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Transporte Aéreo
1. Francês
© Necessidade sentida por “anestesistas – reanimadores”, responsáveis por atendimento às
urgências, que começaram a sair nas ambulâncias
© Perceberam que nos casos clínicos e de trauma - se medidas terapêuticas fossem tomadas no
local - as chances de sobrevida e redução de sequelas aumentavam
© Pilar do Modelo Francês: Médico - regulação, atendimento e monitoramento do paciente - até a
recepção hospitalar
© Serviço ligado ao Sistema de Saúde, hierarquizado e regionalizado, e aos Centros Hospitalares
2. Americano
© Trabalha com paramédicos
© Programa de formação extenso (3 anos, após 2º grau)
© A guerra do Vietnã, resultou em uma grande experiência para os EUA na formação de
paramédicos – impossibilidade em contar com profissionais médicos em todas as frentes de
combates
© Soldados foram treinados no primeiro atendimento - delegadas ações exclusivamente médicas - e
equipamentos de fácil transporte e alimentação também foram desenvolvidos
APH- INTRODUÇÃO
© Atender pacientes em situação de emergência requer:
ü Calma
ü Conhecimento
ü Treinamento
ü Experiência
© De posse destas qualidades o profissional desenvolve a que talvez seja a mais importante das
habilidades nessas situações: SABER DETERMINAR PRIORIDADES
O que é PRIORIDADE?
© Envolve saber decidir quem será atendido primeiro, além da decisão sobre o que deve ser
procurado primeiro na coleta da história e do exame físico, e qual conduta inicial é mais adequada.
© Nos minutos valiosos que antecedem o diagnóstico 3 itens são necessários:
® Identificar o paciente potencialmente grave
® Colher a história
® Fazer um exame físico mínimo
Maria Eduarda valgas
suporte básico de vida
Como identificar pacientes potencialmente críticos?
© Afecção em qualquer órgão ou sistema do organismo pode implicar em doença grave, porém,
regra geral, essa condição poderá se tornar uma EMERGÊNCIA quando repercutir em um dos 3
grandes sistemas:
® Cardiovascular
® Respiratório
® Sistema Nervoso Central
Prioridades no atendimento:
1. Rebaixamento Agudo do Nível de Consciência (queda na ECG > 2 pontos)
2. Alterações importantes nos Sinais Vitais:
® FR > 36 ou < 8 mrm ou uso da musculatura acessória
® FC > 130 ou < 8 bpm
® PA sistólica < 90 mmHg
® Saturação de oxigênio < 90%
® TEC > 3 segundos
3. Pacientes com achados potencialmente emergenciais:
® Dor torácica
® Obstrução de Via Aérea Superior
® Alterações neurológicas:
ü Déficits motores
ü Afasia
ü Convulsão
CONCEITO:
© Consiste na redução do risco de danos desnecessários, associada à assistência em saúde até um
mínimo aceitável.
O “mínimo aceitável” se refere àquilo que é viável diante do conhecimento atual, dos recursos
disponíveis e do contexto em que a assistência foi realizada frente ao risco de não tratamento, ou outro
tratamento (OMS, 2006).
EPIDEMIOLOGIA:
© Dados mundiais estimam que 1 em cada 10 pacientes possa ser vítima de erros e eventos adversos
durante a prestação de assistência à saúde (OMS, 2012).
© A OMS alerta sobre a necessidade de medidas de prevenção com vistas a reverter esse panorama.
© No Brasil, 148 pacientes morrem por dia, decorrente de erro associado a assistência (unidades
públicas e privadas).
© Totalizando 54.086 pacientes perderam a vida em 2017 (Anuário da Segurança na assistência
hospitalar no Brasil).
CONCEITO DE BIOSSEGURANÇA:
© Conjunto de ações voltadas para prevenção, minimização ou eliminação de riscos inerentes às
atividades de pesquisa, produção, ensino, desenvolvimento tecnológico e prestação de serviços.
© Contra riscos que podem comprometer a saúde do ser humano ou da qualidade dos trabalhos
desenvolvidos.
AVISOS DE SEGURANÇA
MECANISMOS DE INFECÇÃO
© Ferimentos perfurantes por agulhas
© Ferimentos por objetos cortantes
© Exposição de lesões prévias da pele ao sangue do paciente contaminado
© Transmissão através de mucosas
© Queimaduras por cautério
PROTOCOLO DE BIOSSEGURANÇA
© O protocolo de Biossegurança compreende um conjunto de ações destinadas a prevenir, controlar,
mitigar ou eliminar riscos inerentes às atividades que possam interferir ou comprometer a qualidade de
vida, a saúde humana e o meio ambiente.
© IMPORTANTE: Este protocolo deve ser aplicado a todos os atendimentos
ü Máscara
• Máscara Cirúrgica: Proteção da mucosa oral e nasal. Evita ou diminui
riscos de contrair doenças transmitidas por vias aéreas (equipe,
paciente e acompanhantes)
• O uso adequado da máscara facial deve:
* Prover conforto e boa adaptação
* Não tocar lábios e narinas
* Não irritar a pele
* Permitir respiração normal
* Não embaçar o protetor ocular
* Não permanecer pendurada no pescoço
* Ser descartada após uso ou quando úmida
* Máscara de alta eficiência: utilizadas por + tempo
* Devem ser retiradas somente após a retirada das luvas
ü Óculos de proteção
• Protege a mucosa ocular da exposição contínua ou acidental, de agentes biológicos, químicos
e mecânicos
• Vedação periférica e boa adaptação ao rosto
• Lavado com água e sabão após cada uso e guardado em local protegido
• Óculos comum não oferece proteção adequada
ü Gorro
ü Avental/Jaleco/Macacão
• Diminui riscos de contaminação da vestimenta profissional
• Usado sempre que houver risco de contaminação da vestimenta
Período Ouro
© Dr. Adams Cowley (1965) concebeu a ideia de hora horo, na qual seria
importante iniciar o cuidado definitivo ao doente traumatizado grave.
“Existe uma hora de ouro entre a vida e a morte [...] Você pode não morrer
imediatamente [...] mas ocorreu algo em seu organismo que é irreparável”
© Posteriormente constatou-se que nem sempre o doente tem o privilégio de uma
hora de ouro, assim o conceito evoluiu para o Período de Ouro
© A avaliação e o tratamento rápidos e eficientes são o objetivo final.
© Sempre que possível, o tempo na cena não deve exceder 10 minutos - quanto
menor o tempo, melhor!
© Essa sequência é essencial para proteger a capacidade do organismo de ser oxigenado e a habilidade
das hemácias de distribuir oxigênio aos tecidos
ESTABELECIMENTO DE PRIORIDADES:
Prioridades imediatas ao chegar na cena:
1. A avaliação da cena.
2. Reconhecimento da existência de incidentes com múltiplas vítimas ou com vítimas em massa.
3. Avaliação e atendimento ao doente ou aos doentes identificados como mais graves (ênfase a
condições que possam resultar em perda de vida, em perda de um membro).
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suporte básico de vida
Considerações Importantes:
© O estabelecimento rápido das prioridades, a avaliação inicial e o reconhecimento das lesões que
ameaçam a vida devem ser claras ao socorrista.
© No traumatizado multissistêmico grave, a prioridade é a identificação e o tratamento rápido das
condições que colocam a vida em risco.
© Em torno de 90% dos traumatizados apresentam lesões simples que envolvem apenas um sistema.
ü Para esses doentes, há tempo para que sejam realizadas as avaliações primária e secundária.
© Para o traumatizado grave, a ênfase está na rápida avaliação, no início da reanimação e no transporte
para um hospital.
© A causa mais comum de lesões que ameaçam a vida é a falta de oxigenação adequada aos tecidos.
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA
© Embora as etapas da avaliação primária sejam realizadas de maneira sequencial, muitas delas podem
e devem ser realizadas simultaneamente.
© Os componentes da avaliação primária, que estão listados em ordem de prioridade para o tratamento
ideal, são fáceis de memorizar com o sistema mnemônica ABCDE (em inglês):
Controle da hemorragia
© Na avaliação primaria, a hemorragia externa deve ser
identificada e controlada.
© Nessa condição, deve-se primeiro controlar o sangramento,
mesmo antes de avaliar a via aérea do doente (ou
simultaneamente, se houver número adequado de
profissionais na cena).
© A hemorragia – externa ou interna – é a causa mais comum
de morte evitável decorrente do trauma
Tipos de Sangramento:
Perfusão:
© O estado geral do sistema circulatório pode ser avaliado ao verificar:
ü Pulso
ü Cor
• (Rosada, pálida, azulada). Avaliar a cor do leito ungueal e das membranas mucosas.
ü Temperatura
• É influenciada pelas condições ambientais. A temperatura normal da pele é morna ao toque,
nem fria, nem quente.
ü Umidade da pele.
• Quando seca indica boa perfusão. A pele úmida está associada ao choque e a perfusão
diminuída.
Pulso
© O pulso é avaliado quanto:
ü Presença
ü Frequência
ü Qualidade
ü Regularidade.
© A presença de pulso periférico palpável também fornece uma estimativa da PA.
© Pode apresentar taquicardia, bradicardia ou ritmo cardíaco irregular.
© Na avaliação primária, a determinação exata da FC não é necessária. Deve- se obter uma estimativa
bruta da frequência.
© A pontuação da Escala de Coma de Glasgow (ECG) é uma ferramenta utilizada para determinar o NC.
© A pontuação ECG está dividida em três componentes:
1. Abertura ocular
2. Melhor resposta verbal
3. Melhor resposta motora
ETAPA E – Exposição/Ambiente
© Remoção das roupas do doente se faz essencial para
identificar todas as lesões... somente o necessário
© Após o exame deve-se cobrir o doente para preservar a temperatura do corpo
© Atenção à Hipotermia
REANIMAÇÃO
© A reanimação descreve as etapas do tratamento aplicadas para corrigir os problemas que colocam a
vida em risco conforme identificados na avaliação primária.
© A avaliação PHTLS é baseada na filosofia “tratar à medida que encontrar” , em que o tratamento é
iniciado assim que cada ameaça à vida é identificada ou mais breve possível.
ü Transporte
• A menos que haja circunstâncias complicadoras, o tempo na cena deve ser limitado a 10
minutos ou menos. Condições agravantes:
1. Via aérea inadequada ou em risco.
2. Ventilação prejudicada.
3. Hemorragia externa significativa ou suspeita de hemorragia interna.
4. Estado neurológico anormal (ECG<3, convulsão, déficit sensorial e motor).
5. Trauma penetrante de cabeça, pescoço, tronco e abdome.
6. Amputação ou quase amputação.
7. Qualquer trauma na presença de DPOC, DAC, distúrbios da coagulação, idade <55 anos,
queimaduras, hipotermia, gestação.
AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA
Veja, não olhe apenas
Ouça, não escute apenas
Sinta, não toque aoenas
Órgãos Genitais:
© Geralmente não são examinados no ambiente pré-hospitalar.
© Exceto na presença de sangramento na parte externa da genitália, sangue obvio no meato uretral,
presença de priapismo nos homens e identificação de fluido transparente na calcinha de gestantes
(líquido amniótico).
Dorso:
© Deve ser examinada quanto à evidência de lesões.
© Lateralizar o doente em bloco para colocação ou remoção da prancha longa
© Ausculta Pulmonar (murmúrios vesiculares)
© Palpação da coluna em busca de sensibilidade e deformidade.
Extremidades
© Deve iniciar na clavícula e na pelve e prosseguir em direção à região distal de cada membro.
© Cada osso e articulação individuais são avaliados por meio da inspeção visual e palpação, em busca
de deformidade, hemorragia ou equimose, presença de crepitação, dor, sensibilidade ou movimentos
anormais.
Exame neurológico
© É realizado com muito mais detalhes do que na avaliação primaria:
ü Escala de Coma de Glasgow, avaliação das funções motora e sensorial e avaliação pupilar
(tamanho, simetria e reatividade).
Comunicação
© Deve ser feira assim que possível com o serviço de emergência do hospital.
© Durante o transporte, deve-se fornecer breve histórico do atendimento para o hospital que inclua as
informações a seguir:
ü Sexo e idade do doente
ü Mecanismo do trauma
ü Lesões com risco à vida, condições identificadas e localização anatômica
ü Intervenções realizadas e resposta ao tratamento
ü Tempo estimado de chegada
Segurança de CENA:
Cadeia de Sobrevivência:
Etapa C
1. Ênfase nas Compressões Torácicas: (CT)
© Socorristas Leigos:
Não treinados: realizar CT somente com as mãos.
Treinados em RCP somente com as mãos: realizar CT
somente com as mãos
Até a chegada e preparo do DEA ou profissionais do SME assumam o cuidado ou vítma comece a se
mover
A aplicação de CT adequada exige ênfase não somente na frequência das CT mas também em minimizar
as interrupções
B: Qualidade da Respiração:
© FR?
© Gemência?
© Musculatura acessória?
© Batimento de asa do nariz?
© Expansão torácica?
© Movimento paradoxal?
© Coloração (Cianose?)
C: Qualidade de Circulação:
© FC? PA?
© Pulso central e periférico?
© Enchimento capilar?
© Temperatura?
© Coloração (rendilhamento?)
© Tônus muscular?
© Pupilas?
© Postura?
© Reconhece familiares?
© Sequencia C-A-B
© Manter a sequencia C-A-B ao invés da A-B-C
© Existem lacunas no conhecimento e são necessárias pesquisas para examinar a melhor sequencia
RCP na pediatria
© Porque?
Na ausência de dados a sequencia não foi alterada
A consistência na ordem de CT, Vias Aéreas e Respiração, para todas as faixas etárias, é de mais
fácil memorização e execução pelos socorristas
ETAPA C
Definição
© IRA: incapacidade do sistema respiratório em atender as demandas
metabólicas do oxigênio do organismo, de instalação aguda.
© Objetivo inicial: corrigir rapidamente alterações agudas das trocas
gasosas.
© A reversão da IRA depende do reconhecimento e correção da causa de
base à SAV.
Conduta:
1. Realizar avaliação primária com ênfase para:
© Nível de consciência.
© Manter decúbito elevado, em graus variáveis, de acordo com a
intensidade do desconforto respiratório.
© Considerar possibilidade de OVACE.
EPISTAXE:
Quando Suspeitar:
© Sangramento nasal ativo, associado ou não a:
© História de trauma de face.
© Introdução corpos estranhos cavidade nasal.
© Conduta:
Fazer Avaliação primária para:
ü Garantir permeabilidade vias aéreas.
ü Manter cabeceira elevada.
ü Controlar sangramento: pressão digital 5 a 10 min.
ü Aplicar compressa gelada no dorso nasal.
Realizar avaliação secundária.
HEMOPTISE:
Quando Suspeitar:
© Expectoração sanguinolenta proveniente das vias aéreas, filamentos hemáticos associados ao escarro
+ ou maciço
© Conduta:
Fazer Avaliação Primária para:
ü Garantir permeabilidade de vias aéreas.
ü Realizar aspiração da cavidade oral sn.
ü Oferecer O2: máscara não reinalante 10 a 15 l/min.
Realizar avaliação secundária:
ü Monitorar padrão respiratório + SAMPLA.
Fazer contato com a Regulação.
Indicação:
© Paciente incapaz de eliminar de maneira eficiente o acúmulo de secreções, sangue ou corpos
estranhos das vias aéreas superiores.
Material e equipamentos:
© EPIs obrigatórios
© Gazes estéreis
© Luva estéril
© Soro fisiológico 0,9%
© Fonte de vácuo ou aspirador portátil
© Cateter de aspiração de tamanho
apropriado ou cânula de ponta rígida
para uso no caso de suspeita de
trauma.
© Oxímetro de pulso.
Procedimento:
1. Utilizar EPIs.
2. Comunicar ao paciente sobre o procedimento.
3. Abrir o pacote da sonda de aspiração e conectá-la ao intermediário do aspirador, mantendo-a dentro
4. do invólucro.
5. Calçar as luvas (procedimentos ou estéreis) de acordo tipo de procedimento. 5. Retirar a sonda do
pacote.
6. Segurar a extremidade da sonda com gaze.
Aspiração Oral
© Introduzir sonda flexível na cavidade ORAL com o látex pinçado e, quando posicionada, liberar o fluxo
para aspiração, retirando lentamente com movimentos circulares.
© Introduzir sonda de ponta rígida com o látex pinçado, posicionando-a lateralmente na cavidade ORAL,
liberar o fluxo para aspiração, retirando-a lentamente em movimento único, sem movimentos
circulares.
Indicação
© Paciente inconsciente sem reflexo de vômito ou tosse, incapaz de manter a via aérea permeável.
© Para prevenir a mordedura do tubo traqueal em pacientes
intubados.
Materiais e Equipamentos
© EPIs obrigatórios
Procedimento
1. Utilizar EPI.
© Posicionar a COF próxima à face do paciente e realizar a
medida da distância entre a comissura labial e o lóbulo inferior
da orelha do mesmo lado.
© É ideal o tamanho que alcançar tais extremidades.
2. Selecionar o tamanho adequado da COF.
3. Aspirar secreções/sangue da boca/faringe.
4. Inserir a COF conforme técnica.
© No adulto, inserir a COF com a concavidade voltada para
baixo fazer uma rotação de 180° e acomodar.
5. Registrar o procedimento na ficha/boletim de atendimento.
Definição:
© É uma cânula, sem balonete, feita de borracha ou plástico e desenhada para manter a língua longe da
parte posterior da garganta; é colocada em uma das narinas e introduzida até que a ponta distal
chegue na parte posterior da garganta, logo abaixo da base da língua, enquanto a extremidade
proximal repousa sobre as narinas externas.
Nasofaríngea:
© Tamanho apropriado: cânula que se estenda da ponta do nariz até o ângulo da mandíbula ou ponta da
orelha.
Definição
© Cateter de oxigênio é um tubo plástico com 2 pequenos prolongamentos que se projetam a partir do
tubo; os prolongamentos são inseridos dentro das narinas do paciente; com o tubo fixado a face do
paciente.
© O oxigênio flui da cânula para dentro da nasofaringe do paciente, que age como um reservatório
anatômico.
Indicação
© Pacientes conscientes, com respiração espontânea e leve desconforto respiratório, que necessitam de
baixo fluxo de oxigênio.
Procedimento
1. Utilizar EPIs.
2. Comunicar o paciente sobre o procedimento prescrito.
3. Adaptar o extensor ao fluxômetro.
4. Introduzir as extremidades do cateter nas narinas.
5. Passar os ramos dos óculos por trás dos pavilhões auriculares à D e à E, ajustando-os sem apertar.
6. Conectar o cateter nasal ao extensor/látex, abrir e regular o fluxômetro, conforme prescrição.
7. Registrar o procedimento e seus resultados na ficha/boletim de atendimento.
Observação
© Considerar a velocidade do fluxo de acordo com a concentração de O2 desejada (FiO2):
Procedimento
1. Utilizar EPIs.
2. Comunicar o paciente sobre o procedimento.
3. Adaptar o extensor da máscara ao fluxômetro.
4. Selecionar e regular a velocidade do fluxo de O2, no mínimo 6 l/min. e o máximo 10 l/min.
5. Colocar máscara sobre nariz/boca do paciente e adaptar elástico região occipital, ajustando
extremidades.
6. Registrar o procedimento e seus resultados na ficha/boletim de atendimento.
Observações
© Só utilizar umidificação com água destilada quando o transporte do paciente for superior a 2 horas.
© Nesses casos, deve ser considerado o nível mínimo de água para evitar a presença de água no látex.
© No transporte prolongado, proteger pavilhão auricular, posicionando uma compressa de gaze sob o
elástico de fixação.
© Considerar a velocidade do fluxo de acordo com a concentração de O2 desejada (FiO2).
Definição
© A Máscara de Venturi cobre o nariz e a boca do paciente e contém um
tubo ondulado e curto, com um orifício em jato conectado a outro tubo
fornecedor de oxigênio, que sob pressão é forçado a entrar na máscara
através de um pequeno orifício em jato.
© À medida que o oxigênio passa través do orifício, ele joga ar ambiente na
máscara; a mistura resultante é oferecida ao paciente através da máscara
facial.
Indicação
© Pacientes com hipoxemia moderada a grave, sugestiva de DPOC, que
necessitam de controle rigoroso da oferta de O2.
© Inclui:
Sinais de desconforto respiratório
SatO2 < 94%
Material e equipamentos
© EPIs
© Máscara de Venturi e conectores diversos (concentração)
© Látex
Procedimento
1. Utilizar EPIs.
2. Comunicar o paciente sobre o
procedimento prescrito.
3. Adaptar o extensor/látex ao fluxômetro.
4. Selecionar máscara e diluidor codificado de concentração de oxigênio.
5. Colocar a máscara sobre o nariz/boca do paciente e ajustar o elástico.
6. Regular o fluxo de O2 de acordo com o “diluidor codificado de concentração” indicado e adaptar o
extensor/látex à máscara.
7. Registrar o procedimento e seus resultados na ficha/boletim de atendimento.
Observações
© Só utilizar umidificação com água destilada quando o transporte do paciente for >2 horas.
© Nesses casos, deve ser considerado o nível mínimo de água para evitar a presença de água no látex.
© No transporte prolongado proteger pavilhão auricular, com compressa de gaze sob o elástico de
fixação.
© Considerar a tabela abaixo para relacionar os diluídores codificados, sua concentração permitida e o
fluxo necessário para promovê-la.
à O2 40% paciente
OXIMETRIA:
© Oxímetro de pulso funciona emitindo raios infravermelhos que brilham
através dos tecidos do seu organismo para um fotossensor do outro lado.
© A luz infravermelha é capaz de detectar a quantidade de hemoglobina (Hb)
que está saturada com (ou que transporta) O2.
© Oxímetro mostrará um número que indica a porcentagem de HB saturada
com O2.
Indicação
© Pacientes que necessitem de avaliação do funcionamento e comprometimento ventilatório
e/ou cardiovascular.
Material e equipamentos
© EPI
© Oxímetro portátil com sensor adequado.
Procedimento
1. Utilizar EPIs.
2. Comunicar e orientar o paciente sobre o procedimento.
3. Escolher e preparar a região em que será colocado o sensor (em adultos, preferir MMSS,
dedo indicador).
4. Ligar o dispositivo.
5. Aguardar o medidor fornecer a leitura digital do valor (cerca de 30 segundos).
6. Registrar dados na ficha do paciente.
Observações
© É importante que a fonte de luz e o detector estejam alinhados, secos e limpos.
© Se a leitura dos resultados for suspeita por incompatibilidade com o quadro, verifique a
condição clínica e os sinais vitais do paciente e, em seguida, inspecione o oxímetro para
verificar seu funcionamento.
© Fatores de interferência na medida da saturação
Baixa saturação de oxigênio - inferior a 70%
Movimentação excessiva do paciente
Iuminosidade excessiva
Baixa perfusão periférica (hipotensão, hipotermia, etc.)
Hipoxia local
Suspeita de anemia
Hiperpigmentação da pele
Edema local
Convulsão
Interferência (esmalte de unhas)
Utilização incorreta do sensor
Oclusão arterial próxima ao sensor (oclusão patológica, mecânica e/ou traumática)
Pacientes em PCR ou choque
© Nos casos em que há dificuldade de detecção nas extremidades (má perfusão) optar pelo
lóbulo da orelha.
© Informar ao médico regulador a evolução/comportamento dos valores da oximetria.
© Nos casos em que não há detecção de leitura, checar o cabo de energia elétrica e o cabo
intermediário. No caso de oxímetro portátil, checar as pilhas/baterias.
2. PRESENÇA DA DOR
© Está presente em diferentes distúrbios do organismo, sendo que nas emergências/urgências é um
dos sintomas mais relatado pelos pacientes, variando conforme intensidade e periodicidade:
Tipo de injúria
Órgão afetado (localização)
Idade e sexo
Doenças prévias
Estado de consciência
Qualidade e padrão da dor (quantificar a dor)
4. CLASSIFICAÇÃO DA DOR
4.1 AGUDA:
© Resulta de algum acontecimento focal (trauma), e se caracteriza por ser súbita, e de duração
igual ao tempo para que os danos causados aos tecidos sejam reparados.
© O paciente normalmente está assustado, ansioso e espera um alívio imediato, portanto deve
ser uma prioridade no atendimento.
© Interpretada como um Sinal de alerta
4.2 CRÔNICA:
© É decorrente de doenças crônicas (diabetes, câncer e infecções crônicas, artrose), ferimentos
graves com consequente amputação (DOR FANTASMA), secções de nervos, envelhecimento e
problemas da coluna).
© Se caracteriza por ter duração extremamente longa, mais de 3/6 meses.
© Os sintomas de dor crônica são: fadiga, insônia, anorexia, perda de peso, depressão,
desesperança e raiva.
© Geralmente ocorrem períodos de remissão e exacerbação, frustrando o paciente, podendo
levar a depressão psicológica, tornando-se a principal causa de incapacidade psicológica e
física com o afastamento social da família e amigos.
© Não tem mais a função de sinal de alerta. Uma dor pode tornar-se crônica pelos mais variados
motivos, mas ela certamente não tem mais uma função de alerta ou defesa.
5. AVALIAÇÃO DA DOR:
© A obtenção da História Clínica é de extrema importância para detecção dos possíveis mecanismos
fisiológicos e o estado emocional do paciente.
© Uma história de dor completa deve conter as informações relacionadas a:
Ínício da dor (quando)
Período de duração e episódios
Qualidade da dor (queimação, choque)
Intensidade da dor
Local da dor (onde)
Sinais e sintomas associados (alteração dos sinais vitais, sudorese, inquietação, apatia)
Fatores de piora ou melhora da dor
6. MANEJO DA DOR:
© Contribui para dimensionar as condições vividas pelo paciente, orientando o exame clínico, e
definindo prioridades na abordagem - 5º sinal vital
© A dor pode ser aliviada através de procedimentos simples, como imobilização de um membro até a
analgesia com o uso de medicamentos de menor ou maior potência analgésica.
© Conduta:
a) Realizar avaliação primária com suspeita de trauma ou em situação ignorada (segurança local,
avaliar responsividade, vias aéreas, respiração , presença de hemorragia, estado neurológico,
controle de hipotermia).
b) Realizar avaliação secundária com ênfase para:
Caracterizar a dor
• Obter dados sobre fatores associados a dor
• Avaliar a intensidade da dor usando uma escala numérica e classificar em
• Leve (1-4) Moderada (5-7) e Intensa (8-10)
• Remover o agente causal da dor, se possível.
Maria Eduarda valgas
Suporte básico de vida
DOR torácica não traumática:
1. CONSIDERAÇÕES:
© A Dor Torácica representa um grande desafio no atendimento de urgência e emergência por:
© Ser uma queixa frequente.
© Compreender uma variedade de causas.
© Poder gerar grandes implicaçoes clínicas, algumas potencialmente fatais se não forem
prontamente reconhecidas.
2. CAUSAS
© Dor na parede do tórax:
Nervos sensitivos, fibromialgia, dores musculares .
© Causas gastroesofágicas:
Refluxo gastroesofágico, úlcera péptica, gastríte, ruptura de esôfago.
© Causas psiquiátricas:
Transtornos pânico, ansiedade e depressão.
© Causas pulmonares:
Pneumotórax, embolia pulmonar, pneumonia, hipertensão pulmonar, pleurite.
© Causas cardíacas:
Isquêmicas (Síndrome Coronariana Aguda (SCA), Infarto Agudo do Miocárdio (IAM), angina)
Não isquêmicas (pericardite, dissecção de aorta, estenose de válvula aórtica, arritmias)
© Outras causas:
Pancreatite, colecistite, flatulência
2.1 Causas cardíacas: isquêmicas
© Doença arterial coronariana (DAC), Infarto agudo do miocárdio (IAM), angina
© Causa mais comuns de atendimentos e de admissões nas unidade de Emergências, assim como
causas de morbidade e de mortalidade no mundo.
© Dados EUA relatam que mais de 12 milhões de pessoas têm DAC e mais de um milhão
experimenta um IAM a cada ano, resultando em cerca de 466.000 mortes atribuídas à doença
arterial coronariana (American Heart Association, 2013).
© Sendo o Infarto Agudo do Miocárdio a principal causa de óbitos no mundo ( 8,76 milhões) (OMS,
2017).
© No Brasil as Doenças Cardiovasculares levam à morte, cerca de 350.000 pessoas/ano.
© Dados do DATASUS, em 2016 registraram 107.409 internações por IAM.
© Sendo o IAM é a segunda causa de morte no Brasil, com cerca de 85,5 mil casos - quase 236
mortes por dia.
© A maioria das mortes por IAM ocorre nas primeiras horas de manifestação da doença
40%-65% dos casos na primeira hora e
80% nas primeiras 24 horas
© A maior parte das mortes por IAM acontece fora do ambiente hospitalar, geralmente
desassistidas pelos médicos.
4. CARACTERÍSTICAS DA DOR:
© Opressiva, “em aperto”, contínua, com duração de vários
minutos, podendo ser acompanhada de náuseas e vômitos,
sudorese fria, dispneia, sensação de morte iminente, ansiedade.
© Pode ser desencadeada por estresse emocional ou esforço
físico, podendo também surgir em repouso, durante o sono ou
durante exercício leve.
5. CONDUTA:
a) Realizar Avaliação Primária do Paciente (responsividade,
expansão torácica, permeabilidade de vias aéreas, ventilação,
estado circulatório e estado neurológico) com ênfase para:
© Manter o paciente com cabeceira elevada em torno de 45° e tranquilizá-lo.
© Reconhecer e tratar as condições que oferecem risco de morte.
b) Realizar avaliação secundária (entrevista SAMPLA, avaliação complementar e exame
cefalopodal) com ênfase para:
© Monitorar sinais vitais e oximetria de pulso
© Entrevista SAMPLA e caracterização da dor
c) Oferecer O2 por máscara não reinalante 10-15l/min se SatO2<94%
d) Realizar contato com a Regulação Médica e passar os dados de forma
e) Aguardar a orientação da Regulação Médica e passar os dados de forma sistematizada
f) Aguardar a orientação da Regulação Médica para procedimentos e/ou transporte para a unidade
de saúde
OBSERVAÇÕES:
© Considerar os 3 “S”: Segurança cena; Biossegurança e a Segurança do paciente.
© Estar preparado para realizar RCP e desfibrilação, se necessário.
© Diminuir o estresse do transporte: velocidade moderada, evitar o uso de sirenes.
© Se possível, orientar o paciente sobre seu quadro.
b) Ausculta abdominal:
© Na ausculta abdominal os ruídos auscultados decorrem dos movimentos peristálticos e
deslocamentos de ar e líquidos ao longo do intestino - denominados Ruídos Hidroaéreos (RHA) .
© Importante:
A ausculta deve ser realizada antes da palpação – devido a sensibilidade do abdome ao toque,
podendo modificar os sons peristálticos.
5. CRITÉRIOS DE GRAVIDADE:
© Abdome tenso a palpação, hipotensão associada
6. CONDUTA:
a) Realizar Avaliação Primária do Paciente (responsividade, expansão torácica, permeabilidade de
vias aéreas, ventilação, estado circulatório e estado neurológico) com ênfase para:
© Manter o paciente com cabeceira elevada em torno de 45° e tranquilizá-lo
b) Realizar avaliação secundária (entrevista SAMPLA, avaliação complementar e exame céfalopodal)
com ênfase para:
© Caracterizar a dor:
Localização, intensidade, duração, tipo (cólica, peso, choque, queimação, etc), presença de
irradiação.
© Instalação
Explosiva, em segundos; rápida e progressiva, em 1 a 2 horas, gradual, em várias horas
© Fatores de melhora e piora.
© Periodicidade.
© Identificar critérios de gravidade.
© Obter dados relativos a fatores associados
Febre, vômitos, alteração do ritmo intestinal, alterações urinárias e ginecológicas).
2. CAUSAS:
© Litíase uretral (principal) © Tumor renal
© Litíase piélica © Cisto renal
© Coágulo © Pielonefrite aguda
4. CONDUTA:
a) Realizar Avaliação Primária do Paciente (responsividade, expansão torácica, permeabilidade de
vias aéreas, ventilação, estado circulatório e estado neurológico) com ênfase para:
© Oferecer O2 sob máscara não reinalante 10 a 15 l/min se SatO2 < 94%.
b) Realizar Avaliação Secundária (entrevista SAMPLA, avaliação complementar e exame
céfalopodal) com ênfase para:
© Monitorar oximetria de pulso e sinais vitais
© Posicionar o paciente de forma que se sinta confortável
© Ver fatores associados (febre, vômitos, alterações urinárias e ginecológicas etc.).
© Posicioná-lo em decúbito lateral, se vômitos
© Entrevista SAMPLA com ênfase na caracterização da dor (localização, tipo, irradiação)
Maria Eduarda valgas
Suporte básico de vida
© Avaliar a intensidade da dor, usando uma escala numérica
© Leve (1-4) Moderada (5-7) e Intensa (8-10)
c) Realizar contato com a Regulação Médica e passar os dados de forma sistematizada
d) Aguardar orientação da Regulação Médica para procedimentos e/ou transporte para a unidade de
saúde.
Crise hipertensiva
© A Pressão Arterial é o produto do débito cardíaco multiplicado pela resistência vascular periférica.
Valor normal abaixo de 120 x 80 mmHg
1. CONCEITO:
© Consiste no aumento da PA com risco de morte ou de lesão de órgãos-alvo (cérebro, rins,
coração)
© HAS essencial ou primária (causa desconhecida)à 85% dos casos
© HAS secundária (doença renal, induzida por fármacos ou drogas, distúrbios da tireóide,
feocromocitoma, outros) à 15% dos casos
© Divide-se em: urgência e emergência hipertensiva
2. TIPOS:
2.1 Urgência Hipertensiva: elevação da PA (PA diastólica superior a 120mmHg)
© Sem sintomas graves e sem risco imediato à vida.
© Pode ser acompanhada de cefaléia, tontura e zumbidos e em casos mais graves de dispneia, dor
precordial e ansiedade.
© Sem dano agudo a órgãos-alvo (cérebro, coração, pulmões e rins) ou comprometimento vascular
imediato.
© Pode evoluir para complicações graves.
3. CONDUTA:
a) Realizar Avaliação Primária do Paciente (responsividade, expansão torácica, permeabilidade de
vias aéreas, ventilação, estado circulatório e estado neurológico) com ênfase para:
© Colocar o paciente em repouso (cabeceira elevada) e procurar tranquilizá-lo.
© Repetir a mensuração dos níveis pressóricos em intervalos regulares.
b) Realizar Avaliação Secundária (entrevista SAMPLA, avaliação complementar e exame cefalopodal)
com ênfase para:
© Monitorizar oximetria de pulso e sinais vitais
© Coletar história SAMPLA, com atenção para: existência de crises hipertensivas e sua
frequência, HF de doença cardíaca, HAS, DM e uso de medicamentos e/ou tratamentos
específicos.
c) Realizar contato com a Regulação Médica e passar os dados e forma sistematizada
d) Aguardar orientação da Regulação médica para procedimentos e/ou transporte para unidade de
saúde
Acidentes com veículos ® Sem cinto segurança: trauma multissistêmico (incluindo tórax e
abdômen), lesões na cabeça e pescoço, lacerações no couro
motorizados cabeludo e face.
(criança é o passageiro) ® Com cinto segurança: lesões no tórax e abdômen, fraturas na coluna
lombar.
® Baixa: fraturas nas extremidades superiores
® Média: lesões na cabeça/pescoço, fraturas nas extremidades
Queda de altura superiores e inferiores
® Alta: trauma multissistêmico (tórax e abdômen), lesões na cabeça e
pescoço e fratura extremidades inferiores
® Sem capacete: lacerações na cabeça/pescoço, lacerações couro
cabeludo e face, fraturas nas extremidades superiores.
Queda de bicicleta ® Com capacete: fraturas nas extremidades superiores
® Colisão com o guidão: Lesões abdominais internas
FISIOPATOLOGIA:
© As 3 maiores causas da morte imediata na criança são: Hipóxia, Hemorragias maciças e os Traumas
significativos SNC.
© Hipóxia
Prioridade APH: manter a permeabilidade da via aérea.
Confirmação via aérea aberta + funcionando não exclui necessidade oxigênio.
Frequência + profundidade ventilação devem ser cuidadosamente avaliadas: confirmar ventilação
adequada.
Pacientes pediátricos que exigem tratamento agressivo da via aérea devem ser pré-oxigenados
antes da tentativa de colocação dispositivos avançados via aérea;
AVALIAÇÃO:
1. Avaliação Primária:
a) Via aérea:
© Prioridade imediata + foco principal: manejo via aérea;
© Crianças tem occipício e língua relativamente maiores e a via
aérea anteriorizada:
© Maior risco de obstrução anatômica da via aérea em
comparação com os adultos.
© Estabilização manual coluna cervical é feita durante o
tratamento via aérea e mantida até imobilização cervical
adequada (dispositivo adequado ou toalhas enroladas).
© Colocação almofada/cobertor sobre o tronco da criança pode
diminuir a flexão aguda do pescoço e ajudar a manter a via
aérea pérvia.
b) Respiração:
© Ventilação com máscara e bolsa com alto fluxo (15
litros/minuto) de oxigênio a 100% provavelmente representa a
melhor escolha quando a criança traumatizada
necessita de ventilação assistida.
© Avaliação ventilação + reconhecimento precoce sinais
desconforto + assistência ventilatória são
fundamentais no tratamento:
Taquipneia + aumento esforço/dificuldade pode
ser a primeira manifestação da IRA e choque;
Respiração superficial ou movimento mínimo do tórax;
Murmúrio vesicular diminuído ou irregular;
Passagem ar pelo nariz/boca pode estar reduzida.
© O esforço ventilatório aumenta e pode incluir:
Tiragem supraesternal, supraclavicular, subcostal ou intercostal;
Uso de musculatura acessória;
Distensão do abdômen com retração torácica.
© Avaliar efetividade ventilação a partir dos seguintes indicadores:
Frequência e profundidade;
Pele rosada = ventilação adequada;
Pele escura, cinzenta, cianótica = oxigenação/perfusão inadequada;
e) Exposição/ambiente:
© Crianças devem ser examinadas em busca de outras lesões potencialmente fatais; entretanto,
elas podem ficar assustadas durante as tentativas para retirar suas roupas.
© Uma vez que o exame para identificar outras lesões esteja completo, o doente pediátrico deve
ser coberto para preservar a temperatura corporal e evitar maiores perdas de calor, e
hipotermia.
a) Tratamento:
© Pontos chave para a sobrevida da criança
traumatizada:
Avaliação cardiopulmonar rápida, o tratamento
agressivo e o transporte para um hospital pediátricos.
© Via aérea
© Objetivo principal:
Reanimação inicial criança traumatizada é restabelecer oxigenação adequada tecidos o
mais rapidamente possível.
© Permeabilidade da via aérea deve ser garantida e mantida através da aspiração, manobras
manuais e dispositivos auxiliares de via aérea.
b) Respiração:
© Devido ao potencial de rápida deterioração e parada respiratória, a ventilação deve ser
assistida no caso de dispneia e aumento esforço ventilatório;
© Utilizar um dispositivo de bolsa e máscara de tamanho adequado com oxigênio reserva e de
alto fluxo para fornecer uma concentração de oxigênio entre 85% e 100%;
© Oximetria de pulso manter SatO2 níveis superiores a 95%.
c) Circulação:
© Controle da hemorragia externa;
© Sistema vascular pediátrico consegue manter uma PA normal até o colapso grave, quando não
há resposta à reanimação;
© Nos sinais choque hemorrágico os elementos chave para sobrevida são: reanimação volêmica
adequada + início rápido transporte para hospital adequado;
© Transporte não deve ser retardado para obter acesso vascular ou
para se administrar fluido IV.
© Acesso vascular
Locais iniciais mais adequados para o acesso venoso (IV) são:
Fossa antecubital (região anterior do antebraço na altura do
cotovelo);
Veia safena na altura do tornozelo;
Punção intraóssea.
1.4 CONDUTA:
a) Realizar a avaliação primária com ênfase para:
© Avaliar responsividade/comprovar a inconsciência
© Observar expansibilidade torácica e checar pulso carotídeo ou femoral
© Caso não sejam observados movimentos respiratórios nem pulso, iniciar RCP
© Na ausência de movimentos respiratórios e pulso presente, considerar obstrução de vias
aéreas (OVACE)
b) Na presença de movimentos respiratórios e pulso, prosseguir a avaliação primária com ênfase
para:
© Manter a permeabilidade da via aérea e ventilação adequada
© Oferecer O2 sob máscara não reinalante 10 a 15 l/mim se SatO2 < 94%
© Realizar avaliação através da Escala de Coma de Glasgow e a avaliação pupilar
c) Realizar avaliação secundária, com ênfase para:
© Coletar história SAMPLA
© Monitorar sinais vitais e oximetria
© Mensurar a glicemia capilar*
d) Realizar contato com a Regulação Médica e passar os dados de forma sistematizada
e) Aguardar a orientação da Regulação Médica para procedimentos e/ou transporte para a unidade
de saúde
1.5 OBSERVAÇÕES:
© Considerar os 3 “S”: Segurança cena; Biossegurança e a Segurança do paciente.
© A inconsciência só poderá ser caracterizada após determinada a ausência de alerta/responsividade
após estímulos externos.
© Importante investigar:
Ferimentos em lábios e/ou língua e presença de liberação de esfíncteres podem sugerir
estado pós-convulsivo.
Obter informações de acompanhantes ou outras testemunhas.
2. EPIDEMIOLOGIA:
© Não-hemorrágico - Isquêmico (85%)
Trombose, embolia, isquemia
© Hemorrágico (15%)
Ruptura de um vaso sanguíneo cerebral
Com sangramento para dentro do tecido
Cerebral ou dos espaços que circundam o cérebro)
3. ETIOLOGIA:
© Pode ser causada por:
Arteriosclerose (AVCI)
Alterações hipertensivas – HAS (70% AVCH)
Malformações arteriovenosas e aneurismas
Embolia
4. RISCOS:
© Riscos não modificáveis:
Idade, raça, sexo, história familiar de AVCI ou AVCH.
© Riscos modificáveis:
Doença coronariana, HAS, DM, arritmia cardíaca (FA), estenose de carótida assintomática, ICC,
tabagismo, dislipidemia, obesidade, sedentarismo.
2.6 CONDUTA:
a) Realizar avaliação primária com ênfase para:
© Manter a permeabilidade das vias aéreas e ventilação adequada
© Avaliar estado neurológico: Escala de Cincinnati, Escala de Coma de Glasgow, reação pupilar -
AVALIAR déficit NEUROLÓGICO
© Manter decúbito elevado (35 a 45 graus)
2.7 OBSERVAÇÕES:
© Considerar os 3 “S”: Segurança cena; Biossegurança e a Segurança do paciente.
© Escala pré-hospitalar de AVC de Cincinnati: (assimetria facial, debilidade dos braços e fala
anormal)
© A presença de anormalidade em um dos parâmetros avaliados leva a 72% de probabilidade de
ocorrência de um AVC. Na presença de anormalidade nos 3 parâmetros, a probabilidade é superior
a 85%.
crise convulsiva:
1. CONCEITO:
© São movimentos musculares súbitos e incoordenados, involuntários e paroxísticos que ocorrem de
maneira generalizada ou apenas em segmentos do corpo.
b) Convulsões clônicas:
© São movimentos rítmicos, alternando-se contrações
e relaxamento musculares em ritmo mais ou menos
rápido
3. CLASSIFICAÇÃO:
a) Crises convulsivas focais:
© Os movimentos ficam restritos a um segmento ou a um dos lados do corpo
b) Crises convulsivas generalizadas:
© A atividade eletrofisiológica anormal atinge ambos os hemisférios simultânea e
sincronicamente.
© Raramente ultrapassa 5 minutos de duração.
© Sendo a mais comum das manifestações.
© Perda abrupta da consciência + queda ao solo.
© Fase de enrijecimento global (fase tônica).
© Substituída por contrações musculares sucessivas, generalizadas e intensas (fase clônica).
© Após 2 a 5 minutos a crise cessa.
© Fase de relaxamento total e sono profundo (dificilmente é despertado).
© Acorda após algum tempo sem noção do que aconteceu (confuso).
© Início não abrupto = paciente percebe a instalação da crise (AURA*) precedida de:
Parestesias, piloereção e desvio Desconforto retroesternal
forçado da cabeça Psíquico (dejà vu; medos)
Dor abdominal e sensação Alucinações olfativas / gustativas
gástrica crescente
5. QUANDO SUSPEITAR:
© Súbita perda da consciência, acompanhada de contrações musculares involuntárias, cianose,
salivação intensa, lábios e dentes cerrados.
© Eventual liberação esfincteriana caracterizada por incontinência fecal e urinária.
© Na fase pós-convulsiva: sonolência, confusão mental, agitação, flacidez muscular e cefaleia, sinais
de liberação esfincteriana.
6. DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
© Síncope © Ataque de pânico
© Tetania © Crise histérica
© Isquemia cerebral focal
7. COMPLICAÇÕES:
© Ferimentos durante a crise (queimaduras, © Afogamento
quedas) © Morte
© Broncoaspiração de vômito (pneumonia e
insuficiência respiratória)
Maria Eduarda valgas
Suporte básico de vida
8. CONDUTA:
a) Realizara avaliação primária com ênfase para:
© Avaliar responsividade
© Aspirar secreções se necessário
© Manter permeabilidade de vias aéreas
© Manter Posição Lateral de Segurança (PLS) (vômito)
© Oferecer O2 sob máscara não reinalante, 10 a 15 l/min se SatO2 < 94%.
OBSERVAÇÕES:
© Considerar os 3 “S”: Segurança cena,
Biossegurança e a Segurança do
paciente.
© Anotar sempre a frequência, a duração e as características da crise, quando presenciadas ou obter
junto aos circundantes e/ou testemunhas, quando a crise não for presenciada pela equipe.
© Cuidado com medidas intempestivas para evitar a mordedura da língua e lesões dentárias, com
consequente hemorragia potencialmente perigosa.
SÍNCOPE
1. CONCEITO:
© Perda súbita e transitória (segundos a minutos) da consciência
© Manifestações prodrômicas mais evidentes
© Acompanhada de perda do tônus postural
© Causada por insuficiente fluxo sanguíneo cerebral
© Seguida de recuperação sem adoção de medidas de reanimação
2. CLASSIFICAÇÃO:
a) Lipotímia/Vertigem:
© É uma sensação iminente de perda da consciência
b) Desmaio:
3. CAUSAS:
© Neurogênica: © Alterações Metabólicas:
Vasovagal, hipotensão postural Hipo ou hiperglicemia
© Cardiovascular: © Transtornos Psiquiátricos:
Arritmias, obstrução fluxo sanguíneo Histérica
Síncope vasovagal:
© Mais comum em jovens. Perda de consciência é geralmente precedida por:
Mal-estar
Náuseas
Sudorese e Palidez Manifestações Prodrômicas
Visão embaçada
Desconforto epigástrico
© Precipitada/associada ao:
Medo
Estresse emocional Importante: vítima não se movimenta/musculatura
Ambiente quente relaxada, controle esfincteriano mantido e pupilas
Lugar fechado dilatadas
Visão de sangue
Dor
Síncope da tosse:
© Pacientes com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC)
Crianças após acesso de tosse paroxística
• Difteria: doença respiratória infectocontagiosa, causada pelo bacilo Corynebacterium
diphtheriae, se instala nas amídalas, faringe, laringe, mucosas e na pele
• Laringite: inflamação da laringe, região das vias aéreas onde ficam localizadas as cordas
vocais
Síncope por hipotensão postural (Síncope ortostática)
© Pode ocorrer em indivíduos normais que permanecem de pé durante muito tempo (posição fixa) ou
Que se levantam rapidamente após longa permanência em decúbito horizontal (pacientes no leito
por muito tempo)
Síncope Cerebrovascular:
© Doenças cerebrovasculares raramente levam à síncope, mas, quando ocorre, geralmente é
decorrente da oclusão de artérias do sistema vertebrobasilar.
Síncope de origem metabólica:
© Hiperventilação - alcalose respiratória - ocorre principalmente em mulheres jovens tensas e
ansiosas (devido a redução do CO2 circulante e consequente vasoconstrição cerebral).
Síndrome cardiovascular:
© Pode ser causada por diminuição da pré-carga, por obstrução do fluxo sanguíneo e por diminuição
do inotropismo (propriedade do coração em se contrair ativamente).
Síncope histérica:
© Em geral ocorre sob circunstâncias dramáticas.
© Não há alterações no P - PA ou na coloração da pele.
4. CONDUTA:
a) Avaliar as circunstâncias relacionadas ao episódio como:
© Fatores precipitantes © Duração da perda de consciência
© Atividade e posição do paciente © Confusão após evento
© Sintomas que precederam a síncope
b) Verificar as circunstâncias relacionadas ao episódio quanto a:
© Ferimentos na boca
© Incontinência esfincteriana
© Identificar medicamentos em uso (fármacos de ação cardiovascular)
Maria Eduarda valgas
Suporte básico de vida
Informações de testemunhas podem ser úteis
c) Colocar a vítima com a cabeça abaixada entre os joelhos ou deitado com as pernas elevadas
d) Afrouxar as roupas apertadas, principalmente no colarinho
® Na Hipotensão postural: Alertar sobre o risco em levantar-se bruscamente do leito. Ensinar a:
© Exercitar as pernas por alguns segundos, ainda deitado.
© Permanecer sentado na beira do leito durante 2 ou 3 minutos.
© Levantar quando não apresentar nenhum sintoma pré-sincopal.
5. DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL: Importante J
© Crise epiléptica/Convulsiva:
Início é + súbito e, se houver aura, dura segundos antes da perda de consciência
Instalação da síncope é + gradual e as manifestações prodrômicas são + evidentes
Crise convulsiva: movimentos tônico-clônico, incontinência esfincteriana + mordedura de
língua, retorno da consciência é lento.
• Convulsão, cefaleia e sonolência são frequentes na fase pós-convulsão
Síncope: Retorno da consciência é rápido
6. COMPLICAÇÕES:
© Fraturas ou outros traumatismos devido a quedas, em especial nos idosos
Hiperglicemia
1. CONCEITO:
© Consiste na quantidade excessiva de glicose circulante no plasma sanguíneo.
© O jejum é definido como a falta de ingestão calórica por no mínimo 8 horas.
© Glicemia casual é aquela realizada a qualquer hora do dia, sem se observar o intervalo desde a
última refeição.
2. SINAIS E SINTOMAS:
© Os sintomas clássicos de hiperglicemia são: poliúria, polidipsia, polifagia e perda involuntária de
peso (os “4 Ps”).
3. QUANDO SUSPEITAR:
© Glicemia capilar > 250 mg/dl;
Acompanhada de sinais e sintomas como: fadiga, náuseas, hálito cetônico, vômitos,
polidipsia, poliúria e rebaixamento da consciência (confusão, inconsciência e até convulsões).
© Glicemia capilar > 600 mg/dl;
Acompanhada de sinais e sintomas como: alteração variável no nível de consciência
(confusão, inconsciência e até convulsões)
Sinais de desidratação importante (olhos encovados, pele seca, diminuição do turgor e
alteração de sinais vitais).
4. CONDUTA:
a) Realizar avaliação primária com ênfase para:
© Avaliar responsividade
© Proteger vias aéreas e avaliar capacidade ventilatória
b) Realizar avaliação secundária com ênfase para:
© Coletar história SAMPLA
© Mensurar glicemia capilar
© Monitorar oximetria de pulso e sinais vitais
© Avaliar hidratação/estado volêmico
c) Oferecer O2 suplementar por máscara não reinalante 10 a 15 l/min se SatO2 < 94%.
d) Realizar contato com a Regulação Médica e passar os dados de forma sistematizada.
e) Aguardar orientação da Regulação Médica para procedimentos e/ou transporte para a unidade de
saúde.
Hipoglicemia:
1. CONCEITO:
© Estado metabólico caracterizado por níveis de glicose plasmática inferiores a 60mg/dl.
2. CAUSAS:
© Dose excessiva de insulina © Ingestão abusiva de álcool
© Reduzida ingesta de carboidratos © Insuficiência renal
© Aumento do consumo periférico de
glicose
3. SINAIS E SINTOMAS:
© Turvação visual © Sonolência
© Cefaléia © Dificuldade de concentração
© Tremor © Confusão mental
© Ansiedade © Convulsão
© Parestesia © Coma
© Lentificação do pensamento
4. QUANDO SUSPEITAR:
© Glicemia capilar < 60 mg/dL
© Sinais e sintomas de hipoglicemia como: tremores, sudorese, palidez, taquicardia, tonturas,
cefaleia, fraqueza, parestesias, distúrbios visuais e rebaixamento da consciência (de confusão
mental à convulsões e inconsciência).
5. CONDUTA:
a) Realizar avaliação primária com ênfase para:
© Verificar responsividade
© Permeabilizar as vias aérea
b) Realizar avaliação secundária com ênfase para:
© Coletar história SAMPLA
© Mensurar glicemia capilar e oximetria
Mundo/EUA:
© Estimativas da ONU prevê que o número global de pessoas com mais de 60 anos está próximo aos
800 milhões (11% da população mundial)
© Projeta um aumento de mais de 2 bilhões até 2050 (22% da população mundial)
© 13,3% da população possui 65 anos de idade ou mais (41 milhões).
© Representa o grupo etário que cresce mais rapidamente.
© Os idosos consomem mais 1/3 dos recursos de saúde EUA.
Brasil:
INTRODUÇÃO
Especificidades no atendimento ao idoso:
© Meia idade:
50 a 64 anos de idade
© Idade tardia:
55 a 79 anos de idade
© Idade avançada:
80 anos de idade ou mais
© As alterações fisiológicas do envelhecimento ocorrem ao longo de todo período e variam entre os
indivíduos.
© O aumento da idade esta associado a múltiplas condições clínicas preexistentes, o que complica a
recuperação decorrente de traumas
© A abordagem ao paciente idoso inclui o reconhecimento dessas comorbidades
© O idoso traumatizado apresenta desafios específicos no atendimento pré-hospitalar e hospitalar.
© Superados apenas pelos desafios encontrados nos atendimentos de bebes.
© A doença súbita e o trauma no paciente idoso representam níveis de cuidados diferentes do
atendimento pré-hospitalar de pacientes mais jovens.
© O atendimento ao idoso representa maior de dificuldades na avaliação e manejo.
© Estudo realizado nos EUA ao comparar 3.800 pacientes com > 65 anos com 43 mil pacientes com
idade <65 anos, demonstrou que a mortalidade aumentou entre 45 e 55 anos e duplicou em torno dos
75 anos.
© O risco de morte ajustado para a idade, sugere que ferimentos que poderiam ser facilmente tolerados
por pacientes mais jovens podem resultar em morte de pacientes com a idade avançada.
© A avaliação no local pode levar muito mas tempo do que a avaliação de um paciente mais jovem,
decorrente da dificuldade de avaliação decorrente das deficiências sensoriais (audição e visão,
senilidade e alterações fisiológicas)
5. Sistema Nervoso:
© Redução:
Peso cerebral (↓10% aos 80 anos)
Número de neurônios
Velocidade de condução dos impulsos nervosos
© Aumento do espaço intracraniano:
Proteção
Aumento do líquido cefalorraquidiano
IMPORTANTE: ao avaliar um idoso traumatizado deve-se levar
em consideração as alterações na atividade mental como
decorrente do 11
6. Audição:
© Cerca de 28% têm diminuição na audição
(Atribuída à perda da condução do som para o ouvido
interno)
© Parcialmente compensada com o uso de aparelhos
7. Visão:
© Cerca de 13% apresentam diminuição na visão
© Diversos fatores:
Opacidade do cristalino
Dificuldade em diferenciar cores e visão noturna
Presbiopia
Diminuição da produção de lágrimas
Catarata
8. Percepção da dor:
© Naturalmente diminuída
© Dores crônicas (como artrite) podem tornar o idoso
tolerante
© Na avaliação:
Identificar a área de aumento da dor.
Estar atento se as características ou fatores de
exacerbação da dor mudaram após o trauma
9. Sistema Renal:
© Redução dos níveis de filtração pelos rins.
© Redução da capacidade de excreção.
© Disfunção renal piora a saúde como um todo.
© Atenção especial na resposta do sistema renal a reposição de volume.
Maria Eduarda valgas
Suporte básico de vida
10. Sistema Musculoesquelético:
© Perda óssea é mais rápida em mulheres: maior incidência de osteoporose e fratura de quadril.
© Achatamento dos discos vertebrais e cifose: diminuição de estatura.
© Redução: © Resultado:
Níveis absolutos dos hormônios de Redução na massa muscular magra
crescimento Maior predisposição a quedas e
Atividade Física fraturas
Responsividade aos hormônios de
crescimento
© Calcificação dos ligamentos de suporte: redução amplitude do
movimento.
© Estreitamento do canal medular: aumento do risco de lesão
vertebromedular
11. Pele:
© Diminuição:
Do número de células
Força tecidual e elasticidade
Resistência a pequenas lesões e microorganismos
Na cura de feridas
Tecido adiposo
Glândulas sudoríparas, sebáceas
Produção de melanina
Imobilização prolongada do idoso sem acolchoamento adequado pode resultar em necrose tecidual,
úlceras e dor.
13. Nutrição:
© Diminuição na taxa metabólica
© Redução na demanda de calorias
© Possível aumento nas necessidades proteicas
© Consequência: importante perda de massa muscular magra
Avaliação Primária:
© Abertura de via aérea (busca por corpo estranho)
© Respiração (redução do volume corrente, FR e expansão torácica)
© Circulação (importante ter o parâmetro basal (PA e FC), medicações utilizadas. O aumento do TEC
comum decorrente de problemas respiratórios crônicos ou doença arterial periférica)
© Neurológico (levar em consideração as alterações nível de consciência podem ser decorrentes do
trauma – importante saber o parâmetro normal). A avalição deve ser realizada com perguntas
cuidadosas e completas.
© Exposição/Ambiente (mais suscetíveis as mudanças ambientais). Produzem menos calor e com
redução do tecido adiposo.
Queimaduras:
© Taxa de morte 7 vezes maior do que em vítimas jovens
© Diminuição de acuidade visual e auditiva e percepção da dor: maior vulnerabilidade a incêndios
© Colapso vascular e infecção são causas comuns de morte por queimaduras
Vias Aéreas:
© Dentaduras geralmente devem ser mantidas para
maior fixação da máscara
© Próteses dentárias devem ser removidas para
evitar OVA
© Ventilação mecânica precoce deve ser
considerada devido à limitação de reservas
fisiológicas no paciente idoso
TRATAMENTO:
Vias aéreas
© Administrar O2 precocemente
© Manter a SatO2 acima de 95%
© Pode ser necessário aumentar a força aplicada no ressuscitador manual (ambú)
Circulação:
© Sinais vitais não são um bom indicador de choque no idoso
© Pouca tolerância a perdas sanguíneas: (volume sanguíneo reduzido, doenças do coração
preexistentes, possível anemia crônica)
Maria Eduarda valgas
Suporte básico de vida
© Controle precoce de hemorragias por compressão direta, estabilização e imobilização de fraturas e
transporte rápido são essenciais
Imobilização:
© Atentar a pontos de pressão na estabilização na prancha
© Providenciar acolchoamento adicional
© Cuidar na colocação do colar cervical para que não comprima via aérea nem carótidas
Controle da temperatura:
© Observar atentamente quanto a hipotermia e hipertermia
TRANSPORTE PROLONGADO:
© Reavaliar sinais vitais
© Controlar temperatura
HIPOTERMIA à METABOLISMO ANAERÓBICO à ACIDOSE à CHOQUE
© Após controle de hemorragias: reposição volêmica deverá ser titulada pela resposta fisiológica à evitar
sobrecarga de volume
© Uso de prancha longa: risco de lesão cutânea de decúbito
© Considerar avaliação e liberação da coluna vertebral ou rolamento
em bloco
© Se a instituição for longe: considerar uso de pranchas de baixa
pressão
© Considerar uso de transporte aeromédico