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Perguntas mais Frequentes

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P1. Qual é a função de uma vela de ignição?

A vela de ignição fica localizada no cabeçote do motor dos veículos. Sua principal função
é conduzir a corrente elétrica gerada no transformador até a câmara de combustão, e
transformá-la em centelha elétrica de alta tensão, o que dará início a combustão, ou
seja, a queima da mistura ar/combustível.

Apesar de sua aparência simples, a vela de ignição é uma peça altamente complexa,
composta por uma série de componentes internos que requer para sua concepção a
aplicação de tecnologia altamente sofisticada, pois o seu perfeito desempenho está
diretamente ligado ao rendimento do motor, os níveis de consumo de combustível, a
maior ou a menor carga de poluentes nos gases expelidos pelo escape.

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P2. Por que as velas de ignição NGK são superiores?

As velas de ignição da NGK atendem os mais rígidos requisitos das montadoras de


veículos tanto em desempenho, tecnologia e durabilidade. Disponibilizando ao mercado
a mais moderna tecnologia desenvolvida para velas de ignição.
1. Possui uma “ampla faixa térmica”.
As velas de ignição da NGK possuem cobre embutido no eletrodo central. Esta
característica garante uma excelente troca calor ampliando a faixa térmica de trabalho
das velas NGK. Resistindo de forma superior ao aquecimento bem como a carbonização.

2. Incorpora um isolador fabricado com cerâmica de alumina de alta pureza e de


tecnologia de ponta.
– Tem isolamento superior as altas temperaturas e garante a produção de faísca. -
Oferece uma condutividade térmica superior e diminui a possibilidade de ocorrer o
superaquecimento. - Resiste aos choques térmicos (aquecimento e esfriamento
bruscos) e a sua resistência mecânica é superior.
3. Sua construção robusta garante uma excelente estanqueidade ao gás de combustão.
O anel de talco entre o isolador e o castelo metálico garante uma perfeita vedação para
evitar a fuga de pressão interna dos gases da câmara de combustão.
4. Os eletrodos fabricados com uma liga especial de níquel garantem uma alta
durabilidade

P3. O que significa o grau térmico de uma vela?

Durante o funcionamento do motor ocorre o processo de combustão da mistura


ar/combustível, este processo gera calor, parte dele é dissipada por componentes do
motor, como bloco, cabeçote, pistões e válvulas, outra parte é transferida para a vela. A
vela dissipa o calor através de seu isolador e do isolador da vela para a rosca, passando
da rosca da vela para o cabeçote, e do cabeçote para o sistema de arrefecimento, ou seja,
a refrigeração do motor.

O grau térmico é a capacidade que a vela tem de dissipar o calor. Em uma vela quente a
dissipação de calor será mais lenta. Em uma vela fria a dissipação de calor será mais
rápida.
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Em função dos motores gerarem cargas térmicas diferentes, cada tipo de motor tem
uma vela com grau térmico específico.
A determinação do grau térmico é realizada através de instrumentos de medição que
são instalados em um motor, que por sua vez, é acoplado a um dinamômetro de motor.
Com o uso de uma vela termométrica é verificada a temperatura da ponta ignífera da
vela dentro da câmara de combustão do motor. Esta medição é realizada para
identificar a condição mais crítica do motor, e então nesta condição é realizado o teste
de pré-ignição o qual irá determinar o grau térmico adequado para o respectivo motor.
Devido a existência de vários tipos de velas com diferentes graus térmicos é muito
importante que o aplicador verifique na tabela de aplicação da NGK o código da vela
correta ou no manual do seu veículo, desta forma você estará garantindo que está
utilizando um produto que foi desenvolvido, testado e aprovado para o seu veículo.
– Gráfico de temperatura X rotação;

P4. O que é a carbonização de uma vela?

A carbonização de uma vela ocorre quando há acumulo de carvão na ponta ignífera da


vela. O carvão é condutor de energia elétrica, portanto uma vela carbonizada sofrerá
perda de isolação provocando falhas de ignição.
Conforme aumentamos a rotação e a carga do motor, aumentamos a temperatura na
ponta da vela. Quando a temperatura da ponta ignífera da vela supera os 450° entramos
em uma faixa de temperatura que chamamos de auto limpeza da vela de ignição. Onde a
própria vela queima todos os resíduos de carvão da ponta ignífera.
Devemos observar que combustíveis como etanol (álcool) e GNV não geram resíduos de
carbonização. Isto se deve a uma característica do combustível que possui cadeias
carbônicas menores.
Principais fatores que facilitam a carbonização de uma vela:

– Aplicação de vela mais fria que a indicada;


– Mistura de combustível muito rica;
– Motor com queima de óleo;
– Falta de válvula termostática, motor trabalhando frio;
– Uso de veículos em baixas rotações ou baixas velocidades por muito tempo;
– Ponto de ignição atrasado;
– Folga entre eletrodos muito fechada;
– Baixa compressão de cilindro;
– Combustível de má qualidade;

P5. O que é o superaquecimento de uma vela?

O superaquecimento de uma vela ocorre quando a temperatura da ponta ignífera da


vela ultrapassa 850° para veículos movidos à gasolina ou 750° para veículos movidos a
etanol.

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Podemos reconhecer que uma vela que sofreu superaquecimento através de exames da
ponta ignífera da vela. Quando a ponta apresentar-se esbranquiçada, vitrificada com
grânulos ou pontos pretos na superfície é sinal que ocorreu o superaquecimento. Há
casos extremos onde pode ocorrer a fusão do eletrodo central e lateral, podendo chegar
até mesmo a desaparecer completamente os eletrodos.
O superaquecimento pode gerar a pré-ignição. Que é uma condição de queima anormal.
Onde temos um ponto quente na câmara de combustão, quando a mistura ar
combustível entra em contato com este ponto a mistura inflama antes do momento da
centelha da vela. Esta condição de queima pode gerar diversos danos ao motor do
veículo.
Principais fatores que podem gerar o superaquecimento da vela:
– Vela mais quente que a indicada para o veículo;
– Ponto de ignição adiantado;
– Falta de torque de aperto na vela de ignição;
– Instalação de objetos entre a vela e o cabeçote do motor (tuchos mecânicos; roscas
helicoidais, etc);
– Taxa de compressão muito alta;
– Excesso de pressão na câmara de combustão (motores turbos alimentados);
– Problemas de sistema de arrefecimento;

P6. O que significam os códigos das velas de ignição NGK?

A codificação da vela NGK é muito importante, pois além de demonstrar as principais


características da vela, identifica mundialmente a vela NGK.

Clique na imagem abaixo para ampliar.


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P7. Qual é a melhor maneira de
selecionar uma vela correta?
As velas de ignição são desenvolvidas
especificamente para cada tipo de motor.
Portanto para cada veículo temos uma vela
específica, não devemos alterar a
especificação da vela que foi desenvolvida em
conjunto com a montadora do seu veículo.
O cliente pode consultar a aplicação da vela
de ignição no manual de seu veículo ou
através da tabela de aplicação da NGK.
Para usarmos corretamente a tabela de
aplicação da NGK devemos ter algumas
informações básicas do veículo tais como:

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* A vela apropriada para o veículo mencionado acima ​

P8. Por que é tão importante a aparência da ponta ignífera de uma vela?

Através da aparência da ponta ignífera da vela podemos avaliar as condições de


desgaste e de queima de da vela de ignição.
Velas muito desgastada indicam a necessidade de troca.
Já velas com excesso de resíduo podem indicar uma condição anormal de
funcionamento do motor ou uso de combustível de má qualidade.
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A vela também é um importante meio para
diagnóstico do estado do motor. Através da
análise da ponta ignífera da vela de ignição
também podemos ter uma boa referência do
estado da câmara de combustão. Já que a vela
é a única peça que está dentro da câmara de
combustão que é fácil remover e instalar.
A NGK disponibiliza em sua tabela de
aplicação um cartaz de diagnóstico de falhas
do motor, onde através da análise da ponta
ignífera da vela podemos diagnosticar diversas falhas de funcionamento que afetam a
vela de ignição.

P9. Qual é a função das corrugações do isolador?

A função das corrugações no isolador da vela é de aumentar distância entre o pino


terminal da vela e o castelo metálico, sem aumentarmos o comprimento total da vela,
desta forma dificultamos a ocorrência de flash over entre a vela e o cabo de ignição.
Podemos notar que alguns projetos de velas não possuem corrugações, nestes casos o
isolador da vela é mais comprido, ou utilizamos materiais nobres como Platina e
Iridium nos eletrodos da vela para reduzirmos a tensão necessária para o
centelhamento.

P10. Por que devemos utilizar


uma vela do tipo resistivo?

Com a entrada da eletrônica


embarcada nos veículos, a NGK
desenvolveu no final da década de
70 as velas resistivas, que possuem
um resistor cerâmico que visa
atenuar as interferências
eletromagnéticas provocadas pelo
sistema de ignição.
Essa interferência é extremamente
prejudicial aos sistemas
eletrônicos dos veículos tais como:
– Injeção eletrônica de
combustível;
– Sistema de som;
– Sistema antifurto (alarmes,
bloqueadores e rastreadores);
– Cambio automático com controle eletrônico;
– Controle eletrônico de tração e estabilidade;
– Sistemas de ABS e Air Bag;
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– Rede CAN;
– Ar condicionado com controle eletrônico;
A maioria das velas resistivas possuem uma resistência que pode variar de 3 a 7,5 kΩ ou
de 1 a 2 kΩ para algumas velas da Volkswagen e Audi.
Devemos tomar cuidado quando realizamos transformações em automóveis antigos.
Estes veículos possuem sistemas de ignição com baixa capacidade e se instalarmos
velas e cabos resistivos devido ao uso de equipamentos eletrônicos, devemos atualizar o
sistema de ignição.
O uso de velas resistivas não tem relação com a vida útil da vela, ou seja não afeta a
durabilidade.

P11. Qual é a vela do tipo Green e


como identificá-la?
Desenvolvida nos anos 80 para atender uma
necessidade das montadoras, em cumprir
com as leis de emissões de poluentes que
ficam cada vez mais rígidas com o passar dos
anos.
Devido a sua configuração exclusiva
(eletrodo central com corte em “V” e
eletrodo lateral côncavo. Esta vela possui
uma grande vantagem, pois sua centelha
ocorre nas laterais dos eletrodos
aumentando a energia de frente da chama, o
que propicia uma melhor queima do
combustível reduzindo também a emissão
de gases poluentes.
A configuração dos eletrodos proporciona
um maior efeitos de pontas, reduzindo assim
a tensão necessária para o centelhamento da
vela. Outra grande vantagem desta vela é no
uso de combustíveis como o GNV, onde
devido ao uso de misturas mais pobres exigimos maiores tensões para o centelhamento.
A vela Green apresente excelentes resultados no uso deste combustível.
Outras vantagens do uso da vela Green Plug são:
– Vela do tipo resistiva evitando interferência em sistemas eletrônicos, em alguns
mercados existem velas do tipo Green do tipo convencional, sem resistência interna;
– Melhor desempenho do motor;
– Partidas mais rápidas, mesmo em dias frios;
– Possibilita o uso de misturas ar/combustível mais pobres;
– Excelente desempenho em veículos movidos a gás (GNV);
– Proporciona marcha lenta mais estável;
Podemos identificar as velas Green através de seu corte em “V” no eletrodo centra e
eletrodo lateral côncavo, que são as principais características desta vela.
– Imagem da vela Green
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P12. O que é flash over?

O flash over é a passagem de corrente elétrica entre o pino terminal da vela e o castelo
metálico passando por entre o isolador da vela e o cabo de ignição. Normalmente o flash
over ocorre quando a tensão de centelhamento entre os eletrodos é muito alta, tornando
mais fácil a ocorrência de centelha entre o pino terminal e o castelo metálico.
Quando ocorre o flash over podemos observar uma marca característica no isolador da
vela e no cabo de ignição.
Uma vez identificado a ocorrência do flash over, devemos substituir simultaneamente o
jogo de velas e cabos de ignição, se substituirmos somente uma das peças, a peça nova
será danificada pela peça antiga e o defeito retornará em pouco tempo.
Alguns fatores que favorecem a ocorrência do flash over:
– Desgaste excessivo das velas de ignição;
– Mistura ar combustível muito pobre;
– Sujeira entre o isolador da vela e o cabo de ignição;
– Cabos de ignição folgados no isolador da vela;
– Imagem da vela e cabo com flash over;

P13. Que vela se deve usar em uma conversão de gasolina para álcool
combustível?

Além dos materiais utilizados (tratamento superficial devido a corrosão provocada pelo
álcool). A principal diferença entre os motores a álcool e a gasolina está na taxa de
compressão. Normalmente os motores a álcool são mais taxados, usando assim uma
vela mais fria que o motor a gasolina.
Na maioria das conversões realizadas pelo mercado, as alterações realizadas se
consistem em adiantar o ponto de ignição e enriquecer a mistura ar/combustível, ou
seja, aumentar o volume de combustível injetado na câmara de combustão. Nestas
condições não devemos alterar o grau térmico da vela de ignição, podemos manter a
mesma vela que era utilizada quando o motor utilizava gasolina.
Caso o motor tenha sofrido alguma alteração mecânica, como por exemplo a taxa de
compressão, será necessário realizar um teste termométrico para determinarmos qual
vela é mais indicada para o motor.

P14. A mancha que aparece entre o isolador e o castelo metálico é causada


por vazamento de gás?

É comum observarmos em algumas velas a ocorrência de uma mancha no isolador da


vela. Muitos reparadores acham que esta mancha é devido ao escape de gases do motor.
Na realidade se tivermos um escape de gases do motor, teremos um ruído
extremamente forte e característico de gases escapando.
A mancha no isolador é decorrente do efeito corona, quando a alta tensão passa pela
vela de ignição há a geração de um campo elétrico envolta dos fios de velas e da própria

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vela. Vapores de óleo e combustíveis que estão no cofre do motor são atraídos para o
isolador da vela formando este efeito de mancha.
Lembramos que a mancha corona não afeta o funcionamento da vela de ignição.

P15. Que precauções devem ser tomadas durante a


instalação das velas?

Todas as embalagens de velas NGK possuem as


recomendações para instalação das velas no veículo.
Recomendamos que as velas sejam instaladas por um técnico
capacitado.
O primeiro item que devemos observar é se aplicação da vela
está correta para o veículo, para isto basta consultarmos a
tabela de aplicação da NGK ou o manual da montadora.
Antes de instalarmos as velas devemos examinar a folga
entre eletrodos, todas as velas da NGK já saem da fábrica
calibrada, porém no transporte e manuseio das velas até a
instalação pode haver alguma alteração da folga.
Devemos instalar a vela com a mão pra garantirmos o perfeito alinhamento entre a
rosca da vela e o cabeçote do motor.
Temos que tomar um cuidado especial com o torque de aperto, a NGK disponibiliza em
suas embalagens a tabela de torque. Abaixo podemos observar a tabela de torque, para
aplicarmos o torque devemos ter um torquímetro calibrado.

Também podemos aplicar o torque angular, onde rosqueamos a vela com a mão até
encostar no cabeçote e então aplicamos o torque:

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O aperto da vela é muito importante, porque a vela dissipa o calor da ponta ignífera
através do isolador da vela e do isolador para o castelo metálico e do castelo para o
cabeçote do motor. A falta de torque afeta esta troca térmica e pode gerar danos severos
ao motor.
Outra falha que está ligada ao aperto da vela é a ruptura da rosca da vela ou da canaleta
por excesso de torque. Quando aplicamos torque em excesso a rosca pode romper no
aperto ou durante o processo de soltura. Em ambos os casos podemos gerar danos ao
motor.
A inclinação da chave durante o processo de aperto pode ocasionar trincas no isolador
cerâmico e provocar falhas de ignição.

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P16. Que vela devo utilizar em uma conversão para GNV?

A vela de ignição é desenvolvida para cada tipo de motor, para as condições originais do
veículo. Com a adaptação do GNV em um veículo estamos alterando as suas
características originais.
Os veículos movidos a GNV tem como característica trabalharem com uma mistura
mais pobre que a original e requisitar uma maior tensão para o centelhamento, há um
acréscimo da ordem de 5 kV na tensão.
Se o kit GNV estiver bem dimensionado e bem instalado a vela original deve funcionar
normalmente. Muitos instaladores recomendam a troca da vela original por uma vela de
melhor ignibilidade como as velas Green, platina e Iridium. Esta opção é válida quando

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há recomendação de vela opcional nas tabelas de aplicação da NGK.
O uso do GNV é considerado uma aplicação severa, portanto a recomendação de troca
de velas deve ser reduzida pela metade da recomendação original.

P17. Quanto tempo dura uma vela?

A vela de ignição é um componente de desgaste natural, ou seja, conforme o motor


funciona ocorre o desgaste da vela de ignição.
Quem estabelece a quilometragem de troca da vela é a montadora do veículo dentro das
especificações de cada projeto. Durante o desenvolvimento do veículo são realizados
diversos testes de durabilidade, com base nestes testes é que se estabelece a
quilometragem de troca.
As montadoras orientam em seus manuais que na condição de uso severo do veículo o
intervalo entre as manutenções deve ser reduzido pela metade, ou seja, se uma
montadora estabelece um período de troca da vela a cada 20.000 km na condição de
uso severo a troca deve ser realizada a cada 10.000 km.
São consideradas condições de uso severo:
– Uso do veículo em transito intenso;
– Uso em trajetos curtos e com paradas frequentes;
– Períodos de longa inatividade do veículo;
– Uso do veículo como táxi, ambulância, veículos de entrega, auto-escola, patrulhas e
similares;
Para os casos onde não sabemos quando ocorreu a ultima troca das velas, a NGK
recomenda para que o reparador remova as velas de ignição para inspeção.
O uso de velas de ignição desgastadas pode gerar danos ao sistema de ignição, aumento
de consumo, aumento dos níveis de emissões do veículo e dificuldade de partida.

P18. Devo diminuir a folga dos eletrodos em carros convertidos para GNV?

Os veículos convertidos a GNV requerem maior tensão do sistema de ignição para a


formação da faísca na vela, isto ocorre em função das características do combustível
GNV, portanto é fundamental a utilização de produtos de alta qualidade. Utilizando em
conjunto o cabo e as velas de ignição NGK, os quais tem uma alta capacidade de
isolação, não é necessário diminuir a folga entre os eletrodos das velas.
Há casos onde o kit instalado não é adequado ao veículo ou não esta com todos os
componentes, o kit está incompleto. Nestes casos podem ocorrer o Back Fire que é o
estouro no coletor de admissão ou retorno de chama no coletor de admissão.
Muitos mecânicos tentam resolver o problema do Back Fire reduzindo a folga entre
eletrodos da vela. Esta prática não é recomendada pois pode alterar o funcionamento do
motor no combustível original bem como os níveis de emissões do veiculo.

P19. Ao instalar um turbo compressor (sobre alimentação) devo substituir


a vela original?

As velas de ignição são desenvolvidas especificamente para cada tipo de motor. Quando
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instalamos um sistema de sobre alimentação (turbo ou compressores mecânicos)
estamos alterando as condições originais de funcionamento do motor, portanto vela
original não atenderá as novas condições de funcionamento.
Ao instalarmos um turbo compressor estamos aumentando o rendimento volumétrico
do motor, portanto gerando mais calor na câmara de combustão e dificultando o
centelhamento da vela devido aumento de pressão interna da câmara de combustão.
Assim, torna-se necessário a aplicação de uma vela de melhor ignibilidade e grau
térmico adequado ao motor. Para determinação do grau térmico de uma vela é
necessário a medição da temperatura da ponta ignífera da mesma, em várias situações
de funcionamento do motor, contudo esses testes e ensaios só podem ser realizados
com equipamentos apropriados.
Portanto não há como indicar uma vela para um motor que foi modificado.

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