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COLÉGIO WILIETE
ENFERMAGEM GERAL
TRAUMA CRÂNIO
CEFÁLICO
ELABORADO POR: GRUPO 2
DOCENTE
________________________
BENGUELA / 2022
MINISTÉRIO DA SAÚDE
COLÉGIO WILIETE
ENFERMAGEM GERAL
Classe: 12ª
Turma: B
Turno: Noite
Disciplina:
Curso: Enfermagem Geral
DOCENTE
___________________
Cemilia Loneke
iii
DEDICATÓRIA
Dedicamos este trabalho a nossa estimada professora da Disciplina, que muito
contribui para a nossa formação académica, e a todos que deram seu contributo para
concretização do presente trabalho cíentifico e toda comunidade estudantil.
iv
PENSAMENTO
“Cada dia a natureza produz o suficiente para nossa carência. Se cada um
tomasse o que lhe fosse necessário, não havia pobreza no mundo e ninguém morreria de
fome.”
Mahatma Gandhi
v
INTRODUÇÃO
O Traumatismo Cranioencefálico (TCE) é uma lesão cerebral causada por
agressão gerada por forças externas contra a cabeça atingindo couro cabeludo, crânio,
meninges, encéfalo e/ou nervos cranianos. Este trauma pode ocasionar somente uma
alteração no nível de consciência ou levar a comprometimento das habilidades
cognitivas, físicas e comportamentais. O TCE pode ser classificado de acordo com o
mecanismo de lesão, sendo classificado em três categorias: fechado, penetrante e
explosivo. O TCE fechado é causado pelo impacto contundente ou por deslocamento
cerebral, ambos podem gerar contusões locais focais ou difusas em outras regiões do
cérebro. O TCE penetrante é causado pela penetração de um corpo estranho no
parênquima cerebral, a laceração dos tecidos pode causar danos focais, hemorragia,
edema cerebral e isquemia. Já o TCE explosivo é uma terminologia utilizada na
classificação de vítimas de TCE relacionadas às guerras do século 20.
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TRAUMATISMO CRANIOENCEFÁLICO (TCE)
O trauma cranioencefálico consiste em lesão física ao tecido cerebral que,
temporária ou permanentemente, incapacita a função cerebral. O diagnóstico é
suspeitado clinicamente e confirmado por imagens (primariamente TC). Inicialmente, o
tratamento consiste em suportes respiratório e manutenção adequada de ventilação,
oxigenação e pressão arterial (PA).
TCE - Definição
Epidemiologia
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SINTOMAS DE TRAUMATISMO CRÂNIOENCEFÁLICO
Inicialmente, a maioria dos pacientes com traumatismo cranioencefálico
moderado ou grave perde a consciência (normalmente por alguns segundos ou minutos),
embora alguns pacientes com lesões mais leves tenham apenas confusão mental ou
amnésia (a amnésia normalmente é retrógrada, o que significa a perda de memória de
segundos a algumas horas antes da lesão). Crianças jovens podem simplesmente tornar-
se irritáveis. Alguns pacientes apresentam convulsão, normalmente na primeira hora ou
dia.
Causas
Cefaleia
Convulsões
Hemiparesia
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Sintomas de PIC aumentada
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couro cabeludo, como depressão ou deformidade sobressalente. No entanto, o sangue
sob a gálea aponeurótica pode mimetizar deformidade em degrau.
A amnésia pode persistir e pode ser tanto retrógrada quanto anterógrada (para
eventos posteriores à lesão). Síndrome pós-concussão, que é comum após concussão
modera a grave, inclui cefaleia persistente, tontura, fadiga, dificuldade de concentração,
amnésia variável, depressão, apatia e ansiedade. Normalmente, o olfato (e, às vezes, o
paladar), algumas vezes a audição ou raramente a visão são alterados ou perdidos. Os
sintomas normalmente se resolvem de forma espontânea após semanas ou meses.
Amnésia;
Mudanças comportamentais (p. ex., agitação, impulsividade, desinibição, falta
de motivação);
Labilidade emocional;
Distúrbios do sono;
Diminuição da função intelectual.
Estado Vegetativo
A função neurológica tende a melhorar por pelo menos dois anos após a trauma
cranioencefálico, mais rapidamente durante os primeiros 6 meses.
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TIPOS DE TRAUMA CRANIOENCEFÁLICO
O TCE está dividido em três tipos:
Concussão
Contusões encefálicas
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Lesão axonal difusa
Hematomas
Epidural;
Intracerebral (intraparenquimatoso);
Subdural
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Um hematoma subdural crônico pode aparecer e produzir sintomas
gradualmente ao longo de muitas semanas após o trauma. Hematomas subdurais
crônicos ocorrem com mais frequência em pacientes alcoólicos e idosos
(particularmente naqueles tomando fármacos antiplaquetas ou anticoagulantes ou
naqueles com atrofia do cérebro). Estes podem tanto considerar a lesão na cabeça
relativamente trivial e até se esquecer dela. Em comparação ao hematoma subdural
agudo, edema e aumento da PIC são incomuns.
Fraturas cranianas
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CLASSIFICAÇÃO DO TCE
Por outro lado, entre aqueles pacientes que sobrevivem, uma alta taxa acaba
ficando com sequelas, que afetam suas atividades sociais e profissionais.
Aproximadamente 80% dos indivíduos com TCE são classificados como vítimas
de trauma leve, 10% como trauma moderado e 10% trauma grave.
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Classificação
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moderado geralmente ocorre em vítimas de politraumas, apresentam perda de
consciência e alterações neurológicas reversíveis. No TCE grave os pacientes se
apresentam inconscientes e com perda neurológica, esses indivíduos geralmente estão
em coma, e na maioria das vezes apresentam comprometimento de outros órgãos e em
torno de um quarto desses pacientes apresentam lesão cirúrgica.
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A lesão secundária é definida como uma resposta fisiológica que inicia após o
momento do acidente. Essa reação fisiológica pode apresentar alterações sistêmicas e
desordens dentro do crânio, causando hipoxemia (deficiência anormal da concentração
de oxigênio no sangue arterial), hipercapnia ou hipocapnia (aumento ou queda da
concentração de gás carbônico do sangue), hipotensão arterial (queda da pressão arterial
média), aumento da pressão intracraniana, alterações de temperatura e do metabolismo.
Quadro Clínico
Físicas;
Cognitivas;
Comportamentais/Emocionais.
As físicas são variadas, podendo ser motoras, visuais, posturais, ente outras. As
cognitivas geralmente afetam a memória, capacidade de aprendizado e atenção. E as
alterações comportamentais/emocionais incluem comportamento imaturo, perda da
autoconfiança, desmotivação, irritabilidade e agressividade.
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TRATAMENTO DA TCE
O tratamento do TCE inicia na cena do trauma, que exige nesse momento
organização e conduta de qualidade. É importante que ocorra transporte correto da
vítima e uma admissão adequada no hospital. Esses passos contribuirão para realizar um
diagnóstico correto, estabelecer um prognóstico e uma conduta terapêutica eficaz e de
qualidade. Inicialmente o tratamento será clínico e/ou cirúrgico, em seguida, após o
quadro clínico do paciente se estabilizar, começarão as terapias para reabilitação.
Pacientes com TCE são acompanhados por uma equipe multidisciplinar, incluindo
médicos, fisioterapeutas, enfermeiros, psicólogos, terapeutas ocupacionais e
fonoaudiólogos. A abordagem do tratamento deve ser global, tendo como objetivo
alcançar o maior grau de funcionalidade, proporcionando a esses indivíduos maior nível
de independência e qualidade de vida.
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CONCLUSÃO
Faz- se necessário o desenvolvimento de estratégias para minimizar o impacto
de suas consequências à população e à sociedade, e ainda mais importante é sensibilizar
pessoas e estimular campanhas para a conscientização da população com relação à
gravidade destes eventos, quase que em sua maioria preveníveis.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Carvalho LFA, Affonseca CA, Guerra SD, Ferreira AR, Goulart EMA. Traumatismo
cranioencefálico grave em crianças e adolescentes. Rev Bras Ter Intensiva 2007; 19 (1).
Disponível em: . Acesso em: 19 de nov. 2010.
Figueiredo JC, Caetano LL, Filho RMMM, Morais SG. Traumatismo Cranioencefálico:
Aspectos Clínicos e Abordagem Fisioterapêutica.
Souza JWT, Araújo KP, Roberto M, Silva VJ, Oliveira GN. Traumatismo
Cranioencefálico (TCE). 2009. Disponível em:
<http://www.webartigos.com/articles/16707/1/TRAUMATISMO-
CRANIOENCEFALICO-TCE/pagina1.html>. Acesso em: 21 de nov. 2010.
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ANEXOS
21
SUMÁRIO
AGRADECIMENTOS .................................................................................................... iii
DEDICATÓRIA .............................................................................................................. iv
PENSAMENTO ............................................................................................................... v
INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 6
TRAUMATISMO CRANIOENCEFÁLICO (TCE) ........................................................ 7
TCE - Definição ............................................................................................................ 7
Epidemiologia ............................................................................................................... 7
SINTOMAS DE TRAUMATISMO CRÂNIOENCEFÁLICO ....................................... 8
Causas ........................................................................................................................... 8
Sintomas de PIC aumentada ......................................................................................... 9
Sintomas a longo prazo ............................................................................................... 10
Estado Vegetativo ....................................................................................................... 10
TIPOS DE TRAUMA CRANIOENCEFÁLICO ........................................................... 11
Tipos Comuns De Trauma Cranioencefálico .............................................................. 11
Concussão................................................................................................................ 11
Contusões encefálicas ............................................................................................. 11
Lesão axonal difusa ................................................................................................. 12
Hematomas .............................................................................................................. 12
Contusões cerebrais subjacentes ............................................................................. 12
Fraturas cranianas .................................................................................................... 13
CLASSIFICAÇÃO DO TCE ......................................................................................... 14
Escala de Coma de Glasgow (GCS) ........................................................................... 14
Classificação ............................................................................................................... 15
Mecanismo, morfologia anatômica ou gravidade ....................................................... 16
Lesão Encefálica Primária E Secundária .................................................................... 16
Quadro Clínico ............................................................................................................ 17
TRATAMENTO DA TCE ............................................................................................. 18
CONCLUSÃO ................................................................................................................ 19
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................... 20
ANEXOS ........................................................................................................................ 21