Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
DOENÇAS DIARREICAS
AGUDAS (DDA)
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
• Conhecer os conceitos e classificações das doenças diarreicas agudas
(DDA)
• Apresentar a epidemiologia, quadro clínico e transmissão
• Saber identificar e classificar a desidratação
• Decidir o plano de tratamento e o uso racional de antibioticoterapia
• Apresentar e discutir o manejo de outras medicações
• Discutir a prevenção
• Identificar e tratar as principais etiologias
Definição:
Melhor
indicador de
desidratação
Abordagem e manejo
Para visualizar,
abra o arquivo em
PDF.
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/cartazes/manejo_paciente_diarreia_cartaz.pdf
Plano de tratamento
Tratamento de adultos:
• Ciprofloxacino: 500 mg de 12/12h, via oral, por 3 dias.
Uso de medicamentos
De acordo com a OMS deve ser usado em menores de cinco anos, durante 10 a 14
dias, sendo iniciado a partir do momento da caracterização da diarreia;
• Até seis meses de idade: 10mg/dia;
• Maiores de seis meses de idade: 20mg/dia.
''Em crianças com idade < 6 meses, o zinco não é efetivo, independentemente do estado
nutricional”
“O objetivo do uso de zinco é reduzir a ocorrência de novos episódios de diarreia aguda
nos 3 meses subsequentes”
Duncan, 2022
Uso de medicamentos
Probióticos:
• As crianças devem continuar a ser alimentadas com uma dieta apropriada para a
idade, desde que tolerada;
• Lactentes < 6 meses devem ser mantidos em amamentação;
• Não é necessário diluir fórmulas lácteas ou oferecer dieta livre de lactose, a não ser
em casos de intolerância ou alergia ;
• Recomendam-se mamadas mais frequentes;
• Bebidas tais como refrigerantes, sucos de fruta industrializados e líquidos altamente
açucarados devem ser evitadas durante o episódio.
Orientações gerais sobre sinais de alarme
• Lavagem frequente das mãos com sabão e água limpa, principalmente antes de preparar
e ingerir alimentos, após ir ao banheiro, após trocar fraldas, após contato com animais;
• Recomenda-se desinfecção de superfícies contaminadas com cloro alvejante de uso
doméstico ou outros produtos de limpeza, e lavagem de roupa suja e roupa de cama;
• Proteger alimentos e áreas de cozinha contra insetos e outros animais;
• Evitar alimentos ou fontes de água que possam ser as possíveis fontes de contaminação.
Prevenção
• Não utilizar água de riachos, rios, cacimbas ou poços contaminados para banhar-se ou
beber;
• Evitar o consumo de alimentos crus ou mal cozidos;
• Guardar a água tratada em vasilhas limpas, com “boca” estreita e com tampa;
• Ensacar e manter a tampa do lixo sempre fechada;
• Usar o vaso sanitário. Se não for possível, enterrar as fezes longe de cursos de água;
• Evitar o desmame precoce;
• Vacina rotavírus.
Prevenção
Tratar a água para consumo: filtrar, ferver ou colocar 2 gotas de solução de
hipoclorito de sódio a 2,5% para cada litro de água, guardar por 30 minutos
antes de usar;
BRASIL, MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Articulação Estratégica em Vigilância em Saúde. Guia de vigilância em
saúde. 5 ed rev e atual – Brasília: Ministério da Saúde, 2022.
DYNAMED. Gastrointestinal Disorders in Patients With HIV. Updated 28 Dec 2022. Disponível em https://www.dynamed.com/condition/gastrointestinal-disorders-in-
patients-with-hiv#GUID-599094C9-CE0A-4AA0-8740-62DA6B17FDDF
SADOVSKY, Ana Daniela Izoton. Diarreia aguda: diagnóstico e tratamento. Sociedade Brasileira de Pediatria- Departamento Científico de Gastroenterologia, n. 1,
2017.
DE MELO OLIVEIRA, T. K. et al. Desafios e potencialidades envolvidos na prevenção de doenças diarreicas junto à população indígena em Roraima. Revista
Eletrônica Acervo Saúde, v. 13, n. 12, p. e9539-e9539, 2021.Disponível em:
https://acervomais.com.br/index.php/saude/article/download/9539/5737/#:~:text=Nesse%20contexto%2C%20destaca%2Dse%20a,e%20ZATTI%20CA%2C%202018).
DUNCAN, B. B. et al. Medicina ambulatorial: condutas de atenção primária baseadas em evidências. Porto Alegre: Artmed, 2022. 2424p.
GUSSO, G., LOPES, J. M. C. Tratado de Medicina de Família e Comunidade: 2 Volumes: Princípios, Formação e Prática. Porto Alegre: Artmed, 2018.
MORAIS, M. B. et al. Diarreia aguda: diagnóstico e tratamento. Sociedade Brasileira de Pediatria–Departamento Científico de Gastroenterologia, n. 1, p. 1-15, 2017.
Disponível em: https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/2017/03/Guia-Pratico-Diarreia-Aguda.pdf
PINTO, M. V.; ZATTI, C. A. Adoecimento Indígena: Aspectos referentes à morbimortalidade indígena. Rev.Brazilian J. of Surgery and Clinical Research, v. 24, n. 02,
p. 106-111 2018.