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• Na quarta semana=> início do • Ventrículos laríngeos se diferenciam

desenvolvimento do sistema em pregas vocais falsas e verdadeiras


respiratório a partir do divertículo • Todos os músculos laríngeos são
respiratório inervados por ramos do décimo nervo
• Aparecimento e localização do broto craniano, o nervo vago.
pulmonar dependem do ác retinóico=> BRÔNQUIOS
aumenta a expressão do TBX4=> induz • Período pseudoglandular (5 a 15
a formação do broto pulmonar semanas)
• O broto pulmonar forma a traqueia e 2
invaginações laterais=> brotos
brônquicos=> se alargam 5º semana
para formar os brônquios principais, o
direito constitui 3 brônquios
secundários e o esquerdo 2.
• • Os brotos se expandem para a
• Epitélios do revestimento interno da cavidade corporal (espaços para os
laringe, traqueia, brônquios e pulmão pulmões ‘’canais
são de origem endodérmica pericardioperitoneais’’
• Os tecidos cartilaginosos muscular e • Cavidades pleurais primitivas
conjuntivo que compõe a traqueia e • Espaço entre a pleura parietal e
pulmões são derivados do mesoderma visceral=> cavidade pleural
esplâncnico • Brônquio direito é maior que o
• Pregas traqueoesofágicas: separam o esquerdo e orientado mais
divertículo respiratório do intestino verticalmente
• Quando essas pregas se fusionam=> • Brônquio principal=> brônquios
septo traqueosofágico (intestino secundários=> ramos lobar, segmentar
anterior é dividido em esôfago - e intrassegmentar
anterior- e traqueia + brotos
pulmonares-ventral-)
• Primórdio respiratório mantém a
comunicação com a faringe=> orifício
faríngeo

• Período canalicular (16 a 25 semanas)


• Bronquíolos se dividem em um nº cada
vez menor: bronquíolos terminais=>
bronquíolos respiratórios=> de 3 a 6
LARINGE ductos alveolares
• Revestimento interno=> endoderma. • Ductos terminam nos sacos terminais
• Cartilagens e músculos=> (alvéolos primitivos)
mesênquima do 4º ao 6º arcos • Final do 7º mês=> quantidade
faríngeos suficiente de sacos alveolares e de
• Mesênquima dos dois arcos=> capilares maduros para garantir uma
cartilagens tireóidea, cricóidea e troca gasosa adequada
aritenóidea • Período do saco terminal (24 semanas
ao nascimento)
• Sacos terminais se desenvolvem e seu umedecer o ar e conduzi-lo para os
epitélio se torna muito fino pulmões
• Contato íntimo entre as células • Zona respiratória: tubos e tecidos nos
epiteliais e endoteliais forma a barreira pulmões onde ocorre as trocas gasosas
sangue-ar (hematoaérea)=> possibilita • NARIZ: constituído de osso, cartilagem
a troca de gases adequada hialina e recoberto por músculo e pele
• Pneumócitos tipo I: células epiteliais • Na face inferior do nariz: 2 aberturas
pavimentosas que revestem os sacos (narinas)
alveolares e são finos para permitirem • Função das estruturas internas do
a troca gasosa nariz: aquecimento, umidificação e
• Pneumócitos tipo II=>surfactante filtragem do influxo de ar; detectar
pulmonar estímulos olfatórios e modificar as
• A produção de surfactante tem início vibrações da fala
entre a 20ª e a 22ª semana, presente • A cavidade nasal comunica-se com a
em pequenas quantidades em crianças faringe por meio de duas aberturas
prematuras (cóanos)
• O aumento da produção de • Septo nasal (divide a cavidade nasal
surfactante, induzido por esquerda e direita)
corticosteroides pré-natais e o • Ductos dos seios paranasais: drenam o
tratamento com reposição de muco e ductos lacrimonasais (drenam
surfactante pós-natal têm aumentado as lágrimas)
as taxas de sobrevivência dessas • Os seios paranasais também servem
crianças prematuras. como câmaras de ressonância quando
• RELAÇÃO DA DEXAMETASONA COM O falamos ou cantamos
SISTEMA RESPIRATÓRIO: O cortisol • Limites da cavidade nasal- teto: ossos
fetal é um regulador da maturação frontonasal, etmoidal e esfenoidal;
pulmonar. Dessa forma, um regime de assoalho- palatino da maxila e lâmina
betametasona ou dexametasona horizontal do processo palatino;
administrado por via intramuscular lateral- conchas nasais; parede medial-
(IM) à mãe 48 horas antes de realizar o septos nasais.
parto prematuro pode acelerar a
maturação pulmonar do feto.
• Período alveolar (8 meses a 8 anos)
• Ocorrência dos movimentos
respiratórios e remoção do líquido
pulmonar após o nascimento
• Membrana alveolocapilar

• Conchas nasais formam os meatos=>
turbilhonamento do ar
• FARINGE: tubo em forma de funil com
13 cm de comprimento; está posterior
a cavidade nasal e oral, superior à
laringe e anterior as vértebras
• Sistema respiratório superior: nariz, cervicais.
cavidade nasal, faringe e estruturas • Limites anatômicos: • Superior: base
associadas do crânio (processo basilar do
• Sistema respiratório inferior: laringe, occipital). • Inferior: cartilagem
traqueia, brônquios e pulmões cricoide. • Posterior: vértebra C6.
• Zona condutora: cavidades e tubos • Parede: músculos esqueléticos e
interconectados -intra e extra- revestida por túnica mucosa, a
pulmonares; função: filtrar, aquecer,
contração dos músc auxilia a • O fechamento da laringe desvia
deglutição. líquidos e alimentos para o esôfago e
• A faringe atua como uma passagem de os mantêm fora da laringe e das vias
ar e comida e possui uma câmara de respiratórias.
ressonância para os sons da fala; • Os músculos da laringe são divididos
abriga as tonsilas (participam das em extrínsecos e intrínsecos. Os
reações imunológicas) extrínsecos são o infra-hióideo
• Dividida em 3 regiões: parte nasal, (movimentação para baixo) e supra-
parte oral e parte laríngea hióideo (movimento para cima); já os
• . Funções do óstio da faringe: • intrínsecos são o cricotireóideo,
Conduzir o ar para as vias aéreas. • cricotireóideo posterior, aritenóideos
Equilibrar o gradiente de pressão entre transverso e oblíquo, tireoepiglótico,
a tuba auditiva e a faringe (através do tireoaritenóideo, cricoaritenóideo
óstio faríngeo da tuba auditiva lateral, ariepiglótico e cricoaritenóideo
• Os músculos da faringe são divididos posterior
em camada externa e interna. A TRAQUEIA
camada externa é formada por 3 • Formada por um tubo
músculos constritores (superior, médio fobrocartilagenoso que se estende da
e inferior), que envolvem a faringe de laringe ao tórax.
forma circular e têm a função de • Epitélio rico em cílios (expulsa o muco
contração na deglutição. A camada com resíduos poluentes para faringe
interna é formada por músculos onde pode ser expelido ou deglutido)
longitudinais (palatofaríngeo, • Formada por anéis de cartilagens
salpingofaríngeo e estilofaríngeo), que traqueais em formato de C
levantam e encurtam a faringe durante incompletos posteriormente, a
a fala e a deglutição abertura posterior é coberta pelo
LARINGE músculo traqueal involuntário
• Laringe: conexão entre a parte laríngea • A ligação dos anéis cartilaginosos é
da faringe e a traqueia. A parede é feita pelos anéis anulares
constituída por 9 fragmentos de • Irrigação: parte superior (ramos do
cartilagem, 3 isolados (cricóidea, tronco tireocervical); inferior ( mesma
epiglote e tireóidea) e 3 em pares ( dos brônquios)
aritenóidea, cuineforme e • Drenagem venosa: plexo tireóideo
corniculada), as aritenóideas inferior e veias traqueais(parte
influenciam na mudança de posição e superior e média); veias brônquicas
na tensão das pregas vocais (inferior)
• Drenagem linfática: linfonodos pré-
traqueais e paratraqueais
• Inervação: simpática (tronco
simpático) e
parassimpática
(nervo vago e
laríngeo recorrente)
BRÔNQUIOS
• A traqueia se
bifurca nos

• Quando há deglutição, a faringe e brônquios direito e
laringe se movem para cima, a esquerdo
elevação da laringe faz com que a • O brônquio principal direito é mais
epiglote se mova para baixo e cubra a retificado e possui maior diâmetro, ele
glote, fechando-a. se bifurca inferiormente em lobar
superior, médio e inferior que vão em
direção aos 3 lobos presentes no
pulmão direito
• O brônquio principal esquerdo é mais
horizontal e com menor diâmetro, se
divide em lobar superior e inferior pois
o pulmão esquerdo só possui dois
lobos
PULMÃO
• São órgãos intratorácicos de
consistência macia, elástica e • Pulmão=> 2 circulações
esponjosa. • 1- a de alta pressão e fluxo baixo, que
• Mediastino: separação entre pulmão supre a traqueia e a árvore brônquica
direito e esquerdo com sangue arterial sistêmico e a
• Forma: ápice e base • 2- de baixa pressão e fluxo elevado
• Pulmão direito: 3 lobos e 2 fissuras que leva sangue venoso do corpo todo
• O lobo superior direito é separado pela aos capilares alveolares, onde vai
fissura horizontal do lobo médio e a ganhar O2 e perde CO2
fissura obliqua separa o lobo médio do FLUXO DE SANGUE PELOS PULMÕES
lobo inferior • É igual ao débito cardíaco.
• O pulmão esquerdo apresenta dois • Os vasos pulmonares atuam como
lobos (superior e inferior) separados tubos que dilatam quando a P
pela fissura obliqua esquerda aumenta e se estreitam quando a P
• A pleura se divide em visceral e diminui
parietal e entre elas há um espaço • Quando a concentração de O2 no ar
virtual dos alvéolos cai abaixo dor normal os
• Face mediastinal: formato côncavo e vasos sanguíneos adjacentes se
em contato com mediastino e hilo contraem, e a Resistência vascular
pulmonar aumenta
• Face diafragmática: apoiado no • Isso tem uma função: distribuir o fluxo
diafragma (base pulmonar) sanguíneo para onde ele for mais
• Face costal: em contato com as eficiente.
vértebras torácicas • Pulmão é dividido em 3 zonas e cada
uma tem um padrão de fluxo de
sangue
• Zona 1: ausência de fluxo sanguíneo
em todas as partes do ciclo cardíaco
pois a P capilar alveolar nunca se eleva
acima da P do ar alveolar
• Zona 2: fluxo sanguíneo intermitente.
Somente durante os picos da PA
pulmonar pois a P sistólica é > a P do
ar alveolar mas P diastólica< a P do ar
alveolar.
• Zona 3: o fluxo sanguíneo continuo
pois a P capilar> P do ar alveolar em
• RADIOGRAFIA DE TÓRAX todo ciclo cardíaco
• Respiração=> 4 funções: 1- ventilação
pulmonar (influxo e efluxo de ar entre
atmosfera e alvéolos). 2- difusão de O2
e de CO2 entre alvéolos e sangue. 3-
transporte de O2 e CO2 no sangue e
líquidos corporais, bem como suas

trocas com células dos tecidos.4- • Os pulmões são presos à parede
regulação da ventilação torácica mas como são lubrificados, se
MECÂNICA DA VENTILAÇÃO movimentam livremente
PULMONAR • A pressão pleural é a P do líquido no
• Pulmões podem ser expandidos e espaço entre pleura visceral e parietal.
contraídos de 2 formas: 1-movimentos Geralmente a P pleural no inicio da
de sobe e desce do diafragma inspiração é -5cm de água (sucção
(aumenta o diminui o tórax) 2- necessária para manter os pulmões
elevação e depressão de costelas abertos). Na inspiração normal a
(aumenta ou diminui o diâmetro) expansão da caixa torácica traciona os
• A respiração tranquila normal é feita pulmões com maior força e a P chega a
principalmente pela 1º forma. Na -7,5 cm de água. Na expiração, os
inspiração, a contração do diafragma eventos são revertidos
puxa a parte inferior do pulmão para • Pressão alveolar: P dentro dos
baixo e na expiração diafragma relaxa alvéolos. Quando a glote está aberta e
e se expande causando a retração não existe fluxo de ar nos pulmões a P
elástica do pulmão, parede torácica e na árvore respiratória e nos alvéolos é
estruturas abdominais. igual a P atmosférica=0cm de P de
• Na respiração vigorosa as forças água. Para que haja influxo de ar nos
elásticas não são suficientes para alvéolos na inspiração a P nos alvéolos
produzir a expiração necessária, de tem que cair para um valor abaixo da P
forma que é preciso haver contração atmosférica = -1 cm de água, essa P é
da musculatura abdominal que suficiente para puxar 0,5 L de ar para
empurra o abdome para cima, contra a os pulmões. Na expiração, a P alveolar
parte inferior do diafragma, sobe para +1 cm de água e força o 0,5
comprimindo o pulmão. L de ar para fora dos pulmões.
• O segundo método para que o pulmão • A pressão transpulmonar é a diferença
se expanda é elevar o tórax. Pois na de P entre alvéolos e superfícies
posição de repouso as costelas são externas aos pulmões.
inclinadas para baixo, de forma que o • Complacência pulmonar: grau de
esterno fica recuado em direção a extensão dos pulmões por unidade de
coluna. Quando a caixa torácica se aumento da P transpulmonar. Os
eleva as costelas se projetam para valores normais de complacência em
frente juntamente com o esterno, um pulmão adulto é de 200 ml de ar
aumentando o diâmetro por cm de P de água transpulmonar.
anteroposterior do tórax. Ou seja, quando a P transpulmonar
• Os músculos que elevam a caixa aumenta 1 cm de água o V pulmonar
torácica=> músculos de inspiração (de 10 a 20 s ) se expande em 200 ml.
(intercostais externos, • As forças elásticas são determinadas
esternocleidomastóideos, serráteis pelas fibras elastina e pelo colágeno.
anteriores e escalenos). Os que Quando o pulmão está vazio essas
deprimem=> músculos de expiração fibras estão contraídas e dobradas.
(reto abdominal e intercostais Quando os o pulmão se expande, as
internos) fibras são estiradas e desdobradas e se
PRESSÕES QUE CAUSAM O alongam
MOVIMENTO DO AR PARA DENTRO E RELAÇÃO VENTILAÇÃO-PERFUSÃO
FORA DOS PULMÕES • O principal determinante da troca
• Pulmões (elásticos)=> gasosa normal e do nível de PO2 e
colapsam=>expelem ar para traqueia PCO2 no sangue é a proporção
• Pulmão flutua na cavidade torácica ventilação/perfusão
cercado por liquido pleural (lubrifica os • Relações mais baixas indicam pouca
movimentos na cavidade) ventilação para muito sangue e
relações mais altas indicam pouca Porém o fator de segurança da difusão
perfusão para áreas muito ventiladas, de O2 faz com que o sangue fique
essas áreas não participam quase saturado com O2 quando deixa
adequadamente das trocas gasosas. os capilares pulmonares.
TRANSPORTE DE O2 NO SANGUE
ARTERIAL
• 98% do sangue (pulmões) que entra do
AE passou pelos capilares alveolares e
foi oxigenado com Po2 em cerca de
104 mmHg os outros 2% vem da aorta,
pela circulação brônquica (supre os
• Oxigênio se difunde dos alvéolos para tecidos dos pulmões e não é exposta
o sangue, transportado pelos capilares ao ar pulmonar)=> fluxo da
dos tecidos periféricos combinados derivação=> quando o sangue é
com a hemoglobina desviado das áreas de trocas gasosas
• Nas células dos tecidos o O2 reage • Quando esse sangue de derivação
com alguns nutrientes gerando CO2 deixa os pulmões a sua Po2 fica em
que penetra nos capilares dos tecidos torno de 40mmHg. Quando esse
e é transportado de volta para os sangue se combina com o sangue
pulmões oxigenado dos capilares alveolares nas
TRANSPORTE DE O2 DOS PULMÕES veias pulmonares a Po2 do sangue que
PARA OS TECIDOS chega ao AE diminui para cerca de
• O oxigênio se difunde dos alvéolos 95mmHg.
para o sangue dos capilares porque a P
parcial de O2 nos alvéolos é maior que
a PpO2 no sangue capilar pulonar
• Em outros tecidos, a PO2 maior no
sangue capilar que nos tecidos faz com
que o O2 se difunda para as células
adjacentes
• Quando o O2 reage com os nutrientes
e forma o CO2 a P intracelular do CO2 •
aumenta e o CO2 se difunde para os DIFUSÃO DE CO2
capilares teciduais, depois que o • Depois que O2 é usado pelas cél, ele
sangue flui para os pulmões o CO2 se se torna CO2, aumentando a Pco2
difunde para fora do sangue até os intracelular, de forma que o CO2 se
alvéolos pois PCO2 no sangue capilar difunde das cél para os capilares
pulmonar> PCO2 nos alvéolos. teciduais e então é transportado pelo
DIFUSÃO DO O2 sangue aos pulmões onde irá se
• A PO2 do O2 gasoso no alvéolo é cerca difundir dos capilares pulmonares para
de 104mmHg ao passo que a PO2 do os alvéolos e irá ser expirado.
sangue venoso que entra nos capilares PAPEL DA HB NO TRANSPORTE DE
pulmonares, na sua parte arterial, é O2
cerca de 40mmHg ( grande quantidade • 97% do O2 que vai dos pulmões para
de O2 foi removida desse sangue os tecidos é através da combinação
enquanto ele passava pelos tecidos com a Hb e 3% restantes dissolvidos na
periféricos) água do plasma e cél sanguíneas
CAPTAÇÃO DE O2 PELO SANGUE • A molécula de O2 se combina
PULMONAR NO EXERCÍCIO frouxamente e de forma reversível
• Quando há exercício intenso, o corpo com a porção heme da
precisa de mais O2. Devido ao maior TRANSPORTE DE CO2
debito cardíaco o tempo que o sangue
fica nos capilares pulmonares reduz.
• Início do processo de transporte=> se • A área quimiossensível detecta
difunde (cél dos tecidos)=> CO2 alterações sanguíneas da PCO2 ou da
molecular dissolvido=> entra nos concentração de íons H e estimula
capilares teciduais=> inicia reações outras porções do centro respiratório
quím e física instantâneas
• O CO2 dissolvido no sangue reage com
a água e forma o ác. Carbônico, nas
hemácias existe a enzima anidrase
carbônica que catalisa essa reação e
acelera sua velocidade. Esse ác
carbônico formado nas hemácias se • Agonistas Beta 2 adrenérgicos. Ex:
dissocia em íons hidrogênio e íons salbutamol, fenoterol e terbutalina
bicarbonato (curta ação) e salmeterol e formoterol
REGULAÇÃO DA RESPIRAÇÃO • Mecanismo de ação: agem nos
CENTRO RESPIRATÓRIO receptores beta2 ,ativam a
• É composto por vários neurônios que adenilatociclase, aumentam o AMPc,
estão bilateralmente no bulbo e na estimula a PKA e inibe a fosforilação
ponte do tronco cerebral da miosina, diminuindo o Ca+
• Se divide em: 1 grupo respiratório intracelular, causando o relaxamento
dorsal (inspiração), 2-grupo da musculatura da via aérea.
respiratório ventral (expiração), 3- • Metilxantinas. Ex: teofilina.
centro pneumotáxico (controle da Freq Mecanismo de ação: inibem a
e da amplitude respiratória) fosfodiesterase, fazendo o
• O ritmo respiratório é gerado no grupo antagonismo do receptor de
dorsal de neurônios=> potenciais de adenosina; liberação de IL-10 e impede
ação neuronais inspiratórios a translocação de NFKb e inibe a
• O sinal nervoso que é transmitido para recaptação intracelular de Ca+
os músculos inspiratórios não • Anticolinérgicos. Ex: brometo de
representa o surto instantâneo dos ipratrópio. Mecanismo de ação: agem
potenciais de ação. Na respiração nos receptores M3 impedindo o
normal esse sinal tem um início reflexo neural broncoconstritor pelo
devagar e se eleva de forma constante, nervo vago
e um formato de rampa por 2s. Esse • Corticóides. Ex: dexametasona,
sinal logo é interrompido nos próximos hidrocortisona. Mecanismo de ação:
3s, ativando a excitação do diafragma interage com os receptores
que permite a retração dos pulmões e citoplasmáticos, complexo receptor-
da caixa torácica, gerando a expiração. corticosteroide entra no núcleo e
• CENTRO PNEUMOTÁXICO impede a acetilação das histonas e
• Efeito: controla o ponto de promove desacetilação, diminuindo a
desligamento da rampa inspiratória, e, transcrição de genes de citocinas
consequentemente a fase de expansão inflamatórias.
do ciclo pulmonar • Antileucotrienos. Ex: Montelucaste.
Mecanismo de ação: antagonizam os
receptores de leucotrienos
• Opioides. Ex: Codeína. Mecanismo de
ação: atuam no SNC, suprimindo o
reflexo da tosse.


Efeito da PO2 arterial baixa quando as contribui com o suprimento adicional
concentrações de CO2 e de íons de H de O2
continuam normais (Guyton) DOENÇA AGUDA DAS MONTANHAS
E EDEMA PULMONAR DAS ALTAS
• Na ventilação, a redução PO2 com CO2
ALTITUDES
e H inalterados mostra efeito quase
• Edema cerebral agudo: dilatação local
nulo enquanto a PO2 permanecer
dos vasos sanguíneos cerebrais
superior a 100mmHg. Porém, em
causada pela hipóxia. Dilatação das
P<100mmHg, a ventilação pode
arteríolas=> aumenta fluxo sanguíneo
duplicar e quando a PO2 desce para
pelos capilares=>aumenta a P
60mmHg, essa ventilação pode
capilar=> extravasamento do líquido
aumentar até cinco vezes.
para os tecidos cerebrais
• Assim, conclui-se que a PO2 controla a
• Edema pode levar a desorientação
ventilação de forma significativa
grave
• Como a hipóxia para ventilação é
• Edema pulmonar agudo: a hipóxia
modesta para PO2> 60 a 80mmHg, a
grave faz as arteríolas pulmonares se
PCO2 e a resposta do íon H são
contraírem, de forma que a constrição
responsáveis pela regulação da
é muito grande em algumas partes que
ventilação em pessoas saudáveis ao
em outras, portanto, cada vez uma
nível do mar.
maior parte do fluxo sanguíneo
ACLIMATAÇÃO
pulmonar é forçada a passar por nº
• Alpinistas verificaram que ao subir
cada vez menor de vasos pulmonares
uma montanha lentamente por dias e
que ainda não foram contraídos.
não por horas=> respiração mais
Resultado=> P capilar muito alta
profunda e suportavam conc mais
nessas áreas=> edema local
baixas de O2 (aclimatação)
• Doença crônica das montanhas:
• Causa? Dentro de 2 a 3 dias, o centro
• Efeitos:
respiratório no tronco cerebral perde
• massa de hemácias e hematócrito
cerca de 80% da sua sensibilidade em
elevada de forma que a viscosidade
relação as alterações de PCO2 e de
sanguínea fica alta, diminuindo o fluxo
íons H
sanguíneo tecidual de forma que o
• Consequência? A eliminação do
fornecimento de O2 também diminui.
excesso de CO2 que inibiria o aumento
• A P arterial pulmonar torna-se mais
na FR não ocorre em condições
alta do que o normal que ocorre na
normais e, portanto, baixos níveis de
aclimatação (arteríolas=>
O2 podem fazer o sistema respiratório
vasoconstrição)
funcionar em níveis mais altos de
• O lado direito do coração fica
ventilação alveolar que em condições
aumentado ( como a PA pulmonar fica
agudas.
elevada, o lado direito do coração fica
• Em vez de aumento de cerca 70% a
insuficiente)
ventilação após exposição a baixos
• Insuficiência cardíaca congestiva que
teores de O2, há um aumento de 400 a
pode levar a morte
500% depois de 2 ou 3 dias, o que
REFERÊNCIAS:

GUYTON, Arthur C.; HALL, John E.


Tratado de fisiologia médica. 13º
ed. Rio De Janeiro: Editora Elsevier,
2017. TORTORA, G. J. Princípios de
Anatomia Humana. 10 ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.
Rang, H. P.; Dale, M. M.; Ritter, J.
M.; Flower, R. J.; Henderson G.
Rang & Dale. Farmacologia. 7ª ed.
Rio de Janeiro, Elsevier, 2012.
WHALEN, K. Farmacologia
Ilustrada. 6ª ed. Porto Alegre:
Artmed, 2016.

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