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DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DA SAÚDE

LICENCIATURA EM ENFERMAGE GERAL

SISTEMA
RESPIRATÓRIO
Elaborado por: Grupo nº04

DOCENTE
______________________
Irina P. R. Cachiquembi

Benguela, Abril de 2022


DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DA SAÚDE
LICENCIATURA EM ENFERMAGE GERAL

SISTEMA
RESPIRATÓRIO
Elementos do Grupo:
 Nádia Custodio –------ Nº 2110050185
 Marlinda Manuel –---- Nº 211070042
 Rosa Sangueve –----- Nº 211070047
 Nelson Mendonça –--- Nº 211070169
 Noemia Tyipeta –------ Nº 211070192
 Marinete dos Santos – Nº 211070107
 Verónica Kangoma ---- Nº 211070166
1º Ano
Turno: Manhã
Disciplina: Anatomia
Índice
INTRODUÇÃO ................................................................................................. 4

1. CONCEITO .................................................................................................. 5

2. FUNÇÕES DO SISTEMA RESPIRATÓRIO ................................................. 5

2.1 Troca gasosa ..................................................................................... 5

2.2 Equilíbrio ácido-base ......................................................................... 5

2.3 Produção de sons .............................................................................. 6

2.4 Defesa pulmonar................................................................................ 6

3. ORGANIZAÇÃO ANATÓMICA E FUNCIONAL DO SISTEMA


RESPIRATÓRIO ................................................................................................ 6

4. SEGMENTOS CONDUTORES DESDE AS NARINAS ATÉ OS


BROQUIOLOS, DUCTOS ALVEOLARES E SACOS ALVEOLARES E
ALVÉOLOS ........................................................................................................ 8

5. SEGMENTOS PROPULSOR ....................................................................... 9

5.1 Caixa torácica .................................................................................. 10

5.1.1 Componentes ......................................................................... 10

5.2 Músculos respiratórios ..................................................................... 11

5.2.1 Inspiração e expiração .................................................................. 11

5.2.2 Função do diafragma na respiração ....................................... 13

5.3 Movimentos respiratórios ................................................................. 13

6. RESPIRAÇÃO PULMONAR E RESPIRAÇÃO CELULAR ......................... 13

7. DOENÇAS DO SISTEMA RESPIRATÓRIO .............................................. 14

7.1 Doenças infecciosas do Sistema Respiratório ................................. 14

7.2 Doenças alérgicas dos Sistema Respiratório .................................. 14

CONCLUSÃO ................................................................................................ 15

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA .................................................................... 16


INTRODUÇÃO
O sistema respiratório é o conjunto dos órgãos responsáveis pela
absorção do oxigênio do ar pelo organismo e da eliminação do gás carbônico
retirado das células. Ele é formado pelas vias respiratórias e pelos pulmões. Os
órgãos que compõem as vias respiratórias são: cavidades nasais, faringe,
laringe, traqueia e brônquios.
O sistema respiratório é formado por uma série de ductos ramificados
que permitem a comunicação entre os pulmões e o meio externo. É graças ao
sistema respiratório que somos capazes de captar o oxigênio presente na
atmosfera, essencial para o metabolismo das células.

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1. CONCEITO
Sistema respiratório é um dos sistemas do corpo humano que garante a
captação de oxigênio da atmosfera e também a eliminação do gás carbônico.
O sistema respiratório consiste em vários órgãos que funcionam como um todo
para oxigenar o corpo ao inalar ar e exalar dióxido de carbono. O trato
respiratório é dividido em três seções, sendo a primeira o trato
respiratório superior, que é constituído do nariz e cavidades nasais, dos seios
paranasais e da faringe. As vias aéreas são a seção média, e incluem a laringe,
a traqueia, os brônquios e bronquíolos. Finalmente, a seção inferior do trato
respiratório são os pulmões propriamente ditos, que são constituídos dos
bronquíolos respiratórios, dos ductos alveolares, dos sacos alveolares e
dos alvéolos.
O aparelho respiratório possui uma porção condutora e uma porção
respiratória, sendo que alguns autores ainda descrevem a presença de uma
porção transitória.

2. FUNÇÕES DO SISTEMA RESPIRATÓRIO


Cada um dos órgãos do Sistema Respiratório ajuda a manter o equilíbrio
do organismo. Conheça a seguir as funções desenvolvidas pelo Sistema
Respiratório.

2.1 Troca gasosa


Quando inspiramos o ar atmosférico, que contém oxigênio e outros
elementos químicos, ele passa pelas vias respiratórias e chega aos pulmões.
É nos pulmões que acontece a troca do dióxido de carbono pelo
oxigênio. E, graças aos músculos respiratórios que este órgão cria forças para o
ar fluir. Tudo isso a partir de estímulos e comandos emitidos pelo Sistema
Nervoso Central.

2.2 Equilíbrio ácido-base


O equilíbrio ácido-base corresponde à remoção do excesso de CO 2 do
organismo.

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Nesta função, novamente temos a atuação do Sistema Nervoso, que é
responsável por enviar informações para os controladores da respiração.

2.3 Produção de sons


A produção e emissão de sons é realizada pela ação conjunta do
Sistema Nervoso e dos músculos que trabalham na respiração.
São eles que permitem o fluxo do ar das cordas vocais e da boca.

2.4 Defesa pulmonar


Ao respirar, é praticamente impossível eliminar as impurezas contidas
no ambiente atmosférico. A inspiração de microrganismos se torna inevitável.
Para evitar problemas de saúde, o Sistema Respiratório apresenta
mecanismos de defesa, que por sua vez, são realizados a partir da atuação dos
diferentes órgãos.
Conheça a seguir quais são os órgãos do Sistema Respiratório e como
eles atuam no nosso corpo.

3. ORGANIZAÇÃO ANATÓMICA E FUNCIONAL DO SISTEMA


RESPIRATÓRIO
O sistema respiratório é composto pelos seguintes órgãos: cavidades
nasais, faringe, laringe, traqueia, brônquios, bronquíolos, alvéolos e
pulmões. Podemos dizer que ele é formado por um sistema de tubos que garante
a comunicação dos pulmões com o meio exterior.
Costuma-se dividir o sistema respiratório em porção condutora e porção
respiratória. A porção condutora é formada pelas fossas nasais, faringe, laringe,
traqueia, brônquios e bronquíolos. A porção respiratória, por sua vez, é formada
por bronquíolos respiratórios, ductos alveolares e alvéolos.
As cavidades nasais são duas cavidades, separadas por um septo, que
se iniciam nas narinas e estendem-se até a faringe. Nessas estruturas estão
localizadas células sensoriais responsáveis pela percepção de cheiro.
Além disso, existem células epiteliais que revestem essas cavidades e
são responsáveis por produzir muco, substância que umedece as vias
respiratórias e garante que algumas partículas fiquem retidas e não entrem no

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sistema respiratório. Os pelos do nariz, juntos ao muco, funcionam como
verdadeiros filtros. Além de umedecido e filtrado, o ar, ao passar pelas cavidades
nasais, é aquecido.
Após as cavidades nasais, encontramos a faringe, uma estrutura
musculosa comum ao sistema digestório e ao respiratório. Logo após essa
porção, observamos a laringe, um tubo irregular que liga a faringe à traqueia.
Essa região apresenta uma proeminência, mais acentuada em homens, que
forma o chamado pomo de adão.
Na porção inicial da laringe, encontramos a epiglote, uma estrutura
cartilaginosa que funciona como uma válvula, no momento da alimentação, que
impede que o alimento entre nas vias respiratórias. Nesse órgão também
encontramos as pregas vocais, estruturas responsáveis pela nossa capacidade
de comunicação por meio da fala.
Logo após a laringe, encontramos a traqueia, um tubo que apresenta de
9 a 12,5 centímetros de comprimento, localizado na altura da sexta vértebra
cervical até a quinta torácica. Essa estrutura é formada por várias cartilagens
hialinas em forma de C, que impedem que ela se feche, permitindo a passagem
constante de ar.
A traqueia se divide em dois tubos chamados de brônquios, que
penetram nos pulmões. Os dois brônquios que derivam da traqueia são
chamados de brônquios primários. Ao entrarem nos pulmões, esses brônquios
primários se dividem, dando origem a três brônquios no pulmão direito e dois no
esquerdo. Esses brônquios são chamados de secundários ou lobares. Os
brônquios secundários dividem-se em brônquios terciários e vão se dividindo em
brônquios cada vez menores até formarem ramos finos chamados
de bronquíolos.
Nos bronquíolos, não é mais encontrada cartilagem, e eles apresentam
diâmetro de 1 mm ou menos. Os bronquíolos se dividem em bronquíolos
terminais, os quais se dividem em dois ou mais bronquíolos respiratórios. O
bronquíolo respiratório abre-se nos ductos alveolares, os quais se abrem nos
alvéolos ou em sacos alveolares, que são grupos de alvéolos.
Os alvéolos pulmonares são estruturas de paredes finas que
apresentam grande quantidade de vasos sanguíneos em sua volta. É nesse local
que ocorrem as trocas gasosas, processo conhecido como hematose. Nesse

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processo, o oxigênio proveniente da respiração pulmonar difunde-se para o
interior dos capilares, enquanto o gás carbônico dos capilares passa para o
interior dos alvéolos.
Os pulmões são dois órgãos esponjosos situados no interior da caixa
torácica e possuem a forma de cone. Apresentam coloração rosada quando a
pessoa é jovem e coloração mais escura com o passar dos anos, em razão
principalmente da poluição atmosférica e de contato com cigarro. O órgão
encontra-se revestido por duas membranas denominadas pleuras, e entre elas
há um líquido chamado de interpleural. Esse órgão é formado por milhares de
bronquíolos e alvéolos.

4. SEGMENTOS CONDUTORES DESDE AS NARINAS ATÉ OS


BROQUIOLOS, DUCTOS ALVEOLARES E SACOS
ALVEOLARES E ALVÉOLOS
Cada bronquíolo respiratório ramifica-se em dois a dez ductos
alveolares. Eles são condutos constituídos por alvéolos, portanto, de epitélio
simples pavimentoso, circundados por fibras reticulares e elásticas e por células
musculares lisas. O músculo liso termina nos ductos alveolares. Cada ducto
alveolar desemboca em dois ou três sacos alveolares, também de alvéolos.
O alvéolo é um espaço delimitado por epitélio simples pavimentoso,
formado pelos pneumócitos do tipo I e do tipo II. Os pneumócitos do tipo I são
células pavimentosas, cuja pequena espessura facilita a difusão do O2 para o
sangue. Estão unidas por junções de oclusão, o que evita a passagem de fluido
extracelular para a luz do alvéolo. Os pneumócitos do tipo II são células cúbicas,
com núcleo esférico e citoplasma vacuolizado ao microscópio de luz, devido à
presença de corpos lamelares com o surfactante pulmonar, um complexo
lipoproteico (fosfolipídios, glicosaminoglicanos e proteínas), que é exocitado da
célula e recobre a superfície dos alvéolos, diminuindo a tensão superficial, o que
facilita a expansão na inspiração e evita o seu colabamento na expiração.
A região formada pelos pneumócitos de dois alvéolos adjacentes com o
delgado tecido conjuntivo interposto é o septo interalveolar. No tecido conjuntivo,
são encontrados fibroblastos, macrófagos, mastócitos, fibras reticulares e

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elásticas, substância fundamental e capilares. As fibras reticulares dão
sustentação ao parênquima pulmonar, e as fibras elásticas permitem a expansão
dos pulmões durante a inspiração e, com a sua retração, ajudam a expelir o ar
dos alvéolos.
As trocas gasosas ocorrem nos locais onde o septo interalveolar é
bastante estreito (menos de 2µm de largura), restrito aos pneumócitos do tipo I
e o capilar, os quais estão tão próximos que as suas lâminas basais se fundem.
O O2 presente no alvéolo difunde-se para o sangue, atravessando o pneumócito
do tipo I e a sua lâmina basal e a lâmina basal e o endotélio do capilar (barreira
hematoaérea). No sangue, o O2 liga-se à hemoglobina do eritrócito. O CO2
presente no sangue pode ser eliminado do organismo fazendo o caminho
inverso, e do alvéolo será levado ao exterior pelas vias respiratórias.
Frequentemente os alvéolos comunicam-se por meio de orifícios na
parede alveolar: os poros alveolares. Eles devem equilibrar as diferenças de
pressão.
Os macrófagos alveolares migram entre os pneumócitos tipo I e entram
na luz do alvéolo, onde fagocitam material particulado, bactérias e o surfactante
em excesso e secretam enzimas, como lisozima, colagenase, elastase e
hidrolases ácidas. Depois da fagocitose, os macrófagos aderem ao muco e são
empurrados pelos cílios para a faringe e são eliminados pela deglutição ou
expectoração; entram nos bronquíolos respiratórios e terminais, onde passam
para os vasos linfáticos e então para os linfonodos, ou podem ainda retornar ao
tecido conjuntivo do septo interalveolar e permanecer por toda a vida no
indivíduo.

5. SEGMENTOS PROPULSOR
A respiração é normalmente automática, controlada inconscientemente
pelo centro respiratório localizado na base do cérebro. A respiração continua
durante o sono e, normalmente, mesmo quando a pessoa está inconsciente. As
pessoas também conseguem controlar a respiração quando querem, por
exemplo, durante a fala, ao cantar ou simplesmente prendendo voluntariamente
a respiração. Órgãos sensoriais localizados no cérebro, na aorta e nas artérias
carótidas monitoram o sangue e verificam os níveis de oxigênio e dióxido de

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carbono. Normalmente, uma elevada concentração de dióxido de carbono é o
estímulo mais forte para se respirar mais profundamente e com maior frequência.
Por outro lado, quando a concentração de dióxido de carbono no sangue é baixa,
o cérebro diminui a frequência e a profundidade das respirações. Durante a
respiração em repouso, um adulto normal inspira e expira cerca de 15 vezes por
minuto.

5.1 Caixa torácica


A caixa torácica é um componente importante da parede torácica e
protege a maioria das estruturas do sistema respiratório. Ela forma a estrutura
óssea da respiração. A parede torácica em forma de cúpula fornece a rigidez
necessária para a proteção dos órgãos, suporte para o peso dos membros
superiores e ancoragem para os músculos. Apesar da sua resistência, a caixa
torácica é dinâmica, permitindo a ventilação pulmonar. O potencial de movimento
é relacionado com a flexibilidade fornecida pelas costelas e suas articulações.

5.1.1 Componentes
A caixa torácica é composta pelo esqueleto torácico, que inclui o esterno,
12 pares de costelas e 12 vértebras torácicas, associadas com as cartilagens
costais e os discos intervertebrais, respectivamente.
As costelas são leves e resilientes, podendo ser de três tipos: verdadeiras,
falsas e flutuantes. Elas formam a maior parte da caixa torácica, estendendo-se
da parede torácica posterior em direção à anterior. Elas são ligadas através de
suas extremidades anteriores pelas cartilagens costais, estando cada uma
diretamente ligada ao esterno, ou à margem costal. Poucas costelas, as
chamadas costelas flutuantes, não têm ligações anteriores. As flexíveis
cartilagens costais fornecem à parede torácica a elasticidade necessária.
O esterno forma a parte mediana da caixa torácica e consiste em três
partes: o manúbrio, o corpo e o processo xifóide. Em suas bordas laterais, o
esterno possui faces articulares, onde as cartilagens costais se ligam.
As vértebras torácicas numeradas T1 a T12 fazem parte da caixa torácica
posterior. Elas contêm fóveas costais bilaterais em seus corpos vertebrais, onde
as cabeças das costelas se ligam. As cabeças das costelas também se ligam
parcialmente aos discos intervertebrais. Com exceção das últimas duas ou três

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vértebras, elas também possuem fóveas costais nos processos transversos para
as articulações com os tubérculos das costelas.
Todos os componentes do esqueleto descritos acima completam a caixa
torácica de anterior para posterior, oferecendo tanto proteção quanto flexibilidade
para a ventilação. Entretanto, a caixa torácica é aberta superiormente e
inferiormente pelas chamadas aberturas. A abertura superior permite a passagem
da traquéia, que facilita a movimentação do ar durante a respiração. A abertura
torácica inferior é maior e completamente coberta pelo diafragma.

5.2 Músculos respiratórios


Os músculos da respiração também são chamados de “músculos da
bomba respiratória“, formam um arranjo complexo na forma de foles semi-
rígidos ao redor dos pulmões.
Todos os músculos que estão ligados à caixa torácica humana têm o
potencial inerente de causar uma ação de respiração.
Músculos que ajudam na expansão da cavidade torácica são chamados
de músculos inspiratórios, porque ajudam na inspiração, enquanto aqueles
que comprimem a cavidade torácica são chamados de músculos expiratórios e
induzem a expiração.
Esses músculos possuem exatamente a mesma estrutura básica de
todos os outros músculos esqueléticos e trabalham em conjunto para expandir
ou comprimir a cavidade torácica.
A especialidade desses músculos é que eles são compostos de fibras
musculares resistentes à fadiga, eles são controlados por
mecanismos voluntários e involuntários (se quisermos respirar, podemos,
mesmo se não pensarmos em respirar o corpo automaticamente).

5.2.1 Inspiração e expiração


Para garantir a entrada e saída de ar dos pulmões, temos dois
mecanismos importantes: a inspiração e expiração. A inspiração faz com que o
ar entre em nosso sistema respiratório, enquanto a expiração promove a saída
de ar dos pulmões. Para que esses movimentos respiratórios aconteçam,
diafragma e músculos intercostais externos atuam contraindo e relaxando.

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 Inspiração:
Ocorre devido à contração do diafragma e dos músculos intercostais
externos. Quando os músculos intercostais externos se contraem, eles
provocavam a elevação das costelas. O diafragma, por sua vez, ao contrair, faz
com que o assoalho da cavidade torácica se abaixe. Desse modo, temos o
alargamento do tórax e a expansão dos pulmões. Observa-se então que a
pressão intrapulmonar se abaixa, fazendo com que o ar se mova em direção aos
pulmões. Os músculos inspiratórios se contraem para atrair ar para os pulmões.
O músculo mais importante da inspiração é o diafragma; entretanto,
os intercostais externos auxiliam na respiração silenciosa normal.
A contração do diafragma aumenta o espaço na cavidade torácica e os
pulmões se enchem de ar do ambiente externo.
 Acessórios
Os músculos acessórios de inspiração são:
Esternocleidomastóideo e escalenos.
Eles contribuem menos durante os períodos normais de respiração e
mais durante os períodos de respiração ativa, por exemplo, durante as manobras
de exercício e de respiração forçada.

Expiração:
Aqui, o processo é inverso, sendo observado o relaxamento dos
músculos intercostais externos e também do diafragma.
Esse relaxamento faz com que a caixa torácica retorne ao seu tamanho
de repouso e os pulmões retraiam. Com isso, temos um aumento da pressão
intrapulmonar, o que força o ar dos pulmões para fora. Durante a expiração, os
pulmões esvaziam sem muito esforço de nossos músculos.
Entretanto, os músculos expiratórios são: intercostais internos, reto
abdominal, oblíquos externos e internos, transverso abdominal – podem se
contrair para expulsar o ar dos pulmões durante períodos respiratórios ativos.
Além dos músculos citados acima, também foram
observados outros que contribuem para a respiração:
 Serrátil anterior;
 Peitoral maior;
 Peitoral menor;
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 Trapézio;
 Latíssimo do dorso;
 Eretor da espinha;
 Iliocostal (porção lombar);
 Quadrado lombar;
 Serrátil póstero-superior;
 Serrátil póstero-inferior;
 Levantadores das costelas;
 Transverso do tórax;
 Subclávio.

5.2.2 Função do diafragma na respiração


Quando o diafragma se contrai e se move para baixo, a cavidade
torácica se expande, reduzindo a pressão dentro dos pulmões. Para equilibrar a
pressão, o ar entra nos pulmões. Quando o diafragma relaxa e volta para o lugar,
a elasticidade dos pulmões e da parede torácica empurra o ar para fora dos
pulmões.

5.3 Movimentos respiratórios


A entrada e a saída de ar dos pulmões ocorre graças aos movimentos
de inspiração e expiração. Esses dois movimentos acontecem devido à ação
coordenada do diafragma e dos músculos intercostais externos.

6. RESPIRAÇÃO PULMONAR E RESPIRAÇÃO CELULAR


Sabemos que os seres humanos realizam dois tipos de
respiração: a celular e a pulmonar. A respiração celular diz respeito ao
processo que acontece no interior das células humanas, no qual é produzida a
energia necessária para a realização de importantes atividades. Para a
respiração celular, é necessário oxigênio, e, ao final desse processo, gás
carbônico é eliminado.
O gás oxigênio necessário para a respiração celular é obtido por meio
do sistema respiratório em um processo conhecido como respiração pulmonar.
O gás carbônico produzido nessa atividade da célula é eliminado pelo mesmo
sistema.

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7. DOENÇAS DO SISTEMA RESPIRATÓRIO
Os pulmões podem ser atacados por diversas doenças, as quais pode
ser infecciosas ou alérgicas.

7.1 Doenças infecciosas do Sistema Respiratório


As doenças infecciosas são resultado de uma inflamação em
determinados órgãos. Elas são provocadas por microrganismos, tais como vírus,
bactérias, entre outros parasitas.
O processo infeccioso também pode ser desencadeado por substâncias
tóxicas, como a fumaça tóxica do cigarro, é o que acontece no enfisema, doença
degenerativa crônica, geralmente desencadeada pelo tabagismo.
Dentre as doenças infecciosas mais conhecidas destacam-se: gripe,
resfriado, tuberculose, pneumonia e enfisema pulmonar.

7.2 Doenças alérgicas dos Sistema Respiratório


O sistema respiratório é também atacado por doenças alérgicas, que
resultam da hipersensibilidade do organismo a determinado agente: poeira,
medicamentos, cosméticos, pólen etc.
Como exemplo de doenças alérgicas, destacam-se: rinite, bronquite e
asma.

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CONCLUSÃO
Contudo concluímos que a respiração é um processo, realizado pelo
nosso sistema respiratório, essencial para os seres humanos, pois garante a
captação de oxigênio presente na atmosfera e a disponibilização desse oxigênio
para o organismo. Além disso, é por meio da respiração que eliminamos o gás
carbônico presente em nosso corpo, o qual é resultado da atividade das células.

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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
BONTRAGER: Kenneth L.; John P. Manual Prático de Técnicas e
Posicionamento Radiográfico. 8 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015.
DRAKE, Richard L.; VOGL, A. Wayne; MITCHEL, Adam W. M.: Gray’s anatomia
clínica para estudantes. 3 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015.
HALL, John Edward; GUYTON, Arthur C. Guyton & Hall tratado de fisiologia
médica. 13 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2017.
NETTER: Frank H. Netter Atlas De Anatomia Humana. 5 ed. Rio de Janeiro,
Elsevier, 2011.
MOORE: Keith L. Anatomia orientada para a clínica. 7 ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2014.
SOBOTTA: Sobotta J. Atlas de Anatomia Humana. 21 ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2000.
anatomia-papel-e-caneta.com/musculos-da-respiracao/
www.msdmanuals.com/pt/casa/distúrbios-pulmonares-e-das-vias-
respiratórias/biologia-dos-pulmões-e-das-vias-aéreas/controle-da-respiração
www.kenhub.com/pt/library/anatomia/anatomia-da-respiracao

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