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PARASITÁRIAS
FEBRE
Dermatoses
alérgicas
Dermatoses
parasitárias
Doenças exantemáticas-
Dermatoses infecciosas
Mácula, pápula, vesícula, pústula, crostas, sufusões
hemorrágicas , etc.
https://www.youtube.com/watch?v=iWslNL6Mt9c
Doenças exantemáticas-
Dermatoses infecciosas
Febre e rash cutâneo- definir gravidade:
• Avaliar prontamente
• Verificar sinais vitais e toxemia
• Excluir meningococcemia
Exame físico
http://g1.globo.com/ceara/noticia/2015/06/numero-de-casos-
de-sarampo-no-ce-em-2015-sobe-para-161-diz-secretaria.html
Doenças exantemáticas- Dermatoses infecciosas
SARAMPO Notificação
compulsória
Etiologia: Mixovírus
Transmissibilidade: período prodrômico até o 5º dia do
exantema.
Incubação: 10-12 dias.
Idade mais comum: lactentes até adultos.
Período prodrômico (dura 3 a 5 dias): febre, mal estar,
coriza seromucosa/mucopurulenta, tosse, conjuntivite
com fotofobia e lacrimejamento, manchas de Koplik
(máculas como grãos de areia, rodeadas por halo
vermelho, com fundo eritematoso difuso e que
desaparecem 24 a 48 horas após o início da erupção).
Doenças exantemáticas- Dermatoses infecciosas
SARAMPO
Se persistir a febre:
complicações
Doenças exantemáticas- Dermatoses infecciosas
SARAMPO
Exantema- morbiliforme
Maculopapular. Pápulas
maiores (3 a 10 mm),
contorno pouco regular, cor
avermelhada, com pele sã de
permeio/confluindo
Evolução crânio-podálica,
generalizando-se, muda para
cor vermelho acastanhado
no 3º dia, e descamação
furfurácea no 7º dia
Doenças exantemáticas- Dermatoses infecciosas
SARAMPO
• Complicações: otite, pneumonia, encefalite.
• PREVENÇÃO: VACINAÇÃO
Doenças exantemáticas- Dermatoses infecciosas
RUBÉOLA
Etiologia: Togavírus
Transmissibilidade: 4 a 5 dias antes do exantema
até o 4º dia após. No recém nascido com infecção
congênita- 1 ano.
Incubação: 2- 3 semanas.
Idade mais comum: crianças até adulto
Período prodômico (dura 2 a 3 dias): febrícula,
astenia, adenopatia retroauricular, cervical e
occipital, conjuntivite e coriza – discreto.
Doenças exantemáticas-
RUBÉOLA
Dermatoses infecciosas
Doenças exantemáticas- Dermatoses infecciosas
RUBÉOLA
Exantema
Maculopapular
Tonalidade rosácea (rubeoliforme)
1º dia na face, atinge o tronco e membros em 24-48 horas
(mais fugaz). No 3º e 4º dias começa a se extinguir no
sentido de seu aparecimento.
Não muda de cor, não é confluente e não descama.
Desaparece entre o 1º e 5º dia.
40% dos casos não tem exantema.
Púrpura trombocitopênica
Doenças exantemáticas-
Dermatoses infecciosas- ESCARLATINA
Exantema
Eritema em todo o corpo, vermelho intenso que clareia à dígito-pressão,
início na região torácica com rápida disseminação para o tronco, pescoço e
membros, poupando palmas das mãos e plantas dos pés.
Pequenas pápulas com hipertrofia folicular (pele em lixa).
Linha vermelha na prega do cotovelo (sinal de pastia).
Palidez perioral (sinal de Filatov).
Língua saburrosa - 1º e 2º dias (recoberta com uma espessa camada
esbranquiçada).
Língua em framboesa- após o 2º dia- descamação do epitélio lingual
Descamação fina no rosto no final da primeira semana.
Descamação laminar mãos e pés, na 2ª e 3ª semanas.
Tratamento:
1- Penicilina benzatina
Dose única, via intramuscular, de 1 200 000 U para crianças
com mais de 25 kg e de 600 000 U para aquelas com peso
inferior a 25 kg.
2 - Tratamento por via oral
Penicilina V, amoxicilina, eritromicina ou outros macrolídeos
podem ser utilizados. Recomenda-se prolongar o tratamento
por dez dias, exceto quando se usa a azitromicina, que deve
ser empregada por cinco dias.
Doenças exantemáticas-
Dermatoses infecciosas- ESCARLATINA
Controvérsia.
Doenças exantemáticas-
Dermatoses infecciosas
ERITEMA INFECCIOSO
Eritema infeccioso
Doenças exantemáticas-
Dermatoses infecciosas
ERITEMA INFECCIOSO
FASE 1
ERISIPELOIDE
Doenças exantemáticas-
Dermatoses infecciosas
ERITEMA INFECCIOSO
FASE 2 RENDILHADO
Doenças exantemáticas-
Dermatoses infecciosas
ERITEMA INFECCIOSO
Exantema
Maculopapular
róseo,
inicialmente no
tronco, depois
membros e face (2
a 3 dias)- pode
regredir em horas
A febre cai em lise
após surgir o
exantema.
Doenças exantemáticas-
Dermatoses infecciosas
EXANTEMA SÚBITO
Diagnóstico:
Clínico.
Primeiros 2 dias: leucocitose com neutrofilia e
depois leucopenia, linfocitose e monocitose.
Isolamento vírus, sorologia.
Prevenção: não existe.
Doenças exantemáticas-
Dermatoses infecciosas
VARICELA
Período prodrômico:
•Crianças: geralmente ausente
•Adolescentes: 1 a 2 dias com febre, mal-estar,
cefaleia e anorexia
Doenças exantemáticas-
Dermatoses infecciosas
VARICELA
Exantema
• Lesão clássica: apresenta 2 a 3 mm de diâmetro. Começa
com um eritema que evolui para pápula, vesícula, pústula e
crosta, em cerca de 48 h.
• Distribuição centrípeta (1º na face).
• Pruriginosas e as vesículas -gota de orvalho.
• Ocorre em surtos, por 3 a 5 dias, antecedidas por febre-
polimorfismo regional (lesões de vários tipos no mesmo
local)- viremias contínuas.
• Ocorrem inclusive couro cabeludo, mucosa oral e genital.
• Após queda da crosta, a pele permanece despigmentada,
retornando ao normal em semanas. Em caso de infecção
secundária, as cicatrizes serão permanentes.
Doenças exantemáticas-
Dermatoses infecciosas
VARICELA
Doenças exantemáticas-
Dermatoses infecciosas
VARICELA
Doenças exantemáticas-
Dermatoses infecciosas
VARICELA
Complicações
Prevenção: Vacinação.
Doenças exantemáticas-
Dermatoses infecciosas
VARICELA
Tratamento
Boa higiene, tópicos (antibióticos)
Anti-histamínico oral
Antitérmico para febre
Antivirais: aciclovir
Complicações
Doenças exantemáticas-
Dermatoses infecciosas
DENGUE
Febre 1-5 dias
Qualquer idade.
Exantema:
• Maculopapular: predominante em lactentes e pré-
escolares, disseminado ou não. Morbiliforme ou
escarlatiniforme.
• Em 30% dos casos, surge após o declínio da febre,
sendo em geral do tipo maculopapular; inicia-se no
tronco e dissemina-se posteriormente, podendo
acometer a região palmo-plantar acompanhado de
prurido, mais intenso na fase de convalescença.
• Outros padrões: escarlatiniforme nas áreas de
confluência e o petequial nos membros inferiores.
Doenças exantemáticas-
Dermatoses infecciosas
DENGUE
Rifampicina:
- adultos: 600 mg VO 12/12 horas por 2 dias
- crianças: 20 mg/kg/dose VO 12/12 horas por 2 dias
- < 1 mês: 10 mg/kg/dia VO 12/12 horas por 2 dias
Outros diagnósticos diferenciais e dermatoses infecciosas
• Síndrome de Kawasaki
• Mononucleose
• Toxoplasmose
• Enterovirose
• Echoviroses
• Coxsackioses
• Rickettsioses
• Parvovirose
• Eritema solar
• Reação medicamentosa
• Miliária
• Eritema tóxico
• Molusco contagioso
• Etc...
Ver tabelas do livro
Enio Leão !
CONCLUSÃO
•O diagnóstico das doenças exantemáticas na
maioria das vezes é clínico
Escabiose
Pediculose
Larva migrans
Miíase
Tungíase
Doenças exantemáticas-
Dermatoses Parasitárias
ESCABIOSE
Sarcoptes scabiei variedade hominis
Contato com pessoas infectadas e roupas
Fêmeas penetram na epiderme, depositam seus
ovos, que se transformam em adultos em 2
semanas- início insidioso
Parasita e suas fezes: hipersensibilidade
Prurido, pápulas eritematosas, vesículas, nódulos,
túneis, escoriações, pústulas (infecção secundária).
Doenças exantemáticas-
Dermatoses Parasitárias
PEDICULOSE
Pediculus humanus, var. capitis
• Contato direto com pessoas,
pentes, escovas, toalhas e bonés.
• Prurido: reação de
hipersensibilidade à picada (após 2
a 6 semanas da 1ª infestação e 1- 2
dias após as reinfetações).
• Eritema, descamação e escoriações,
occipital (principalmente)
• Infecção secundária e
linfadenomegalia local.
Doenças exantemáticas-
Dermatoses Parasitárias
PEDICULOSE
Visão ao microscópio
Doenças exantemáticas-
Dermatoses Parasitárias
Larva Migrans Cutânea- Bicho geográfico
Tratamento
• Acima de 2 anos: albendazol 400 mg via oral (dose única),
repetindo após 7 dias. Casos graves: 3 doses por 3 dias
consecutivos.
• Tiabendazol creme tópico (10 a 15%) 2x/ dia por 2
semanas.
• Tiabendazol oral (25 a 50 mg/kg/dia), durante 2 a 5 dias.
• Ivermectina: 200 µg/kg, em dose única (para crianças
acima de 15 kg), repetir após 7 dias.
Doenças exantemáticas-
Dermatoses Parasitárias
Miíase
• Larvas de várias moscas, principalmente
Dermatobia hominis.
• Primária: berne. Ovo depositado na pele
penetra no subcutâneo, larva, nódulo
inflamatório (~furúnculo), com orifício central.
Dor local
• Secundária: deposição em feridas abertas e
mucosas.
Doenças exantemáticas-
Dermatoses Parasitárias
Miíase
Primária Secundária
Doenças exantemáticas-
Dermatoses Parasitárias
Miíase Primária
Tratamento
oclusão do orifício
central do nódulo
com esparadrapo
ou vaselina, impede
a respiração da
larva, que sai,
sendo retirada com
pinça.
Ou retirada
cirúrgica.
Doenças exantemáticas-
Dermatoses Parasitárias
Miíase
Secundária
Tratamento
desbridamento com
retirada cirúrgica
Doenças exantemáticas-
Dermatoses Parasitárias
Tungíase
Infestação pela fêmea
Tunga penetrans.
Maturação
Deposição de ovos
Pápula amarelada com
ponto escuro central
Edema, eritema, prurido
e dor
Doenças exantemáticas-
Dermatoses Parasitárias
Tungíase
Doenças exantemáticas-
Dermatoses Parasitárias
Tungíase
Doenças exantemáticas-
Dermatoses Parasitárias
Tungíase
Pode ficar do
tamanho de uma
ervilha
Doenças exantemáticas-
Dermatoses Parasitárias
Tungíase-
Tratamento
Remoção cirúrgica da
fêmea e de seus ovos
sob condições
estéreis.
http://professorrobsoncosta.blogspot.com.br/2013/02/infograficos-doencas-exantematicas.h
ERITEMA TÓXICO
SARAMPO
ESCARLATINA
RUBÉOLA
VARICELA