Você está na página 1de 15

• Até o fim da 2ª semana de vida, o embrião ainda não possui uma rede vascular para

a distribuição de nutrientes e remoção das excretas;


• A nutrição do embrião é obtida do sangue materno acumulado nas lacunas do
sinciciotrofoblasto. Os nutrientes desse sangue passam por difusão pelas células
do citotrofloblasto e do mesoderma extraembrionário e chegam às células
embrionárias;
• Então, com o crescimento rápido do embrião, tem-se a necessidade de sua
oxigenação e uma nutrição mais completa, já que suas necessidades nutricionais
não são supridas somente através da difusão.
• Para a melhor compreensão, primeiro iremos analisar a formação dos vasos
sanguíneos e depois a formação do coração.

FORMAÇÃO DOS VASOS SANGUÍNEOS;


• Por volta do 21º dia de desenvolvimento inicia-se a formação de vasos sanguíneos,
primeiramente na região extraembrionária, especificamente:
o Mesoderma extraembrionário que reveste a vesícula vitelínica
o Mesoderma extraembrionário do pedículo do embrião
o Mesoderma extraembrionário associado ao citotrofoblasto;

• Cerca de dois dias após o início da formação dos vasos na região extraembrionária,
começam a se formar os vasos no interior do embrião;
• A formação do sistema vascular envolve dois processos: a vasculogenese e a
angiogênese.
• A vasculogênese corresponde à formação de novos vasos a partir de células
percursoras chamadas angioblastos;
• A angiogênese é a formação de novos vasos pela ramificação de vasos já
exixtesntes;
FORMAÇÃO DOS VASOS SANGUÍNEOS
• Células mesenquimais diferenciam-se em percursoras de células endoteliais, os
angioblastos, que se agregam formando as ilhotas sanguínea. (A).
• Célula endotelial é um tipo de célula achatada de espessura variável que recobre
o interior dos vasos sanguíneos. Epitélio.
• No interior das ilhotas, surgem pequenas cavidades, que são o lúmen dos vasos
sanguíneos primitivos. (B).
• As células que revestem o lúmen se achatam e tornam-se percursoras das células
endoteliais. ( C ).
• As células que ficaram no interior do lúmen dos vasos primitivos são as percursoras
das células sanguíneas. (C e C1).
• Os lúmens dos vasos primitivos, se fundem e formam redes de canais endoteliais.
( D e D1).
• As células mesenquimais que circundam os vãos dão origem aos componentes
musculares e conjuntivos dos vasos.
Formação do coração
• A formação do coração tem início na 3ª semana de desenvolvimento, quando
surgem espessamentos celulares no mesoderma cardiogênico, que fica
localizado à frente da membrana bucofaríngea.
• Iremos ter a formação de uma estrutura em forma de U. Vamos ter o espessamento
de células angiogênicas que formarão os cordões angioblásticos;
• Especificamente nessa região antero-lateral, as células formarão as estruturas que
originarão o coração.

• Os espessamentos celulares do mesoderma cardiogênico fromam dois cordões


angioblásticos;
• Os cordões se formam por todo o corpo, mas os da região cardiogênica irão estar
envolvidos na formação do coração; serão mais calibrosos;
• Em seguida, esses cordões irão se canalizar e formar os tubos endocárdicos;
• Temos então a formação dos tubos endocárdicos do coração;

• Então, o embrião passará pela fase de dobramento;


• Conforme o embrião vai sofrendo o dobramento encefálico, os tubos endocárdicos
vão sendo empurrados para baixo em direção caudal;
• Ao mesmo tempo, o embrião também sofre dobramento lateral e os tubos
endocárdicos se fusionam;

• Os tubos se fundem e formam um tubo endocárdico único;


• O tubo endocárdico é posicionado ventralmente e passa a ter contato com o
mesoderma esplâncnico e com o celoma intraembrionário. Juntos, esses tecidos
formam o coração primitivo:
o O tubo endocárdico dará origem ao revestimento endotelial interno do
coração, o endocárdio;
o O mesoderma esplâncnico dará origem a um tecido muscular, que formará
o miocárdio; ele também formará a geleia cardíaca, que separa o
endocárdio do miocárdio;
o O celoma dessa região formará a cavidade pericárdica;

• Cranialmente e dorsalmente ainda temos dois vasos que se projetam para o dorso
do embrião; ARCO AORTICO E AORTAS DORSAIS;
• Enquanto isso a angiogênese e vasculogênese continua acontecendo pelo
embrião;

• O coração primitivo é tubular e se alonga, passando a possuir quatro câmaras


cardíacas primitivas:

o Bulbo cardíaco (tronco+cone); tronco: conduz fluxo de saída


o Ventrículo;
o Átrio;
o Seio venoso; fluxo de entrada

• Com a diferenciação das câmaras cardíacas, o coração começa um processo de


dobramento;
• O crescimento mais rápido do bulbo cardíaco e do ventrículo primitivo leva a
formação da alça bulboventricular em forma de U (Figura 4);
• Como eles crescem mais, eles começam a se projetar na região ventral e empurram
o átrio e o seio venoso para o dorso;
• FLUXO DE ENTRADA: O seio venoso recebe as veias vitelínicas, umbilicais (córion)
e cardinais (veia cardinal comum que vem da anterior e da posterior; corpo do
embrião).
• FLUXO DE SAÍDA: o cone arterioso projeta os arcos aórticos para o dorso formando
as duas aortas dorsais que têm outras aortas segmentares que vão distribuir o
sangue por todo o embrião;

• No final da 4ª semana de desenvolvimento as contrações coordenadas do


coração levam a um fluxo unidirecional do sangue.

SEPTAÇÃO DO CORAÇÃO
• Entre a metade da 4ª semana e no final da 5ª semana ocorre a septação do coração
primitivo. Isto é, septação do canal atrioventricular;
• A individualização e a divisão interna de átrios e ventrículos são denominadas
septação do coração.
• Com a septação do coração vamos ter a formação dos átrios esquerdo e direito e
os ventrículos esquerdo e direito.
• O processo é complexo e as câmaras cardíacas apresentam septação simultânea;
o Septação atrioventricular;
o Septação interventricular;
o Septação interatrial;

• SEPTAÇÃO ATRIOVENTRICULAR:
o No fim da 4ª semana, formam-se dois espessamentos na parede do
coração, um na parede dorsal e outro na ventral.
o Esses espessamentos são chamados coxins endocárdicos e surgem na
altura do futuro canal atrioventricular;
o Os coxins endocárdicos AV se desenvolvem de uma matriz extracelular
especializada (geleia cardíaca);
o
o Durante a 5ª semana, esses coxins crescem, aproximam-se e se fundem,
dividindo o canal atrioventricular em canal direito e esquerdo.
o
o O desenvolvimento correto dos coxins é essencial para a septação
completa – que é a geração da porção membranosa (ou fibrosa) dos
septos interventricular e atrial e a separação da aorta e da artéria
pulmonar.
o

o
o
• SEPTAÇÃO INTERATRIAL
o Iniciando ao final da quarta semana, o átrio primitivo é dividido em átrio
direito e esquerdo pela formação de, e subsequente modificação e fusão,
dois septos: septum primum e septum secundum;
o O septum primum, uma fina membrana em forma crescente, cresce em
direção aos coxins endocárdicos, a partir do assoalho do átrio primitivo,
dividindo parcialmente o átrio comum em metades direita e esquerda.
o Esse forame (perfuração) serve como um desvio, possibilitando o sangue
passar do átrio direito para o esquerdo. O forame se torna progressivamente
menor e desaparece conforme a dobra mesenquimal do septum primum se
funde com os coxins endocárdicos;
o Antes do foramen primum desaparecer, perfurações produzidas por
apoptose (morte celular programada) aparecem na parte central do septum
primum. Conforme o septo se funde com os coxins endocárdicos
fusionados, essas perfurações se unem para formar outra abertura no
septum primum, o forame secundum;
o Simultaneamente, a margem livre do septum primum se funde com o lado
esquerdo dos coxins endocárdicos fusionados, obstruindo o foramen
primum (Fig. 13-12D e 13-13D).
o O foramen secundum garante o desvio continuado do sangue oxigenado do
átrio direito para o esquerdo;
o O septum secundum, uma dobra muscular espessa crescente, cresce a
partir da parede muscular ventrocranial do átrio direito, imediatamente
adjacente ao septum primum (Fig. 13-13D1). Conforme esse septo espesso
cresce durante a quinta e a sexta semanas, ele geralmente sobrepõe o
foramen secundum no septum primum (Fig. 13-13E).
o O septum secundum forma uma divisão incompleta entre o átrio;
consequentemente, se forma um forame oval.
o Antes do nascimento, o forame oval permite que a maior parte do sangue
oxigenado que entra no átrio direito a partir da VCI, passe para o átrio
esquerdo.
o Ele também previne a passagem de sangue
na direção oposta, pois o septum primum se fecha contra o septum
secundum relativamente rígido.

• SEPTAÇÃO INTERVENTRICULAR
o A divisão do ventrículo é indicada por uma crista mediana, o septo
interventricular muscular, no assoalho do ventrículo próximo de seu ápice;
o Posteriormente, ocorre uma proliferação ativa de mioblastos no septo, o
que aumenta o tamanho do septo;
o Até a sétima semana, há um forame interventricular em formato crescente
entre a margem livre do septo interventricular e os coxins endocárdicos
fusionados;
o O forame geralmente se fecha ao final da sétima semana conforme as
cristas bulbares se fundem com os coxins endocárdicos;
o

• SEPTAÇÃO DO BULBO CARDÍACO E DO TRONCO ARTERIOSO


o Durante a quinta semana, a ploriferação ativa de células mesenquimais nas
paredes do bulbo cardíaco resulta na formação das cristas bulbares.
o Cristas similares que são contínuas às bulbares formam o tronco arterioso;
o As cristas bulbais e troncais são derivadas do mesênquima da crista neural.
o Células da crista neural migram através da faringe primitiva e dos arcos
faríngeos para atingir as cristas;
o Conforme isso ocorre, as cristas bulbar e troncal sofrem uma rotação de
180 graus em espiral;
o A orientação espiral das cristas resulta na formação de um septo
aorticopulmonar.
o

o Esse septo divide o bulbo cardíaco e o tronco arterioso em dois canais


arteriais, a aorta ascendente e o tronco pulmonar.
o Devido à espiralização do septo aorticopulmonar, o tronco pulmonar gira ao
redor da aorta ascendente.
o O bulbo cardíaco é incorporado às paredes dos ventrículos definitivos (Fig.
13-18A e B):
▪ No ventrículo direito, o bulbo cardíaco está representado pelo cone
arterioso (infundíbulo), que é a origem do tronco pulmonar.
▪ No ventrículo esquerdo, o bulbo cardíaco forma as paredes do
vestíbulo aórtico, a porção da cavidade ventricular logo abaixo da
valva aórtica.

• DESENVOLVIMENTO DAS VALVAS CARDÍACAS


o Quando a divisão do tronco arterioso está quase completa, as valvas
semilunares começam a se desenvolver a partir de três brotamentos ao
redor dos orifícios da aorta e do tronco pulmonar.
o Células da crista neural percursoras cardíacas também contribuem com
esse tecido.
o Esses brotamentos são modelados para formar três cúspides de parede
delgada.

• https://antigo.uab.ufsc.br/biologia/files/2020/08/Embriologia-Humana.pdf
• https://www.famema.br/ensino/embriologia/sistemacardiovascularcoracao.
php
• https://professor.ufrgs.br/simonemarcuzzo/files/desenvolvimento_do_coraca
o_0.pdf
• https://embrionhands.uff.br/2019/08/29/sistema-cardiovascular/
• https://www1.ibb.unesp.br/Home/Departamentos/Morfologia/sistema-
cardiovascular.pdf

DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA RESPIRATÓRIO

• O sistema respiratório começa com um crescimento mediano, o sulco


laringotraqueal, que aparece no assoalho da extremidade caudal do intestino
anterior primitivo (faringe primitiva);
• Esse primórdio ávore traqueobr
2- Entender como os corticoides agem na prematuridade.
A terapia com glicocorticoides promove a maturação dos pulmões do feto, sendo esta
regulada através da secreção fetal de cortisol. O tratamento administrado na mãe, com
doses de glicocorticoides, reduz consideravelmente a mortalidade pós-parto, diminuindo
as sequelas e o desenvolvimento de patologias como a Síndrome de Angústia Respiratória
em Prematuros.

O efeito medicamentoso no amadurecimento pulmonar fetal está bem estabelecido na


literatura, desde uma conferência do National Institute Health (NIH), que ocorreu em 1994,
nos Estados Unidos. Concluiu-se que os benefícios do uso dos glicocorticoides na terapia
antenatal superam seus potenciais riscos, sendo indicado para gestações entre 24 e 34
semanas. Seu uso é uma importante ferramenta para reduzir a morbidade e mortalidade
em recém-nascidos prematuros.

Quando as induções de partos prematuros são necessárias, a utilização de


intervenções terapêuticas à base de corticoides para maturação pulmonar fetal são
fundamentais para que o bebê alcance sucesso e sobreviva. O uso da corticoterapia
neste caso, é o mais recomendado para maturação pulmonar fetal. Assim, a função
principal dos glicocorticoides nesses casos é a de acelerar a maturação do mesmo.

A base para a terapêutica pré-natal com corticoides é baseada no fato de que os bebês
nascidos prematuramente não possuem uma exposição fetal adequada aos
corticoides endógenos para a maturação dos órgãos. O objetivo principal da
administração de corticoides sintéticos é mimetizar o aumento dos corticoides
endógenos que ocorre naturalmente na fase final da gestação e que visa a maturação
dos órgãos e a preparação do feto para a vida pós-natal.

O medicamento promove aceleração da maturidade estrutural do epitélio e do


mesênquima pulmonar estimulando e maturação dos pneumócitos, o que acarreta uma
maior produção de surfactante. O recém-nascido exposto ao corticoide em até 7 dias do
seu nascimento apresenta maior complacência, maior volume pulmonar, menor
permeabilidade da vascularização pulmonar e melhor resposta ao tratamento pós-natal
com surfactante

O corticóide estimula a síntese e a liberação do surfactante no alvéolo pulmonar.


Sua utilização no período antenatal está associada à redução não apenas na incidência da
síndrome de angústia respiratória, como também de outras complicações, como
hemorragia intraventricular, leucomalácia periventricular, retinopatia da prematuridade,
enterocolite necrotizante, persistência do canal arterial e, principalmente, da mortalidade
neonata

https://dspace.uniceplac.edu.br/bitstream/123456789/1406/1/Frederico%20Tannús%20
de%20Almeida_0008741_Renata%20Drielle%20Oliveira_0008757.pdf

https://www.me.ufrj.br/images/pdfs/protocolos/obstetricia/aceleracao_da_maturidade_f
etal.pdf

3- Descrever o sofrimento fetal.


Define-se sofrimento fetal agudo como a presença de hipoxemia e hipercapnia,(acidose
metabólica) decorrentes do comprometimento da troca de gases. Na maioria das vezes
ocorre durante o trabalho de parto. Porém, em algumas situações pode ser observado no
período anteparto.

https://www.me.ufrj.br/images/pdfs/protocolos/obstetricia/sofrimento_fetal_agudo.
pdf

Sofrimento fetal é a condição em que se encontra o feto em consequência de transtornos


metabólicos causados pela diminuição das trocas feto-maternas. Altera-se a composição
química do sangue e do meio interno fetal (hipoxemia, hipercapnia, acidose, hipoglicemia),
o que causa perturbações funcionais com lesão ou morte das células.

Para manter a homeostase do meio interno, o feto depende das trocas com a mãe pela
placenta. Recebe oxigênio, glicose, aminoácidos, ácidos graxos, glicero e outros
anabólicos. O feto transfere à mãe CO2, hidrogênio, ureia, acido úrico, creatina, SO4, Po4
e outros catabólicos. Essas trocas podem ser diminuídas por cinco causas:

1- Redução da quantidade de sangue que chega através da parede uterina até a placenta.
Essa quantidade é relacionada à pressão arterial média da mãe. Cada contração causa
uma diminuição do suprimento de sangue ao feto, mas, quando exagerada condiciona
prejuízos graves.

2- Alterações da composição do sangue materno. Podem estar em questão: hipoxemia


materna; anemia materna; alterações do equilíbrio ácido-básico no sangue materno, que
prejudicam a condução do O2.

3- Redução do fluxo do vilocorial. As compressões do cordão, bem como nós e torções


podem provocar uma diminuição do sangue na vilosidade.

4- Alterações da composição do sangue fetal. Podem ser em consequência de anemia fetal


e por alteração da capacidade de fixação de oxigênio pela hemoglobina fetal.

5- Alterações da superfície de trocas. O deslocamento prematuro da placenta, as


alterações das paredes dos vilos.
file:///C:/Users/Diovanna%20Alves/Downloads/anacosta,+14amabc007.pdf

4- Entender as etapas do atendimento pré-natal no SUS e sua


importância.

5- Conceituar gestação a termo, pré-termo e pós-termo.


RN pré-termo – toda criança nascida antes de 37 semanas de gestação;

RN a termo – toda criança nascida entre 37 e 42 semanas de gestação;

RN pós-termo – toda criança nascida após 42 semanas de gestação.

http://www2.datasus.gov.br/cid10/V2008/WebHelp/definicoes.htm

6- Entender como ocorre o transporte placentário e seus tipos.


Mecanismos pelos quais nutrientes entram e atravessam a placenta podem ser
classificados como difusão passiva, difusão facilitada e transporte ativo.

Circulação Placentária

As vilosidades coriônicas ramificadas da placenta proporcionam uma grande área de


superfície onde materiais podem ser trocados através de uma membrana placentária
muito delgada, interposta entre as circulações materna e fetal (Figs. 7-5 a 7-6). É através
das ramificações das vilosidades, que se originam das vilosidades-tronco, que ocorre o
principal meio de troca de material entre a mãe e o feto. As circulações fetal e materna
estão separadas pela membrana placentária, que consiste em tecidos extrafetais (Fig. 7-7
e Fig. 7-6B e C).

Transferência Placentária

O transporte de substâncias, em ambas as direções, entre o sangue fetal e o materno é


facilitado pela grande área de superfície da membrana placentária. Quase todos os
materiais são transportados através dessa membrana por um dos quatro principais
mecanismos de transportes que seguem: difusão simples, difusão facilitada, transporte
ativo e pinocitose.

O transporte passivo por difusão simples é geralmente característico de substâncias que


se movem de áreas de maior concentração para as de menor concentração até o equilíbrio
ser estabelecido.

Na difusão facilitada, há transporte através de gradientes elétricos. A difusão facilitada


requer um transportador, mas não energia. Tais sistemas podem envolver moléculas
carreadoras que temporariamente se combinam com as substâncias a serem
transportadas.

O transporte ativo é a passagem de íons ou moléculas através de uma membrana celular.


A pinocitose é uma forma de endocitose (leva moléculas e outras substâncias para as
células) na qual o material que está sendo engolfado é uma pequena quantidade de líquido
extracelular. Esse método de transporte está normalmente restrito às grandes moléculas.

Algumas proteínas são transferidas muito lentamente através da placenta por pinocitose.

Transferência de Gases

Oxigênio, dióxido de carbono e monóxido de carbono atravessam a membrana placentária


por difusão simples. A interrupção do transporte de oxigênio por vários minutos põe em
risco a sobrevivência do embrião/feto. A membrana placentária assemelha-se à eficiência
dos pulmões para as trocas gasosas. A quantidade de oxigênio que chega ao feto é
primariamente limitada ao fluxo, em vez de limitada à difusão; logo, a hipóxia fetal
(decréscimo dos níveis de oxigênio) resulta primariamente de fatores que diminuem ou o
fluxo sanguíneo uterino ou o fluxo sanguíneo embrionário/fetal. A falência respiratória
materna (p. ex., devido à pneumonia) também reduzirá o transporte de oxigênio para o
embrião/feto.

PÁGINA 164 DO MOORE

http://www.cbra.org.br/pages/publicacoes/rbra/v34n4/p222-232.pdf

7- Caracterizar os anexos embrionários fetais (período de


surgimento e função).
• Âmnio
o Aparecimento: início da segunda semana de gestação;
o Função:
• Córion
o Aparecimento inicial: final da segunda semana de gestação;
o Função:
• Alantóide
o Aparecimento: início da terceira semana de gestação (16º dia).
o Função:
• Saco vitelino
o Aparecimento: em torno da quinta semana de gestação.
o Função: À medida que o desenvolvimento progride, o saco vitelino é
incorporado no tecido intestinal. No início da gestação o saco vitelino serve
de reserva de lípidos, gorduras e proteínas. As células estaminais células
germinativas e hematopoéticas estão presentes no saco vitelino e migram
para o abdómen no início da gestação. Posteriormente, o saco vitelino é
reabsorvido no abdómen do embrião, em tempos distintos, de acordo com
as diferentes espécies.

8- Identificar os métodos de avaliação fetal.


• Registro de movimentos fetais
o A investigação sobre os movimentos fetais tem grande importância na
prática obstétrica. Eles são percebidos pela mãe no segundo trimestre
gestacional, entre a 17ª e a 20ª semana de gestação

• Cardiotocografia anteparto de repouso


o A cardiotocografia é método frequentemente empregado para a avaliação
do bem-estar fetal, principalmente no seguimento das gestações de alto
risco. Também conhecida como monitorização fetal eletrônica, baseia-se
na análise de registros gráficos da FCF e do tônus uterino

o Cardiotocografia estimulada

▪ Este método objetiva primordialmente modificar o estado de sono


fetal para o de vigília. Trata-se, portanto, de método complementar
quando a cardiotocografia de repouso apresenta resultado
suspeito. É de grande utilidade para reduzir a proporção de exames
falso-positivos da cardiotocografia anteparto de repouso. A
estimulação fetal pode ser vibroacústica (estímulo sônico),
mecânica (movimentação do polo cefálico) ou vibratória.
• Cardiotocografia com sobrecarga
o O teste de sobrecarga mais utilizado é o teste de Pose, que consiste em
induzir contrações uterinas pela infusão de ocitocina e avaliar a resposta da
FCF.
• Cardiotocografia computadorizada
o Inicialmente a cardiotocografia computadorizada teve como base um
banco de dados com 8.000 cardiotocografias de repouso. A nova versão, de
1994, é atualizada com análise de 48.339 registros da FCF (Sonicaid 8002).
• PBF
o O PBF é método da propedêutica do bem-estar fetal que estuda
conjuntamente as atividades biofísicas e o vLA. Fundamenta-se na
hipótese de que as variáveis biofísicas fetais (movimentos respiratórios,
movimentos corpóreos, tônus fetal e resultados da cardiotocografia)
refletem a integridade funcional do sistema nervoso central e, como tal,
espelham o estado de oxigenação.

https://www.scielo.br/j/rbgo/a/WV5kkyVKGRFbttKFWMYf5fH/

Você também pode gostar