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Sistemas de ignição

para motores de
combustão interna
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• Rafael Nadais Piranda
• Breno Magalhães
• Wilton
• Willyam
• Paula
• Renan
• Sergio
Distribuidor
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de ignição
Como funciona o distribuidor do motor?
O distribuidor é a peça responsável por transferir a tensão
que é feita pela bobina da ignição, para que assim as velas
consigam gerar essa faísca que é necessária para o carro
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andar. Elas são responsáveis pela combustão nesse motor, em
conjunto com outros dois elementos: o primeiro é o platinado
e o segundo é o rotor.
Em resumo, a bobina de ignição irá mandar a tensão para ser
distribuída e recebida pelo distribuidor. Porém, quem permite
a passagem da tensão para o eixo distribuidor é o platinado,
uma peça que fica em cima do eixo e do mecanismo de
avanço por vácuo. A tensão, então, será passada para o eixo
do distribuidor com a ajuda desta outra peça.
Não dá para entender sobre o distribuidor do motor sem
buscar como funciona o platinado. O distribuidor é um tipo de
eixo excêntrico com a quantidade dessas pontas iguais a
quantidade dos cilindros que o motor tiver.
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▪ Quando um desses lados do eixo
empurrar o platinado, irá fechar o
contato e transferir a tensão para o
rotor. O rotor irá dar direção a essa
tensão para o cilindro, e com isso
permitirá que dê início ao processo de
combustão.

▪ Vamos falar um pouco mais sobre o


funcionamento do rotor. O carro vai
acelerar e uma faísca vai antecipar,
permitindo que seja possível aproveitar
de forma acertada a queima do motor.
Para isso é que vão existir dois tipos de
avanço: o centrífugo e também o
avanço a vácuo, portanto, é primordial
entender tudo isso.
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Bobinas de ignição

-Elas podem ser


simples, as que
necessitam de um
distribuidor.
-Centelha perdida
-Inividual
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Bobina simples

Na bobina ocorre um processo


eletromagnético que aumenta
ainda mais a tensão da corrente
elétrica, fazendo-o passar de 12
volts ou 14 volts para até 45 mil
volts. Essa eletricidade é enviada
para o distribuidor por meio de um
cabo resistivo. O distribuidor
repassa, então, a corrente elétrica
pelos cabos para cada vela,
ordenadamente, fazendo com que
os pistões se movimentem.
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Bobina de centelha perdida

Um sistema de ignição por centelha perdida é


um sistema de ignição encontrado em certos
motores de ignição por centelha de quatro
tempos. Nestes motores, as velas criam
simultaneamente duas faíscas, uma no
cilindro no final da fase de compressão (a
faísca útil) e outra no final da fase de escape
(a faísca perdida). Este projeto é mais
simples do que o sistema de ignição
convencional porque não há mais um
distribuidor rotativo. No entanto, as faíscas
extras reduzem a vida útil dos componentes
(cabos de vela, velas e da própria bobina).
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Bobinas individuais

▪ Nesse sistema, cada vela conecta-se, por meio de


uma ligação metálica com maior capacidade de
condução da eletricidade, a uma pequena bobina
dedicada a ela (por isso “individual”). Dentro dessas
bobinas já estão, também, os módulos amplificadores
de tensão que transferem a corrente elétrica para a
ignição sem passar por obstáculos.
▪ Dessa forma, as perdas são minimizadas e as
centelhas das velas se tornam mais fortes. Com essa
mudança, o motor consegue queimar com maior
eficiência a mistura ar-combustível dos cilindros,
gerando mais energia e consumindo menos
combustível.
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Velas e cabos de vela
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Cabos de vela
Tem como objetivo transportar a alta
tensão produzida nas bobinas de ignição até as
velas sem deixar que a energia escape e cause
interferências em outros sistemas do veículo,
além de ter a menor resistência possível para
evitar perdas de energia que resultariam no mau
funcionamento do motor pois diminuiria a
centelha produzida nas velas.
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Velas

Existem muitos tipos de velas, como:


▪ Velas convencionais.
▪ Velas resistivas.
▪ Velas Greenplug. ...
▪ Velas V-Power. ...
▪ Vela múltiplos eletrodos. ...
▪ Velas G-power. ...
▪ Velas Laser Platinum. ...
▪ Velas Iridium.
Porem iremos falar apenas das mais utilizadas no mercado atualmente.
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Velas simples

▪ Velas simples: São as mais


comuns, fabricação barata e
boa durabilidade Possuem
terminais de Níquel com Cobre
embutido no eletrodo central.
Essa característica garante
excelente durabilidade com uma
ampla faixa térmica de trabalho
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Velas de multiplos eletrodos

Velas de multiplos eletrodos são


muito parecidas com as velas
simples, a única dierença entre
elas é a quantidade de eletrodos. A
vantagem dela é o fato de ter mais
eletrodos, dando um menor
desgaste e melhor queima. A
eletrecidade vai buscar o eletrodo
com menos resistência para
passar, logo se entende que se
algum eletrodo sofrer um desgaste
ou um excesso de carbonização a
energia irá procurar um eletrodo
com a resistência mais adequada.
Não ocorrem duas centelhas
simultâneas e dois eletrodos
distintos.
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Velas de iridium

São velas simples com componentes mais fortes para aguentar


mais calor e pressão, proporciona uma centelha melhor.
Geralmente era utilizada apenas em veículos de competição,
porem alguns motores downsizing, principalmente os equipados
com turbocompressores, atuais veem equipados com este tipo de
vela. O que aumenta o valor da manutenção.
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Ponto de ignição

▪ É o momento em que se faz a centelha da vela para causar a


ignição da mistura ar combustível.
▪ Esse momento varia de motor para motor, de combustível para
combustível e de situação para situação.
▪ O ponto de ignição é medido em graus, pode ser adiantado ou
atrasado, na maioria dos casos ele fica em torno de 10° a 30°
adiantado, ou seja 10° a 30° antes do PMS do pistão.
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Ponto de ignição
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Curiosidade extra sobre ponto de
ignição
▪ Numa situação de necessidade de extrema performance de um motor equipado
com um turbo compressor com dimensões grandes em relação ao resto do
conjunto é que, em situações de trocas de marcha(flat shift) ou pré
arrancada(launch control), no corte de giro normal e na retirada de pé do
acelerador(pops and bangs) todas essas são variáveis do chamado anti-lag.
▪ Elas servem para manter a rotação da turbina elevada, e por sua vez
proporcionar uma resposta melhor do veículo, já que não precisará elevar
novamente a rotação da turbina.
▪ Como funciona? A injeção eletrônica injeta mais combustível e atrasa ao
máximo o ponto de ignição, afim de que essa ignição ocorra com a válvula de
escapamento aberta e com o combustível já no sistema de escape, causando
uma explosão que eleva a rotação da turbina. Isso quebra o motor? QUEBRA ,
porem se faz extremamente indispensável em algumas categorias do
automobilismo, além de ser um espetáculo à parte.
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▪ https://youtu.be/GOMYum7WJgU

▪ Prestem atenção no terceiro carro, o tempo em que a turbina


demora para chegar em sua faixa útil de rotação, esse tempo se
chama lag de turbina (turbolag) e o antilag é pensado
justamente para diminuir esse tempo, em todos os videos é
usado algum dos artifícios citados no slide anterior.
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▪ Na teoria, quanto maior for este gap, Gap de vela
melhor é a combustão, pois a faísca teria
maior contato com a mistura ar-
combustível. Na prática, a resistência
criada pela própria mistura exige um
espaço pequeno, pois sua resistência
impede o centelhamento.
▪ A ferramenta mais utilizada para medir o
gap de velas comuns é o calibre
de lâminas. E para ajustá-las geralmente
utilizamos um alicate, porem em casos de
carros que precisam de mais precisão
neste ajuste, existe uma ferramenta
especifica para esta finalidade.
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Sistemas de ignição e seus diferentes
tipos.

▪ Sistema de bobina simples: precisa de um distribuidor e o ajuste


é manual e não tem ponto de ignição variável.
▪ Centelha perdida: precisa de um modulo de ignição, foi a
evolução da bobina simples, tem a possibilidade de variar o
ponto de ignição, porém não é, muito eficiente nem precisa.
▪ Bobinas individuais: são as mais utilizadas
atualmente, necessitam de um modulo de ignição, são muito
mais precisas pois podem ser acionadas
individualmente apenas quando necessario.
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Evolução dos sistemas

▪ Com o passar do tempo, as tecnologias foram aumentando e


com elas, também, as normas de emissão de poluentes.
▪ Os sistemas mecânicos (distribuidores e carburadores) foram
saindo de cena aos poucos e dando lugar as injeções
eletrônicas, que permitem um controle mais eficiente dos
motores de combustão interna, o que permitiu uma melhora,
tanto na performance, quanto no consumo de combustível dos
veículos.
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