Você está na página 1de 6

Como funciona o sistema de

ignição dos automóveis?


Tanto quanto o sistema de ignição é essencial para o funcionamento do carro, a bateria
automotiva é fundamental para o sistema de ignição. Conheça mais sobre o componente
e entenda sua importância:
O funcionamento de um carro é relativamente simples: o combustível queima para
gerar energia, que passa pelo motor e é transformada em movimento, fazendo o carro
andar. Só que, para esse processo funcionar, são necessários vários componentes e um
dos principais deles é o sistema de ignição.
O sistema de ignição é o responsável por criar a faísca que inicia a queima de
combustível para o motor. Ele leva essa faísca até a câmara de combustão, gerando a
energia que movimenta os pistões do motor e se transforma no movimento das rodas.
Sua importância é tão grande que, sem ele, o carro simplesmente não dá partida!

O que é ignição do veículo?


Ignição nada mais é do que fazer fogo por meio de uma faísca. Existem diversos
sistemas de ignição no mundo, desde os mais básicos, como esfregar dois gravetos para
gerar faíscas, até os mais sofisticados, como os sistemas de ignição elétricos ou até os
químicos, usados na área militar.

Da bateria até a vela: funcionamento do


sistema de ignição veicular
AS VELAS SÃO ULTRA RESISTENTES E NÃO PODEM QUEBRAR COM A PASSAGEM DA
ALTA DESCARGA ELÉTRICA.

A função mais básica de um sistema de ignição de carro é gerar fogo em formato de


faísca, o qual queimará a mistura de ar e combustível e, consequentemente, irá gerar o
calor que movimenta os pistões.
E como criar a faísca? Aqui é preciso entender que faísca nada mais é do que uma
descarga elétrica que produz calor e luz. Ela acontece quando uma carga elétrica passa
de um objeto para outro. No sistema de ignição, a faísca acontece nas velas, que estão
colocadas para queimar o combustível do motor de combustão.
Antes da faísca ser criada é preciso gerar descarga elétrica até as velas. Aí entram as
baterias: elas são as responsáveis por dar uma pequena descarga até a bobina de
ignição.
A faísca que queima o combustível só é gerada a partir de uma descarga elétrica muito
grande, de mais ou menos 5.000 volts. Como gerar essa tensão, uma vez que as
melhores baterias automotivas geram até 12 volts?
A solução veio com a bobina de ignição. Por meio de fios de cobre, ela transforma a
tensão vinda da bateria em alta tensão.
Para isso acontecer, ela é composta de um fio de cobre bem grosso e quase reto e outro
fio de cobre mais fino, com muitas voltas. Quando a tensão passa pelo fio mais fino, ela
fica maior e gera até 20.000 volts de potência.
A bobina de ignição geralmente tem quatro saídas, que é onde a tensão sai e vai para as
velas pelos cabos de velas (eles são resistentes e não podem quebrar com a tensão).
A vela, o último componente do sistema de ignição, tem um contato feito de porcelana,
que é resistente ao calor, e dois eletrodos encostados entre si.
Quando a tensão passa por esses eletrodos, a carga elétrica é tão grande que eles
superam a resistência do ar e criam a tão necessária faísca nos motores automotivos.

Para que serve a ignição de carro?

RELACIONADO À VELOCIDADE E POTÊNCIA, O SISTEMA DE IGNIÇÃO É UM DOS


PRINCIPAIS RESPONSÁVEIS POR FAZER O SEU CARRO ANDAR.

O sistema de ignição está diretamente ligado ao motor. É neste sistema que o


combustível entra dentro de um cilindro e, junto com ar, queima com a faísca da vela e
gera a energia que move os pistões do motor.
A ignição de carro está associada à velocidade, já que uma maior velocidade depende
da queima de mais combustível; e também da potência: quanto mais rápido se queima
esse combustível, mais o carro acelera.

Quais as vantagens da ignição


eletrônica?
Antigamente, o sistema de ignição tinha uma peça extra: o condensador de platinado.
Ele tinha a missão de interromper e regular a corrente que vinha da bobina. Eram duas
peças – o condensador e o platinado – que apresentavam um desgaste muito grande e
normalmente precisavam de reparos constantes.
Além disso, quando mal reguladas, causavam os famosos “engasgos” de carros mais
antigos nas estradas, ou prejudicam a ignição em dias de inverno – quem nunca teve um
carro no qual era preciso deixar o motor ligado, “esquentando”, antes de dirigir?
O sistema de ignição eletrônico mudou tudo. Ele dispensa essa peça e faz com que a
regulagem da faísca ocorra de forma automática e pré-definida num mapeamento,
gerando um motor mais limpo e eficaz. Também faz com que a faísca no cilindro seja
constante, gerando uma maior potência no motor.
O sistema de ignição eletrônico faz parte do sistema de injeção eletrônica, que traz mais
precisão no sistema de ignição e em outros componentes elétricos no carro, diminuindo
ruídos e emissão de poluentes nos motores. No Brasil, os primeiros carros a saírem com
injeção eletrônica datam da década de 1970.
O funcionamento do sistema de ignição nos carros atuais está diretamente ligada a uma
bateria automotiva de boa qualidade, que forneça tensão precisa e tenha boa
durabilidade. Por isso, sempre faça a manutenção do seu motor e escolha marcas de
confiança e tradição como a Moura, que oferece um serviço prático de agendamento,
entrega e instalação da peça novinha, confira:
O que é e como funciona o Sistema de Ignição
In: Manutenção automotiva, Mecânica automotiva, Todos os PostsNo Comments
Imprimir Email

Índice de Conteúdo [show]

Todos os veículos possuem sistema de ignição. Os mais antigos funcionavam através de distribuidor,
que direcionava qual cilindro receberia a faísca no momento certo. Com as constantes evoluções, o
sistema de ignição ficou cada vez mais sofisticado e consequentemente melhor. É de suma
importância que o sistema de ignição esteja trabalhando para que o motor funcione corretamente.

O que é o sistema de ignição


O sistema de ignição é responsável por mandar a faísca para a câmara de combustão no momento
certo, fazendo o motor girar. As peças que compõem esse sistema são: bateria, bobina de ignição,
distribuidor (nos carros mais antigos), cabos de velas e velas de ignição.

Resistência do ar
Para que haja faísca na vela é necessário que a eletricidade vença a resistência do ar. Mas o que é
isso? Bom o ar , em condições normais possui uma alta resistência. Quando a tensão elétrica é muito
elevada, ela acaba rompendo a resistência do ar, fazendo com que ela passe de uma molécula de ar
para outra. Isso acaba gerando um arco voltaico, que nada mais é que uma faísca. Para isso acontecer
é preciso ter uma tensão muito alta, de mais ou menos 5000v. Mas como gerar isso tudo com apenas
12v da bateria?

Bateria
A bateria é responsável por alimentar não só o sistema de ignição, mas todos os outros sistemas
elétricos do veículo quando o carro está desligado (quando o carro está ligado, o responsável por
alimentar todos os sistemas elétricos é o alternador).
Bobina de ignição
Ai entra o segundo componente do sistema de ignição, a bobina de ignição. Ela parte do principio do
eletromagnetismo, utilizado no alternador e no motor de partida. Utilizando de um fio de cobre
grosso, enrolado com poucas voltas, em um pino de ferro, que chamamos de primário. O secundário
é um outro enrolamento de fio de cobre mais fino, com muitas e muitas voltas, para transformar a
baixa tensão em alta tensão, conseguindo gerar em média 20.000v. Com essa tensão é possível gerar
uma fagulha com facilidade.

Cabos e velas de ignição


Para passar essa tensão para as velas, é usado o terceiro componente do sistema, o cabo de vela, que
possui uma resistência para passar a centelha na tensão necessária para as velas. Após passar pelos
cabos, finalmente a energia chega ao ultimo componente do sistema de ignição: as velas. Elas
possuem um contato, seguido de um material isolante, resistente ao calor: a porcelana. Quando a
tensão passa pela vela e chega à extremidade, ela irá vencer a resistência do ar, para passar de um
eletrodo para o outro, gerando assim a faísca.

Você também pode gostar