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Hipertensão pulmonar em cão – Relato de caso

Giovana Constantino Martins1; Willian Kaida de Almeida2.


1
Aprimoranda em Clínica Médica de Pequenos Animais – Clínica Veterinária Unigran, Dourados/MS;
Autora principal (giovanaconst99@gmail.com).
2
Professor Doutor orientador de aprimoramento em Clínica Médica de Pequenos Animais – Clínica
Veterinária Unigran, Dourados/MS.

Introdução:

A hipertensão pulmonar (HP) pode ser definida a partir de elevações persistentes e


anormais da pressão arterial pulmonar que se torna um resultado de interações de fluxos
sanguíneos pulmonar, impedância vascular e pressão pós-capilar.( (Kellum & Stepien,
2007)

Podemos ainda caracteriza-la como HP idiopática (primaria) ou secundaria, sendo a


forma mais comum, sendo causada por diversos fatores, como doenças pulmonares,
cardíacas, infecciosas, inflamatórias e toxinas (Henik, 2009; Stepien, 2009; Kellihan &;
Stepien, 2010).

As sintomatologias mais comuns, que levam o tutor a trazer o animal até a clínica são
tosse, intolerância ao exercício, síncope, cianose de mucosas e dispneia, enquanto na
avaliação física do paciente podem ser notadas presença de sopros cardíacos e/ ou
estertores ou sibilos pulmonares (Bach et al., 2006)

Como exames para detecção da doença podem ser solicitados exames laboratoriais,
gasometria e/ou oximetria radiografia torácica, eletrocardiograma, ecocardiograma e até
mesmo o cateterismo cardíaco (Fleming & Ettinger, 2006; Kellihan & Stepien, 2012)

Neste artigo, objetivou-se relatar o caso de um paciente canino da raça shih-tzuidoso


que há 3 dias vinha apresentando casos de tosses incessantes e prolongadas, até mesmo
mantendo o animal em estado de apatia e incomodo durante as crises iniciou o
tratamento para hipertensão pulmonar com o uso de sidenafil.

Relato de caso:

Na Clínica Veterinária UNIGRAN, em Dourados, Mato Grosso do Sul, no dia


09 de agosto de 2022, foi realizada a consulta de um animal espécie canina, macho, da
raça shih-tzu, com aproximadamente 12 anos, obeso e apresentando tosse seca,
principalmente quando o animal era levantado pelos membros torácicos, faz uso
constante de colírio lubrificante em ambos os olhos, pois lacrimeja muito há 1 ano e
apresentava ainda apatia. Durante a avaliação física foram notadas frequência cardíaca
de 114 batimentos por minuto, com presença de sopro grau II em valva mitral,
normosincrono e frequência respiratória de 30 movimentos por minuto, com presença
de esforço expiratório e estertores pulmonares. O paciente não apresentou demais
alterações nos parâmetros clínicos.

De inicio foram solicitadas a realização de 3 projeções radiograficas de toráx


(Ventrodorsal, latero-lateral esquerda e latero-lateral direita) junto a um hemograma
completo e citologia do conduto auditivo, além do uso do colírio de fluoresceína sob a
suspeita de ulcera de córnea. O paciente não apresentou alterações em exame
hematológico básico e coloração com uso de fluoresceína, na citologia de conduto
auditivo o animal apresentou do lado esquerdo presença de discreta celularidade
composta por células epiteliais de descamação basofilicas e formas semelhantes a
Mmalassezia sp. e bactérias cocos .e NNna radiografia do toráx foi visualizada uma
discreta opacidade em campos pulmonares de caráter predominantemente intersticial
acompanhada de mineralização de paredes bronquiais (senescência) e de discreta
infiltração peribronquial (broncopatia).

Após o resultado dos exames em mãos foi entrado com medicação otológica de limpeza
contendo extrato de Aloe Vera, Extrato de Tília, Saponinas vegetais, Óleo essencial de
Lavanda, Glicerina, Água, Propilenoglicol, Metilparabeno, Decilpoliglicose e EDTA,
durante 15 dias sendo realizada a limpeza uma vez na semana e solução de tratamento
contendo Ciprofloxacina (Cloridrato) 0,30 g, Cetoconazol 1,00 g, Acetonido de
Fluocinolona 0,02 g e Cloridrato de Lidocaína 2,00 g a cada 100 gramas de produto a
cada 12 horas, durante 10 dias. Além disso ainda foram ministrados Amoxicilina com
Clavulanato de potássio (20mg/kg a cada 12 horas, durante 10 dias) e prednisolona
(0,5mg/kg a cada 12 horas durante 5 dias), e acetilcisteina (10mg/kKg a cada 12 horas,
durante 10 dias). Ainda foi mantida a prescrição do colírio a base de Dextrano 70
(1mg/ml) e Hipromelose (3mg/ml) a cada 8 horas, por uso contínuo e tobramicina
(3mg/mL) em ambos os olhos a cada 12 horas, durante 10 dias.

O paciente retornou no dia 26 de agosto de 2022, onde o tutor informou que a tosse
havia sido amenizada, mas persistia. As alterações oculares uveite apresentadas pelo
animal, assim como a otite fungica e bacteriana do conduto auditivo esquerdo
apresentaram melhora de 70% de como estavam na primeira avaliação, na visão clínica.
Porém com a manutenção da tosse foram solicitados ecocardiograma e
eletrocardiograma, junto a 3 projeções radiográficas de toráx para nova avaliação
pulmonar, além de aferições regulares de pressão arterial sistólica (PAS). Já nNa
consulta foi realizada a primeira de avaliação obtendo uma média de 180mmHg de PAS
com o uso do manguito 4.

Ocorreu um espaçamento de 2 meses até uma nova visita do tutor, onde o mesmo
apresentou os resultados dos exames solicitados na ultimaúltima consulta. Foram
notados noa ecocardiogramadopplergrafia aspecto e e movimentação normais das
válvulas semilunares e atrioventriculares,. assim como ausência de regurgitação em
valvas tricúspide, aórtica e pulmonar. A valva mitral apresentou uma discreta
regurgitação. , jJá na avaliação eletrocardiográfica o animal apresentou arritmia sinusal
e marcapasso migratório.

A nova aferição de PAS apresentouando uma média de 110 mmHg com o uso do
manguito 4. Devido aà ausência de alterações na pressão arterial e com a presença de
Doença Valvar Mitral Crônica em estágio inicial (B1), devido a insuficiência da valva
mitral discreta segundo os guidelines para o diagnostico e tratamento de Doença
Mixomatosa da Valva Mitral em cães realizado pela segundo as diretrizes da American
College Veterinary Internal Medicine (2019), foi iniciada a administração de Codeína
(0,1mg/Kg a cada 6 horas, durante 7 dias).

No dia 16 de Outubro de 2022 o tutor retornou até a clínica após consultas em outros
locais pois o animal não estava respondendo ao uso de Codeína há 0,1mg/Kg, uso
contínuo e o animal permanecia tendo seus episódios de tosse crônica e foi preescrito
tratamento com nebulização com 10mL de solução fisiológica e dipropionato de
beclometasona 400mcg/mL a cada 12 horas, amoxicilina com clavulanato de potássio
22,5mg/Kg a cada 12 horas, durante 10 dias e prednisolona 0,5mg/Kg a cada 12 horas,
durante 7 dias.

O responsável pelo animal retornou apenas no dia 19 de outubro de 2023, pois o


paciente havia sido diagnosticado com hipotireoidismo em outra clínica e foi solicitado
que o tutor passasse por acompanhamento com a endocrinologista, mas o tutor informou
que não teria condições de manter o tratamento com especialista. Entretanto,Com tudo e
com adevido a piora de quadros de tosse que haviam sido relatados, foi realizadomos
novamente os exames cardíacos para evitar um aumento na classificação cárdica do
paciente. NovamenteNeste momento, foram realizadas 3 projeções de radiografia de
toráx e ecoDopplercardiograma, . Nnos quais foram notados bronquite / pneumopatia
moderada de aspecto crônico e devesse considerar a possibilidade de hipertensão
pulmonar.

Na realização de ecocardiograma foi possível a confirmação de hipertensão pulmonar e


foi iniciado o tratamento do animal com Sildenafil (2mg/Kg), a cada 12 horas, por uso
contínuo e no retorno no dia 03 de novembro de 2023 o tutor informou que o animal
não apresentava mais crises de tosse nem mesmo ao pegar o paciente e que ele havia
melhorado muito seu cansaço físico e secreção ocular. O tutor foi orientado a
permanecer em retornos de rotina com o animal para avaliação cardíaca e pulmonar.

Discussão:

A hipertensão pulmonar é uma doença que pode acometer tanto cães quanto gatos.
(HENIKenik, 2009). Ela pode ser mais comumentee mais diagnosticada em cães,
estando principalmente associada a Doença de Mixomatosa de Valva Mitral (DMVM),
quando há uma causa primáriaassociada, com tudo nos casos mais graves de HP nota-se
que ela muitas vezes tem uma causa respiratória associada, como foi presenciado no
caso relatado . (Ppyle et al., 2004; Aatkinson et al., 2009)

A sintomatologia da doença podem variar dependendo das doenças subsequentes


apresentadas pelo animal, mas característicasalterações como: cianose, intolerância ao
exercício, sincope, dispneia e tosse podem estar associadas.comumente encontradas
(Ffleming &; Eettinger, 2006; Kkellum; & sStepien, 2007). Assim como encontrado no
relato deste caso,Além disso, no exame físico de animais com HP, geralmente podem
ser auscultados sibilos ou estertores pulmonares e pode haver a presença de sopros
cardíacos. (Jjohnson, 1999; Sstepien, 2009; Kkellihan & Sn; stepien, 2010)

O diagnosticodiagnóstico da HP é feito principalmente através dos sinais clínicos


observados, mas também deve-se levar em consideração as alterações visualizadas em
exames complementares como ecocardiograma / ecoDopplergrafia, gasometria e
oximetria, exames laboratoriais, radiografia de toráx e eletrocardiograma (Ffleming &;
eEttinger, 2006; Hhenik, 2009; Kkellihan; s & Stepien, 2010). Neste caso, a associação
dos achados clínicos associados as alterações radiográficas e ecocardiográficas foram
ferramentas importantes para a sugestão diagnóstica de hipertensão pulmonar tendo
como causa primária as doenças respiratórias.
O exame de eleição mais utilizado na medicina veterinária é o ecocardiogramaa
ecoDopplergrafia, pois a partir dela são captadas as velocidades obtenção dos fluxos
valvares e seus fluxos regurgitantes, sendo mais frequentes regurgitações de tricúspide e
pulmonares (Ffleming & E; ettinger, 2006; Bboon, 2011). Por meiois é através do pico
da velocidade sistólica da regurgitação de tricúspide (RT) e os gradientes de pressão, é
possível que fornecem uma estimativaestimar a para pressão ventricular direita, e este
valor utilizado como critério da classificação da HP em cães, sendo elas: que é utilizada
para HP em leve (2,8 a 3.5 m/s e 31,4 a 50 mmHg), moderada (3,5 a 4,3 m/ e 50 a 75
mmHg) e, grave (> 4.3 m/s e > 75 mmHg) (Sstepien, 2009; Kkellihan &; sStepien,
2012). Com tudo, essas definições numéricas não foram abordadas nos laudos
ecocardiográficos do paciente, havendo apenas a descrição dos achados..

Segundo Johnson (2010) os exames laboratoriaslaboratoriais não são exames de


escolha, visto que não acrescentam dados para o diagnostico de HP e apenas mostram
doenças secundárias. Além disseo, o autor ainda afirma que o uso de gasometria auxilia
a avaliara tanto a gravidade como as anormalidades gasosas pelo sangue, enquanto a
oximetria indica apenas uma estimativa da função sanguínea, sendo necessário realizar
gasometria em casos cujo pulso seja menor que 95%.

O uso de radiografias torácicas eles ajudam a complementar o diagnostico, nNão sendo


suficientes para diagnosticar o animal, mas em muitos casos podemos identificar sinais
que são sugestivos de HP, como o aumento cardíaco direito (Henik, 2009). Além disso,
neste paciente, a radiografia pode auxiliar na determinação da presença de
bronquite/pneumopatia crônica como alterações primárias que levaram ao
desenvolvimento de HP.

Outra forma de diagnostico que não é comum na medicina veterinário é a cateterização


cardíaca direita que é bastante realizada na medicina humana, mas devido ao seu grau
de invasividade não é tão utilizada por levar a agravamento do quadro do paciente.
(Kkellihan ;& sStepien, 2012)

O tratamento para Hipertensão Pulmonar consiste em melhorar a qualidade de vida do


animal e reduzir os sintomas, além de também reduzir ao máximo a progressão da
doença e dar a esse paciente uma melhor qualidade de vida junto a esta condição. Esse
tratamento vai variando de acordo com o que deve ser tratados como o uso de diuréticos
como furosemida, vasodilatadores, inibidores de fosfodiesterase como pimobendan e
sildenafil, inibidores de enzima conversora de angiotensina como benazepril,
bloqueadores de canais de cálcio e outros. Oxigenoterapia também pode ser um
adjuvante no tratamento da HP (Atkinson et al., 2009).

O uso de Sildenafil em cães com HP é o mais comumente empregado, pois ele possui
efeito fofosdiesterase tipo 5 que resulta em aumento das concentrações de guanosina
monofosfato cíclica (GMPc) e desta forma, promove uma vasodilatação mediada pelo
oxido nítrico (BachACH et al., 2006). A dose terapêutica utilizada por alguns autores
varia de 0,5mg/kg à 3mg/Kg, de duas ou até mesmo três vezes ao dia (Bbach et al.,
2006; Kkellum & S; stepien, 2007; Ttoyoshima et al., 2007; Bbrown et al., 2010;
Nnakamura et al., 2011). Neste caso, foi escolhido a dose de 2 mg/kg, havendo uma
melhora clínica satisfatória segundo o tutor.

Atinkson, 2009 também demonstrou que o uso há curto prazo de pimonbendan auxiliou
a redução da gravidade da doença, melhorou a qualidade de vida dos pacientes e reduziu
os níveis de peptídeos natriuréticos cerebrais (BNP) de BNP. No entanto, em longo prazo
só foi observada redução da velocidade do fluxo regurgitante da valva tricúspide. (Bach
et al., 2006; Kellum & Stepien, 2007; Toyoshima et al., 2007)

Conclusão:

A partir desse relato, concluiu-se que a Hipertensão pulmonar pode ocorrer


devido a diversas anormalidades que acontecem ou possam vir a acontecer com o
tempo, como problemas cardicardíacos e/ou orespiratórios. Exames de base se fazem
necessários para que haja uma descoberta mais eficaz e rápida dessa doença e para que
o inicio do tratamento seja acelerado sendo o uso de sildenafil o mais recomendado
devido a sua ação já estudada e preconizada em casos de aumento da resistência
vascular pulmonar devido a presença de broncopatia crônica.

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