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Dengue

Dengue

Gênero: Flavivirus

4 sorotipos: DEN1, DEN2, DEN3 e DEN4

Composto de RNA fita simples

Transmitido por mosquitos: Aedes aegypti

Maioria das infecções são assintomáticas


FHD – FEBRE HEMORRÁGICA DA DENGUE
Multiplicação e Transmissão do Vírus da Dengue

1. O vírus é transmitido para o homem através da saliva do


mosquito
2. Infecta leucócitos e tecidos linfáticos
3. Vírus se libera e circula no sangue
4. O segundo mosquito ingere o sangue com o vírus
5. O vírus infecta o intestino médio do mosquito,
dissemina-se para circulação e infecta as glândulas
salivares
6. Multiplicação viral e liberação na saliva
Dengue Clássica
Febre (39°- 40°C)
Cefaleia
Mialgia
Artralgia
Dor retro-orbitária
Prostração
Exantema (erupção cutânea)

 Duração de 3 a 7 dias

Também podendo ocorrer: congestão conjuntival, dor lombo-


sacral

 Manifestações hemorrágicas
 OMS – Classifica Dengue Hemorrágica em diferentes graus
de gravidade
Classificação
•Grau I – febre acompanhada por sintomas constitucionais
específicos. Manifestação hemorrágica – prova do laço.

•Grau II – sangramento espontâneo da pele e/ou de outros


locais.

•Grau III – falhas circulatórias manifestadas por pulso rápido e


fraco, hipotensão com presença de pele úmida e fria, além de
inquietação.

•Grau IV – choque profundo com pressão sanguínea e pulso


indetectáveis.
PROVA DO LAÇO POSITIVA

Adulto = 20 ou + petéquias – RESULTADO POSITIVO


Criança = 10 ou + petéquias – RESULTADO POSITIVO
Manifestações Hemorrágicas da Dengue

Hemorragia na pele: petéquias, púrpuras


Sangramento gengival
Sangramento nasal
Sangramento gastrointestinal: hematêmese, melena (sangue escuro
nas fezes – lembra borra de café), hematoquezia (sangue vermelho
vivo nas fezes. Sangramento digestivo alto próximo de cólon)
Hematúria
Metrorragia em mulheres
Hipótese sobre a patogênese da FHD
Parte 1 - Pessoas que tenham sofrido uma infecção da
dengue desenvolvem anticorpos no soro que podem
neutralizar o vírus da dengue do mesmo sorotipo.

ANTICORPOS FORMAM COMPLEXO


NEUTRALIZANTE
Hipótese sobre a patogênese da FHD
Parte 2 - Em uma infecção subsequente, os anticorpos
pré-existentes formam complexos com os novos
sorotipos de vírus que causam infecção mas não
neutralizam o novo vírus.
ANTICORPOS FORMAM COMPLEXO
NÃO-NEUTRALIZANTE
Hipótese sobre a patogênese da FHD
Parte 3 - Amplificação dependente de anticorpos é o processo no
qual determinadas cepas do vírus do dengue, ligadas com anticorpos
não neutralizantes, podem penetrar em uma grande proporção de
células mononucleares, aumentando assim a produção do vírus.

Parte 4 - Os monócitos infectados liberam mediadores vasoativos


resultando em enfraquecimento e ruptura da rede vascular e
manifestações hemorrágicas.
Diagnóstico Laboratorial

Diagnóstico sorológico:
• Pesquisa de IgM e IgG (ELISA ou Imunocromatografia)
• Pesquisa de antígeno NS1 –(O teste de antígeno NS1 é um
teste para dengue, introduzido em 2006. Ele permite a
detecção rápida no primeiro dia de febre, antes que os
anticorpos apareçam cerca de 5 dias ou mais depois.
Foi adotado para uso em cerca de 40 nações.)
O antígeno NS1 é uma glicoproteína presente na
superfície viral dos 4 sorotipos da dengue

Diagnóstico molecular: genoma do vírus


• RT-PCR
https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/publicacoes-svs
/dengue.
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/dengue_diagnostico_manejo_clinico_adulto.
pdf
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/dengue_manual_enfermagem.pdf
 
 
PCR
TESTANTO PCR
TRATAMENTO, PREVENÇÃO E CONTROLE
• Tratamento sintomático - hidratação e anti-eméticos.

• NÃO indicar medicamentos contendo AAS.

• Casos graves – reposição de fluídos e eletrólitos,


administração de plasma e concentrado de plaquetas.

VACINAS:
Vacina Brasileira (Instituto Butantã)
Vacina Mexicana (Sanofi Pasteur)

- Eficácia 60,8%
- Redução de hospitalizações 80,3%
- Diminuição casos graves 95,5%

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