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SISTEMA
RESPIRATÓRIO
Elaborado por: Grupo nº04
DOCENTE
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Irina P. R. Cachiquembi
SISTEMA
RESPIRATÓRIO
Elementos do Grupo:
Nádia Custodio –------ Nº 2110050185
Marlinda Manuel –---- Nº 211070042
Rosa Sangueve –----- Nº 211070047
Nelson Mendonça –--- Nº 211070169
Noemia Tyipeta –------ Nº 211070192
Marinete dos Santos – Nº 211070107
Verónica Kangoma ---- Nº 211070166
1º Ano
Turno: Manhã
Disciplina: Anatomia
Índice
INTRODUÇÃO ................................................................................................. 4
1. CONCEITO .................................................................................................. 5
CONCLUSÃO ................................................................................................ 15
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1. CONCEITO
Sistema respiratório é um dos sistemas do corpo humano que garante a
captação de oxigênio da atmosfera e também a eliminação do gás carbônico.
O sistema respiratório consiste em vários órgãos que funcionam como um todo
para oxigenar o corpo ao inalar ar e exalar dióxido de carbono. O trato
respiratório é dividido em três seções, sendo a primeira o trato
respiratório superior, que é constituído do nariz e cavidades nasais, dos seios
paranasais e da faringe. As vias aéreas são a seção média, e incluem a laringe,
a traqueia, os brônquios e bronquíolos. Finalmente, a seção inferior do trato
respiratório são os pulmões propriamente ditos, que são constituídos dos
bronquíolos respiratórios, dos ductos alveolares, dos sacos alveolares e
dos alvéolos.
O aparelho respiratório possui uma porção condutora e uma porção
respiratória, sendo que alguns autores ainda descrevem a presença de uma
porção transitória.
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Nesta função, novamente temos a atuação do Sistema Nervoso, que é
responsável por enviar informações para os controladores da respiração.
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sistema respiratório. Os pelos do nariz, juntos ao muco, funcionam como
verdadeiros filtros. Além de umedecido e filtrado, o ar, ao passar pelas cavidades
nasais, é aquecido.
Após as cavidades nasais, encontramos a faringe, uma estrutura
musculosa comum ao sistema digestório e ao respiratório. Logo após essa
porção, observamos a laringe, um tubo irregular que liga a faringe à traqueia.
Essa região apresenta uma proeminência, mais acentuada em homens, que
forma o chamado pomo de adão.
Na porção inicial da laringe, encontramos a epiglote, uma estrutura
cartilaginosa que funciona como uma válvula, no momento da alimentação, que
impede que o alimento entre nas vias respiratórias. Nesse órgão também
encontramos as pregas vocais, estruturas responsáveis pela nossa capacidade
de comunicação por meio da fala.
Logo após a laringe, encontramos a traqueia, um tubo que apresenta de
9 a 12,5 centímetros de comprimento, localizado na altura da sexta vértebra
cervical até a quinta torácica. Essa estrutura é formada por várias cartilagens
hialinas em forma de C, que impedem que ela se feche, permitindo a passagem
constante de ar.
A traqueia se divide em dois tubos chamados de brônquios, que
penetram nos pulmões. Os dois brônquios que derivam da traqueia são
chamados de brônquios primários. Ao entrarem nos pulmões, esses brônquios
primários se dividem, dando origem a três brônquios no pulmão direito e dois no
esquerdo. Esses brônquios são chamados de secundários ou lobares. Os
brônquios secundários dividem-se em brônquios terciários e vão se dividindo em
brônquios cada vez menores até formarem ramos finos chamados
de bronquíolos.
Nos bronquíolos, não é mais encontrada cartilagem, e eles apresentam
diâmetro de 1 mm ou menos. Os bronquíolos se dividem em bronquíolos
terminais, os quais se dividem em dois ou mais bronquíolos respiratórios. O
bronquíolo respiratório abre-se nos ductos alveolares, os quais se abrem nos
alvéolos ou em sacos alveolares, que são grupos de alvéolos.
Os alvéolos pulmonares são estruturas de paredes finas que
apresentam grande quantidade de vasos sanguíneos em sua volta. É nesse local
que ocorrem as trocas gasosas, processo conhecido como hematose. Nesse
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processo, o oxigênio proveniente da respiração pulmonar difunde-se para o
interior dos capilares, enquanto o gás carbônico dos capilares passa para o
interior dos alvéolos.
Os pulmões são dois órgãos esponjosos situados no interior da caixa
torácica e possuem a forma de cone. Apresentam coloração rosada quando a
pessoa é jovem e coloração mais escura com o passar dos anos, em razão
principalmente da poluição atmosférica e de contato com cigarro. O órgão
encontra-se revestido por duas membranas denominadas pleuras, e entre elas
há um líquido chamado de interpleural. Esse órgão é formado por milhares de
bronquíolos e alvéolos.
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elásticas, substância fundamental e capilares. As fibras reticulares dão
sustentação ao parênquima pulmonar, e as fibras elásticas permitem a expansão
dos pulmões durante a inspiração e, com a sua retração, ajudam a expelir o ar
dos alvéolos.
As trocas gasosas ocorrem nos locais onde o septo interalveolar é
bastante estreito (menos de 2µm de largura), restrito aos pneumócitos do tipo I
e o capilar, os quais estão tão próximos que as suas lâminas basais se fundem.
O O2 presente no alvéolo difunde-se para o sangue, atravessando o pneumócito
do tipo I e a sua lâmina basal e a lâmina basal e o endotélio do capilar (barreira
hematoaérea). No sangue, o O2 liga-se à hemoglobina do eritrócito. O CO2
presente no sangue pode ser eliminado do organismo fazendo o caminho
inverso, e do alvéolo será levado ao exterior pelas vias respiratórias.
Frequentemente os alvéolos comunicam-se por meio de orifícios na
parede alveolar: os poros alveolares. Eles devem equilibrar as diferenças de
pressão.
Os macrófagos alveolares migram entre os pneumócitos tipo I e entram
na luz do alvéolo, onde fagocitam material particulado, bactérias e o surfactante
em excesso e secretam enzimas, como lisozima, colagenase, elastase e
hidrolases ácidas. Depois da fagocitose, os macrófagos aderem ao muco e são
empurrados pelos cílios para a faringe e são eliminados pela deglutição ou
expectoração; entram nos bronquíolos respiratórios e terminais, onde passam
para os vasos linfáticos e então para os linfonodos, ou podem ainda retornar ao
tecido conjuntivo do septo interalveolar e permanecer por toda a vida no
indivíduo.
5. SEGMENTOS PROPULSOR
A respiração é normalmente automática, controlada inconscientemente
pelo centro respiratório localizado na base do cérebro. A respiração continua
durante o sono e, normalmente, mesmo quando a pessoa está inconsciente. As
pessoas também conseguem controlar a respiração quando querem, por
exemplo, durante a fala, ao cantar ou simplesmente prendendo voluntariamente
a respiração. Órgãos sensoriais localizados no cérebro, na aorta e nas artérias
carótidas monitoram o sangue e verificam os níveis de oxigênio e dióxido de
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carbono. Normalmente, uma elevada concentração de dióxido de carbono é o
estímulo mais forte para se respirar mais profundamente e com maior frequência.
Por outro lado, quando a concentração de dióxido de carbono no sangue é baixa,
o cérebro diminui a frequência e a profundidade das respirações. Durante a
respiração em repouso, um adulto normal inspira e expira cerca de 15 vezes por
minuto.
5.1.1 Componentes
A caixa torácica é composta pelo esqueleto torácico, que inclui o esterno,
12 pares de costelas e 12 vértebras torácicas, associadas com as cartilagens
costais e os discos intervertebrais, respectivamente.
As costelas são leves e resilientes, podendo ser de três tipos: verdadeiras,
falsas e flutuantes. Elas formam a maior parte da caixa torácica, estendendo-se
da parede torácica posterior em direção à anterior. Elas são ligadas através de
suas extremidades anteriores pelas cartilagens costais, estando cada uma
diretamente ligada ao esterno, ou à margem costal. Poucas costelas, as
chamadas costelas flutuantes, não têm ligações anteriores. As flexíveis
cartilagens costais fornecem à parede torácica a elasticidade necessária.
O esterno forma a parte mediana da caixa torácica e consiste em três
partes: o manúbrio, o corpo e o processo xifóide. Em suas bordas laterais, o
esterno possui faces articulares, onde as cartilagens costais se ligam.
As vértebras torácicas numeradas T1 a T12 fazem parte da caixa torácica
posterior. Elas contêm fóveas costais bilaterais em seus corpos vertebrais, onde
as cabeças das costelas se ligam. As cabeças das costelas também se ligam
parcialmente aos discos intervertebrais. Com exceção das últimas duas ou três
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vértebras, elas também possuem fóveas costais nos processos transversos para
as articulações com os tubérculos das costelas.
Todos os componentes do esqueleto descritos acima completam a caixa
torácica de anterior para posterior, oferecendo tanto proteção quanto flexibilidade
para a ventilação. Entretanto, a caixa torácica é aberta superiormente e
inferiormente pelas chamadas aberturas. A abertura superior permite a passagem
da traquéia, que facilita a movimentação do ar durante a respiração. A abertura
torácica inferior é maior e completamente coberta pelo diafragma.
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Inspiração:
Ocorre devido à contração do diafragma e dos músculos intercostais
externos. Quando os músculos intercostais externos se contraem, eles
provocavam a elevação das costelas. O diafragma, por sua vez, ao contrair, faz
com que o assoalho da cavidade torácica se abaixe. Desse modo, temos o
alargamento do tórax e a expansão dos pulmões. Observa-se então que a
pressão intrapulmonar se abaixa, fazendo com que o ar se mova em direção aos
pulmões. Os músculos inspiratórios se contraem para atrair ar para os pulmões.
O músculo mais importante da inspiração é o diafragma; entretanto,
os intercostais externos auxiliam na respiração silenciosa normal.
A contração do diafragma aumenta o espaço na cavidade torácica e os
pulmões se enchem de ar do ambiente externo.
Acessórios
Os músculos acessórios de inspiração são:
Esternocleidomastóideo e escalenos.
Eles contribuem menos durante os períodos normais de respiração e
mais durante os períodos de respiração ativa, por exemplo, durante as manobras
de exercício e de respiração forçada.
Expiração:
Aqui, o processo é inverso, sendo observado o relaxamento dos
músculos intercostais externos e também do diafragma.
Esse relaxamento faz com que a caixa torácica retorne ao seu tamanho
de repouso e os pulmões retraiam. Com isso, temos um aumento da pressão
intrapulmonar, o que força o ar dos pulmões para fora. Durante a expiração, os
pulmões esvaziam sem muito esforço de nossos músculos.
Entretanto, os músculos expiratórios são: intercostais internos, reto
abdominal, oblíquos externos e internos, transverso abdominal – podem se
contrair para expulsar o ar dos pulmões durante períodos respiratórios ativos.
Além dos músculos citados acima, também foram
observados outros que contribuem para a respiração:
Serrátil anterior;
Peitoral maior;
Peitoral menor;
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Trapézio;
Latíssimo do dorso;
Eretor da espinha;
Iliocostal (porção lombar);
Quadrado lombar;
Serrátil póstero-superior;
Serrátil póstero-inferior;
Levantadores das costelas;
Transverso do tórax;
Subclávio.
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7. DOENÇAS DO SISTEMA RESPIRATÓRIO
Os pulmões podem ser atacados por diversas doenças, as quais pode
ser infecciosas ou alérgicas.
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CONCLUSÃO
Contudo concluímos que a respiração é um processo, realizado pelo
nosso sistema respiratório, essencial para os seres humanos, pois garante a
captação de oxigênio presente na atmosfera e a disponibilização desse oxigênio
para o organismo. Além disso, é por meio da respiração que eliminamos o gás
carbônico presente em nosso corpo, o qual é resultado da atividade das células.
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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
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Posicionamento Radiográfico. 8 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015.
DRAKE, Richard L.; VOGL, A. Wayne; MITCHEL, Adam W. M.: Gray’s anatomia
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HALL, John Edward; GUYTON, Arthur C. Guyton & Hall tratado de fisiologia
médica. 13 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2017.
NETTER: Frank H. Netter Atlas De Anatomia Humana. 5 ed. Rio de Janeiro,
Elsevier, 2011.
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Guanabara Koogan, 2014.
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www.msdmanuals.com/pt/casa/distúrbios-pulmonares-e-das-vias-
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www.kenhub.com/pt/library/anatomia/anatomia-da-respiracao
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