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FOLHETIM LASER SHOT - GRUPO VIP Raphaela Diniz

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Remoção ácida ou
remoção a laser?
de Raphaela Diniz

Você que está entrando agora nesse mundo da despigmentação, verá que há
muita briga e confusão entre os profissionais que realizam remoção com
ácido e aqueles que realizam remoção a laser.

Mas CALMA!

Você não precisa entrar nessa briga! Tendo uma capacitação adequada, você
vai ter o argumento correto para cada pessoa que colocar esse assunto na
mesa.

A principal diferença entre os dois tipos de procedimentos é a seletividade de


cada um deles.

O ácido não possui seletividade, ele não consegue identificar o que é


pigmento e o que é pele! Sendo assim ele vai agir tanto sobre o pigmento
quanto sobre a pele circundante. Sua ação é ablativa, ou seja, inevitavelmente
vai causar um dano local na pele.

Já o laser específico de remoção (não-ablativo) tem uma seletividade sobre o


pigmento, não gerando danos sobre a pele circundante.
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Se você se formar em remoção com ácido, com concentração e técnica


correta, o procedimento é extremamente seguro!

O que acontece muitas vezes é que pessoas comuns e despreparadas


acabam pegando "receitas" na internet e tentam fazer o procedimento em
suas próprias casas, resultando em procedimentos totalmente inestéticos.

Em 2017, aconteceu um caso bem famoso da tailandesa Pasuda Reaw, na


época com 21 anos, em que ela tentou fazer a remoção de uma tatuagem que
tinha em seu colo e acabou não saindo como planejado, ficou uma cicatriz
gigantesca! Vocês podem até conferir no instagram dela para conferir essa
cicatriz (instagram: @pasudareaw).

"Mas Rapha, o que aconteceu no caso dela?"

Pode ter acontecido por diversos fatores tais como o tipo de ácido que ela
utilizou, reação alérgica exacerbada, prescrição errada do ácido e até o fato
dela ser asiática com fortes tendências a ter queloide!

Ela tinha um desenho de rosas bem


grande no busto. Estava insatifeita com
a tatuagem dela e não queria realizar o
procedimento com laser. Sendo assim,
ela optou por utilizar um creme
químico comprado na Internet,
chamado Rejuvi. Esse creme foi
aplicado em cima do desenho com
uma rotativa (equipamento de
tatuagem).

Ela havia começado o tratamento em


fevereiro de 2017 e depois de alguns
dias a região começou a inchar e a
doer.

Após dois meses, Pasuda começou a


reclamar de fortes dores na região
do colo junto, a pele começou a
descascar de maneira incontrolável.
Veja a figura ao lado!
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Logo em seguida, ficou uma cicatriz


enorme, como se fosse uma
queloide!

Até hoje a tailandesa possui essa


cicatriz. Veja abaixo uma foto atual
que ela tirou agora em março de
2021.

Esse caso não é para recriminar o


procedimento de remoção ácida.
Mas sim para conscientizar as
pessoas que vão atrás de receitas
caseiras sem uma consulta de um
profissional com conhecimento
adequado sobre o assunto.

Na remoção a laser também há


possibilidades de inúmeras
intercorrências caso o profissional
não seja habilitado adequadamente.
Abordamos tudo isso dentro de
nosso curso para você não ter
problemas!

"Como funciona a remoção ácida?"

Esse ácido geralmente é aplicado com um


dermógrafo ou tebori que vai penetrando na
pele e expulsando o pigmento lá de dentro.
Sua ação ocorre por meio da descamação
epidérmica, trazendo o pigmento cada vez
mais para cima da pele, até removê-lo por
completo.

Imagine a remoção química como se fosse o


procedimento de pigmentar ao contrário, em
que iremos usar o mesmo aparelho utilizado
para pigmentar (geralmente, o dermógrafo),
mas ao invés de colocar tinta na ponta da
agulha, iremos colocar um composto químico
com função clareadora!
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Além da expulsão por meio da renovação epidérmica da pele, uma pequena


porção do ácido age sobre as ligações químicas do pigmento, tornando-o
menor e facilitando o seu processo de expulsão por meio de nosso sistema
linfático.

Esse processo tem que ter paciência porque é muito lento. A remoção ácida
serve para todos os tons de pigmentos, porém ela só irá servir se o pigmento
estiver em uma camada muito superficial da pele, ou seja, sua ação em
tatuagens é incompleta! Ela no máximo vai dar uma clareada bem de leve!

Já a remoção com laser, sua ação


atinge camadas mais profundas da
pele que é onde o pigmento
geralmente fica implantado,
principalmente em tatuagens!

A maioria dos casos de remoção de


micropigmentação em sobrancelhas
também funciona como se fosse
tatuagem devido à profundidade
incorreta que o pigmento foi
implantado e pela quantidade de tinta
que ali foi colocada.

Sua ação é de remover o pigmento por meio de um processo de


fragmentação em partículas cada vez menores, facilitando a ação dos
macrófagos de nosso organismo em sua função de eliminar esses fragmentos
por meio do nosso sistema linfático, até removê-los por completo.
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Como falamos anteriormente, ele não é ablativo! A pele de seu cliente irá
permanecer íntegra e os seus pelos também permanecerão!!

Cabe lembrar que o LASER que geralmente é utilizado tem um certa


dificuldade com alguns tons específicos, como o verde puro! Nesse caso,
podemos utilizar um laser específico que tenha afinidade com a cor verde,
podemos usar um outro tipo de laser ou podemos associar ácido em
complemento ao tratamento. Pigmentos com alta concentração de dióxido de
titânio podem ter uma remoção mais eficaz também fazendo um
complemento com o uso de ácido.

Atualmente, com as tecnologias que temos no mercado, o importante é frisar


que o ácido nunca será o método principal de remoção de pigmentos. Ele
será usado apenas em casos específicos, sempre como um método
complementar ao tratamento com laser. Na grande maioria dos casos, o ácido
não é necessário! Aqui em nosso Studio, por exemplo, nunca precisamos fazer
um uso complementar com ácido.

O LASER sim é o método principal, mais eficiente e seguro de remoção!

Bom, espero que tenha esclarecido de uma vez por todas a diferença entre
esses dois procedimentos e que agora você tenha conhecimento suficiente
para discutir isso de maneira precisa e correta em qualquer mesa!

Te vejo em breve com mais informações!

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