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Aula prática de

parasitologia
ARTROPÓDES DE
INTERESSE MÉDICO
PEDICULOSE

AGENTE ETIOLÓGICO: Pediculus capitis

HABITAT: couro cabeludo

TRANSMISSÃO: contato direto,


compartilhamento de objetos
Formas de vida- hora de desenhar

Pediculus humanus capitis Lendêa


PEDICULOSE PUBIANA (CHATO)

AGENTE ETIOLÓGICO: Pthirus pubis

HABITAT: Região perineal e pubiana


(axilas, sobrancelhas, cílios, barba e
raramente cabelo)

TRANSMISSÃO: contato direto, via sexual


Hora de desenhar

Pthirus pubis
TUNGÍASE (BICHO DE PÉ)

AGENTE ETIOLÓGICO: Tunga penetrans

HABITAT: subcutâneo

TRANSMISSÃO: contato direto


Hora de desenhar

Tunga penetrans
ESCABIOSE (SARNA)
AGENTE ETIOLÓGICO: Sarcoptes scabiei

HABITAT: derme

REGIÕES MAIS AFETADAS: mãos, cotovelos, pulsos,


axilas, seios, escroto, prepúcio, nádegas, abdômen,
virilhas, face anterior do antebraço

TRANSMISSÃO: contato direto


Hora de desenhar

Sarcoptes scabiei
MÍIASE
AGENTE ETIOLÓGICO: Dermatobia hominis (berne),
Cochliomyia hominivorax (bicheira)

REGIÕES MAIS AFETADAS: cabeça, ombros, braços

TRANSMISSÃO: deposição pela mosca


Hora de desenhar

Bicheira - Miíase Berne


QUESTÕES
1 – Residência Médica – 2012 - Hospital das Clínicas da
Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto – USP – Sabe-
se que a sarna, pediculose, tungíase e larva migrans
cutânea são bastante comuns em nosso país,
principalmente em comunidades carentes. Sobre essas
ectoparasitoses, assinale a alternativa CORRETA:
a) O Sarcoptes scabei var. homins pode transmitir febre
maculosa.
b) Infestações pelo Pediculus humanus podem ocasionar
anemia ferropriva em crianças.
c) A infestação do piolho do corpo é mais comum em
países de clima quente.
d) A Ivermectina configura-se uma opção terapêutica
eficaz e segura para adultos, crianças e gestantes.
QUESTÕES
1 – Residência Médica – 2012 - Hospital das Clínicas da
Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto – USP – Sabe-
se que a sarna, pediculose, tungíase e larva migrans
cutânea são bastante comuns em nosso país,
principalmente em comunidades carentes. Sobre essas
ectoparasitoses, assinale a alternativa CORRETA:
a) O Sarcoptes scabei var. homins pode transmitir febre
maculosa.
b) Infestações pelo Pediculus humanus podem ocasionar
anemia ferropriva em crianças.
c) A infestação do piolho do corpo é mais comum em
países de clima quente.
d) A Ivermectina configura-se uma opção terapêutica
eficaz e segura para adultos, crianças e gestantes.
QUESTÕES
2 – Residência Médica – 2011 - Hospital de Clínicas –
UFPR - A escabiose é uma doença frequente em nosso
meio, cujo diagnóstico é baseado na história de prurido
associado a lesões de pele características. Sobre a
escabiose em lactentes, é correto afirmar:
a) A localização mais frequente das lesões nessa faixa
etária são a prega cubital e poplítea.
b) A presença de lesões palmoplantares pode ser
observada nessa faixa etária.
c) O tratamento da mãe poderá ser dispensado em
decorrência da amamentação.
d) A epidemiologia não é um dado importante para o
diagnóstico nessa faixa etária.
e) As condições imunológicas nessa faixa etária impedem
a infecção pelo Sarcoptes scabiei
QUESTÕES
2 – Residência Médica – 2011 - Hospital de Clínicas –
UFPR - A escabiose é uma doença frequente em nosso
meio, cujo diagnóstico é baseado na história de prurido
associado a lesões de pele características. Sobre a
escabiose em lactentes, é correto afirmar:
a) A localização mais frequente das lesões nessa faixa
etária são a prega cubital e poplítea.
b) A presença de lesões palmoplantares pode ser
observada nessa faixa etária.
c) O tratamento da mãe poderá ser dispensado em
decorrência da amamentação.
d) A epidemiologia não é um dado importante para o
diagnóstico nessa faixa etária.
e) As condições imunológicas nessa faixa etária impedem
a infecção pelo Sarcoptes scabiei
QUESTÕES
3- A respeito dos artrópodes parasitos, sinalize as alternativas
como verdadeiras ou falsas:
I. O tratamento da berne é realizado por meio da obstrução
do orifício com um esparadrapo o que asfixia a larva e
consequentemente a leva em direção ao orifício de
entrada, quando se pode extraí-la por compressão digital
ou com auxílio de uma pinça.

II. O diagnóstico das miíases é basicamente clínico


III. O tratamento da escabiose é realizado com ivermectina
oral e escabicidas tópicos como o Benzoato de Benzila
IV. Não existe diagnóstico laboratorial para escabiose
QUESTÕES
3- A respeito dos artrópodes parasitos, sinalize as alternativas
como verdadeiras ou falsas:
I. O tratamento da berne é realizado por meio da obstrução
do orifício com um esparadrapo o que asfixia a larva e
consequentemente a leva em direção ao orifício de
entrada, quando se pode extraí-la por compressão digital
ou com auxílio de uma pinça. V

II. O diagnóstico das miíases é basicamente clínico V


III. O tratamento da escabiose é realizado com ivermectina
oral e escabicidas tópicos como o Benzoato de Benzila V
IV. Não existe diagnóstico laboratorial para escabiose F
CASO CLINICO
• Identificação (ID): Nome: E.M.G. Idade: 28 anos.
Cor: Leucoderma. Naturalidade: BH – MG.
Procedência: BH – MG. Estado civil: Solteiro.
Profissão: Desempregado.
• Queixa principal (QP): “Encontrado desmaiado
em via pública”.
• História de moléstia atual (HMA): Não foi possível
realizar a anamnese, pois o paciente estava
bastante alcoolizado e não respondia às
perguntas.
CASO CLÍNICO
• História pregressa (HP): Prejudicada.
• História social (HS): Prejudicada.
• História familiar (HF): Prejudicada.
• Inspeção sobre os demais aparelhos (ISDA):
• Cabeça, olhos, ouvidos, nariz, garganta (COONG):
- Cabeça: Lesões puntiformes avermelhadas e
elevadas, muitas lesões de escoriações. Presença
de lêndeas. - Olhos: Avermelhados. - Ouvido (D):
Secreção purulenta com várias formas larvárias
CASO CLINICO
• Exame físico (EF):
• Ectoscopia: Paciente alcoolizado, desidratado, afebril, sem edemas,
apresentando lesões hemorrágicas puntiformes no tórax e no
abdome. Pelos pubianos com várias lêndeas e insetos. Pé esquerdo
apresentando lesões purulentas elevadas e avermelhadas no
calcâneo. Braços e escroto apresentando lesões escoriativas devido
ao ato de coçar.
• Aparelho respiratório (AR): Inspeção: Tórax simétrico, apresentando
aumento do diâmetro anteroposterior. Expansibilidade dos lobos
superior, médio e inferior diminuídas.
• Percussão: Presença de som claro pulmonar. Frêmito toracovocal
diminuído.
• Ausculta: Murmúrio vesicular diminuído difusamente em toda a área
pulmonar, com roncos nas bases.
• Frequência respiratória (FR): 18 irpm (incursões respiratórias por
CASO CLÍNICO
Aparelho cardiovascular (ACV):
- Inspeção e exame do precórdio: Ictus cordis não visível e não palpável.
- Ausculta: Bulhas normorrítmicas e normofonéticas, em 2 tempos, sem
sopros (B.N.R.N.F, em 2T, sem sopros).
- Pulso radial cheio, simétrico e rítmico.
- Frequência cardíaca (FC): 70 bpm (batimentos por minuto).
- Pressão arterial (PA) em membro superior direito com o paciente
sentado: 140x80 mmHg.
Aparelho digestivo (AD):
- Inspeção: Abdome plano, sem massas ou visceromegalias visíveis.
Apresentando escoriações na parede abdominal.
- Ausculta: Abdome peristáltico.
- Palpação: Abdome doloroso à palpação do trajeto cólico. Fígado não
palpável.
Aparelho genital e urinário (AGU): Lesões de escoriação no escroto.
CASO CLINICO
• Hipótese diagnóstica (HD): miiase, pediculose,
escabiose, tungíase

• Conduta (CD): exame clínico e fita gomada

• Tratamento: catação manual e ivermectina,


pomada de benzoato ou permetrina

• Profilaxia: higiene pessoal e tratar os doentes


FILARIOSE
• Agente etiológico: Wuchereria bancrofti
• Ciclo evolutivo: Heteroxênico
• Hospedeiro intermediário: Mosquito do gênero Culex
• Hospedeiro definitivo: homem
• Habitat: sistema circulatório e linfático do seu
hospedeiro.
• Forma de vida infectante: larva de terceiro estádio (L3)
• Transmissão: Picada do mosquito Culex
quinquefasciatus
Ciclo Biológico
Formas de vida
• Vermes adultos
Macho (3,5 a 4cm e 0,1mm diâmetro);
Fêmea (7 a 10cm e 0,3,mm diâmetro);
Formas de vida

• Embriões (microfilárias) - fêmea grávida faz a postura das


microfilárias (circulam de madrugada)

• Larvas
Localizadas no inseto vetor
Larvas L1, L2 e L3 (infectante)
granuloma ovo

Hora de
desenhar
• Parasitoses: Filariose, Malária, Chagas (fase aguda)
Pesquisa de • Indicado pesquisa de antígenos circulantes
antígenos Técnica imunoenzimática (ELISA)
• Imunocromatografia rápida (ICT)
Questões da apostila
1- (CESGRANRIO) A elefantíase ou filariose é uma parasitose
comum na região amazônica. Sua profilaxia pode ser feita
através do combate ao inseto vetor e do isolamento e
tratamento das pessoas doentes. O agente causador e o
hospedeiro intermediário dessa parasitose são,
respectivamente:
a) Ascaris lumbricoides e um mosquito de
gênero Culex.
b) Wuchereria bancrofti e um mosquito do
gênero Culex.
c) Wuchereria bancrofti e o caramujo.
d) Schistosoma mansoni e a filária.
1- (CESGRANRIO) A elefantíase ou filariose é uma parasitose
comum na região amazônica. Sua profilaxia pode ser feita
através do combate ao inseto vetor e do isolamento e
tratamento das pessoas doentes. O agente causador e o
hospedeiro intermediário dessa parasitose são,
respectivamente:
a) Ascaris lumbricoides e um mosquito de
gênero Culex.
b) Wuchereria bancrofti e um mosquito do
gênero Culex.
c) Wuchereria bancrofti e o caramujo.
d) Schistosoma mansoni e a filária.
Questões da apostila
2- (Mackenzie-SP) A elefantíase é uma verminose
provocada por um nematódeo, e seu principal sintoma é o
inchaço de pés e pernas. Esse inchaço é provocado:
a) Pelo acúmulo de vermes nos vasos linfáticos, impedindo
a reabsorção de linfa, que se acumula nos espaços
intercelulares.
b) Pelo entupimento de vasos sanguíneos, causado pela
coagulação do sangue na tentativa de expulsar os vermes.
c) Pelo aumento no número de vermes nas células
musculares das regiões infectadas.
d) Pelo acúmulo de vermes nos capilares sanguíneos,
dificultando o retorno do sangue.
Questões de apostila
2- (Mackenzie-SP) A elefantíase é uma verminose
provocada por um nematódeo, e seu principal sintoma
é o inchaço de pés e pernas. Esse inchaço é provocado:
a) Pelo acúmulo de vermes nos vasos linfáticos,
impedindo a reabsorção de linfa, que se acumula nos
espaços intercelulares.
b) Pelo entupimento de vasos sanguíneos, causado
pela coagulação do sangue na tentativa de expulsar os
vermes.
c) Pelo aumento no número de vermes nas células
musculares das regiões infectadas.
d) Pelo acúmulo de vermes nos capilares
sanguíneos, dificultando o retorno do sangue.
3- Paciente de 40 anos chega no hospital com febre
há 1 mês, cefaleia holocraniana e aumento do
escroto. Assinale a afirmativa que melhor indica a
conduta a ser seguida:
a- Realização de exame de fezes
b- Realização de PCR
c- Realização de ELISA
d- Pesquisa de microfilárias no sangue por esfregaço
sanguíneo
3- Paciente de 40 anos chega no hospital com febre
há 1 mês, cefaleia holocraniana e aumento do
escroto. Assinale a afirmativa que melhor indica a
conduta a ser seguida:
a- Realização de exame de fezes
b- Realização de PCR
c- Realização de ELISA
d- Pesquisa de microfilárias no sangue por esfregaço
sanguíneo
CASO CLÍNICO
Identificação (ID):

• Nome: A.P.C.
• Idade: 40 anos.
• Cor: Leucoderma.
• Naturalidade: Manaus – AM.
• Procedência: Manaus – AM.
• Estado civil: Casado.
• Profissão: Caminhoneiro.
Queixa principal (QP): “Febre”.

• História de moléstia atual (HMA): Paciente de passagem por Belo


Horizonte, procura elucidar a causa de sua febre, iniciada há
aproximadamente 01 mês, de caráter intermitente, acompanhada de
sudorese, calafrios, mialgia generalizada e cefaleia holocraniana. Nega
vômitos, náuseas e alterações do hábito intestinal. Durante a consulta,
informa que o seu verdadeiro motivo foi o aumento do escroto, iniciado há
01 mês, acompanhado de linfadenopatia inguinal bilateral.
História pregressa (HP):

• Nega cirurgias anteriores


• Portador de HAS (controlada com diurético
tiazídico).
• Nega contato com águas paradas e com o caramujo. Nega
contato com triatomídeo.
• Nega diabetes.
• Relata contato com mosquitos
hematófagos.
Caso clinico
• História social (HS):
• Paciente mora em casa com fossa. Faz uso de
água filtrada.
• Tabagista moderado (08
cigarros/dia)
• Etilista ocasional.

• História familiar (HF):

• Pai: Hígido.

• Mãe: Falecida (malária).


CASO CLINICO

• Inspeção sobre os demais aparelhos (ISDA):


• Cabeça, olhos, ouvidos, nariz, garganta (COONG): Tonturas ocasionais.
• Aparelho respiratório (AR): Nada digno de nota (n.d.n).
• Aparelho cardiovascular (ACV): Nada digno de nota (n.d.n).
• Aparelho digestivo (AD): Nada digno de nota (n.d.n).
• Aparelho geniturinário (AGU): Vide HMA.
CASO CLINICO

• Exame físico (EF):


• • Ectoscopia: Paciente ativo, com fácies atípica, obeso, corado, hidratado,
acianótico, anictérico, febril (38,5°C). Ausência de lesões infectadas em
membros. Biotipo: Brevilíneo.
• Aparelho respiratório (AR):
• Inspeção: Tórax simétrico, não apresentando retrações ou abaulamentos,
expansibilidade dos lobos superior, médio e inferior preservadas.
• Percussão: Presença de som claro pulmonar. Frêmito toracovocal
fisiológico.
• Ausculta: Murmúrio vesicular fisiológico sem ruídos adventícios (M.V.F sem
R.A.)
• Frequência respiratória (FR): 16 irpm (incursões respiratórias por
Aparelho cardiovascular (ACV):

• Inspeção e exame do precórdio: Ictus cordis não visível e


não palpável.
• Ausculta: Bulhas normorrítmicas e normofonéticas, em 2 tempos, sem
sopros (B.N.R.N.F, em 2T, sem sopros)
• Pulso radial cheio, simétrico e rítmico.
• Frequência cardíaca (FC): 70 bpm (batimentos por
minuto).
• Pressão arterial (PA) em membro superior direito com o paciente
sentado: 130x80 mmHg.
CASO CLINICO

• Aparelho digestivo (AD):


• Inspeção: Abdome plano, sem massas ou visceromegalias
visíveis.
• Ausculta: Abdome peristáltico.
• Palpação: Abdome flácido, indolor à palpação superficial e profunda.
Fígado e baço não palpáveis.
• Aparelho genital e urinário (AGU): Apresenta edema escrotal intenso,
pouco depressível à pressão digital; adenite inguinal bilateral, com região
hiperemiada e nódulos linfáticos de consistência mole, não aderidos aos
planos superficial e profundo, medindo aproximadamente 3,0 cm de
diâmetro.
Caso clinico

Hipóteses diagnósticas (HD): Filariose

Conduta (CD): Esfregaço sanguíneo (horário)

Tratamento: DEC

Profilaxia: combate ao vetor, tratar os doentes.


Esquistossomose
Esquistossomose

• Agente etiológico:
• Hospedeiro intermediário:
• Hospedeiro definitivo:
• Ciclo evolutivo:
• Habitat:
• Forma de vida infectante:
• Transmissão:
Esquistossomose

• Agente etiológico: Schistosoma mansoni


• Hospedeiro intermediário: Biomphalaria
• Hospedeiro definitivo: homem
• Ciclo evolutivo: heteroxênico
• Habitat: vaso sanguíneo
• Forma de vida infectante: cercária
• Transmissão: penetração ativa da cercária
Ciclo biológico
Macho

• Cerca de 1 cm
• Cor esbranquiçada
• Porção anterior com ventosa oral e ventral
• Porção posterior com canal ginecóforo
• Cerca de 1,5 cm
• Cor mais escura devido ceco com sangue
semidigerido
Fêmea • Porção anterior com ventosa oral e ventral
• Porção posterior com glândulas vitelinas e o
ceco
Ovo
• Cerca de 150 um
• Depositados nos tecidos em torno de 35 dias de
infecção.
• Visto nas fezes em cerca de 42 dias após a
infecção
• Não eclodem nas fezes
• Com epísculo voltado para trás
• Ovo maduro contém o miracidio
• Miracidio visível pela transparência da casca
Maturação do ovo

Miracídio Cercária
cercária granuloma ovo

Verme adulto (casal)

Hora de desenhar
Macho: branco
Fêmea: escura
Granuloma de S.mansoni no intestino
Granuloma de S.mansoni no fígado
Diagnóstico Clínico

Anamnese detalhada do paciente Levar em consideração a fase da doença


(pré-postural, aguda ou crônica)
Apresentação clínica
A. Fase cutânea: dermatite cercariana
B. Fase toxêmica ou migratória: febre de Katayama (febre alta,
intermitente, mialgia, tosse seca, náusea, vômitos, diarreia, perda de peso
e apetite).
C. Fase intestinal: Diarreia (pode ser mucosanguinolenta), cólicas
abdominais que melhoram com evacuação. Pode ser assintomático.
D. Fase hepatointestinal: lesão hepática – fibrose de Symmers
E. Fase hepatoesplênica compensada: hepatomegalia. O estado geral pode
estar preservado ou deficiente.
F. Fase hepatoesplênica descompensada: hipertensão porta  varizes
esofagianas  sangramento. Sintomas devido perda de sangue
G. Outras formas: forma pulmonar (hipertensão pulmonar), forma renal
(deposição de imunocomplexos) e forma medular.
Diagnóstico laboratorial

HPJ
Kato-Katz
• Método quantitativo
• Parasitoses: Esquistossomose,
Tricuríase, Ancilostomose, Ascaridíase
Kato-Katz- vamos trabalhar

Procedimento Técnico: (necessário fezes formadas)

• Retirar uma amostra de fezes com auxilio da espátula e colocar sobre papel
absorvente
• Depositar sobre as fezes o filtro TEST, comprimindo-a com o auxilio da espátula que
fará com que parte das fezes passe através das malhas
• Usar o outro lado da espátula para recolher as fezes que passarem pelas malhas e
depositar no orifício da placa perfurada que já deverá estar sobre a lâmina de vidro de
microscopia
• Comprimir as fezes no orifício da placa perfurada até que esteja cheio.
• Passar a lateral da espátula sobre a placa perfurada para retirar o excesso de fezes.
Descartar a espátula e o filtro TEST
Kato-Katz- vamos trabalhar

Procedimento Técnico:

• Levantar, inclinando inicialmente uma das extremidades da placa perfurada e retirá-las de


modo a ficar sobre a lâmina de vidro um cilindro do material fecal. Descartar a placa
perfurada
• Colocar sobre o cilindro de fezes a lamínula pré colorida. Após ter colocado a lamínula
sobre o cilindro de fezes, inverter a preparação sobre a superfície lisa e fazer pressão com o
polegar sobre a região onde se encontra o cilindro de fezes, de modo que o material se
espalhe uniformemente, entre a lâmina e a lamínula. Evitar que as fezes extravasem.
• Deixar a preparação em repouso por 60m á temperatura ambiente
• Levar a preparação ao microscópio para observação e contagem de helmintos
• Para obtenção de resultados quantitativos, colocar ovos encontrados na preparação, com
auxilio de tabela, determinar o número total de ovos por gramas de fezes.
Teste de antígeno na urina
• 1°: homogeneizar bem a amostra.
• 2° remover o dispositivo teste.
• 3° Passo: Encher a pipeta plástica descartável com a amostra.
Segurar a pipeta verticalmente, adicionar 3 gotas utilizando a
pipeta plástica que acompanha o kit ou 100µL de urina na
cavidade da amostra. Certique- se que não existem bolhas de ar.
• 4° Passo: Leia o resultado do teste em 20 minutos. Não interprete
o resultado após 25 minutos
Questões da apostila

1. Residência Médica – 2012 SECRETARIA MUNICIPAL DE CAXIAS – MA


A respeito da esquistossomose é correto afirmar:
a) Na febre de Katayama há sempre necessidade de associar o uso de prednisona ao
esquema de tratamento, devido ao risco aumentado da resposta imune exacerbada.
b) A forma hepatoesplênica é a forma mais típica da doença e também a mais frequente
encontrada no nosso meio.
c) O praziquantel é a droga mais potente e polivalente, entretanto é contraindicada na
gravidez. Nestes casos prefere-se o oxaminiquine.
d) As formas pseudotumorais se localizam principalmente no sigmoide, e em alguns
casos, pode-se tentar apenas o tratamento clinico da parasitose.
e) A nefropatia esquitossomótica se dá na maioria das vezes na forma de síndrome
nefrítica e é decorrente da reação imunológica mediada por imunocomplexos.
Questões da apostila

1. Residência Médica – 2012 SECRETARIA MUNICIPAL DE CAXIAS – MA


A respeito da esquistossomose é correto afirmar:
a) Na febre de Katayama há sempre necessidade de associar o uso de prednisona ao
esquema de tratamento, devido ao risco aumentado da resposta imune
exacerbada.(PRAZIQUANTEL droga de escolha)
b) A forma hepatoesplênica é a forma mais típica da doença e também a mais frequente
encontrada no nosso meio. (ASSINTOMÁTICA)
c) O praziquantel é a droga mais potente e polivalente, entretanto é contraindicada na
gravidez. Nestes casos prefere-se o oxaminiquine. (NENHUMA DAS DUAS)
d) As formas pseudotumorais se localizam principalmente no sigmoide, e em alguns
casos, pode-se tentar apenas o tratamento clinico da parasitose.
e) A nefropatia esquitossomótica se dá na maioria das vezes na forma de síndrome
nefrítica e é decorrente da reação imunológica mediada por imunocomplexos.
(NEFRÓTICA)
Questões da apostila

2) Residência Médica – 2011 Centro de reabilitação e readaptação – GO Adolescente do sexo masculino,


com 14 anos de idade, natural do interior de Alagoas, nesta cidade há 3 anos, morador de loteamento
sem saneamento básico, vem ao serviço medico com queixa de febre há 1 mês; além disso relata só
cansaço mais fácil que o habitual. Ao exame físico apresenta hepatoesplenomegalia moderada e dolorosa.
O exame parasitológico de fezes revela ovos viáveis de Schistosoma mansoni. Pode-se afirmar que:

a) Trata-se de um caso de esquistossomose na fase aguda, que deve ser tratado com oxaminiquine.
b) O achado isolado de ovos viáveis de S. mansoni no exame parasitológico de fezes não basta para se
firmar o diagnostico de esquistossomose.
c) A presença de febre neste indivíduo com esquistossomose hepatoesplênica na fase crônica sugere
associação com outra patologia, como, por exemplo, bacteremia prolongada por Salmonella sp.
d) O achado de ovos viáveis de S. mansoni no exame parasitológico de fezes deste indivíduo que está fora
da região endêmica há 3 anos, sugere reativação da esquistossomose, que pode ocorrer na vigência de
imunodepressão adquirida.
e) A presença de febre neste indivíduo com esquistossomose hepatoesplênica crônica, indica
descompensação, caracterizando a forma hepatoesplênica descompensada da esquistossomose.
Questões da apostila

2) Residência Médica – 2011 Centro de reabilitação e readaptação – GO Adolescente do sexo masculino,


com 14 anos de idade, natural do interior de Alagoas, nesta cidade há 3 anos, morador de loteamento
sem saneamento básico, vem ao serviço medico com queixa de febre há 1 mês; além disso relata só
cansaço mais fácil que o habitual. Ao exame físico apresenta hepatoesplenomegalia moderada e
dolorosa. O exame parasitológico de fezes revela ovos viáveis de Schistosoma mansoni. Pode-se afirmar
que:

a) Trata-se de um caso de esquistossomose na fase aguda, que deve ser tratado com oxaminiquine.
b) O achado isolado de ovos viáveis de S. mansoni no exame parasitológico de fezes não basta para se
firmar o diagnostico de esquistossomose.
c) A presença de febre neste indivíduo com esquistossomose hepatoesplênica na fase crônica sugere
associação com outra patologia, como, por exemplo, bacteremia prolongada por Salmonella sp.
d) O achado de ovos viáveis de S. mansoni no exame parasitológico de fezes deste indivíduo que está fora
da região endêmica há 3 anos, sugere reativação da esquistossomose, que pode ocorrer na vigência de
imunodepressão adquirida.
e) A presença de febre neste indivíduo com esquistossomose hepatoesplênica crônica, indica
descompensação, caracterizando a forma hepatoesplênica descompensada da esquistossomose.
Questões da apostila

3) (FUMARC, 2011) A fase crônica da esquistossomose mansônica, que se inicia a partir dos 6
meses após a infecção, se caracteriza por apresentar sinais clínicos específicos que se manifestam
no paciente de acordo com as quatro formas (tipos I, II, III e IV). Assinale a alternativa que
correlaciona com as formas da doença aos sinais clínicos de maneira correta:
A - forma intestinal
B - forma hepatointestinal
C - forma hepatoesplênica compensada
D - forma hepatoesplênica descompensada
Questões da apostila

I. Inclui as formas mais graves de esquistossomose mansônica, responsáveis pelo obituário por essa
causa específica. Caracteriza-se por fígado volumoso ou já contraído pela fibrose perivascular,
esplenomegalia avantajada, ascite, circulação colateral, varizes do esôfago, hematêmese, anemia
acentuada, desnutrição e quadro de hiperesplenismo;
II. Caracteriza-se por diarréias repetidas que podem ser muco-sangüinolentas, com dor ou
desconforto abdominal. Porém, pode apresentar-se assintomática;
III. Caracteriza-se pela presença de diarréias e epigastralgia. Ao exame físico, o paciente apresenta
hepatomegalia, podendo-se notar à palpação, nodulações que nas fases mais avançadas dessa
forma clínica, correspondem a áreas de fibrose decorrentes de granulomatose periportal;
IV-Caracteriza-se pela presença de hepatoesplenomegalia. As lesões perivasculares intra-hepaticas
são em quantidade suficiente para gerar transtornos na circulação portal, com certo grau de
hipertensão que provoca congestão passiva do baço. Nessa fase, inicia-se a formação de circulação
colateral e de varizes do esôfago, com o comprometimento do estado geral do paciente.

A - Tipo I (forma intestinal) C - Tipo III (forma hepatoesplênica compensada)


B - Tipo II (forma hepatointestinal) D - Tipo IV (forma hepatoesplênica descompensada)
Questões da apostila

I. Inclui as formas mais graves de esquistossomose mansônica, responsáveis pelo obituário por
essa causa específica. Caracteriza-se por fígado volumoso ou já contraído pela fibrose perivascular,
esplenomegalia avantajada, ascite, circulação colateral, varizes do esôfago, hematêmese, anemia
acentuada, desnutrição e quadro de hiperesplenismo; D
II. Caracteriza-se por diarréias repetidas que podem ser muco-sangüinolentas, com dor ou
desconforto abdominal. Porém, pode apresentar-se assintomática; A
III. Caracteriza-se pela presença de diarréias e epigastralgia. Ao exame físico, o paciente apresenta
hepatomegalia, podendo-se notar à palpação, nodulações que nas fases mais avançadas dessa
forma clínica, correspondem a áreas de fibrose decorrentes de granulomatose periportal; B
IV-Caracteriza-se pela presença de hepatoesplenomegalia. As lesões perivasculares intra-hepaticas
são em quantidade suficiente para gerar transtornos na circulação portal, com certo grau de
hipertensão que provoca congestão passiva do baço. Nessa fase, inicia-se a formação de circulação
colateral e de varizes do esôfago, com o comprometimento do estado geral do paciente. C

A - forma intestinal C - forma hepatoesplênica compensada


B - forma hepatointestinal D - forma hepatoesplênica descompensada
Caso clinico
Caso clinico apostila

Identificação (ID):
Nome: M.P.O., Idade: 46 anos. Cor: Leucoderma.
Naturalidade: Vale do Mucuri – MG. Procedência: Vale do Mucuri – MG.
Estado civil: Solteiro. Profissão: Agricultor.

Queixa principal (QP): “Barriga d’água”

História de moléstia atual (HMA):


Paciente relata que, há cerca de 2 anos, teve crises repetidas de diarreia, acompanhadas de dor
abdominal em cólica na região umbilical e no hipogástrio. Esta dor não melhorava com as
evacuações, mas com antidiarreico. Meses depois, o paciente notou progressivo crescimento no
abdome, acompanhado de dor contínua, de pequena intensidade, no hipocôndrio direito.
Segundo o paciente, sua barriga estava “cheia d’água”. Nos últimos 6 meses, apresentou crises de
vômitos repetidos, com raias de sangue vivo, sem relação com a alimentação e desacompanhados
de dores epigástricas. Preocupado, veio, então, para avaliação clínica.
Caso clinico apostila

História pregressa (HP):


Paciente tabagista moderado. Etilista pesado (meia garrafa de pinga por dia há 5 anos). Nega
internações e/ou tratamento anteriores. Relata que, desde pequeno, toma banho em um açude
próximo à sua casa, mas nega contato com planorbídeo. Nega também contato com triatomíneos.
Relata já ter tido hepatite viral, mas não sabe informar por qual vírus.

História social (HS):


Paciente mora em casa de alvenaria, sem água encanada, sem esgoto (utiliza fossa). Toma banho
em um açude. Alimentação pobre em proteínas animais.

História familiar (HF):


Pai: Falecido por cardiopatia (não soube informar qual).
Mãe: Hígida.
Irmãos: 2 já tiveram “verme no sangue “ (não soube informar qual “verme”).
Caso clinico apostila

Inspeção sobre os demais aparelhos (ISDA):


Cabeça, olhos, ouvidos, nariz, garganta (COONG): Nada digno de nota (n.d.n).
Aparelho respiratório (AR): Apresenta tosse frequente (iniciada há 1 ano, apresentando ligeira
piora) e dispneia aos grandes esforços.
Aparelho cardiovascular (ACV): Nada digno de nota (n.d.n).
Aparelho digestivo (AD): Vide HMA.
Aparelho geniturinário (AGU): Nada digno de nota (n.d.n).
Aparelho neurológico (SNC): Nada digno de nota (n.d.n).

Exame físico (EF):


Ectoscopia: Paciente ativo, corado, acianótico, ictérico (++/++++), afebril, sem edemas, sem
linfadenopatias periféricas. Apresenta circulação colateral na parede anterior do abdome, que
se encontra distendida.
Aparelho respiratório (AR):
Inspeção: Tórax simétrico, não apresentando retrações ou abaulamentos, expansibilidade dos
lobos superior, médio e inferior preservadas. Presença de “aranhas vasculares” (teleangectasias).
Percussão: Presença de som claro pulmonar. Frêmito toracovocal fisiológico.
Ausculta: Murmúrio vesicular fisiológico sem ruídos adventícios (M.V.F sem R.A.)
Frequência respiratória (FR): 18 irpm (incursões respiratórias por minuto).
Caso clinico apostila

Aparelho cardiovascular (ACV):


Inspeção e exame do precórdio: Ictus cordis não visível e não palpável.
Ausculta: Bulhas normorrítmicas e normofonéticas, em 2 tempos, sem sopros (B.N.R.N.F, em 2T,
sem sopros)
Pulso radial cheio, simétrico e rítmico.
Frequência cardíaca (FC): 76 bpm (batimentos por minuto).
Pressão arterial (PA) em membro superior direito com o paciente sentado: 115x70 mmHg.

Aparelho digestivo (AD):


Inspeção: Abdome distendido, apresentando circulação colateral em sua parede anterior, no
sentido porto-cava.
Ausculta: Abdome peristáltico.
Palpação: Abdome tenso, doloroso à palpação superficial e profunda. Sinal do piparote positivo.
Fígado palpável a 2,5 cm da reborda costa direita e a 4,0 cm do apêndice xifóide, apresentando
consistência sólida, bordas rombas e superfície irregular, provocando dor à palpação. Baço
palpável a 3,0 cm da reborda costal esquerda (correspondendo ao grau II da classificação de
Boyd), apresentando consistência ligeiramente friável.
Sinal de
piparote
Sinal de
piparote
Caso clínico apostila

Hipóteses diagnósticas (HD): Esquistossomose

Conduta (CD): HPJ, Kato-Katz, exames sorológicos

Tratamento: Praziquantel 40 mg/kg dose única

Profilaxia: Diagnóstico precoce dos moradores da casa, vigilância do local


onde eles tomam banho, educação sobre saúde.
Caso clinico apostila

Identificação (ID):
Nome: B.T.A. Idade: 30 anos. Cor: Faioderma.
Naturalidade: Nanuque – MG. Procedência: Nanuque – MG.
Estado civil: Casado. Profissão: Agricultor.

Queixa principal (QP): “Fraqueza nas pernas”.

História de moléstia atual (HMA):


Paciente relata que, há aproximadamente 15 dias, começou a apresentar dores na
região lombar. Estas dores eram superficiais, difusas, de intensidade moderada,
intermitentes, melhorando com o repouso e agravando-se com os movimentos. Nega
episódios anteriores de lombalgia. Nega febre. Há 02 dias, queixa-se de “perda dos
movimentos” dos membros inferiores, precedida de alterações nos controles
esfincterianos.
Caso clinico apostila

História social (HS):


Paciente mora em casa sem saneamento básico. Alimentação pobre em proteínas animais.

História familiar (HF):


Pai: Cardiopata (não soube especificar).
Mãe: Hígida.
Esposa: Hígida.
Filhos: Possuem parasitose intestinal (não soube informar qual “verme”).

Inspeção sobre os demais aparelhos (ISDA):


Cabeça, olhos, ouvidos, nariz, garganta (COONG): Cefaleias holocranianas esporádicas.
Aparelho respiratório (AR): Nada digno de nota (n.d.n). Aparelho cardiovascular (ACV): Nada digno
de nota (n.d.n). Aparelho digestivo (AD): Queixa-se de inapetência e eliminação de fezes pastosas
sem muco nem sangue. Aparelho geniturinário (AGU): Nega hematúria e disúria. Queixa-se de
incontinência urinária. Aparelho locomotor (AL): Vide HMA.
Caso clinico apostila

Exame físico (EF):


Ectoscopia: Paciente ativo, com fáceis atípica, corado, acianótico, anictérico, afebril, sem edemas,
sem linfadenopatias periféricas.

Aparelho respiratório (AR):


Inspeção: Tórax simétrico, não apresentando retrações ou abaulamentos, expansibilidade dos lobos
superior, médio e inferior preservadas.
Percussão: Presença de som claro pulmonar. Frêmito toracovocal fisiológico.
Ausculta: Murmúrio vesicular fisiológico sem ruídos adventícios (M.V.F sem R.A.)
Frequência respiratória (FR): 16 irpm (incursões respiratórias por minuto).

Aparelho cardiovascular (ACV):


Inspeção e exame do precórdio: Ictus cordis não visível e não palpável.
Ausculta: Bulhas normorrítmicas e normofonéticas, em 2 tempos, sem sopros (B.N.R.N.F, em 2T,
sem sopros) Pulso radial cheio, simétrico e rítmico. Frequência cardíaca (FC): 80 bpm (batimentos
por minuto). Pressão arterial (PA) em membro superior direito com o paciente sentado: 120x80
mmHg.
Caso clinico apostila

Aparelho digestivo (AD):


Inspeção: Abdome plano, sem massas ou visceromegalias visíveis.
Ausculta: Abdome peristáltico.
Palpação: Abdome flácido, indolor à palpação superficial e profunda. Fígado e baço não
palpáveis.
Aparelho locomotor (AL): Presença de paraplegia flácida (hipotônica) em membros
inferiores.
Caso clínico apostila

Hipóteses diagnósticas (HD): Esquistossomose medular, neoplasia

Conduta (CD): HPJ, Kato-Katz, exames sorológicos

Tratamento: Praziquantel 40 mg/kg dose única

Profilaxia: Diagnóstico precoce dos moradores da casa, vigilância do local


onde eles tomam banho, educação sobre saúde.

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