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DERMATOSES INFECCIOSAS E

PARASITÁRIAS

Profa. Daniela Strutenskey de Macedo


Doenças Dermatoses
exantemáticas tóxica ou
Dermatoses
física
infecciosas

FEBRE
Dermatoses
alérgicas

Dermatoses
parasitárias
Doenças exantemáticas-
Dermatoses infecciosas
Mácula, pápula, vesícula, pústula, crostas, sufusões
hemorrágicas , etc.

https://www.youtube.com/watch?v=iWslNL6Mt9c
Doenças exantemáticas-
Dermatoses infecciosas
Febre e rash cutâneo- definir gravidade:
• Avaliar prontamente
• Verificar sinais vitais e toxemia
• Excluir meningococcemia

Para isso vamos precisar


Doenças exantemáticas-
Dermatoses infecciosas
Anamnese

Exame físico

Conhecimento das características


Morfológicas
Topográficas
Evolutivas
Surtos/endemia
Faixa etária
SARAMPO
No Brasil, os últimos casos de
sarampo foram registrados no ano
de 2015, em surtos ocorridos
nos Estados do Ceará (211 casos),
São Paulo (dois casos) e Roraima
(um caso) associados ao surto
do Ceará.

http://g1.globo.com/ceara/noticia/2015/06/numero-de-casos-
de-sarampo-no-ce-em-2015-sobe-para-161-diz-secretaria.html
Doenças exantemáticas- Dermatoses infecciosas
SARAMPO Notificação
compulsória

Etiologia: Mixovírus
Transmissibilidade: período prodrômico até o 5º dia do
exantema.
Incubação: 10-12 dias.
Idade mais comum: lactentes até adultos.
Período prodrômico (dura 3 a 5 dias): febre, mal estar,
coriza seromucosa/mucopurulenta, tosse, conjuntivite
com fotofobia e lacrimejamento, manchas de Koplik
(máculas como grãos de areia, rodeadas por halo
vermelho, com fundo eritematoso difuso e que
desaparecem 24 a 48 horas após o início da erupção).
Doenças exantemáticas- Dermatoses infecciosas
SARAMPO

Se persistir a febre:
complicações
Doenças exantemáticas- Dermatoses infecciosas
SARAMPO

Exantema- morbiliforme
Maculopapular. Pápulas
maiores (3 a 10 mm),
contorno pouco regular, cor
avermelhada, com pele sã de
permeio/confluindo
Evolução crânio-podálica,
generalizando-se, muda para
cor vermelho acastanhado
no 3º dia, e descamação
furfurácea no 7º dia
Doenças exantemáticas- Dermatoses infecciosas
SARAMPO
• Complicações: otite, pneumonia, encefalite.

• Cuidado: maior gravidade em crianças desnutridas, adolescentes,


adultos e imunocomprometidos, reativação de tuberculose.

• Diagnóstico: clínico, IGM + ( a partir do 6º dia exantema).

• Tratamento: sintomático, antibiótico nas complicações


bacterianas.
• Profilaxia dos contatos: vacinação ativa até 72 horas após o
contágio; após: gamaglobulina.

• PREVENÇÃO: VACINAÇÃO
Doenças exantemáticas- Dermatoses infecciosas
RUBÉOLA

Etiologia: Togavírus
Transmissibilidade: 4 a 5 dias antes do exantema
até o 4º dia após. No recém nascido com infecção
congênita- 1 ano.
Incubação: 2- 3 semanas.
Idade mais comum: crianças até adulto
Período prodômico (dura 2 a 3 dias): febrícula,
astenia, adenopatia retroauricular, cervical e
occipital, conjuntivite e coriza – discreto.
Doenças exantemáticas-
RUBÉOLA
Dermatoses infecciosas
Doenças exantemáticas- Dermatoses infecciosas
RUBÉOLA

Exantema
Maculopapular
Tonalidade rosácea (rubeoliforme)
1º dia na face, atinge o tronco e membros em 24-48 horas
(mais fugaz). No 3º e 4º dias começa a se extinguir no
sentido de seu aparecimento.
Não muda de cor, não é confluente e não descama.
Desaparece entre o 1º e 5º dia.
40% dos casos não tem exantema.

Pode haver artralgia associada.


Adenopatia pregressa e persiste durante e após o período
eruptivo.
Doenças exantemáticas- Dermatoses infecciosas
RUBÉOLA
Doenças exantemáticas- Dermatoses infecciosas
RUBÉOLA

Complicações: artrite, encefalite, púrpura


trombocitopênica.
Diagnóstico: isolamento do vírus- nasofaringe e
urina, IgM + ou elevação de IgG.
Tratamento: sintomático.
Cuidado: Rubéola Congênita.
Prevenção: VACINAÇÃO.
Doenças exantemáticas-
Dermatoses infecciosas

Púrpura trombocitopênica
Doenças exantemáticas-
Dermatoses infecciosas- ESCARLATINA

Etiologia: Estreptococo β- hemolítico (toxinas


eritrogênicas).
Transmissibilidade: durante pródromo até desaparecer a
febre, ou após 24 horas do antibiótico.
Incubação: 2- 5 dias nos quadros de faringite e de 7 a 10
dias para as infecções de pele.
Idade mais comum: pré-escolares e escolares.
Pródromo (dura 12 a 48 horas): febre, amigdalite
purulenta, língua saburrosa, vômitos e dor abdominal,
lesões de pele.
Doenças exantemáticas-
Dermatoses infecciosas
Escarlatina
Doenças exantemáticas-
Dermatoses infecciosas- ESCARLATINA

Exantema
Eritema em todo o corpo, vermelho intenso que clareia à dígito-pressão,
início na região torácica com rápida disseminação para o tronco, pescoço e
membros, poupando palmas das mãos e plantas dos pés.
Pequenas pápulas com hipertrofia folicular (pele em lixa).
Linha vermelha na prega do cotovelo (sinal de pastia).
Palidez perioral (sinal de Filatov).
Língua saburrosa - 1º e 2º dias (recoberta com uma espessa camada
esbranquiçada).
Língua em framboesa- após o 2º dia- descamação do epitélio lingual
Descamação fina no rosto no final da primeira semana.
Descamação laminar mãos e pés, na 2ª e 3ª semanas.

Febre alta nos primeiros dias do exantema.


Doenças exantemáticas-
Dermatoses infecciosas- ESCARLATINA
Doenças exantemáticas-
Dermatoses infecciosas- ESCARLATINA

Diagnóstico: Clínico, "swab" em amígdalas e faringe posterior.

Tratamento:
1- Penicilina benzatina
Dose única, via intramuscular, de 1 200 000 U para crianças
com mais de 25 kg e de 600 000 U para aquelas com peso
inferior a 25 kg.
2 - Tratamento por via oral
Penicilina V, amoxicilina, eritromicina ou outros macrolídeos
podem ser utilizados. Recomenda-se prolongar o tratamento
por dez dias, exceto quando se usa a azitromicina, que deve
ser empregada por cinco dias.
Doenças exantemáticas-
Dermatoses infecciosas- ESCARLATINA

Os contatos íntimos devem receber penicilina


benzatina em dose única ou antibioticoterapia
por via oral durante dez dias.

Controvérsia.
Doenças exantemáticas-
Dermatoses infecciosas
ERITEMA INFECCIOSO

Etiologia: Parvovírus B19


Transmissibilidade: desconhecida
Incubação: 5-10 dias.
Idade mais comum: 5 a 15 anos.
Período prodrômico (2 a 3 dias): pode ou não
existir. Coriza, febre baixa, dor de garganta, espirros,
dor de cabeça, tosse, mal-estar, coceira pelo corpo
e dor nas articulações.
Doenças exantemáticas-
Dermatoses infecciosas
ERITEMA INFECCIOSO

Eritema infeccioso
Doenças exantemáticas-
Dermatoses infecciosas
ERITEMA INFECCIOSO

Exantema- Dois a sete dias após a fase prodrômica


• Fase 1– Mancha avermelhada com bordas elevadas e aspecto
erisipeloide. Inicia-se pela face, dando ao paciente uma
aparência de “face esbofeteada” (dura 1 a 4 dias)
• Fase 2– após 1 a 4 dias, erupção maculopapulosa em região
de extensão dos membros superiores e inferiores , se propaga
para as regiões de flexão e finalmente tronco, poupa as
palmas das mão e as plantas dos pés. Rash rendilhado
decorre do esmaecimento central das lesões.
• Fase 3–após 1 a 3 semanas ou até meses, recorrências do
rash, principalmente após contato com água quente,
exposição solar excessiva, dias muito quentes, estresse
psicológico ou exercício físico intenso.
Doenças exantemáticas-
Dermatoses infecciosas
ERITEMA INFECCIOSO

FASE 1

ERISIPELOIDE
Doenças exantemáticas-
Dermatoses infecciosas
ERITEMA INFECCIOSO

FASE 2 RENDILHADO
Doenças exantemáticas-
Dermatoses infecciosas
ERITEMA INFECCIOSO

Diagnóstico: Clínico, sorologia


Cuidado: óbito fetal (grávidas com a doença)
Tratamento: sintomático
Prevenção: não existe.
Doenças exantemáticas-
Dermatoses infecciosas
EXANTEMA SÚBITO/Roséola Infantil

Etiologia: Herpes vírus tipo 6 e 7


Incubação: 7-17 dias
Transmissibilidade: período febril
Idade mais comum: 6 meses a 3 anos
Pródromo: febre alta (39°-40°C) início súbito,
irritabilidade, perda do apetite, em contraste com o
bom estado geral (sem toxemia). Pode haver
convulsão febril (10% a 15% ), linfoadenomegalia
cervical e hiperemia de orofaringe.
Doenças exantemáticas-
Crianças de 6 meses ainfecciosas
Dermatoses 3 anos (95 % dos casos),
com pico de 6 a 15 meses.
Doenças exantemáticas-
Dermatoses infecciosas
EXANTEMA SÚBITO

Exantema
Maculopapular
róseo,
inicialmente no
tronco, depois
membros e face (2
a 3 dias)- pode
regredir em horas
A febre cai em lise
após surgir o
exantema.
Doenças exantemáticas-
Dermatoses infecciosas
EXANTEMA SÚBITO

Diagnóstico:
Clínico.
Primeiros 2 dias: leucocitose com neutrofilia e
depois leucopenia, linfocitose e monocitose.
Isolamento vírus, sorologia.
Prevenção: não existe.
Doenças exantemáticas-
Dermatoses infecciosas
VARICELA

Etiologia: vírus da varicela-zoster (herpes vírus)


Incubação: 10 a 20 dias
Idade mais comum: 1 a 14 anos.
Transmissibilidade: 2 dias antes do início do
exantema, até que todas as lesões estejam em
fase de crostas (cerca de 1 semana). Ou seja: do
período prodrômico até enquanto persistirem
vesículas.
Doenças exantemáticas-
Dermatoses infecciosas
VARICELA

Período prodrômico:
•Crianças: geralmente ausente
•Adolescentes: 1 a 2 dias com febre, mal-estar,
cefaleia e anorexia
Doenças exantemáticas-
Dermatoses infecciosas
VARICELA
Exantema
• Lesão clássica: apresenta 2 a 3 mm de diâmetro. Começa
com um eritema que evolui para pápula, vesícula, pústula e
crosta, em cerca de 48 h.
• Distribuição centrípeta (1º na face).
• Pruriginosas e as vesículas -gota de orvalho.
• Ocorre em surtos, por 3 a 5 dias, antecedidas por febre-
polimorfismo regional (lesões de vários tipos no mesmo
local)- viremias contínuas.
• Ocorrem inclusive couro cabeludo, mucosa oral e genital.
• Após queda da crosta, a pele permanece despigmentada,
retornando ao normal em semanas. Em caso de infecção
secundária, as cicatrizes serão permanentes.
Doenças exantemáticas-
Dermatoses infecciosas
VARICELA
Doenças exantemáticas-
Dermatoses infecciosas
VARICELA
Doenças exantemáticas-
Dermatoses infecciosas
VARICELA
Complicações

Infecções bacterianas- pele, pneumonia.

Encefalite, cerebelite, nefrite, miocardite,


artrite.
Varicela congênita ou neonatal.
Doenças exantemáticas-
Dermatoses infecciosas
VARICELA
Diagnóstico
Clínico
Laboratorial: visualização do vírus em conteúdo
vesicular sob microscopia eletrônica, sorologia
Profilaxia: Imunoglobulina- pessoas suscetíveis e
RN (lesões maternas que surgem 5 dias antes e 2
dias após o parto).

Prevenção: Vacinação.
Doenças exantemáticas-
Dermatoses infecciosas
VARICELA
Tratamento
Boa higiene, tópicos (antibióticos)
Anti-histamínico oral
Antitérmico para febre
Antivirais: aciclovir
Complicações
Doenças exantemáticas-
Dermatoses infecciosas
DENGUE
Febre 1-5 dias
Qualquer idade.
Exantema:
• Maculopapular: predominante em lactentes e pré-
escolares, disseminado ou não. Morbiliforme ou
escarlatiniforme.
• Em 30% dos casos, surge após o declínio da febre,
sendo em geral do tipo maculopapular; inicia-se no
tronco e dissemina-se posteriormente, podendo
acometer a região palmo-plantar acompanhado de
prurido, mais intenso na fase de convalescença.
• Outros padrões: escarlatiniforme nas áreas de
confluência e o petequial nos membros inferiores.
Doenças exantemáticas-
Dermatoses infecciosas
DENGUE

Outros sintomas que acompanham:

Astenia/ cefaléia/ artralgias


Congestão Conjuntival e faríngea
Linfoadenopatia generalizada, hepatomegalia
Petéquias, sangramento gengival, melena,
hematêmese
Para lembrar...

MORBILIFORME: ESCARLATINIFORME: eritema


Maculopapular. Pápulas maiores difuso, puntiforme, vermelho
(3 a 10 mm), contorno pouco vivo, sem solução de
regular, cor avermelhada, com continuidade.
pele sã de permeio/confluindo
Modelo- sarampo Modelo- escarlatina
Doenças exantemáticas-
Dermatoses infecciosas Notificação
Doença Meningocócica compulsória
imediata

 Neisseria meningitidis (meningococo)


 Período de incubação: 1 a 10 dias
 Período prodrômico: 24 horas com febre, vômitos, mal-
estar, anorexia.
 Contagiosidade: até 24 horas após início da
antibioticoterapia
• início abrupto de febre e exantema petequial, que pode
progredir para púrpura fulminante e isquemia de membros,
ocorrendo em 5 a 20% dos pacientes
• rápida evolução clínica, gravidade e letalidade (primeiros
sintomas até o coma), e grande potencial epidêmico
Doenças exantemáticas-
Dermatoses infecciosas
Doença Meningocócica
Doenças exantemáticas-
Dermatoses infecciosas
Doença Meningocócica
Doenças exantemáticas-
Dermatoses infecciosas
Doença Meningocócica

Prevenção: quimioprofilaxia com antibióticos e a


vacinação.

Rifampicina:
- adultos: 600 mg VO 12/12 horas por 2 dias
- crianças: 20 mg/kg/dose VO 12/12 horas por 2 dias
- < 1 mês: 10 mg/kg/dia VO 12/12 horas por 2 dias
Outros diagnósticos diferenciais e dermatoses infecciosas
• Síndrome de Kawasaki
• Mononucleose
• Toxoplasmose
• Enterovirose
• Echoviroses
• Coxsackioses
• Rickettsioses
• Parvovirose
• Eritema solar
• Reação medicamentosa
• Miliária
• Eritema tóxico
• Molusco contagioso
• Etc...
Ver tabelas do livro
Enio Leão !
CONCLUSÃO
•O diagnóstico das doenças exantemáticas na
maioria das vezes é clínico

•Importância do conhecimento básico da


topografia do rash cutâneo

•Anamnese precisa e correta


Doenças exantemáticas-
Dermatoses Parasitárias

Escabiose
Pediculose
Larva migrans
Miíase
Tungíase
Doenças exantemáticas-
Dermatoses Parasitárias

ESCABIOSE
Sarcoptes scabiei variedade hominis
Contato com pessoas infectadas e roupas
Fêmeas penetram na epiderme, depositam seus
ovos, que se transformam em adultos em 2
semanas- início insidioso
Parasita e suas fezes: hipersensibilidade
Prurido, pápulas eritematosas, vesículas, nódulos,
túneis, escoriações, pústulas (infecção secundária).
Doenças exantemáticas-
Dermatoses Parasitárias

ESCABIOSE humana é diferente dos animais


Tratamento tópico
Menores de 2 meses:
Enxofre 8 ou 10 % creme
1x/dia à noite por 3 dias
Loção de permetrina 1 ou
5 %, durante 3 a 5 dias
Deltametrina loção de
20mg/100 ml, 1x/dia, 5
dias
Repetir após 7 dias

Tratamento via oral


Ivermectina
200 µg/kg, dose única para crianças
acima de 15 kg, repetir após 7 dias.
Infecção secundária
Antibióticos tópicos ou sistêmico

Anti-histamínicos para o prurido


Tratar a família e a casa!
*Trocar as roupas diariamente porque o ácaro
sobrevive horas, às vezes dias, fora do corpo.

* Lavar as roupas de uso pessoal, de cama e de


banho diariamente.

* Procure certificar-se de que todas as pessoas


com que convive proximamente estão
recebendo tratamento simultâneo.
Doenças exantemáticas-
Dermatoses Parasitárias

PEDICULOSE
Pediculus humanus, var. capitis
• Contato direto com pessoas,
pentes, escovas, toalhas e bonés.
• Prurido: reação de
hipersensibilidade à picada (após 2
a 6 semanas da 1ª infestação e 1- 2
dias após as reinfetações).
• Eritema, descamação e escoriações,
occipital (principalmente)
• Infecção secundária e
linfadenomegalia local.
Doenças exantemáticas-
Dermatoses Parasitárias
PEDICULOSE

Diagnóstico mais fácil: presença de


lêndeas (ovos). Em infestações
maciças também observa-se o
Pediculus humanus

Formação ovalada, amarelada,


firmemente aderida lateralmente à
haste do cabelo.
Diferencial da dermatite seborreica
que não fica aderida.
Doenças exantemáticas-
Dermatoses Parasitárias
PEDICULOSE- tratamento
Permetrina: aplicação de loção a 5%
durante 10 minutos, com enxague
após.
Ivermectina: 200 µg/kg, em dose
única (para crianças acima de 15 kg).

Sempre repetir após 7 dias.

REMOÇÃO DAS LÊNDEAS: água


morna e vinagre, condicionador e
vinagre. Desinfetar toalhas, pentes e
escovas com álcool e água fervendo.
Doenças exantemáticas-
Dermatoses Parasitárias

Larva Migrans Cutânea- Bicho


geográfico

• Penetração ativa e migração das larvas do Ancylostoma


Caninum e Ancylostoma braziliensis das fezes de cães e
gatos
• Terra de parques, jardins e areia das praias
• Pápula pruriginosa, seguida de trajeto serpiginoso e linear
na pele na velocidade de 2 a 5 cm/dia, com escoriações
• Incubação: 15 dias
• Larva morre entre 2 e 8 semanas, mas pode sobreviver por
1 ano.
Doenças exantemáticas-
Dermatoses Parasitárias

Larva Migrans Cutânea- Bicho geográfico

Visão ao microscópio
Doenças exantemáticas-
Dermatoses Parasitárias
Larva Migrans Cutânea- Bicho geográfico

Tratamento
• Acima de 2 anos: albendazol 400 mg via oral (dose única),
repetindo após 7 dias. Casos graves: 3 doses por 3 dias
consecutivos.
• Tiabendazol creme tópico (10 a 15%) 2x/ dia por 2
semanas.
• Tiabendazol oral (25 a 50 mg/kg/dia), durante 2 a 5 dias.
• Ivermectina: 200 µg/kg, em dose única (para crianças
acima de 15 kg), repetir após 7 dias.
Doenças exantemáticas-
Dermatoses Parasitárias

Miíase
• Larvas de várias moscas, principalmente
Dermatobia hominis.
• Primária: berne. Ovo depositado na pele
penetra no subcutâneo, larva, nódulo
inflamatório (~furúnculo), com orifício central.
Dor local
• Secundária: deposição em feridas abertas e
mucosas.
Doenças exantemáticas-
Dermatoses Parasitárias

Miíase

Primária Secundária
Doenças exantemáticas-
Dermatoses Parasitárias

Miíase Primária

Tratamento
oclusão do orifício
central do nódulo
com esparadrapo
ou vaselina, impede
a respiração da
larva, que sai,
sendo retirada com
pinça.
Ou retirada
cirúrgica.
Doenças exantemáticas-
Dermatoses Parasitárias

Miíase
Secundária
Tratamento

desbridamento com
retirada cirúrgica
Doenças exantemáticas-
Dermatoses Parasitárias

Tungíase
Infestação pela fêmea
Tunga penetrans.
Maturação
Deposição de ovos
Pápula amarelada com
ponto escuro central
Edema, eritema, prurido
e dor
Doenças exantemáticas-
Dermatoses Parasitárias

Tungíase
Doenças exantemáticas-
Dermatoses Parasitárias

Tungíase
Doenças exantemáticas-
Dermatoses Parasitárias

Tungíase
Pode ficar do
tamanho de uma
ervilha
Doenças exantemáticas-
Dermatoses Parasitárias

Tungíase-
Tratamento
Remoção cirúrgica da
fêmea e de seus ovos
sob condições
estéreis.
http://professorrobsoncosta.blogspot.com.br/2013/02/infograficos-doencas-exantematicas.h
ERITEMA TÓXICO
SARAMPO
ESCARLATINA
RUBÉOLA
VARICELA

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