Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Definição
Epidemiologia
Fatores de risco
O efeito sobre a função pulmonar relacionado a maioria dos fatores de risco como
tabagismo outros fatores ambientais vai depender da intensidade da exposição,
da fase de crescimento e da função pulmonar inicial do individuo
Compreende 4 eventos
1. Exposição crônica à fumaça de cigarros pode estimular o recrutamento das
células inflamatórias para o espaço aéreo terminal do pulmão
2. As células liberam proteínases eletrolíticas que destroem a matriz
extracelular dos pulmões
3. A morte celular estrutural resulta do stress oxidativo e a perda da aderência
células-matriz (destruição da elastina)
4. Um reparo ineficaz da elastina e talvez de outros componentes da matriz leva
ao alargamento dos espaços aéreos que define o enfisema pulmonar
Quadro clínico
1. Tosse
2. Produção de escarro
3. Dispneia aos esforços (crônica) - o mais característico
*Alguns pacientes têm esses sintoma por meses ou anos antes de buscarem auxílio
médico
A obstrução do fluxo aéreo pode está presente sem dispneia crônica e\ou tosse e
produção de expectoração e vice-versa
Tosse crônica
Frequentemente é o primeiro sintoma da DPOC e é desconsiderada pelo paciente
como uma consequência esperada do tabagismo ou da exposição ambiental.
Inicialmente pode ser intermitente mas posteriormente pode está presente todos os
dias, muitas vezes ao longo do dia.
Produção de expectoração
Pode ser em períodos intercalados, e é difícil avaliar porque o paciente pode engolir
a expectoração em vez de expectora-la.
O aperto no peito geralmente ocorre após o esforço, e é mal localizado com caráter
muscular e pode surgir da contração isométrica dos músculos intercostais
Fadiga
Diagnóstico
Espirometria
Exames complementares
Exame físico
Raramente ou nunca é diagnosticado na DPOC.
Os sinais físicos de obstrução ao fluxo aéreo geralmente não estão presentes até
que ocorra comprometimento significativo da função pulmonar.
Oxigenação deve ser aferida em toda consulta. Se ≤ 92% deve ser solicitado uma
gasometria
Achados laboratoriais
Biomarcadores
Todo pacientes com DPOC deve ser rastreado 1 vez para deficiência de alfa-1
antitripsina
Exames radiológicos
Raio-X de tórax: Não é útil para estabelecer diagnóstico mas é valiosa para excluir
alternativas e estabelecer a presença de comorbidades significativas
A DPOC pode ser classificada de acordo com sua §1321§1§§ da obstrução do fluxo
aéreo
GOLD 1: Leve, tosse crônica e produção de expectoração. Pode esta presente por
vários anos antes do desenvolvimento da limitação do fluxo aéreo e são ignorados
ou despercebidos pelo paciente
1. Dispneia
Característica:
- Progressiva (piora com o tempo)
- Geralmente piora com o exercício físico
- Persistente (quase todos os dias)
2. Tosse crônica
Característica:
- Pode ser intermitente ou seca, sem secreção
Diagnóstico e acompanhamento
Embora a espirometria pós-broncodilatadora seja necessária para o diagnóstico e
avaliação da DPOC, NÃO é mais recomendado avaliar o grau de reversibilidade
da obstrução do fluxo aéreo (ex: medir o VEF1 antes e depois do
broncodilatador).
Por isso não é necessário interromper a medicação inalada antes de obter medidas
de espirometria durante o acompanhamento dos pacientes.
Acompanhamento
● Decisões terapêuticas
● Uso farmacológico em circunstâncias selecionadas
● Considerar alternativas diagnóstica quando os sintomas forem
desproporcionais ao grão de fluxo de ar
● Identificação de rápido declínio
Triagem
É controverso, a GOLD defende a realização de espirometria em pacientes com
sintomas e\ou fatores de risco mas não a de triagem.
Geralmente indicado para pacientes com fatores de risco e sintomas (ex: tabagismo
> 20 anos-maço, infecções torácicas recorrentes)
Prognóstico
Tanto o VEF1 quanto o CVF predizem mortalidade por todas as causas
independente do tabagismo
Não farmacológico
Reabilitação pulmonar
Ampla com treinamento e exercícios, educação e auto-manjo. Maior benefícios para
pacientes com exacerbações indicada para GOLD B e E
Farmacológico
Grupo E
LABA + LAMA
Considerar LABA + LAMA + ICS se eosinófilo ≥ 300
Broncodilatador
Grupo B (mMRC ≥ 2)
LABA + LAMA
Exacerbações
O quadro é bem inespecífico, podendo ser confundido com TEP por ter
apresentações clínicas parecidas.
Manejo