Você está na página 1de 4

Stephanie Fernandes – T16 – UniFTC

Tem-se capilares linfáticos, na periferia, de fundo


Órgãos Linfoides cego (como se fosse uma rua sem saída) permeáveis à
Classificação entrada de líquidos, sal, de proteínas e de células.
Esses capilares vão convergir em vasos linfáticos que
➔ Primários trazem a linfa para os linfonodos. Os ductos linfáticos
São órgãos que produzem, diferenciam e são estruturas calibrosas que drenam a linfa para a
amadurecem células do sistema imunológico. circulação sanguínea pelos tronco braquiocefálicos.
Órgãos: Medula Óssea e Timo

Essencial para o amadurecimento do Linfócito T

➔Secundários
São órgãos que induzem a resposta imunológica
quando se é necessário. Diante disso, esses órgãos
localizam-se em locais estratégicos do corpo.
Locais onde há povoamento, ativação de células
imunocompetentes (imunidade celular e imunidade Linfonodos
humoral) e destruição de células envelhecidas.
Órgãos: Linfonodos (órgãos linfoides encapsulados São aglomerados de células do sistema imunológico
que ficam distribuídos pela circulação linfática), Baço que ficam entremeados entre os vasos linfáticos pois
e MALT’s. servem como “sentinelas”. Eles coletam informações
referentes a microrganismos invasores e substâncias
Vasos Linfáticos estranhas.
Nos linfonodos há a presença de macrófagos que
A linfa é formada pelo extravasado do sangue no
vão fagocitar patógenos e de células apresentadoras de
tecido periférico, em especial onde tem muitos
antígenos (APs) que vão processar e apresentar o
capilares sanguíneos, como na pele e nas mucosas. Se
antígeno aos linfócitos.
não existisse um sistema de drenagem desse
• Linfócitos B → ativação, proliferação,
extravasado teria um acúmulo de líquidos no tecido
formação de plasmócitos e produção de anticorpos.
periférico que formaria edemas.
Stephanie Fernandes – T16 – UniFTC

• Linfócitos T → ativação em células T  Estrutura Histológica


auxiliares, células T citotóxicas ou T regulatórias.
É um mecanismo de filtrar/ criar uma barreira
para impedir que patógenos adentrem a corrente
sanguínea.

I. Cápsula
A circulação da linfa é unidirecional. A linfa entra
nos linfonodos pelos vasos linfáticos aferentes que
desembocam na borda convexa do órgão e saem pleos
linfáticos do hilo.
A cápsula de tecido conjuntivo denso que envolve
os linfonodos envia trabéculas para seu interior,
dividindo o parênquima em compartimentos
incompletos.
O parênquima do linfonodo apresenta região
cortical, que se localiza abaixo da cápsula, ausente
Stephanie Fernandes – T16 – UniFTC

apenas no hilo, e a região medular, que ocupa o centro


do órgão e o seu hilo.
II. Córtex
A região cortical superficial é constituída por tecido
linfoide frouxo, que forma os seios subcapsulares e
peritrabeculares (recebem linfa trazida pelos vasos
aferentes, encaminhando-a na direção da medula), e
por folículos linfáticos (condensações esféricas de
linfócitos).
III. Medula
As células predominantes na cortical superficial
É constituída pelos cordões medulares formados
são os linfócitos B (vistos como bolas na lâmina
principalmente por linfócitos B, mas contendo
histológica), ocorrendo também alguns plasmócitos,
também fibras, células reticulares e macrófagos. Os
macrófagos, células reticulares e células foliculares
seios medulares se assemelham aos corticais, eles
dendríticas (células que não processam antígenos mas
recebem a linfa que vem do córtex e comunicam-se
retêm antígenos em sua superfície que podem ser
com os vasos linfáticos eferentes.
“examinados” pelos linfócitos B).
A região paracortical não apresenta folículos
linfáticos e nela predominam os linfócitos T (vistos
como manchas na lâmina histológica).
Os folículos linfáticos quando encontram um
antígeno mudam sua característica. Seu centro fica
mais claro (área germinativa → local de
transformação dos linfócitos B em plasmócitos) e ao IV. Hilo
seu redor fica uma zona escura (zona do manto → Os linfonodos em geral têm a forma de rim e
local onde ficam linfócitos de reserva e células de apresentam um lado convexo e o outro com
memória). Esse folículo é chamado de folículo reentrâncias, o hilo. O hilo é o local pelo qual penetram
secundário ativo. as artérias nutridoras e saem as veias e vasos linfáticos
eferentes.
Stephanie Fernandes – T16 – UniFTC

Percurso da Linfa como as tonsilas e as placas de Peyer do intestino

Vasos linfáticos Seios delgado (íleo).


Seios
aferentes subcapsulares trabeculares O tecido linfático das mucosas e da pele encontra-
se em posição estratégica para proteger o organismo
Hilo Vasos linfáticos Seios contra patógenos.
eferentes medulares
Vale lembrar que os linfócitos T aparecem de forma
difusa nos tecidos, enquanto que os linfócitos B
organizam-se em folículos/nódulos.

➔ Tonsilas
As tonsilas são órgãos constituídos por
aglomerados de tecido linfático, incompletamente
encapsulados. De acordo com sua localização na boca
e na faringe, distinguem-se a tonsila faringiana
(epitélio de revestimento pseudoestratificado colunar),
tonsilas palatinas (epitélio de revestimento
pavimentoso estratificado não queratinizado) e
tonsilas linguais (recobertas por epitélio estratificado
plano). São órgãos produtores de linfócitos, que
podem infiltrar o epitélio.

MALT

Os tratos digestivo, respiratório e geniturinário


estão sujeitos a invasão de microrganismos
frequentemente por isso eles necessitam de
mecanismos de defesa como os nódulos/folículos
linfáticos associados a tecido linfático difuso
localizados na mucosa e submucosa desses tratos, que
em alguns locais, formam órgãos bem estruturados,

Você também pode gostar