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੦ parasitoses
੦ doenças exantemáticas
੦ diarreia e desidratação
੦ pneumonia
੦ meningites
੦ síndromes glomerulares
PARASITOSES
PREVALÊNCIA
2011 2016
2012 2017
2013 2020
2014 2021
2015 2022
PARASITOSES
O QUE CAI?
੦ caso clínico – diagnóstico – tratamento
੦ toxocaríase
੦ ascaridíase (obstrução intestinal por áscaris)
੦ enterobíase
੦ ancilostomíase
੦ escabiose
੦ tratamento com antiparasitário (Trichuris trichiura ,
Entamoeba e Strongyloides stercoralis)
PARASITOSES
PROTOZOÁRIOS
੦ Entamoeba histolytica, Giardia lamblia (Giardia
intestinalis), Cryptosporidium parvum, Cystoisospora
belli, Balantidium coli, Microsporidia , Blastocystis
hominis, Sarcocystis sp., Dientamoeba fragilis,
Cyclospora cayetanensis
PARASITOSES
HELMINTOS
੦ nematelmintos: Ascaris lumbricoides, Enterobius
vermicularis, Trichuris trichiura, Necator americanus,
Ancylostoma duodenale e Strongyloides stercoralis,
Toxocara spp.
• Geo-helmintos
੦ platelmintos: Taenia solium (hospedeiro intermediário é o
porco), Taenia saginata (hospedeiro intermediário é o boi),
Hymenolepis nana (hospedeiro intermediário são
artrópodes), Diphyllobothrium latum
(hospedeiros intermediários são os peixes), e os
trematódeos, como Schistosoma mansoni (hospedeiro
intermediário é o caramujo).
• Bio-helmintos
PARASITOSES
QUADRO CLÍNICO
੦ diarreia, náuseas, vômitos, dor abdominal inespecífica,
distensão abdominal, má absorção, desnutrição, “hábito de
comer terra”.
੦ hemograma: eosinofilia sugere helmintíase (muito elevada
sugere toxocaríase)
੦ síndrome de Loeffler – pneumonite eosinofílica
• Necator americanus, Ancylostoma duodenale,
Strongyloides stercoralis, Ascaris lumbricoides e Toxocara
spp..
੦ eliminação ou visualização dos vermes com suas
características
TRATAMENTO
Fonte: 10.18561/2179-5746/biotaamazonia.v4n4p102-107
ASCARIDÍASE
੦ suboclusão:
• internação hospitalar
• jejum, sonda nasogástrica e óleo mineral
• aguardar o desenovelamento com expulsão dos
helmintos
੦ falha do tratamento clínico ou sintomas de
sofrimento de alças → tratamento cirúrgico
੦ quando houver a eliminação do Ascaris sp., iniciar
um ascaridicida, como albendazol
INEP | 2022
੦ lesões papulovesiculares
eritematosas e pruriginosas
(principalmente à noite)
੦ familiares também contaminados
੦ lactente: lesão nas axilas, palmas e
plantas, face e o couro cabeludo;
pústulas por infecção secundária
੦ escolar e adolescente: espaços
interdigitais, axilas, punhos,
regiões glútea e genital; Os tuneis
são raros na criança
TRATAMENTO
TÓPICO:
੦ permetrina loção a 5% no corpo e couro cabeludo a
noite, retirar pela manhã. Dias 0, 7 e 14
੦ enxofre 5 a 10% em creme ou loção para <2 meses:
Aplicar por 3 noites seguidas, retirar pela manhã.
Repetir em 7 dias
੦ oral:
੦ ivermectina oral para >15kg: 0,2mg/kg em
dose única, dias 0 e 7
INEP | 2015
Uma menina de 4 anos é levada à consulta por sua mãe,
juntamente com bilhete da diretora da creche onde passa
o dia. O bilhete informa que a criança está coçando
muito o corpo, provocando lesões, fato que tem sido
recorrente. A mãe insistiu que trata com pomadas e que
evita o banho para não ferir mais. As lesões são pequenas
pápulas e vesículas, com algumas crostas muito
pruriginosas. Elas se localizam principalmente no
abdome, nas nádegas, no tronco e nas mãos. A mãe tem
sua pele examinada e também apresenta lesões idênticas
às da menina, no abdome e nas axilas. Diante deste
quadro, assinale a opção que apresenta, respectivamente,
a hipótese diagnóstica mais provável e a conduta
adequada ao caso:
INEP | 2015
2011 2016
2012 2017
2013 2020
2014 2021
2015 2022
O QUE CAI?
a. sarampo
b. escarlatina
c. exantema súbito
d. eritema infeccioso
INEP | 2015
a. sarampo
b. escarlatina
c. exantema súbito
d. eritema infeccioso
ERITEMA INFECCIOSO
੦ parvovírus B19
੦ lesões começa na face - “face esbofeteada”
Fonte: https://www.uptodate.com>
ERITEMA INFECCIOSO
੦ parvovírus B19
੦ lesões começa na face - “face esbofeteada”
੦ 1 a 4 dias depois → acomete os membros superiores
e inferiores, tronco. Aspecto tipicamente rendilhado
੦ exantema pode exacerbar ou reaparecer → sol, após
exercício e alterações de temperatura
Fonte: https://healthdocbox.com/Pediatrics/86265081-In-pediatric-medicine.html e
https://www.uptodate.com
EXANTEMA SÚBITO (ROSÉOLA):
੦ herpes vírus 6 e 7
੦ principalmente em menores de 2 anos
੦ febre elevada e contínua (convulsão febril)
੦ febre desaparece e surge o exantema maculopapular
no tronco com disseminação para a periferia
ESCARLATINA
a. rubéola
b. sarampo
c. exantema súbito
d. eritema infeccioso
INEP | 2014
a. rubéola
b. sarampo
c. exantema súbito
d. eritema infeccioso
SARAMPO
੦ paramixovírus
੦ pródromo respiratório com tosse, coriza, febre alta,
conjuntivite não purulenta e fotofobia.
੦ 2 dias antes de aparecer o exantema → Manchas de
Koplik
SARAMPO
੦ vírus varicela-zoster
੦ lesões
੦ complicações:
• infecções bacterianas
secundárias: piodermites, erisipela e celulite
• pneumonia
• encefalite: lesão cerebelar que se manifesta
com ataxia aguda
CUIDADO COM CONTACTANTES
੦ critério obrigatório:
• febre por mais de 5 dias
੦ + 4 dos seguintes:
੦ alterações de cavidade oral – ressecamento, fissuras e
hiperemia de lábios e/ou da orofaringe, “língua em
framboesa”
੦ hiperemia conjuntival bilateral não purulenta
੦ linfonodomegalia cervical unilateral de pelo menos 1,5 cm
de diâmetro
੦ alterações nas extremidades - hiperemia palmar e/ou
plantar, edema de dorso de mãos e pés
੦ exantema polimórfico – exceto vesículas, predominando
em tronco e períneo
DOENÇA DE KAWASAKI
੦ tratamento:
੦ imunoglobulina humana IV em dose única de 2 g/kg,
até o 10º dia de febre
੦ ácido acetilsalicílico (AAS) deve ser iniciado em doses
altas logo no início do tratamento
੦ o AAS deve ser reduzido para a dose antiagregante
plaquetária após 48h do término da febre e deve ser
mantido durante 6-8 semanas
੦ se houver anormalidades coronarianas, o paciente vai
usar o AAS indefinidamente
KAWASAKI
SEGUIMENTO
੦ o ecocardiograma com Doppler deve ser realizado:
੦ no momento da suspeita diagnóstica
੦ após 1-2 semanas
੦ 6-8 semanas de evolução
INEP | 2020
E
੦ marcadores elevados de inflamação, como
velocidade de hemossedimentação (VHS), PCR ou
procalcitonina
E
੦ nenhuma outra causa de inflamação microbiana,
incluindo sepse bacteriana, síndromes de choque
estafilocócica ou estreptocócica
E
੦ evidência de Covid-19 (RT-PCR, teste antigênico ou
sorologia positiva) ou provável contato com
pacientes com Covid-19
SIM-p
2011 2016
2012 2017
2013 2020
2014 2021
2015 2022
O QUE CAI?
੦ > 5 anos
• SF0,9% ou ringer lactato – 30 mL/kg em 30 min +
70 mL/kg em 2 h e 30 min
PLANO C
FASE DE EXPANSÃO AIDPI
੦ < 1 ano
• SF0,9% ou ringer lactato – 30 mL/kg em 60 min +
70 mL/kg em 5h
੦ > 1 anos
• SF0,9% ou ringer lactato – 30 mL/kg em 30 min +
70 mL/kg em 2 h e 30 min
PLANO C
FASE DE MANUTENÇÃO E REPOSIÇÃO
੦ volume de 24h = regra de Holliday-Segar
• peso até 10 kg – 100 mL/kg
• peso de 10 a 20 kg – 1.000 mL + 50 mL de peso que
exceder 20 kg
• peso > 20 kg – 1.500 mL + 20 mL/kg de peso que
exceder 20 kg
੦ manutenção: soro glicosado a 5% + soro fisiológico a
0,9% na proporção de 4:1 + KCl a 10% (2 mL para
cada 100 mL)
੦ reposição: soro glicosado a 5% + soro fisiológico a
0,9% na proporção de 1:1 – velocidade 50mL/ kg/ dia
INEP | 2017
2011 2016
2012 2017
2013 2020
2014 2021
2015 2022
O QUE CAI?
੦ taquipneia
• < 2 meses: FR ≥ 60 irpm;
• 2-11 meses: FR ≥ 50 irpm;
• 1-4 anos: FR ≥ 40 irpm.
੦ febre
੦ tosse
੦ ausculta com estertores
AVALIAÇÃO DE GRAVIDADE
PNEUMONIA GRAVE
੦ dificuldade para respirar com cianose central
੦ saturação de O2 < 90%
੦ desconforto respiratório grave (gemência ou tiragem
subcostal)
੦ sinais gerais de perigo (recusa de líquidos, letargia
ou inconsciência, convulsões)
੦ complicação radiológica (derrame, empiema, etc)
AIDPI
a. Pneumonia.
b. Pneumonia grave.
c. Não é pneumonia.
d. Pneumonia muito grave.
INEP | 2020
a. Pneumonia.
b. Pneumonia grave.
c. Não é pneumonia.
d. Pneumonia muito grave.
AGENTES ETIOLÓGICOS
੦ menores de 2 meses
੦ presença de tiragem subcostal
੦ convulsões
੦ sonolência excessiva
੦ estridor em repouso
੦ desnutrição grave
੦ ausência de ingestão de líquidos
੦ sinais de hipoxemia
੦ presença de comorbidades (anemia, cardiopatias,
doenças pulmonares crônicas)
੦ problemas sociais
੦ complicações radiológicas (derrame pleural,
pneumatocele, abscesso pulmonar)
TRATAMENTO HOSPITALAR
Melhora: Observação
manter Nova 24-48h
conduta toracocentese Reavaliação
OU
Piora: Melhora:
discutir ATB e Piora manter
toracoscopia conduta
INEP | 2022
a. Penicilina intravenosa.
b. Gentamicina intravenosa.
c. Ceftazidima intravenosa.
d. Vancomicina intravenosa.
INEP | 2022
a. Penicilina intravenosa.
b. Gentamicina intravenosa.
c. Ceftazidima intravenosa.
d. Vancomicina intravenosa.
BRONQUIOLITE VERSUS PNEUMONIA
੦ bronquiolite:
• lactentes menores de 2 anos
• início com IVAS que piora progressivamente
• febre apenas no primeiro dia
• ausculta com estertores, sibilos,
roncos de transmissão
੦ pneumonia:
• qualquer idade
• início com taquipneia, tosse e febre
• febre persistente
• ausculta com estertores crepitantes,
ausência de sibilos*
MENINGITES
PREVALÊNCIA
2011 2016
2012 2017
2013 2020
2014 2021
2015 2022
MENINGITE
O QUE CAI?
੦ caso clínico com suspeita de meningite:
੦ lactente: quadro agudo de febre, irritabilidade,
vômitos, letargia, sonolência, manchas no corpo,
abaulamento de fontanela
੦ crianças maiores: quadro agudo de febre, cefaleia,
mal-estar, vômitos, rigidez de nuca, manchas no
corpo (petéquias)
੦ exame físico: Kerning e Brudzinski
੦ análise do LCR para diagnóstico
੦ definir conduta e tratamento
INEP | 2020
a. meningite viral
b. meningite bacteriana pneumocócica
c. meningite bacteriana meningocócica
d. meningite por Mycobacterium tuberculosis
e. meningite sem agente etiológico determinado
INEP | 2013
a. meningite viral
b. meningite bacteriana pneumocócica
c. meningite bacteriana meningocócica
d. meningite por Mycobacterium tuberculosis
e. meningite sem agente etiológico determinado
TRATAMENTO
੦ Meningococo:
੦ rifampicina 10 mg/kg (máximo de 600 mg), de 12/12
horas, por 2 dias
੦ Hib:
੦ todos os contatos domiciliares íntimos, de qualquer
idade, que tenham pelo menos um contato menor
que 4 anos não vacinado ou parcialmente vacinado
੦ rifampicina 20 mg/kg (máximo de 600 mg), 1 vez ao
dia, por 4 dias
SÍNDROMES GLOMERULARES
PREVALÊNCIA
2011 2016
2012 2017
2013 2020
2014 2021
2015 2022
O QUE CAI?
੦ síndrome nefrótica
੦ GNDA-PE (síndrome nefrítica)
੦ casos clínicos com características de cada síndrome
para fazer diagnóstico, solicitar exames e iniciar
tratamento
SÍNDROME NEFRÓTICA
੦ idiopática
੦ LHM
੦ exacerbada por processos infecciosos, estresse (pode
estar na história)
੦ GRANDE MAIORIA RESPONDE A CORTICOIDE
੦ dieta hipossódica nos grandes edemas
੦ evitar uso de diuréticos
INEP | 2013
Idade: 8 anos
Estatura: 126cm
PA: 125X80 mmHg
Hipertensão estágio 2
INEP | 2020