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MONONUCLEOSE

 Causada pelo vírus Epstein-Barr;


 Acomete mais indivíduos entre 15 e 25 anos;
 Transmissão: saliva; o vírus infecta as células epiteliais da mucosa bucal ou das
glândulas salivares e a partir daí ganha acesso aos linfócitos B no tecido linfoide da
faringe, de onde se dissemina pelo sistema linfoide.
 Período de incubação é de 4 a 7 semanas;
Quadro clínico: a maioria das pessoas é assintomática. Mas pode haver cefaleia, mal-estar,
fadiga, mialgia duas semanas antes da febre alta, acompanhada de linfadenomegalia cervical e
faringite (intensa dor de garganta, com exsudato purulento de aspecto membranoso).
Quadro persiste por cerca de 10 dias, podendo a fadiga e a linfadenopatia cervical durarem 3
semanas.
Pode haver hepatoesplenomegalia, icterícia, náuseas, dor abdominal.
Petéquias em palato são frequentes, além de exantema cutâneo (piora em pacientes que
receberam penicilinas).

 Complicações: anemia hemolítica autoimune, ruptura esplênica (afasta de atividades


que podem gerar trauma e ruptura  hemorragia), encefalite, hepatite fulminante.
 Diagnóstico diferencial:
CMV, toxoplasma, HIV, Herpes 6, dengue, caxumba, hepatite 6.
Dor de garganta auxilia muito no diferencial!

 Diagnóstico:
Linfocitose atípica em 70% dos casos, podendo haver plaquetopenia e aumento de enzimas
hepáticas (90% dos casos).
USG em casos de dúvida.
Diagnóstico de infecção aguda: anti-VCA
Diagnóstico de infecção crônica: PCR.
EBV IgM e IgG.

 Tratamento: nenhuma terapia específica é indicada na maioria dos casos.


Paracetamol como sintomático.
Corticosteroides para obstrução de vias aéreas pela hipertrofia tonsilar.

Está estatisticamente associado e provavelmente desempenha fator causal para: linfoma de


Burkitt, tumores de células B em imunocomprometidos, carcinoma nasofaríngeo.

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