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Curso de Agropecuaria
1 Grupo
Quelimane
2023
Agnaldo Paulo Rodrigues
Betuel Garcia
Betuel Rosário
Chabir Tadeu
Edson António
Helio Esteu Ariande
Isabel Sisínio Artur
Sérgio H. Duarte
Sharon Vanessa de Melo
Economia agraria
Quelimane
2023
Índice
CAPITULO I .................................................................................................................................. 4
1 Introdução .................................................................................................................................... 4
CAPITULO II ................................................................................................................................. 5
CAPITULO I
1 Introdução
A metodologia usada para elaboração deste trabalho foi usada a revisão bibliográfica, foram
consultadas várias fontes bibliográficas e algumas bibliotecas virtuais.
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CAPITULO II
2.1 Demanda
Segundo (ANDRADE, Eduardo; 2003. 436 p.) Demanda é quantidade de produtos ou serviços que
os consumidores estão dispostos a comprar. Quando a demanda é maior do que a oferta, os preços
dos produtos tendem a subir, já que os consumidores se despõem a pagar mas para obter um
determinado item.
Na visão de (PINDYCK, Robert S. 2009. 647 p), defende que a demanda é definida como a
quantidade de um determinado bem ou serviço que os consumidores desejam adquirir a um certo
preço.
Tendo como base os autores acima mencionados, a demanda reflete uma intenção, um
desejo, a disposição de comprar, e não a aquisição efetiva do bem, ou seja, demandar não é
sinônimo de comprar. Se você entra em um supermercado ou em butique, é porque deseja adquirir
algum bem e possui recursos para isso, de forma que a quantidade adquirida será determinada a
partir da comparação entre os preços e a quantidade.
Essa teoria destaca bem o papel que a demanda desempenha na formação dos preços. Ao
mesmo tempo, a teoria do lado da oferta favorece o papel dela no mercado. De uma forma geral,
a Teoria da Demanda destaca a perspectiva do consumidor, enquanto a oferta se concentra apenas
no ponto de vista do negócio.
Dois dos maiores fatores que influenciam a demanda de um bem incluem a utilidade para
satisfazer as vontades e os desejos e a capacidade de gasto de um cliente. Sendo assim, a demanda
real só acontece quando a vontade de saciar uma necessidade é plenamente atendida pela
capacidade que a pessoa tem de pagar por ele.
Gostos;
Interesses e,
Para garantir que o negócio possa competir e se expandir no setor, é importante conhecer as
necessidades das pessoas. Tanto as forças da demanda quanto da oferta regulam o mercado que,
em última análise, ajudam a determinar os preços dos bens e serviços.
Quando ambos estão iguais, atingem o estágio de equilíbrio. Caso a demanda seja maior
que a oferta, os preços sobem para diminuir a demanda. Quando acontece o contrário, os preços
são reduzidos para mostrar o excedente.
A Teoria da Demanda, então, demonstra uma relação negativa entre o preço de um produto
ou de um serviço e a sua demanda. Dessa forma, se o preço de um bem sofrer um aumento, sua
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demanda diminuirá ao passo em que outras variáveis se manterão constantes. Com uma redução
no valor, a demanda aumentará proporcionalmente. Essa relação pode ser demonstrada facilmente
com o auxílio da Curva de Demanda de forma gráfica.
De acordo com (ANDRADE, Eduardo; 2003. 436 p), a Curva de Demanda tem uma
inclinação negativa, já que é traçada para baixo da esquerda para a direita. O intuito é refletir a
relação inversa entre o preço de um item e a quantidade demandada por ele durante um período
específico. Uma expansão ou contração da demanda ocorre como o resultado de um efeito renda
ou de um efeito substituição.
Quando o preço de uma mercadoria cai, uma pessoa pode ter o mesmo nível de satisfação
com menos despesas, desde que se trate de um bem normal. Nesse caso, o consumidor pode
comprar mais itens com um determinado orçamento e esse é um exemplo prático do efeito renda.
A vertente qualitativa da demanda dos bens de consumo depende do meio social e é afetada
pela publicidade, enquanto a vertente quantitativa depende mais do nível de rendimento dos
consumidores.
Em economia, uma curva de demanda é um gráfico que mostra a relação entre o preço de
uma determinada mercadoria (o eixo y) e a quantidade dessa mercadoria que é demandada a esse
preço (o eixo x). As curvas de demanda podem ser usadas para a relação preço-quantidade para
um consumidor individual (uma curva de demanda individual) ou para todos os consumidores em
um mercado específico (uma curva de demanda de mercado).
Supõe-se geralmente que as curvas de demanda se inclinam para baixo, conforme mostrado
na imagem ao lado. Isso se deve à lei da demanda: para a maioria dos bens, a quantidade
demandada cai se o preço aumentar. Certas situações inusitadas não seguem esta lei.
As curvas de demanda são estimadas por uma variedade de técnicas.[3] O método usual é
coletar dados sobre preços passados, quantidades e variáveis como renda do consumidor e
qualidade do produto que afetam a demanda e aplicar métodos estatísticos, variantes da regressão
múltipla. Pesquisas e experimentos com consumidores são fontes alternativas de dados. Para as
formas de uma variedade de curvas de demanda de bens, veja o artigo elasticidade-preço da
demanda.
Bens substituíveis;
Bens complementares;
Rendimento;
Moda (alteração nas preferências do consumidor);
Expectativas.
Bens substitutos (S): são aqueles que guardam uma relação de substituição
(concorrência) entre si no mercado. Um bem é substituto de outro quando o aumento de seu preço
propicia um aumento da quantidade demandada de outro bem. Por exemplo: carne bovina versus
carne de frango; Coca-Cola versus Frozzy. A relação entre o preço e a quantidade desses bens é
direta.
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Bens complementares (C): são aqueles consumidos conjuntamente. Por exemplo: seringa
e agulha; linha cirúrgica e agulha de sutura; Caneta e caderno. Quando os bens são
complementares, o aumento de preço de um deles acarreta a redução da quantidade demandada de
seu complementar. A relação entre preço e quantidade desses bens é inversa.
A insulina, por exemplo, pode ser aplicada por meio da utilização de seringa ou de uma
caneta própria para essa finalidade. Logo, esses dois bens (seringa versus caneta) são substitutos.
Agora, se considerarmos a caneta e a agulha descartável utilizada para sua aplicação isoladamente,
temos dois bens complementares.
Se o rendimento disponível das famílias diminuir a quantidade procurada dos bens irá diminuir.
Alterações no preço correspondem a alterações NA curva da procura.
2.7 Renda
Vamos imaginar que temos uma curva de demanda inicial por um certo tipo de carro.
Agora, imagine que a economia se expanda de forma a aumentar a renda de muitas pessoas,
tornando os carros mais acessíveis e que as pessoas, de modo geral, desejem ter um carro. Isso fará
com que a curva de demanda se desloque.
Ceteris Paribus, ou Coeteris Paribus, é uma expressão em latim que significa “todo o resto
constante“. É termo utilizado na ciência econômica para explicar modelos e teorias que consideram
como inalterados outros fatores que possam a influenciar.
Em outra palavras, podemos dizer que Ceteris Paribus é a suposição na economia da qual
age como uma indicação abreviada do efeito de uma variável econômica em outra.
Uma curva de demanda ou uma curva de oferta é uma relação entre duas, e apenas duas,
variáveis: quantidade no eixo horizontal e preço no eixo vertical. A premissa por traz da curva de
demanda ou da curva de oferta é que nenhum fator econômico relevante, além do preço do
produto, está mudando. Os economistas chamam essa suposição de ceteris paribus, uma frase em
latim que significa “tudo o mais mantido constante”. Se todo o resto não é mantido constante,
então as leis da oferta e demanda não serão necessariamente mantidas. O restante desse artigo
explora o que acontece quando outros fatores não são mantidos constantes.
Neste exemplo do carro, você poderia dizer que quando a renda sobe, os compradores estão
dispostos a, na média, pagar mais a uma determinada quantidade. A curva de demanda deslocar-
se-ia para cima.
Não é errado pensar dessa forma, mas você vai ouvir as pessoas falando sobre os
deslocamentos para a esquerda e para a direita. Quando formos abordar as curvas de oferta, em
outra lição, o motivo para isso ficará mais claro.
Quando a curva de demanda se desloca, isso não significa que a quantidade demandada
por cada comprador individual mude na mesma proporção. Neste exemplo, nem todo mundo teria
maior ou menor renda e nem todo mundo compraria ou não mais um carro. Em vez disso, um
deslocamento da curva de demanda engloba um padrão para o mercado como um todo.
A renda não é o único fator que causa um deslocamento na demanda. Outras coisas
responsáveis por mudanças na demanda são os gostos e as preferências, a composição ou tamanho
da população, os preços dos bens relacionados e até mesmo as expectativas. Uma mudança em
qualquer um dos fatores subjacentes que determinam a quantidade de pessoas que estão dispostas
a comprar por um determinado preço causa um deslocamento na demanda.
Graficamente, a nova curva de demanda se desloca para a direita (um aumento) ou para a
esquerda (uma queda) em relação à curva de demanda original. Vamos analisar esses fatores.
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Supõe-se que o caso de uma família de baixíssima renda, cujo cardápio seja composto por
batata e carne. Como a renda dessa família é extremamente baixa, seus membros consumirão batata
de segunda a sábado e carne aos domingos. Nos seis dias em que se consome batata, a família
prepara 1 kg por dia. Sendo 25mt o preço do quilograma da batata, o custo semanal para a família
será de 150mt. Como a família só consome carne aos domingos e o preço do quilograma da carne
é de 250mt, seu custo semanal será de 400mt. Logo, o custo semanal da família com alimentação
será de 400mt. Considerando-se que a renda semanal da família é de 400mt, toda a renda foi
exaurida com alimentação (obviamente, trata-se de um caso extremo).
Se o preço do quilograma da batata aumentar para 35mt, o custo semanal da família será
de 210 mt (6 × 35). Assim, o custo semanal da família com alimentação será agora de 250mt para
batata + 250mt para carne), excedendo o orçamento em 60 mt . Nesse novo contexto, caso a família
continue a consumir a mesma quantidade de carne, ela terá de abdicar do consumo da batata em
um dia da semana, no qual não se alimentará. Por outro lado, considerando-se a hipótese de se
excluir a carne do cardápio, a família voltará a ter um orçamento equilibrado, pois seu custo total
com alimentação será de 245 mt (35 x 7 dias de batata), igualando sua renda com sua despesa.
Assim, o mais sensato é abdicar do consumo da carne e consumir batatas aos domingos,
alimentando-se todos os dias da semana. Logo, o aumento do preço da batata provocou aumento
de sua quantidade demandada.
O exemplo citado permite evidenciar que se trata de um caso extremo, que acomete
famílias de baixíssima renda e associa os bens de Giffen a bens inferiores. O bem inferior é aquele
que tem um efeito renda negativo, isto é, quando a renda aumenta, o consumo diminui.
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III Conclusão
IV Referências bibliográficas
COSTA, Fernando Nogueira da. Economia em 10 lições. Sao Paulo: Makron Books, 2000. 430
p.
MENDES, Judas Tadeu Grassi. Economia: fundamentos e aplicações. Rio de Janeiro: Prentice
Hall Brasil, 2004. 309 p.