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Boa Vista/RR
MAR/2024
CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA AMAZÔNIA
CURSO DE GRADUAÇÃO EM MEDICINA VETERINÁRIA
Boa Vista/RR
MAR/2023
Sumário
RELATO DE CASO……………………………………………………………………………… 3
DISCUSSÃO/CONCLUSÃO…………………………………………………………………….. 6
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS……………………………………………………………. 7
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Relato de Caso
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Anti-inflamatório não esteroides (AINEs) não são aconselhados, pois
favorecem a produção de leucotrienos e estimulam a contração de musculatura
lisa (MARAILLON, 2013). Já a atropina, sendo um fármaco anticolinérgico, não
deve ser utilizada, embora seja eficiente em sua função, causando taquicardia e
produção de muco, tornando a secreção brônquica ainda mais espessa, levando
ao tamponamento de vias aéreas. (ETTINGER et al., 2014; JERICÓ, 2014). Em
50% dos casos o quadro se caracteriza de forma crônica, podendo instituir o
tratamento de uso contínuo com broncodilatador (ETTINGER et al., 2014). Em
caso de crises a prednisolona 1 mg/kg uma vez dia, e em seguida redução da
dose para 0,5mg/kg. Para gatos com resistência à comprimido, pode ser
realizado o uso de metilprednisolona injetável na dose de 10 a 20mg a cada 14
dias (ETTINGER et al., 2014). Baseado em sinais clínicos, pois paciente
apresentava secreção intensa nasal, foi instituído tratamento para rinotraqueíte
felina com o uso de um antibacteriano gram negativo e positivo, a doxiciclina.
Pertencente às tetraciclinas, é eficiente para diversas infecções, sendo as do
trato respiratório como pneumonia e broncopneumonia causadas por alguns
agentes, Bordetella bronchiseptica, Streptococcus spp., Staphylococcus spp.,
Mycoplasma spp. entre outros (DOXITRAT, 2023). Após persistência de
sintomas, o antimicrobiano foi trocado para pentabiótico, antimicrobiano da
classe beta-lactâmica (SHOTAPEN, 2019).
Segundo Jericó (2014), 1% dos felinos podem desenvolver a asma, não
sendo uma afecção de elevada prevalência na rotina clínica de um médico
veterinário, porém é importante o conhecimento da afecção pois, o prognóstico
varia de acordo com a precocidade do diagnóstico.
Segundo Ettinger (2014), após a crise asmática, em grande maioria dos
casos pôde-se ter sensibilidade traqueal e crepitações durante a ausculta
pulmonar, assim como no caso do felino apresentado, em que houve crepitação
perceptível na ausculta pulmonar. Em literatura se descreve o uso de corticoides,
antimicrobianos e broncodilatadores, atualmente o felino não tem acesso a rua
e não tem acesso a outros contactantes, duas vezes ao dia faz o uso de
SERETIDE, como descrito em DECIAN, 2019. Abaixo exames do felino relatado.
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Tabela 1 - Leucograma alterado
Resultado Referência
6
Conclusão
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Referências Bibliográficas