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FACULDADE MADRE TEREZA

ENFERMAGEM EM PEDIATRIA
PROFESSORª: DORILENA FACUNDES
ALUNAS: ARIZA COIMBRA
FLÁVIA AZEVEDO
KAREN CRISTINA
LANNA LIMA
ROSALICE PANTOJA.

SANTANA-AP
2022
DOENÇAS DIARREICAS

SANTANA-AP
2022
 CONCEITO
A doença diarreica é uma síndrome causada por diferentes agentes
etiológicos (bactérias, vírus e parasitos), sua manifestação
predominante é o aumento do número de evacuações, com fezes
aquosas ou de pouca consistência. Em alguns casos, há presença de
muco e sangue. A criança é constatada com diarreia quando há
aumento no número de vezes por dia em que se elimina as fezes, as
quais apresentam consistência amolecida ou líquida.

ESTATISTICA
• OPAS- Em 2017, foi registrado 8% de mortalidade em crianças com menos
de 5 anos no mundo, equivalente a 448 mil crianças.
• Em 2018 no Brasil foi registrado 218,012 internações por diarreia, sendo
36,2% desse total crianças com menos de 5 anos, equivalendo a 78,902
internações.
 CLASSIFICAÇÃO

• Diarreia aguda
Aguda aquosa
Aguda com sangue
• Diarreia crônica
• Diarreia persistente
 DIARREIA AGUDA
Autolimitado
Ocorrência de até 14 dias
• Diarreia aguda aquosa
Perda grande do volume de fluidos
Leva a desidratação
Pode ou não levar a desnutrição
• Diarreia aguda com sangue (disenteria).
Presença de sangue nas fezes (pode ou não ter a presença de muco ou pus,
Apresenta lesão( infeccão e ou inflamação) na mucosa intestinal
 DIAREIA PERSISTENTE

• Mais de 14 dias
• Pode causar desnutrição e desidratação
• Alto risco de letalidade
 DIARREIA CRÔNICA
• Não é alto limitada
• Se estende por 30 dias
• Causas intertinais (anorexia, vômitos, perda de peso, dor e
distensão abdominal)
• Causas extra-intertinais (febre,artralgia, rash cutâneo,
vasculites)
• Consistência diminuída das fezes.
• Associadas a parasitoses não tratadas, doença inflamatória
intestinal, intolerancia alimentar lactose ou glúten.
 CAUSAS
Causas infecciosas:
1) Bacterianas: salmonella, shigella, campylobacter, yersinia,
escherichia coli.
2) Virais: rotavírus, coronavirus, norovírus, adenovírus.
3) Parasitas: entamoeba, giárdia lamblia, gryptosporidiu.
4) Fungos: candida albicans.
 Causas não infecciosas:
1) Erros alimentares
2) Alguns medicamentos
3) Excesso de lactose nas pessoas intolerantes
4) Estresse
5) Flora intestinal desequelibrada
6) Excesso de alimentos industrializados contendo sorbitol
como maça e ameiça.
 TRANSMISSÃO
O modo de transmissão pode ocorrer por via oral ou fecal-oral e por
via:
• Direta – pessoa a pessoa (ex.: mãos contaminadas) e de animais
para as pessoas. Os manipuladores de alimentos e vetores, como as
moscas, formigas e baratas, podem contaminar principalmente,
alimentos e utensílios. Locais de uso coletivo, como escolas,
creches, hospitais e penitenciárias apresentam maior risco de
transmissão.
• Indireta – ingestão de água e alimentos contaminados e contato
com objetos contaminados (ex.: utensílios de cozinha, acessórios
de banheiros etc.);
 FATORES DE RISCO
Por ser uma doença muito comum, qualquer pessoa pode apresentar
diarreia. Entretanto, alguns comportamentos de risco podem levar
ao surgimento da diarreia infantil.
 SINTOMAS DA DIARREIA

• Evacuação frequente
• Febre
• Náusea
• Vômitos
• Desidratação
• Dor ou cólicas no abdômen.
 SINTOMAS DA DESIDRATAÇÃO
• Olhos fundos
• Ausência de lágrimas quando a criança chora
• Boca e língua secas
• Diminuição da quantidade de urina
• Afundamento da moleira.
• Ter muita sede e beber água ou outro líquido
muito rápido
 DIAGNÓSTICO
• Exame de sangue
• Exames de fezes como coprológico funcional: (ph-fecal, substâncias
redutoras, sudam, leucócitos fecais)
• Exames de fezes como coprocultura com parasitológico de fezes.
 TRATAMENTO
• Iniciar a ingestão do soro caseiro o mais breve possível

• Aumentar a ingestão de líquidos como soros, sopas, sucos

• Ingerir de 50 a 100 ml de líquido após cada evacuação diarreica

• Manter a alimentação habitual, principalmente o leite materno,


corrigindo erros alimentares e seguindo as orientações médicas

• Observar os sinais de desidratação


 MEDICAMENTOS
• Digesan
• Cefalotina
• Ciprofloxacino
 PREVENÇÃO
• Amamentar o recém nascido no mínimo até os seis meses de vida
• Beber água filtrada e / ou fervida;
• Lavar as mãos antes e depois das refeições;
• Lavar bem os alimentos (frutas, vegetais, legumes) a serem
consumidos;
• Proteger bem alimentos contra insetos, moscas e animais
domésticos;
• Colocar lixo e dejetos em local adequado;
• Controle de vetores (insetos, ratos e outros);
• Higiene pessoal e dos alimentos.
• Vacina rotavirus
 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
• Hidratação oral/venosa de acordo com quadro clínico.
• Orientar a importância do aleitamento materno.
• Identificação e manejo da desidratação.
• Avaliação e cuidados com a pele da região perianal.
• Orientações sobre higiene e preparo dos alimentos.
• Orientações sobre consumo de água.
• Orientar medidas dietéticas, como a exclusão de alimentos que
intensifiquem a diarreia.
• Orientar cuidados com a pele perianal.
• Orientar retorno à unidade de saúde, se houver piora do quadro.
OBRIGADO PELA ATENÇÃO!!!

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