfase nas compressões torácicas; 4 - Suporte avançado
de vida eficaz; 5 - Cuidados pós PCR integrados.
b) 1 - RCP precoce, com ênfase nas compressões torácicas; 2 - Reconhecimento imediato da PCR e
acionamento do serviço de emergência/urgência; 3 - Rápida desfibrilação; 4 - Suporte avançado de
vida eficaz; 5 - Cuidados pós PCR integrados
c) 1 - Reconhecimento imediato da PCR e acionamento do serviço de emergência/urgência; 2 - RCP
precoce, com ênfase nas compressões torácicas; 3 - Rápida desfibrilação; 4 - Suporte avançado de vida
eficaz; 5 - Cuidados pós PCR integrados.
d) 1 - RCP precoce, com ênfase nas compressões torácicas; 2 - Reconhecimento imediato da PCR e
acionamento do serviço de emergência/urgência; 3 - Rápida desfibrilação; 4 - Cuidados pós-PCR
integrados; 5 - Suporte avançado de vida eficaz.
e) 1 - Reconhecimento imediato da PCR e acionamento do serviço de emergência/urgência; 2 - RCP
precoce, com ênfase nas compressões torácicas; 3 - Rápida desfibrilação; 4 - Cuidados pós-PCR
integrados; 5 - Suporte avançado de vida eficaz.

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4. (Residência Multiprofissional/UFSC/FEPESE/2017) Entre os procedimentos que fazem parte da
Cadeia de Sobrevivência de PCR no adulto ocorridos no ambiente extra-hospitalar (PCREH) da AHA, é
incorreto incluir:
a) Rápida desfibrilação.
b) Vigilância e prevenção.
c) RCP imediata de alta qualidade.
d) Reconhecimento e acionamento do serviço médico de emergência.
e) Suporte avançado de vida e cuidados pós PCR.

5. (UNIFESP/VUNESP/2016) O atendimento à parada cardiorrespiratória (PCR) é constituído pelo


suporte básico de vida (SBV) e pelo suporte avançado em vida em cardiologia (SAVC). As manobras de
SBV são realizadas de forma sistematizada e segundo prioridades. A regra mnemônica na língua
inglesa, para facilitar sua execução, é, na ordem:
a) A - Airway/vias aéreas; B - Breathing/respiração; C - Circulation/compressões torácicas; D -
Defibrillation/desfibrilação.
b) B - Breathing/respiração; A - Airway/vias aéreas; C - Circulation/compressões torácicas; D -
Defibrillation/desfibrilação.
c) C - Circulation/compressões torácicas; D - Defibrillation/desfibrilação; A - Airway/vias aéreas; B -
Breathing/respiração.
d) C - Circulation/compressões torácicas; A - Airway/ vias aéreas; B - Breathing/respiração; D -
Defibrillation/desfibrilação.
e) C - Circulation/compressões torácicas; B - Breathing/ respiração; A - Airway/vias aéreas; D -
Defibrillation/ desfibrilação.

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Posicionamento das Mãos

6. (Residência em Enfermagem/SES-DF/2016) Julgue os itens subsecutivos em relação ao diagnóstico e


à reanimação de um paciente em parada cardiorrespiratória.
Em crianças ou recém-nascidos, as compressões torácicas, isto é, as massagens cardíacas externas,
devem ser realizadas utilizando-se uma das mãos espalmada.

Ressuscitação Neonatal

7. (Residência Multiprofissional em Saúde/HUGG/UNIRIO/2017) As recomendações da AHA para


ressuscitação Neonatal são:
a) Seguir a sequência de ressuscitação A-B-C com relação compressão-ventilação de 15:2, exceto
quando há etiologia claramente cardíaca e utilizar a oximetria de pulso para avaliar qualquer
necessidade de oxigênio suplementar.
b) Seguir a sequência de ressuscitação C-A-B com relação compressão-ventilação de 3:1, exceto
quando há etiologia claramente cardíaca e utilizar a oximetria de pulso para avaliar qualquer
necessidade de oxigênio suplementar.
c) Seguir a sequência de ressuscitação A-B-C com relação compressão-ventilação de 3:1, exceto
quando há etiologia claramente cardíaca e utilizar a oximetria de pulso para avaliar qualquer
necessidade de oxigênio suplementar.
d) Seguir a sequência de ressuscitação C-A-B com relação compressão-ventilação de 15:2, exceto
quando há etiologia claramente cardíaca e utilizar a oximetria de pulso para avaliar qualquer
necessidade de oxigênio suplementar.

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e) Seguir a sequência de ressuscitação C-A-B com relação compressão-ventilação de 15:1, exceto
quando há etiologia claramente cardíaca e utilizar a oximetria de pulso para avaliar qualquer
necessidade de oxigênio suplementar.

8. (Residência em Enfermagem/SES-DF/2016)
A dilatação pupilar (midríase), aparência de morte com palidez e imobilidade, e a cianose são sinais
tardios observados no diagnóstico de parada cardiorrespiratória.

9. (Residência em Enfermagem/SES-DF/2016)
Ao ser submetido a uma desfibrilação elétrica, também denominada cardioversão, o paciente
atendido em parada cardíaca apresenta maior probabilidade de sobreviver.

Cardioversão x Desfibrilação

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10. (UFRN/COMPERVE/2016) Na parada cardiorrespiratória, a rapidez e a eficácia das intervenções
adotadas são fundamentais e interferem diretamente no prognóstico da vítima. Em relação ao suporte
avançado de vida, é correto afirmar:
a) A lidocaína é o antiarrítmico de primeira escolha no tratamento da fibrilação ventricular e da
taquicardia ventricular sem pulso refratária, após a administração da droga vasopressora e de nova
desfibrilação.
b) A administração de drogas por via intravenosa ou endotraqueal é preferível à administração
intraóssea.
c) A atropina é recomendada para o tratamento da parada cardiorrespiratória em assistolia e da
atividade elétrica sem pulso.
d) Os ritmos de parada cardíaca chocáveis são: a fibrilação ventricular e a taquicardia ventricular sem
pulso.

Obs. A amiodarona ou a lidocaína são igualmente aceitáveis para o tratamento da FV refratária ou choque da
TVSP em crianças. DIRETRIZES AHA E ACE (2015).

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Drogas PCR SAMU 2016

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11. (UNIFESP/VUNESP/2016) De acordo com as diretrizes atuais no atendimento de suporte avançado
de vida, os principais fármacos utilizados durante os esforços de ressuscitação devem ser
administrados durante as compressões torácicas, imediatamente após a verificação do ritmo cardíaco.
Relacione a primeira coluna, referente aos fármacos, com a segunda coluna, referente às principais
ações e dosagens.
A – Amiodarona
B – Vasopressina
C – Epinefrina
D – Bicarbonato de sódio
E – Sulfato de magnésio

( ) ação vasopressora prolongada; dose inicial 40 unidades.


( ) primeiro agente vasopressor considerado na PCR; dose inicial 1 mg a cada 3 a 5 minutos.
( ) antiarrítmico; dose inicial 300 mg, repetir 150 mg após 5 minutos.
( ) suspeita de hipomagnesemia; dose inicial 1 a 2 g (2-4 mL da solução a 50% em 10 ml de soro
glicosado durante 5 a 20 minutos).
( ) suspeita de hipercalemia; acidose metabólica; dose inicial 1mEq/K, metade da dose pode ser
repetida a cada 10 minutos.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.


a) A; C; B; D; E.
b) B; C; E; A; D.
c) B; C; A; E; D.
d) B; A; C; D; E.
e) D; E; A; B; C.

PCR – Ritmos Cardíacos

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Arritmias supraventriculares

Arritmias ventriculares

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Bradiarritmias

Taquiarritmias

12. (UFRN/COMPERVE/2016) As arritmias cardíacas configuram alteração na frequência, formação ou


condução do impulso elétrico através do miocárdio e são identificadas por meio da monitorização
cardíaca e do eletrocardiograma. Dentre as arritmias, são consideradas como de maior gravidade as
a) Ventriculares.
b) Atriais.
c) Sinusais.
d) Atrioventriculares.

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 A utilização do DEAs no ambiente hospitalar, pode ser considerada para facilitar a
desfibrilação precoce (meta de administração de choques em tempo ≤ 3 minutos
do colapso), especialmente nas áreas cujo pessoal não esteja capacitado para
reconhecer ritmos ou em que o uso de desfibriladores não seja frequente.

 O DEA pode ser utilizado pelo Enfermeiro ou pela equipe de enfermagem sob sua
supervisão, na presença ou ausência do profissional médico, conforme previsto
no protocolo de Suporte Básico de Vida.

 Em alguns hospitais, não encontra-se disponível o DEA, somente o desfibrilador


manual, e, nesse caso, necessita que a equipe médica esteja disponível 24 horas,
tendo em vista que é um procedimento privativo do profissional médico e
segundo Parecer Técnico n. 0001/2012 do COREN-ES: “[…] não é atribuição do
enfermeiro o uso do desfibrilador manual dentro do ambiente intra-hospitalar.

13. (Residência Multiprofissional/UFF/COREMU/2016) Com base nos dados do histórico do paciente


com arritmia, os principais diagnósticos de enfermagem podem incluir, além de débito cardíaco
diminuído, o seguinte:
a) ansiedade relacionada com o medo do desconhecido e conhecimento deficiente acerca da arritimia
e do tratamento.
b) padrão de sono prejudicado e risco de infecção.
c) ansiedade e padrão de sexualidade ineficaz.
d) memória prejudicada e risco de infecção.

Choque

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Efeitos celulares do choque

A célula fica túrgida e a


membrana celular fica mais
permeável; os líquidos e os
eletrólitos entram na célula e
saem dela.
As mitocôndrias e os
lisossomos são lesionados e a
célula morre.

Estágios do Choque

Estágios do Choque

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Estágio Irreversível (ou refratário)

Principais Tipos de Choque

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*Choque séptico - pele pálida e rendilhada.
Choque cardiogênico - turgência de jugular e estertores.
Choque anafilático - edema generalizado, prurido, eritema etc.

Choque Obstrutivo

 Tamponamento cardíaco: pericardiocentese;


 Embolia pulmonar: anticoagulação sistêmica e
trombólise;
 Pneumotórax hipertensivo: toracostomia ou
descompressão torácica.

Diagnóstico

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Diagnóstico

1. (Residência Multiprofissional/UFS/2016) Correlacione os tipos de choque e suas definições e, em


seguida, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
Tipos de Choque:
1. Cardiogênico.
2. Séptico.
3. Hipovolêmico.
4. Distributivo
Definições:
( ) Há diminuição da pré-carga devido à diminuição do volume intravascular. Consequentemente, há
diminuição do Débito Cardíaco, inicialmente compensado por taquicardia.
( ) Presença de agente patógeno capaz de produzir uma grave resposta infecciosa sistêmica.
( ) Alteração cardiovascular na qual o principal evento é a falência total ou parcial das funções
cardíacas.
( ) É consequência da diminuição severa da Resistência Vascular Periférica. O Débito Cardíaco
encontra-se aumentado na tentativa de compensar a diminuição da resistência vascular sistêmica.
a) 3/ 2/ 1/ 4
b) 1/ 2/ 3/ 4
c) 2/ 4/ 3/ 1
d) 1/ 3/ 4/ 2
e) 4/ 2/ 1/ 3

2. (HUAP/UFF/COREMU/2016) Tendo em vista a etiologia do choque,


assinale a alternativa correta:
a) Uso de drogas não é uma das causas do choque neurogênico.
b) São subdivisões do choque distributivo: neurogênico, séptico, obstrutivo e anafilático.
c) O choque cardiogênico caracteriza-se por uma falha na bomba cardíaca.

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d) A contaminação de cateteres, sondas vesicais e pneumonias são fatores importantes no surgimento
do choque neurogênico.

Considerando os diversos tipos de choques que acometem pacientes em terapia intensiva. Indique a
alternativa correta.
a) O choque hipovolêmico, assim como o choque cardiogênico estão relacionados a doenças na
bomba cardíaca.
b) Os choques são classificados em 3 (três) tipos: choque hipovolêmico, cargiogênico e anafilático.

4. (Residência Multiprofissional/UFF/COREMU/2016) Tendo em vista a condição fisiopatológica do


choque em terapia intensiva, assinale a alternativa correta:
a) Diarreia, desidratação e queimaduras são exemplos de perdas endógenas.
b) Hipotensão, taquicardia, pulso fino e taquicárdico, assim como mucosas coradas e úmidas são
sintomas gerais de choque.
c) O choque hipovolêmico é definido como uma falha na bomba cardíaca com acentuada diminuição
da volemia.
d) O choque distributivo subdivide-se em anafilático, neurogênico e séptico.

5. (Residência Multiprofissional em Saúde/HUGG/UNIRIO/2016) Em pacientes em situação de pós-


operatório de cirurgia abdominal, uma complicação que pode advir do procedimento cirúrgico é o
choque hipovolêmico. Esse choque pode estar relacionado a(à)
a) efeitos de medicamentos anestésicos.
b) trombose venosa profunda.
c) embolia pulmonar.
d) íleo paralítico.
e) hemorragia.

6. (Residência Multiprofissional/UFS/2016) Com relação ao atendimento inicial de um paciente em


choque, assinale a alternativa correta:
a) Deve-se providenciar um acesso periférico calibroso.
b) Ao serem introduzidas, as soluções devem ser previamente resfriadas.
c) É imprescindível, em todos os casos, ter um acesso venoso central para resolver o choque.
d) Durante a reposição volêmica, é importante observar o surgimento de hipertermia.
e) Manter vias aéreas pérvias e proteger contra obstrução é a última fase da assistência.

7. (Residência Multiprofissional/UFG/COREMU/2016) O estado de choque hipovolêmico é caracterizado


pela diminuição acentuada das pressões de enchimento ventricular, com consequente redução do
volume sistólico. A finalidade da correção desse estado é aumentar o débito cardíaco e melhorar a
perfusão tecidual por meio da elevação da
a) contratilidade. c) pré-carga.
b) pós-carga. d) resistência vascular.

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Queimaduras
Principais Características das Queimaduras

De acordo com diretrizes do Ministério da Saúde, as queimaduras podem ser


classificadas:
a. Primeiro grau (espessura superficial) – eritema solar:

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b. Segundo grau (espessura parcial-superficial e profunda):

c. Terceiro grau (espessura total):

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1. (Residência Integrada em Saúde – RIS-ESP-CE/2017) De acordo com a Cartilha para tratamento de
emergência das queimaduras do Ministério da Saúde é CORRETO afirmar:
a) As queimaduras de primeiro grau são de espessura superficial e apresentam-se como base da bolha
rósea, úmida e dolorosa.
b) No tratamento imediato de emergência das queimaduras é recomendável manter roupas e
acessórios para evitar que a pele seja arrancada.
c) As orelhas e os olhos são consideradas áreas nobres das queimaduras.
d) A extensão/profundidade maior do que 15% de superfície corpórea queimada (SCQ) em adultos é
uma das condições que classificam a queimadura como grave.

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2. (Residência Multiprofissional/UFG/COREMU/2016) M.S.C., de 35 anos, admitida no pronto-socorro
com queimaduras provocadas por explosão de uma panela de pressão, queixando dor intensa nas
lesões que se localizam em região torácica anterior, membro superior esquerdo e região anterior do
membro superior direito. Em relação à superfície corpórea e seguindo a "regra dos nove", conclui-se
que a extensão da área queimada da paciente é de:
a) 27,5%.
b) 31,5%.
c) 36,5%.
d) 42,5%.

Escala de Coma
de Glasgow

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1. (Residência Multiprofissional e Uniprofissional/UPE/2017) Sobre a Escala de Coma de Glasgow (ECG),
leia as afirmações abaixo:
I. Quando o enfermeiro avalia um paciente através da ECG e obtém como resultado um somatório de
10 pontos, essa resposta indica que o paciente está em coma.
II. A ECG avalia nível de responsividade, do despertar e do estado de atenção.
III. Na avaliação da função motora, são verificados os movimentos voluntários e os movimentos
reflexos.
IV. Nos testes de reflexos dos nervos cranianos, avalia-se a disfunção do tronco cerebral.
Está CORRETO, apenas, o que se afirma em
a) I e III.
b) I, II e IV.

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c) III e IV
d) II e IV.
e) II, III e IV.

2. (Residência Multiprofissional/UFSC/FEPESE/2016) A escala de coma de Glasgow é utilizada na


avaliação de pacientes graves. Essa escala tem a finalidade de avaliar:
a) o nível de coma, por abertura ocular, resposta verbal e resposta auditiva.
b) o nível de consciência por reação pupilar, resposta motora e estímulo doloroso.
c) o nível de coma por abertura ocular, frequência respiratória e frequência cardíaca.
d) o nível de consciência por abertura ocular, resposta verbal e resposta motora.
e) o nível de consciência por reação pupilar, resposta verbal e resposta motora.

3. (Residência Profissional em saúde/UPE/2016) Ao aplicar a escala de coma de Glasgow em uma


criança em idade escolar, a enfermeira encontrou um score total de 3. Esse valor é indicativo de
a) nível de consciência inalterado.
b) coma superficial.
c) coma profundo.
d) coma leve.
e) coma intermediário.

4. (UNIFESP/VUNESP/2016) A Escala de Coma de Glasgow tem sido amplamente utilizada para


determinar avaliação tanto da função e do dano cerebral, quanto da evolução do nível de consciência.
É feita com base em três indicadores:
a) abertura ocular, pupilas e melhor resposta verbal.
b) abertura ocular, melhor resposta verbal e função sensitiva.
c) melhor resposta verbal, melhor resposta a dor e pupilas.
d) abertura ocular, melhor resposta verbal e melhor resposta motora.
e) melhor reposta verbal, melhor resposta motora e pupilas.

Politraumatismo
1. (Residência Multiprofissional/UFSC/FEPESE/2016) Sobre a cinemática do trauma no atendimento ao
paciente politraumatizado, assinale a alternativa correta.
a) Em geral, no atropelamento de crianças não há muitos danos, em virtude da flexibilidade dos ossos.
b) Nos traumas provocados por queda de nível há gravidade somente quando a queda ocorre de
altura superior a 6 metros.
c) São três os impactos de uma colisão automobilística, onde o terceiro impacto refere-se à projeção
do corpo da vítima contra as partes internas do veículo.
d) Em ferimentos provocados por arma de fogo, coletam-se informações sobre as condições
ambientais e o uso de dispositivos de segurança.

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e) No acidente de um veículo com dois ocupantes, ao se encontrar uma vítima em parada
cardiorespiratória (PCR), podemos considerar como prioridade de atendimento a vítima em PCR.

Arma de fogo - SAMU 2016

Cinemática da Queda

- Qual a altura da queda

- Qual a parte do corpo que embateu em primeiro lugar

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Cinemática do Trauma Quedas - SAMU 2016
Avaliar aspectos gerais:

• estimar a altura da queda, superfície sobre a qual o paciente caiu e qual a primeira
parte do corpo que entrou em contato com a superfície;
• alturas superiores a 3x a altura do paciente são graves.

Lesões esperadas:

• síndrome de Don Juan: quando as primeiras partes a atingirem o solo forem os pés
(lesão de calcâneos, tornozelos, tíbias, fíbulas, joelhos, ossos longos e quadril);
• traumatismo craniano;
• lesões torácicas e abdominais;
• se o paciente cair para a frente sobre as mãos espalmadas: Fratura de extremidades
superiores;
• se cair de cabeça: Traumatismo raquimedular.

Cinemática do trauma
Ferimentos penetrantes
Avaliar aspectos gerais:

• tipo de objeto: Alta energia (fusis e metralhadoras), média energia (revolveres e


rifles) e baixa energia (faca e picador de gelo);
• distância do agressor;
• armas de baixa energia: sexo do agressor, lesão=trajetória, arma foi removida? Órgãos
próximos?;
• armas de média energia: a cavidade temporária é 3 a 5 x maior que o projétil
considerar ainda perfil desconhecido do projétil, rolamento e fragmentação;

Avaliar aspectos gerais:

• armas de alta energia: a cavidade temporária é até 25 x maior que o projétil


considerar ainda perfil desconhecido do projétil, rolamento e fragmentação;
• local do ferimento (único ou múltiplo?);
• características dos ferimentos externos.

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Cinemática do trauma
Suspeitar de Traumatismo Grave
• Em quedas >1,5 vezes a altura do paciente;
• Atropelamento;
• Colisões com veículos a mais de 30 Km/hora;
• Ejeção do paciente;
• Morte de um ocupante de veículo acidentado;
• Danos graves ao veiculo;
• Capotamentos;
• Ferimentos penetrantes de cabeça, pescoço, tórax, abdome, pelve e coxa.

- Qual o sexo do agressor

- Qual foi a arma utilizada

Se arma de fogo:

- Qual o calibre e munição utilizada

- Média ou alta energia

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As perdas sanguíneas podem ser classificadas em:

2. (Residência Multiprofissional/UFU/2016) Paciente politraumatizado apresentou-se confuso, pressão


sistólica de 80 mmHg, frequência cardíaca de 125 bpm, frequência respiratória de 23 rpm. Estima-se
uma perda sanguínea entre 1.500 a 2.000 ml. Tal hemorragia é classificada como:
a) Classe III. d) Classe I.
b) Classe IV.
c) Classe II.

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Exames

Parâmetros Avaliados

(Residência Multiprofissional/UFG/COREMU/2017) Leia o caso a seguir para responder a questões 1.


RSC, de 46 anos, do sexo masculino, internado na Unidade de Terapia Intensiva há 10 dias no 9º PO de
laparotomia explorada e com sepse grave. Encontra-se sedado, ramsay 05, intubado em Ventilação
Mecânica. Hemodinâmica instável em uso de droga vasoativa em alta dosagem, perfusão
periférica > 2 seg, abdome cirúrgico, volumoso, tenso, ruídos hidroaéreos hipoativos, ausência de
eliminação intestinal desde a internação. Dados da gasometria arterial: pH 7,25; pO2 80 mmHg, pCO2
40 mmHg, HCO3 a 12 mEq/L

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1. (Residência Multiprofissional/UFG/COREMU/2017) A gasometria arterial descrita indica que RSC
apresenta um quadro de:
a) acidose metabólica.
b) acidose respiratória.
c) acidose mista.
d) alcalose metabólica.

2. (Residência Multiprofissional/SES-DF/IADES/2017) Um paciente que está hiperventilando, com


PaCO2 de 30 mmHg e com pH 8 na gasometria arterial, está em acidose respiratória.

3. (Residência Multiprofissional em Saúde/HUGG/UNIRIO/2016) Um exame gasométrico de um cliente


intubado, que apresente uma secreção espessa que obstrui a ventilação adequada através do tubo
orotraqueal, apresenta o desequilíbrio ácido-base denominado
a) Distúrbio misto.
b) Acidose Metabólica.
c) Alcalose Metabólica.
d) Alcalose Respiratória.
e) Acidose Respiratória.

Como Interpretar uma Gasometria

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4. (USP/FUVEST/2016) Um paciente de 57 anos chega ao serviço de emergência com queixa de
vômitos há 1 dia, tendo apresentado 10 episódios nas últimas 24 horas. O paciente refere
formigamento nos dedos, tontura e fraqueza. Ao ser examinado, apresenta nível de consciência
preservado e sinais de desidratação. Imediatamente, iniciam-se medidas de suporte e é colhida
gasometria arterial. Os valores da gasometria que apresentam compatibilidade com o quadro clínico
apresentado são:
a) pH=7,30;PaCO2 =41mmHgeHCO3 =17mEq/L.
b) pH=7,30;PaCO2 =33mmHgeHCO3 =26mEq/L.
c) pH=7,37;PaCO2 =30mmHgeHCO3 =25mEq/L.
d) pH=7,48;PaCO2 =39mmHgeHCO3 =15mEq/L.
e) pH=7,48;PaCO2 =43mmHgeHCO3 =28mEq/L.

Alcalose Metabólica
 pH alto, PCO2 normal, HCO3 alto.

 Causa → perda excessiva de H+, estenose pilórica, vômitos, uso excessivo de


diuréticos.

(Residência em Enfermagem/SES-DF/2016) Um paciente de trinta e dois anos de idade foi submetido a


uma colecistectomia por videolaparoscopia. Algumas horas após a cirurgia, a enfermeira de plantão foi
chamada, pois o paciente queixava-se de dor abdominal. No exame do paciente, detectou-se
expressão facial de dor, queda da hemoglobina de 3 g/dL em relação ao valor do período pré-
operatório, frequência cardíaca de 135 bpm, frequência respiratória de 30 irpm e pressão arterial de
80 mmHg × 40 mmHg. O débito urinário foi de 120 mL nas últimas oito horas. A monitorização da
saturação arterial de oxigênio (SaO2), à beira do leito, indicava 85% em ar ambiente.

5. (Residência em Enfermagem/SES-DF/2016) A respeito desse caso clínico, julgue o item seguinte.


A monitorização não invasiva da saturação de oxigênio no sangue arterial indica níveis compatíveis
com uma pressão parcial alveolar de oxigênio (PAO2) de 85 mmHg.

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6. (Residência Multiprofissional em Saúde/UFMA/2016) Paciente de 30 anos chega à emergência da
UPA em estado de coma, apenas respondendo aos estímulos dolorosos. Sua respiração é superficial e
com frequência normal. Familiares encontraram próximo a ela diversas caixas de tranquilizantes
vazias. O enfermeiro monitorizou e coletou sangue arterial para gasometria e obteve os seguintes
valores: pH= 7,20; PaCO2= 80mmHg; HCO3= 23; BR= 23 mM/L; BE= -1,2 e supôs o diagnóstico de:
a) O paciente encontra-se em Síndrome da Angústia Respiratória Aguda, em acidose metabólica e
necessita imediatamente de suporte ventilatório, através de uma via aérea definitiva;
b) Paciente encontra-se em estado de melhora, pois a gasometria mostra um equilíbrio entre perda de
CO2 e ganho de O2, portanto a administração em cateter nasal de O2 a 5L/min seria o suficiente para
melhora do quadro clínico;
c) O paciente está apresentando Alcalose respiratória, portanto é necessário administração a 100% de
oxigênio de forma hiperbárica por 45 minutos;
d) O paciente provavelmente está apresentando acidose metabólica relacionada à intoxicação
medicamentosa;
e) Paciente apresentando quadro de acidose respiratória aguda, com quadro de insuficiência
respiratória aguda (hipoventilação) e a causa da depressão do centro respiratório é por excesso de
tranquilizantes.

Monitorização
(Residência Multiprofissional/UFG/COREMU/2017) Leia o caso a seguir para responder a questões 1.
RSC, de 46 anos, do sexo masculino, internado na Unidade de Terapia Intensiva há 10 dias no 9º PO de
laparotomia explorada e com sepse grave. Encontra-se sedado, ramsay 05, intubado em Ventilação
Mecânica. Hemodinâmica instável em uso de droga vasoativa em alta dosagem, perfusão
periférica > 2 seg, abdome cirúrgico, volumoso, tenso, ruídos hidroaéreos hipoativos, ausência de
eliminação intestinal desde a internação. Dados da gasometria arterial: pH 7,25; pO2 80 mmHg, pCO2
40 mmHg, HCO3 a 12 mEq/L

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1. (Residência Multiprofissional/UFG/COREMU/2017) Foi solicitado ao Enfermeiro a monitorização da
Pressão Intra Abdominal (PIA) que, quando elevada, pode gerar comprometimento da perfusão dos
órgãos da cavidade abdominal. Assim, a PIA é considerada elevada quando o seu valor está acima de
12 mmHg, adquirido por três mensurações realizadas com intervalos de:
a) 2 a 4 horas.
b) 4 a 6 horas.
c) 6 a 8 horas.
d) 8 a 10 horas.

Pressão Intra abdominal


• É definida como a pressão uniforme e oculta no interior da cavidade abdominal,
oriunda da interação entre a parede abdominal e as vísceras em seu interior, oscilando
de acordo com a fase respiratória e a resistência da parede abdominal.

• O valor fisiológico no adulto é de até 5mmHg, no entanto, em pacientes com


condições alteradas sem significado fisiopatológico, como em obesos, pode oscilar
entre 10 a 15mmHg;

• Considera-se hipertensão intra-abdominal (HIA) quando, após três mensurações com


intervalos de 4 a 6 horas, a PIA encontra-se aumentada >12mmHg.

• Por ser gradual, pode evoluir para a síndrome compartimental abdominal (SCA)
quando ocorre a manutenção da PIA em níveis maiores que 20mmHg, associada a
alterações ou à falência orgânica.

• O compartimento abdominal possui complacência limitada e, quando é exercida uma


pressão acima da fisiológica, ocorre alteração da perfusão tecidual, com possível
desenvolvimento de isquemia e alterações circulatórias importantes.

Gabarito

Política Nacional de Atenção às Urgências


1 - CERTO 4-E
2 - CERTO 5-B
3-B

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SBV e SAV
1-B 8 - CERTO
2-A 9 - ERRADO
3-C 10 - D
4-4 11 - C
5-C 12 - A
6 - ERRADO 13 - A
7-C

Choque
1-A 5-E
2-C 6-A
3-C 7-C
4-D

Queimadura
1-C 2-B

Escala de Coma de Glasgow


1-C 3-C
2-B 4-D

Politraumatizado
1-E 2-A

Exames
1-E 4-E
2-A 5 - Errado
3-E 6-E

Monitorização
1-B

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