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RESPIRATÓRIO
→ Porção Condutora: sequência de tubos extra e intrapulmonares (fossas nasais,
nasofaringe, laringe, traqueia, brônquios e bronquíolos terminais)
● Permite a passagem de ar, purifica, umedece e aquece o ar inspirado
→ Porção Respiratória: segmento constituído por bronquíolos respiratórios, ductos
alveolares e alvéolos (intrapulmonares)
● Local das trocas gasosas
→ Epitélio Respiratório
● Epitélio pseudoestratificado
colunar ciliado com várias cél.
caliciformes
- Apesar do nome, não
participa das trocas
gasosas
● A maior parte da porção
condutora é revestida
internamente por ele
● O epit. consiste em 5 tipos de
cél.
● Células
- Colunar ciliada (tem
muita mitocôndria) ⇒
mais abundante
- Caliciforme ⇒ secretora
de muco (glicoproteínas)
- Cél. em escova ⇒ muitas microvilosidades e tem receptores sensoriais na
região basal (terminações nervosas aferentes)
- Cél. basal ⇒ cél-tronco em constante mitose, forma as outras cél.
- Cél. granulares ⇒ semelhante à basal mas com vários grânulos
→ Porção Condutora - Defesa
● Cél. caliciformes e glândulas na mucosa dos tubos produzem muco, o qual permite a
adesão de poeira e microrganismos do ar, pra que eles não alcancem os alvéolos
● A barreira de linfócitos consiste numa camada de linfócitos isolados que estão
abaixo do epitélio, além de nódulos linfáticos e linfonodos
● Apresenta grande quantidade de macrófagos e plasmócitos
- Na lâmina própria existem nódulos linfáticos recobertos por cél. M, que
captam antígenos e levam pra região com macrófagos e linfócitos
LARINGE
→ Tubo que liga faringe e traqueia e contém paredes com peças cartilaginosas de formas
irregulares, unidas por tec. fibrelástico
→ As cartilagens mantêm o lúmen da laringe sempre aberto, garantindo a passagem de ar
→ As peças maiores (tireoide, cricoide e boa parte das aritenoides) são do tipo hialina
→ A epiglote é um curto prolongamento da laringe, que se estende em direção à faringe
● Tem um eixo de cartilagem elástica revestida por tec. conj e epitélio
● Na face ventral/anterior da epiglote, o epit. é estratificado pavimentoso e na face
dorsal/posterior é respiratório
→ A mucosa da laringe forma dois pares de pregas salientes
● Pregas vestibulares têm a lâmina própria formada por tec. conj. frouxo e contém
glândulas
● Pregas vocais (inferior) apresentam um eixo de tec. conj. muito elástico, externos a
elas estão os músc. intrínsecos da laringe, do tipo estriado esquel.
- Quando o ar passa pela laringe, os músc. contraem, modificando a posição
das cordas vocais, modificando as diferentes tonalidades
→ O revestimento epitelial não é uniforme ao longo de toda a laringe
● Nas pregas vocais, o epit. está sujeito a mais atritos e desgaste e é estratificado
pavimentoso não queratinizado
● Nas outras regiões é respiratório
→ A lâmina própria é rica em fibras elásticas e contém pequenas glândulas mistas (serosas
e mucosas)
→ A laringe contém dois conjuntos de músc. (intrínsecos e extrínsecos)
TRAQUEIA
→ Bronquíolos
● Se diferencia do brônquio por
não ter cartilagem nem glândulas
● Epit. cilíndrico simples ciliado no
início e cúbico simples ciliado e
finalmente não ciliado
- Apresenta regiões
especializadas, os corpos
neuroepiteliais, que contêm glândulas
de secreção e recebem terminações
colinérgicas
● O número de caliciformes
diminui
● A lâmina própria é delgada e
rica em fibras elásticas, coberta por
músc. liso (mais músc. que os
brônquios)
● Bronquíolos Terminais
- Estrutura semelhante à dos bronquíolos, mas com parede mais delgada e
revestimento de epit. colunar ou cúbico, com cél ciliadas e não ciliadas
- Epit. apresenta cél. de clava (cél. bronquiolares secretoras não ciliadas)
- Funções ⇒ proteção ao secretar proteases, subst. microbianas e citocinas;
secreção de mucinas; e destoxificação de subst. presentes no ar inspirado
PORÇÃO RESPIRATÓRIA
→ Bronquíolos Respiratórios
● Cada bronquíolo terminal se ramifica em
dois ou mais bronquíolos resp.
● A única diferença entre eles é a existência
de várias descontinuidades na parede do bronq.
resp., pelas quais o lúmen se comunica
diretamente com os alvéolos
● Superf. interna revestida por epit. simples
que varia de colunar a cuboide, podendo ter cílios
● Não apresenta caliciformes
● Tem músc. liso e fibras elásticas
→ Ductos Alveolares
● Quando o tubo passa a ser constituído
quase só de saídas de alvéolos, passa a ser
chamado de ducto alveolar
● Revestido de epit. simples cúbico mas pode
haver epit. simples pavimentoso
- A parede acaba se tornando botões
(constituído de músc. liso e epit.)
● Existe também uma matriz rica em fibras elásticas e reticulares, que serve na
distensão e contração e dão suporte pros capilares e pra parede dos alvéolos
→ Barreira Hematoaérea
● Formada pelo citoplasma do
pneumócito tipo I, a lâmina basal dele e do
capilar sang do septo interalveolar e o
citoplasma da cél. endotelial do capilar
● Geralmente as lâminas basais se
fundem, formando uma memb. única e
diminuindo a distância pra troca gasosa
● O O2 do ar passa pro sangue por
meio dessa barreira e o CO2 na direção
contrária
PLEURA
→ Envolve o pulmão e é formada por dois folhetos
(visceral e parietal) que são contínuos na região do
hilo
→ Folhetos formados por mesotélio e uma fina
camada de conjuntivo, com fibras elásticas e
colágenas
→ Delimitam uma cavidade revestida por mesotélio,
que contém líq. lubrificante
→ É bem permeável, podendo haver acúmulo de líq.
derivado do plasma sang. (derrame pleural)
VASOS SANGUÍNEOS E LINFÁTICOS
→ Vasos Linfáticos
● Acompanham os brônquios e os vasos
pulmonares, dirigindo-se a linfonodos da região do hilo
● Essa rede linf. é chamada de rede profunda e
se distingue da superficial, que se encontra na pleura visceral
→ Vasos Sanguíneos
● Vasos funcionais (pequena circ.) e vasos nutridores (sistêmica)
● As artérias pulm. são do tipo elástico, de paredes delgadas, porque nelas é baixa a
pressão sang. (sangue venoso)
● As A. pulmonares de ramificam e acompanham os brônquios e bronquíolos
● Nos ductos alveolares originam capilares, responsáveis pelas trocas gasosas
● Dos capilares originam-se vênulas, que ficam mais afastadas dos condutores de ar
nos lóbulos, mas depois acompanham a árvore brônquica, dirigindo-se pro hilo
● Os vasos nutridores são artérias e veias brônquicas, que levam sangue pra todo o
parênquima pulmonar
→ Traqueia
● Tubo fibrocartilagíneo situado no mediastino superior
● Se bifurca no ângulo do esterno e dá origem aos brônquios principais
→ Brônquios
● Cada brônquio princ. se divide em lobares secundários e cada lobar se divide em
vários segmentares terciários (suprem os segmentos broncopulmonares)
→ Faringe
● Posterior às cavidades nasal
e oral (vai dos cóanos até a
cartilagem cricoidea)
● Nasofaringe: posterior ao
nariz e superior ao palato mole ⇒
função respiratória
● Orofaringe: posterior à boca
⇒ função digestória
● Laringofaringe: posterior à
laringe
● Passagem de comida e ar
● Vascularização
- A. tonsilar, palatina
ascendente e descendente e
faríngea ascendente
- V. palatina externa
● Drenagem Linfática
- Vasos linf. tonsilares drenam pro linf. jugulodigástrico
● Inervação
- Deriva do plexo nervoso faríngeo, cujas fibras motoras vêm do nervo vago
- Fibras sensitivas são derivadas do nervo glossofaríngeo
→ Nariz
● A cavidade nasal é revestida por túnica mucosa, exceto o vestíbulo nasal, revestido
por pele
● As cavidades nasais têm teto, assoalho e paredes medial e lateral
- O corpo do esfenoide forma o teto
- O maxila é o assoalho
- A parede medial é o septo nasal e a lateral é formada pelas conchas nasais
● Vascularização
- A. etmoidal anterior e posterior (vem da oftálmica), A. esfenopalatina (vem da
maxilar), A. palatina maior (vem da maxilar) e A. labial superior (vem da
facial)
- Plexo venoso submucoso drena por meio das V. esfenopalatinas, facial e
oftálmica
● Inervação
- N. maxilar, N. oftálmico e N. olfatório
→ Vascularização de Pulmão e Pleura
● Artérias e veias pulmonares
● Cada artéria pulmonar divide em Aa. lobares secundárias
● Lobares se dividem em segmentares terciárias, formam pares com os brônquios no
pulmão
● A. bronquial D. pode se originar diretamente da aorta (geralmente é indireta)
● As Vv. bronquiais drenam uma parte do sangue e as Vv. pulmonares outra
- A V. bronquial D. drena pra V. ázigo e a E. drena pra V. hemiázigo ou V.
intercostal superior E.
→ Linfático
● O excesso de líq. na cavidade pleural é drenado pros canais linfáticos, mantendo
certa tração entre as superfícies visceral e parietal da pleura
● O plexo linf. superficial drena pros linfonodos broncopulmonares no hilo
● O plexo linf. profundo drena as estruturas da raiz do pulmão e drenam pros linf. pulm.
● Depois, a linfa segue pros linfonodos traqueobronquiais superiores e inferiores,
broncomediastinais e vão pros ductos
→ Inervação
● Os nervos dos pulmões são derivados dos plexos pulmonares
● As fibras parassimp. são pré-ganglionares do nervo vago (X), broncoconstritoras,
vasodilatadoras e secretomotoras (secreção nas glândulas da árvore bronquial)
● As fibras simp. são pós-ganglionares, broncodilatadoras, vasoconstritoras e
inibitórias das glândulas
● As fibras aferentes viscerais são reflexas (sensações subconscientes) ou
nociceptivas (conduzem resposta a estímulos dolorosos ou prejudiciais)
● O surfactante é essencial pra reduzir a tensão e o esforço feito pelos músc. pra
expandir o pulmão (pressão vai de 18 cmH2O sem surfactante pra 4 com ele)
● Quanto menor o raio dos alvéolos, maior a tensão existente ali, pois as moléc. estão
ainda mais próx.
→ Resistência da Via Aérea
● Cerca de 90% está relacionada com a traqueia e os brônquios, já que os bronquíolos
têm área de secção transversal total bem grande
● Os bronquíolos são significativos quando ocorre broncoconstrição (aumenta resist.) ou
broncodilatação (diminui resist.), controladas pelo SN e por hormônios, ou quando tem
edema nas paredes e acúmulo de muco no lúmen
→ Espirometria é o registro do movimento de ar pra dentro e pra fora dos pulmões, medindo
quanto de ar a pessoa move durante a respiração em repouso e depois em esforço máx.
VOLUME PULMONAR
→ Volume Corrente (Vc)
● Volume inspirado ou expirado em cada respiração normal
● Cerca de 500mL
→ Volume de Reserva Inspiratório (VRI)
● Volume extra de ar que pode ser inspirado quando a pessoa inspira com força total
● Cerca de 3000mL ⇒ junto com o Vc forma a capacidade inspiratória
→ Volume de Reserva Expiratório (VRE)
● Volume extra que pode ser expirado na expiração forçada
● Cerca de 1100mL
→ Volume Residual (VR)
● Volume que fica nos pulmões após a expiração forçada (impede de colabar)
● Cerca de 1200mL
CAPACIDADE PULMONAR
→ Combinações de dois ou mais volumes
→ A capacidade inspiratória é a capacidade total de inspiração, ou seja, deve somar Vc e VRI
● Cerca de 3500mL
CI = Vc + VRI
→ A capacidade residual funcional corresponde à quant. de ar que permanece nos
pulmões ao final da expiração normal, ou seja, soma de VRE e VR
● Cerca de 2300mL
CRF = VRE + VR
→ A capacidade vital é toda a capacidade de respiração, seja normal ou forçada (quant.
máx. de ar nos pulmões)
● Cerca de 4600mL
● Diminui com a idade, quando os músc. enfraquecem e os pulmões ficam menos elást.
CV = VRI + Vc + VRE
● Durante o teste, pode ser pedido pra que a pessoa expire o máx. o mais rápido
possível, tendo a medida do VEF1 (volume expiratório forçado em 1s)
- Serve pra verificar doenças, pois essa medida diminui (ex: asma), mas também
diminui com a idade
→ A capacidade pulmonar total é o volume máx. que pode ser expandido com o maior esforço
● Cerca de 5800mL
CPT = VRI + Vc + VRE + VR ou CV + VR
→ Todos os vol. e capacidades pulmonares são cerca de 20 a 25% menores nas mulheres e
maiores em pessoas atléticas e com massas corporais maiores
MÉTODO DE DILUIÇÃO DE HÉLIO
→ A CRF não consegue ser medida pelo espirômetro de forma direta, já que o VR não
consegue ser expirado pro interior do espirômetro e ai não consegue ser medido
→ O espirômetro precisa ser usado indiretamente, por meio da diluição de He nos gases
pulmonares e comparação da concentração inicial e final do gás no espirômetro
Q ⇒ perfusão
Va ⇒ ventilação