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UNIVERSIDADE LICUNGO
4° Grupo
BETUEL ROSÁRIO
HÉLIO ESTEU ARIANDE
MARCELA BUANAIQUE MARCELINO
SÉRGIO DE HERMINGARDO DUARTE
SHARON VANESSA DE MEDO
Tema
PATOLOGIA NA AQUACULTURA
Subtema
TIPOS DE ENFERMIDADES QUE AFECTAM ESPÉCIES DE
INTERESSE ECONÓMICO, ETIOLOGIA, SINTOMAS
Quelimane 2023
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BETUEL ROSÁRIO
HÉLIO ESTEU ARIANDE
MARCELA BUANAIQUE MARCELINO
SÉRGIO DE HERMINGARDO DUARTE
SHARON VANESSA DE MEDO
Cadeira de Aquacultura
PATOLOGIA NA AQUACULTURA
Subtema
TIPOS DE ENFERMIDADES QUE AFECTAM ESPÉCIES DE
INTERESSE ECONÓMICO, ETIOLOGIA, SINTOMAS
Quelimane 2023
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Índice
CAPITULO I ................................................................................................................................... 5
1 Introdução ..................................................................................................................................... 5
1.2 Objectivo geral .......................................................................................................................... 5
1.3 Objectivos específicos ............................................................................................................... 5
1.4 Metodologias de elaboração ...................................................................................................... 5
2. Patologia na aquacultura .............................................................................................................. 6
2.1 Oodiniose (doença do veludo) ................................................................................................... 6
Sintomas da Doença ........................................................................................................................ 6
2.2 Fisiologia Patológica ................................................................................................................. 6
2.3 Causas da Doença ...................................................................................................................... 7
2.4 Ciclo Biológico do Parasita ....................................................................................................... 7
2.5 Tratamento da Doença ............................................................................................................... 8
2.6 Dactylogirose (nome popular: olhos embaçados) ..................................................................... 8
2.7 Hidropsia ................................................................................................................................... 8
2.8 Buracos na Cabeça..................................................................................................................... 8
2.9 Septicemia ................................................................................................................................. 9
2.2.1 Fungo na Boca ........................................................................................................................ 9
2.2.2 Vírus da síndrome da Mancha Branca (WSSV) ..................................................................... 9
Agente.............................................................................................................................................. 9
2.2.3 Sinais Clínicos ........................................................................................................................ 9
2.2.4 Prevenção e Controle ............................................................................................................ 10
2.2.5 Vírus da Mionecrose Infecciosa (IMNV) ............................................................................. 10
Agente............................................................................................................................................ 10
2.2.6 Sinais Clínicos ...................................................................................................................... 10
2.2.7 Prevenção e Controle ............................................................................................................ 10
2.2.8 Necrose hematopoiética ........................................................................................................ 10
Agente............................................................................................................................................ 10
2.2.9 Sinais Clínicos ...................................................................................................................... 11
2.3.1 Prevenção e Controle ............................................................................................................ 11
2.3.2 Bactéria da Hepatopancreatite necrosante (NHP) ................................................................ 11
Agente............................................................................................................................................ 11
2.3.3 Sinais Clínicos ...................................................................................................................... 11
2.3.4 Prevenção e Controle ............................................................................................................ 11
2.3.5 Doença: Septicemia móvel ................................................................................................... 12
Agente............................................................................................................................................ 12
2.3.6 Sinais Clínicos ...................................................................................................................... 12
2.3.7 Prevenção e Controle ............................................................................................................ 12
2.3.8 Tratamento ............................................................................................................................ 12
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CAPITULO I
1 Introdução
O presente trabalho foi realizado consultado varias literaturas relacionadas ao tema, foram
feitas revisões bibliográficas e uso de internet.
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2. Patologia na aquacultura
Segundo (PAVANELLI, 2008. 311 p.) as patologias são um dos principais entraves para a
cadeia produtiva, em especial para os sistemas intensivos de criação que envolvem vultosos
recursos econômicos, grande quantidade de recursos humanos e amplas áreas de produção, não
sendo diferente para a piscicultura. Entre as principais doenças na produção de peixes, estão aquelas
de origem bacteriana, viral, parasitária e fúngica, podendo ser cada grupo de patógeno mais ou
menos relevante, dependendo de variáveis como espécie de hospedeiro, ambiente, tipo de criação,
fatores predisponentes, entre outros.
Sintomas da Doença
Durante o início da infecção, por exemplo, o peixe que está com a doença apresenta algumas
mudanças no seu comportamento, como espasmos nas barbatanas ou fricção do corpo;
À medida que ela avança, no entanto, a pele do peixe doente começa a ficar opaca devido
ao excesso de muco que o sistema imunológico gera como mecanismo de defesa;
Além disso, como o parasita afeta as brânquias do animal, é muito provável que surja alguns
problemas como insuficiência respiratória.
O Oodinium possui um ciclo de vida muito semelhante ao do Íctio, no entanto, então estão
interligados, pois Oodinium é um flagelado, enquanto o agente causador do Íctio é um ciliado.
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Durante a fase de infecção da doença, por exemplo, o parasita irá se alimentar da pele do
peixe através das raízes que ele usa para se ligar à ela;
Na fase livre, uma casca protetora se forma no interior, que então se reproduz pela divisão
celular, podendo produzir mais de trezentos esporos.
A Doença do Veludo é mais comum em aquários que possuem más condições de água e
parâmetros inadequados. Por isso, os seguintes fatores influenciam:
Fase Infectante: ele fica imóvel na pele (durante essa fase, irá se alimentar e crescer);
Fase de cisto no substrato: quando o parasita sai do peixe. A multiplicação por divisão
celular ocorre dentro do cisto nesta fase;
Fase Dinospora: Os dinospores são o produto das divisões da fase anterior. Por fim, se os
dinósporos não encontrarem um novo peixe, morrerão dentro de 24 e 36 horas.
Na maioria das vezes, os tratamentos são feitos com compostos de sais de cobre. Boa parte
dos peixes não toleram esse tipo de medicação, então, tome cuidado antes de aplicar. Aqui estão
algumas outras coisas que você pode usar:
Sais de quinina, azul de metileno ou o Labcon Íctio em conjunto com o Labcon Aqualife;
Alguns parasitas também obtêm energia através da fotossíntese. Portanto, cubra o aquário,
isso irá ajudar a deixá-lo mais fraco;
Aumentar a temperatura da água do aquário também pode ajudar, porque o ciclo de vida
dele é acelerado pelo calor;
Causada pelo protozoário Oodinium pilullaris, a Oodiniose é uma doença contagiosa e que
se espalhar rapidamente para os demais peixes; por isso é rpeciso ser agil no tratamento. A doença
do veludo se manifesta por vários pontinhos dourados no corpo do peixe, daí a razão do nome
“doença do veludo”. Os principais sintomas são: dificuldade na engorda, consumpção
(emagrecimento) e asfixia.
Causada por um trematodo monogenético, essa doença se caracteriza por uma espécie de
neve branca que cobre os olhos dos peixes. Algo similar à catarata.
2.7 Hidropsia
É uma infecção bacteriana, responsável em causar paralisia nos órgãos internos dos peixes.
A doença começa com eriçamento das escamas e aumento do volume ventral, podendo causar a
morte dos peixes.
Os sintomas são surgimento de várias feridas nos peixes que posteriormente, evoluem para
buracos.
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2.9 Septicemia
Tudo começa com o aparecimento de pequenos vasos sanguíneos dilatados pelo corpo do
peixe, resultado de uma infecção bacteriana. Se a doença não for tratada, é comum que as
nadadeiras dos peixes caiam.
Causada por uma bactéria, ela se manifesta com o surgimento de uma camada branca ao
redor da boca do peixe (similar ao algodão).
Os peixes estão vulneráveis a uma diversos tipos de doenças e por isso é preciso que o
criador fique sempre atento. Ao notar algo estranho nos peixes, procure investigar e descobrir o
que se trata para não ter prejuízos em seu criadouro.
Agente
A síndrome da mancha branca é causada por um vírus denominado Vírus da mancha branca,
pertencente à família Nimaviridae e gênero Whispovirus. A nomenclatura foi aprovada no Comitê
Internacional de Taxonomia Viral (ICTV) cujo nome é White spot syndrome virus 1.
Manchas brancas embutidas dentro do exoesqueleto é o sinal clínico mais comumente observado.
Todavia, outras enfermidades podem causar manchas brancas na carapaça do camarão. Altos graus
de variação de cor, com predomínio de avermelhada ou camarão descolorido rosada são vistos em
populações doentes.
Práticas gerais de manejo são as melhores medidas para prevenção do vírus da mancha branca, tais
como: evitar altas densidades nas estações frias, adquirir animais “livres de patógenos específicos”
(SPF) ou povoar com animais testados
PCR-negativos. Opte por utilizar água biossegura e sistemas de policultivo com camarão e
peixes.
Agente
Na fase aguda da doença, o animal apresenta extensas áreas de necrose brancas nos
músculos, com áreas de aspecto leitoso, especialmente na cauda, e em estágios mais avançados
essas lesões podem se tornar necróticas e avermelhadas em alguns camarões. Animais severamente
afetados tornam-se moribundos e a mortalidade pode ser alta e repentina após um evento de
estresse.
Prefira adquirir animais testados e negativos para IMNV através da técnica de reação em
cadeia reversa da polimerase (RT-PCR) e animais livres de patógenos específicos (SPF). Se houver
infecção, realize vazio sanitário conforme recomendações de instituições como OIE e MAPA.
Agente
O sinal clínico crônico mais evidente é a síndrome do rostro deformado (RDS), além de
apresentarem crescimento reduzido e deformidades n carapaça. Em alguns casos, pode apresentar
mortalidades próximas de 100 %.
Realizar o rastreamento prévio de IHHNV por PCR para descartar infecção pelo vírus antes
de povoar tanques e viveiros. Realizar boas práticas de manejo. Adquirir animais livres de doença
específica pode ser uma medida, mas não é a mais eficaz neste caso.
Agente
Hepatopancreatite necrosante é uma doença bacteriana causada por uma bactéria Gram-
negativa, do tipo Rickettsia, que acomete o hepatopâncreas.
Agente
Os sinais clínicos são comuns à septicemia/sepse bacteriana, que incluem natação lenta,
anorexia, lesões cutâneas e ulcerativas com aspecto hemorrágico. Pode ocorrer exoftalmia, olhos
hemorrágicos, ascite, anemia, necrose nas nadadeiras e perda de pele e escamas.
Boas práticas de manejo e diminuição do estresse para o animal. Adquirir alevinos e juvenis
com boa qualidade, respeitando a quarentena antes do povoamento. Realizar a desinfecção do local
sempre que houver confirmação de infecções.
2.3.8 Tratamento
Agente
Lesões na cabeça, musculatura e cauda, podendo evoluir para abscessos. Hemorragias pelo
corpo. Odor desagradável, despigmentação cutânea, nódulos nas brânquias. Em casos em que
ocorre a sepse/septicemia, é possível evidenciar ascite, distensão da cavidade visceral, exoftalmia,
prolapso anal e internamente, nódulos brancos no fígado, baço e rins.
É uma zoonose. Pode ser transmitida aos seres humanos pela ingestão de peixes
contaminados, causando infecções entéricas, meningites e/ou doenças hepáticas. O manuseio pode
causar lesões na pele.
Evitar o estresse dos peixes de criação, mantendo baixas densidades. Evitar acúmulo de
matéria orgânica na água. Realizar correto manejo sanitário do local.
2.4.3 Tratamento
Tratamento é realizado com antibióticos, podendo ser utilizado uma larga gama de
antimicrobianos. Contudo, as dosagens e duração do tratamento deve ser realizada por profissional
competente, evitando tratamentos equivocados ou formação de bactérias resistentes a antibióticos.
É importante realizar testes de antibiograma para identificar qual antibiótico usar.
Agente
OBS: É considerada uma zoonose. Pode ser transmitida aos seres humanos pela ingestão
de peixes contaminados, causando infecções entéricas, meningites e doenças hepáticas. O
manuseio pode causar lesões na pele.
Evitar o estresse dos peixes de criação, mantendo baixas densidades. Evitar acúmulo de
matéria orgânica na água. Realizar correto manejo sanitário do local e manter alevinos e juvenis
adquiridos em quarentena antes do povoamento são medidas que ajudam a evitar surtos de doenças
em criações.
2.4.7 Tratamento
Agente
Os sinais clínicos podem ser discretos na fase aguda, porém podem evoluir para
esplenomegalia, exoftalmia, presença de manchas brancas/nódulos no baço, rins, fígado, tronco e
brânquias, palidez, perda de apetite, redução da movimentação/natação, natação errática. Pode
causar alta taxa de mortalidade, especialmente em alevinos e juvenis.
A transmissão pode ocorrer por contato direto com animais infectados, através de água ou
alimentos contaminados ou por vetores. Realizar boas práticas de manejo, controle da densidade
dos tanques, realizar correto manejo sanitário do local, além de adquirir alevinos certificados como
livres deste patógeno e realizar a quarentena antes do povoamento, são importantes medidas para
evitar o surto da doença.
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2.5.2 Tratamento
Agente
Boas práticas de manejo, controle da densidade dos tanques, realizar correto manejo
sanitário do local e quarentena de alevinos adquiridos antes do povoamento são importantes
medidas para evitar o surto da doença.
2.5.6 Tratamento
Agente
Os sinais clínicos são típicos de uma sepse bacteriana. Incluem anorexia, escurecimento da
pele, natação errática, letargia, curvatura do corpo, exoftalmia (acompanhada de opacidade de
córnea e/ou hemorragia intraocular), ulceração da epiderme, hemorragias pelo corpo,
principalmente ao redor da boca, opérculo e nadadeiras.
2.6.1 Tratamento
Agente
Agente
Vírus da necrose infecciosa do baço e do rim (do inglês infectious spleen and kidney
necrosis virus - ISKNV). Pertence à família Iridoviridae, gênero Megalocytivirus.
3. Conclusão
Pode-se concluir que a mortalidade de peixes que ocorre nas explorações aquícolas, devida
à ação de agentes patogénicos,constitui ainda um dos maiores entraves ao desenvolvimento
económico do sector. Tendo em conta a sua origem, as doenças podem subdividir-se em não
infeciosas e infeciosas, sendo estas últimas as de maior importância e a principal causa de perdas
económicas elevadas. As doenças infeciosas agrupamse em três categorias, de acordo com a sua
etiologia viral, bacteriana e parasítica. Estas doenças são muitas vezes indicadoras de condições
fisiológicas e patológicas, resultantes de alimentação inadequada, infeções subclínicas, ou
condições ambientais adversas. Estas situações, tendo em conta as consequências, merecem uma
atenção redobrada por parte dos aquicultores.
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4. Referências bibliográficas
CAVALLI, L. S. et al. White spot syndrome virus in wild penaeid shrimp caught in coastal and
offshore waters in the Southern Atlantic Ocean. Journal of Fish Diseases, Oxford, v. 33, p.
533-536, 2010.
CAVALLI, L. S. Better aquaculture for a better world. Journal of Marine Biology and Aquaculture,
v. 2, p. 1-2, 2016.
GAZAL, L. E. S. et al. Antimicrobials and resistant bacteria in global fish farming and the possible
risk for public health. Arquivos do Instituto Biológico, São Paulo, v. 87, p. 1-11, e0362019,
2020.
RAGHIANT, F. E. et al. Francisella spp. em tilápias no Brasil: uma revisão. Revista Brasileira de
Higiene e Sanidade Animal, Fortaleza, v. 11, n. 1, p. 119-130, jan./mar. 2017.