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revisão

O QUE VOCÊ PRECISA SABER EM

CIRURGIA
CIRURGIA DO TRAUMA E CIRURGIA GERAL

੦ queimaduras
੦ trauma abdominal
੦ trauma torácico
੦ trauma cranioencefálico
੦ hemorragia digestiva alta
੦ suturas
QUEIMADURAS
QUEIMADURAS
INCIDÊNCIA

2011 2016
2012 2017
2013 2020
2014 2021 2 questões

2015 2022
QUEIMADURAS

੦ quais os pontos principais em relação às questões


sobre queimaduras?
QUEIMADURAS

੦ quais os pontos principais em relação às questões


sobre queimaduras?
• lesão por inalação (2)
• estimativa de área queimada e reposição volêmica
(3)
• queimadura elétrica (3)
• cuidados da área queimada (1)
QUEIMADURAS
LESÃO POR INALAÇÃO
੦ mecanismo do trauma (fogo e inalação de fumaça)
੦ dados clínicos de lesão por inalação
੦ solicita a primeira medida a ser feita = intubação
traqueal
INEP | 2012

Uma jovem de 23 anos, em tratamento clínico para


transtorno depressivo, deu entrada na Emergência devido a
tentativa de suicídio com fogo, após banhar-se com álcool.
Queixa-se de “sensação de sufocamento” e dor nas áreas
queimadas. Ao exame, apresenta-se extremamente ansiosa,
pouco cooperativa, gemente, com queimaduras de 2º e 3º
graus na face, no tronco (anterior e posterior) e no membro
superior esquerdo, incluindo a palma da mão. Está
taquipneica (36irpm) e taquicárdica (130bpm), com PA =
100x60mmHg. Observam-se, também, queimaduras de cílios
e vibrissas nasais. Na ausculta pulmonar, ouve-se discreta
sibilância. Demais aspectos do exame físico não acrescentam
outros agravantes ao caso. A medida mais urgente a ser
adotada é:
INEP | 2012

A medida mais urgente a ser adotada é:

a. hidratação associada à prescrição de


antibioticoterapia profilática
b. instalação de acesso venoso central
c. resfriamento da paciente com água corrente e lençóis
molhados
d. intubação orotraqueal para garantir permeabilidade
das vias aéreas
e. monitorização de pressão arterial pulmonar para
orientar reposição volêmica
INEP | 2012

A medida mais urgente a ser adotada é:

a. hidratação associada à prescrição de


antibioticoterapia profilática
b. instalação de acesso venoso central
c. resfriamento da paciente com água corrente e lençóis
molhados
d. intubação orotraqueal para garantir permeabilidade
das vias aéreas
e. monitorização de pressão arterial pulmonar para
orientar reposição volêmica
INEP | 2021

Um homem, com 72 anos de idade, foi tratado por


equipe de atendimento pré-hospitalar após ser
resgatado de pequeno quarto sem janelas, em prédio
onde ocorreu incêndio com combustão de material
plástico inflamável, havia fumaça no local. Apresentava
rouquidão, havia fuligem no escarro, os cílios e as
sobrancelhas estavam queimados; Foram evidenciadas
queimaduras de segundo e terceiro graus na região
anterior do tronco, membro superior direito e face.
Com base nos dados apresentados, assinale a
alternativa que apresenta a prioridade para o
atendimento inicial da vítima.
INEP | 2021

Com base nos dados apresentados, assinale a


alternativa que apresenta a prioridade para o
atendimento inicial da vítima.

a. Retirar roupas e adereços, resfriar com água fria para


interromper o processo de queimadura.
b. Controlar efetivamente a via aérea com intubação
traqueal.
c. Cobrir a área queimada com campo estéril para
auxiliar no alívio da dor.
d. Obter acesso venoso para hidratação e analgesia.
INEP | 2021

Com base nos dados apresentados, assinale a


alternativa que apresenta a prioridade para o
atendimento inicial da vítima.

a. Retirar roupas e adereços, resfriar com água fria para


interromper o processo de queimadura.
b. Controlar efetivamente a via aérea com intubação
traqueal.
c. Cobrir a área queimada com campo estéril para
auxiliar no alívio da dor.
d. Obter acesso venoso para hidratação e analgesia.
QUEIMADURAS
ESTIMATIVA DA ÁREA QUEIMADA E
REPOSIÇÃO VOLÊMICA

੦ descreve queimadura de segundo e terceiro grau


੦ vias aéreas e ventilação controladas
੦ solicita estimativa de área queimada (regra dos nove)
੦ solicita estimativa de reposição (fórmula de Parkland)
INEP | 2013

Um homem de 25 anos chega ao setor de emergência de


hospital público de grande porte após ser atingido pela
explosão de um rojão de fogos de artifício, 40 minutos atrás.
Apresenta-se consciente, porém agitado, taquipneico, com
fácies de dor forte, FC = 130bpm, PA = 130x90mmHg, e
SatO₂ (pelo oxímetro de pulso) = 95%. Ao exame inicial,
observam-se vasta queimadura de 3º grau na mão, no
membro superior esquerdo e na região anterior do tronco
e queimadura de 2º grau no membro inferior esquerdo e
na cabeça (couro cabeludo). O médico de plantão resolveu
transferir o paciente para um centro especializado no
tratamento de queimados. A intervenção mais importante a
ser realizada, antes da transferência a fim de minimizar os
riscos de agravamento do quadro, é:
INEP | 2013

A intervenção mais importante a ser realizada, antes


da transferência a fim de minimizar os riscos de
agravamento do quadro, é:

a. garantir permeabilidade de via aérea com entubação


orotraqueal
b. administrar antibioticoterapia profilática e vacina
antitetânica
c. envolver as áreas lesionadas com compressas úmidas
d. puncionar acesso venoso e iniciar reposição volêmica
e. prescrever analgésicos fortes e ansiolíticos
INEP | 2013

A intervenção mais importante a ser realizada, antes


da transferência a fim de minimizar os riscos de
agravamento do quadro, é:

a. garantir permeabilidade de via aérea com entubação


orotraqueal
b. administrar antibioticoterapia profilática e vacina
antitetânica
c. envolver as áreas lesionadas com compressas úmidas
d. puncionar acesso venoso e iniciar reposição volêmica
e. prescrever analgésicos fortes e ansiolíticos
INEP | 2015

Uma paciente de 24 anos, com queimaduras pelo corpo,


chega à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) trazida
pelo marido. Acidentou-se ao jogar álcool na
churrasqueira, mas está consciente e orientada. Com
queimaduras de 2º grau no tronco anterior e na face
anterior do membro superior direito, além de
queimadura de 3º grau de 10cm na mama, queixa-se
de muita dor. Diante disso, o médico resolveu interná-la
para tratamento, tendo se baseado para indicar a
internação na presença de:
INEP | 2015

Diante disso, o médico resolveu interná-la para


tratamento, tendo se baseado para indicar a internação
na presença de:

a. queimaduras de 2º grau em 20% da superfície


corpórea
b. queimaduras no tórax, havendo suspeita de lesão das
vias aéreas
c. queimaduras de 3º grau em mais de 5% da superfície
corpórea
d. queimadura circunferencial no braço, com risco de
síndrome de compartimento
INEP | 2015

Diante disso, o médico resolveu interná-la para


tratamento, tendo se baseado para indicar a internação
na presença de:

a. queimaduras de 2º grau em 20% da superfície


corpórea
b. queimaduras no tórax, havendo suspeita de lesão das
vias aéreas
c. queimaduras de 3º grau em mais de 5% da superfície
corpórea
d. queimadura circunferencial no braço, com risco de
síndrome de compartimento
INEP | 2021

Superfície Corporal Queimada (SCQ) do paciente pode


ser feita pela “regra dos nove”, diagrama de Lund e
Browder e, mais recentemente, com uso de aplicativos
em smartphones.
Utilizando a regra dos nove em um paciente masculino
de 60 anos, pesando 50 Kg, com queimadura de 3º grau
que atinge a totalidade do membro superior direito
e a totalidade do membro inferior esquerdo, tem-se,
respectivamente, a superfície corporal estimada e a
reposição hídrica, segundo a fórmula de Parkland, de:
INEP | 2021

a. área de 27% de SCQ e 2 700 mL administrados nas


primeiras 24 horas do momento da queimadura.
b. área de 27% de SCQ e 1 350 mL administrados nas
primeiras 8 horas do momento da queimadura e 1 350
mL administrados nas 16 horas seguintes.
c. área 18% de SCQ e 900 mL administrados nas
primeiras 8 horas do momento da queimadura e 900
mL administrados nas 16 horas seguintes.
d. área de 18% de SCQ e 1 800 mL administrados nas
primeiras 24 horas do momento da queimadura.
INEP | 2021

a. área de 27% de SCQ e 2 700 mL administrados nas


primeiras 24 horas do momento da queimadura.
b. área de 27% de SCQ e 1 350 mL administrados nas
primeiras 8 horas do momento da queimadura e 1 350
mL administrados nas 16 horas seguintes.
c. área 18% de SCQ e 900 mL administrados nas
primeiras 8 horas do momento da queimadura e 900
mL administrados nas 16 horas seguintes.
d. área de 18% de SCQ e 1 800 mL administrados nas
primeiras 24 horas do momento da queimadura.
QUEIMADURAS
QUEIMADURA ELÉTRICA
੦ características da queimadura elétrica de alta tensão
(entrada e saída)
੦ alterações metabólicas (oligúria – rabdomiólise)
੦ questiona a conduta da rabdomiólise e a maneira de
manter o débito urinário
੦ pode perguntar sobre a necessidade de fasciotomia
INEP | 2020

Uma mulher com 43 anos de idade, com 80 kg, sofreu


queimadura na perna após receber descarga elétrica há
1 hora. Durante o atendimento hospitalar, o médico
emergencista percebeu pequena queimadura em face
lateral da coxa direita, de cerca de 5 cm, e outra na
face lateral do pé do mesmo lado, próxima ao maléolo,
de cerca de 2 cm. Ao realizar o exame físico, os sinais
vitais da paciente estavam estáveis. O médico iniciou
hidratação venosa e colocação de sonda vesical para
monitorar diurese da paciente. Notou saída de cerca de
80 mL de urina um pouco mais escura que a habitual.
Solicitou, então, hemograma e dosagem de creatinina,
cujos resultados estavam normais.
INEP | 2020

Diante desse quadro, após a internação hospitalar e o


curativo das lesões, a conduta imediata adequada é
indicar?

a. hidratação venosa com Ringer lactato pela fórmula


de Parkland e dar alta hospitalar à paciente.
b. hidratação venosa com soro fisiológico 0,9 % até
atingir débito urinário de 60 a 80 mL/hora.
c. hidratação venosa com Ringer lactato até atingir
débito urinário de 100 a 200 mL/hora.
d. hidratação venosa com soro fisiológico 0,9 % até
atingir débito urinário de 80 a 100 mL/hora e
fasciotomia da coxa direita.
INEP | 2020

Diante desse quadro, após a internação hospitalar e o


curativo das lesões, a conduta imediata adequada é
indicar?

a. hidratação venosa com Ringer lactato pela fórmula


de Parkland e dar alta hospitalar à paciente.
b. hidratação venosa com soro fisiológico 0,9 % até
atingir débito urinário de 60 a 80 mL/hora.
c. hidratação venosa com Ringer lactato até atingir
débito urinário de 100 a 200 mL/hora.
d. hidratação venosa com soro fisiológico 0,9 % até
atingir débito urinário de 80 a 100 mL/hora e
fasciotomia da coxa direita.
INEP | 2022

Uma mulher com 42 anos de idade levada ao Pronto-


Socorro (PS) de hospital de nível secundário para
atendimento, relata ter sofrido choque elétrico ao
encostar inadvertidamente em fio caído da rede
elétrica. Ao exame físico, apresenta orifício de entrada
de corrente elétrica na mão direita e saída em joelho
esquerdo, contratura da mão e cotovelo direito, assim
como sinais de trombose de vasos sanguíneos
superficiais do membro superior direito. Queixa-se de
dor e urina escura.
Com base na história clínica da paciente e nos dados de
exame físico, a conduta inicial indicada é:
INEP | 2022

a. fasciotomia, reposição hídrica por via oral,


radiografia de membro superior direito e observação no
PS
b. Sondagem vesical, pesquisa de mioglobina na urina,
analgesia, monitorização eletrocardiográfica e
internação hospitalar
c. Avaliação do cirurgião plástico, considerando que a
superfície queimada corresponde a 9%. Além de
reposição hídrica via oral
d. Reposição de fluídos endovenosos, monitorização
eletrocardiográfica e transferência para centro
especializado em queimados, após estabilização
INEP | 2022

a. fasciotomia, reposição hídrica por via oral,


radiografia de membro superior direito e observação no
PS
b. Sondagem vesical, pesquisa de mioglobina na urina,
analgesia, monitorização eletrocardiográfica e
internação hospitalar
c. Avaliação do cirurgião plástico, considerando que a
superfície queimada corresponde a 9%. Além de
reposição hídrica via oral
d. Reposição de fluídos endovenosos, monitorização
eletrocardiográfica e transferência para centro
especializado em queimados, após estabilização
QUEIMADURAS
CUIDADOS GERAIS ÀS QUEIMADURAS
੦ características de graus de queimaduras
੦ atendimento inicial (ABCDE) resolvido
੦ questionamento de controle de dor, cuidados
tópicos, profilaxia antitetânica, transferência para
centro de queimados etc.
INEP | 2011

Paciente, com 29 anos de idade, procura o pronto-


socorro local em virtude de queimadura com água
quente na coxa direita, ocorrida há 10 minutos
enquanto preparava café. Queixa-se de dores no local
da queimadura. Informa ter dado a luz há dois anos e o
cartão de acompanhamento da gestante mostra que
todo o esquema vacinal foi realizado adequadamente.
A paciente está consciente, orientada, eupneica,
hidratada, normocorada e afebril, Frequência cardíaca
= 79bpm, Pressão arterial = 120x80mmHg. Ao exame
local apresenta flictenas, eritema e edema em face
anterior de coxa direita. Qual a conduta para o caso
descrito?
INEP | 2011

a. Realizar lavagem da ferida com solução fisiológica a 0,9%.


Analgesia endovenosa com dipirona. Recomendar não romper as
flictenas e realizar curativo com solução fisiológica a 0,9%,
associada a sulfadiazina de prata. Analgesia domiciliar com
dipirona, se necessário.
b. Realizar a limpeza da ferida com clorexidina. Analgesia
endovenosa com meperidina endovenosa e antibioticoterapia oral
com cefalexina - 500mg por via oral, de 6/6h durante 7 dias.
Recomendar não romper as flictenas e realizar curativo com
solução fisiológica a 0,9% e neomicina. Analgesia domiciliar com
cloridrato de tramadol.
c. Realizar a limpeza da ferida com PVPI (polivinilpirrolidona-iodo,
laurilestersulfato de sódio) tópico seguida de termoterapia com
gelo. Analgesia endovenosa com cloridrato de tramadol e
antibioticoterapia parenteral com penincilina benzatina por via IM.
Recomendar rotura e debridamento das flictenas e curativo com
clorexidina e sulfadiazina de prata tópico.
INEP | 2011

d. Realizar lavagem da ferida com soro fisiológico a 0,9%.


Analgesia oral com paracetamol. Realizar curativo com clorexidina
e lidocaína tópica, romper as flictenas e realizar debridamento de
tecidos desvitalizados. Antibioticoterapia parenteral com
penincilina cristalina por via IM. Curativo oclusivo com clorexidina.
e. Realizar limpeza da ferida com soro fisiológico a 0,9%. Analgesia
oral com dipirona. Recomendar não romper as flictenas. Realizar
curativo com PVPI (polivinilpirrolidona-iodo, laurilestersulfato de
sódio) e lidocaína tópica. Prescrever analgesia oral com tramadol e
antibioticoterapia com amoxicilina + ácido clavulânico - 500mg
por via oral, de 8/8h durante 7 dias.
INEP | 2011

a. Realizar lavagem da ferida com solução fisiológica a 0,9%.


Analgesia endovenosa com dipirona. Recomendar não romper as
flictenas e realizar curativo com solução fisiológica a 0,9%,
associada a sulfadiazina de prata. Analgesia domiciliar com
dipirona, se necessário.
b. Realizar a limpeza da ferida com clorexidina. Analgesia
endovenosa com meperidina endovenosa e antibioticoterapia oral
com cefalexina - 500mg por via oral, de 6/6h durante 7 dias.
Recomendar não romper as flictenas e realizar curativo com
solução fisiológica a 0,9% e neomicina. Analgesia domiciliar com
cloridrato de tramadol.
c. Realizar a limpeza da ferida com PVPI (polivinilpirrolidona-iodo,
laurilestersulfato de sódio) tópico seguida de termoterapia com
gelo. Analgesia endovenosa com cloridrato de tramadol e
antibioticoterapia parenteral com penincilina benzatina por via IM.
Recomendar rotura e debridamento das flictenas e curativo com
clorexidina e sulfadiazina de prata tópico.
TRAUMA ABDOMINAL
TRAUMA ABDOMINAL
INCIDÊNCIA

2011 2016
2012 2017
2013 2020
2014 2021
2015 2022
TRAUMA ABDOMINAL

Quais os pontos principais em relação a questões sobre


trauma abdominal?
TRAUMA ABDOMINAL

Quais os pontos principais em relação a questões sobre


trauma abdominal?
੦ conduta inicial no trauma abdominal – choque
hipovolêmico (3)
੦ indicações de laparotomia (1)
੦ ferimento abdominal penetrante (1)
੦ tratamento não operatório (2)
TRAUMA ABDOMINAL
CONDUTA INICIAL AO TRAUMA ABDOMINAL
(ABCDE)

੦ descrição do trauma
੦ caracterização de instabilidade ou estabilidade
hemodinâmica (choque hipovolêmico)
੦ conduta inicial e exames diagnósticos
੦ questionamento sobre condutas
INEP | 2012

O pediatra da Emergência de um Hospital Infantil recebeu


uma criança com 2 anos de idade que tinha sido atropelada
havia 60 minutos. Ao exame físico, a criança encontrava-se
sonolenta e respondendo mal às solicitações. Apresentava-
se pálida, desidratada e com sudorese fria. Pupilas
isocóricas e fotorreativas. Mímica facial preservada. Fundo de
olho sem sinais de hemorragia ou edema de papila. Pressão
arterial = 40 x 20 mmHg; frequência cardíaca = 160 bpm.
Ausculta cardíaca sem sopros e ausculta pulmonar normal.
Ao exame do abdome, observa-se distensão importante e
diminuição dos ruídos hidroaéreos. A criança reage à
palpação superficial difusa do abdome e não se palpam
visceromegalias. A criança mobiliza os quatro membros e
apresenta reflexos profundos 2+/4+, globalmente. Apresenta
também reflexo cutâneo-plantar em flexão bilateralmente.
INEP | 2012

Após a infusão de cristaloides e de concentrado de


hemácias, já com três horas de evolução, a criança
apresentava frequência cardíaca = 120 bpm, frequência
respiratória = 40 irpm e pressão arterial = 80 X 40 mmHg.
O abdome continuava distendido e difusamente doloroso à
palpação, com hiperemia periumbilical e irritação
peritoneal. Os exames laboratoriais colhidos na terceira hora
de evolução mostravam: hemoglobina = 9 g/dL (valor de
referência: 10,6 a 13,0 g/dL); hematócrito = 27% (valor de
referência: 32 a 40%); 3 leucócitos = 20 000/mm³ (valor de
referência: 5 000 a 15 3 3 000/mm³ ); plaquetas = 150
000/mm³ (valor de referência: 140 3 000 a 400 000/mm³ );
nível de bilirrubinas e transaminases hepáticas normais;
hiperamilasemia e hiperlipasemia.
INEP | 2012

Com base no quadro clínico e no resultado dos exames


laboratoriais, a suspeita diagnóstica é de lesão

a. hepática e de lojas renais.


b. de bexiga e retroperitôneo.
c. hepática e de vias biliares.
d. de ureteres e vias biliares.
e. pancreática e pneumoperitôneo.
INEP | 2012

Com base no quadro clínico e no resultado dos exames


laboratoriais, a suspeita diagnóstica é de lesão

a. hepática e de lojas renais.


b. de bexiga e retroperitôneo.
c. hepática e de vias biliares.
d. de ureteres e vias biliares.
e. pancreática e pneumoperitôneo.
INEP| 2014

Um paciente de 22 anos é trazido pelo Corpo de


Bombeiros ao pronto-socorro, com colar cervical em
tábua rígida. Refere que foi vítima de colisão
automobilística e que está com dor no hipocôndrio
esquerdo. Ao exame físico, apresenta: mucosas
hipocoradas, PA = 90x40mmHg, pulso fino, de
120bpm, FR = 30irpm; abdome com sinais de fratura
de arcos costais à esquerda, com dor à palpação e
renitência de parede abdominal. Qual deve ser a
sequência correta do atendimento?
INEP| 2014

Qual deve ser a sequência correta do atendimento?

a. intubação orotraqueal, acesso venoso central e


encaminhamento para tomografia de abdome
b. sedação, intubação orotraqueal e laparotomia de
emergência pelo quadro de choque hemorrágico
evidente
c. máscara de oxigênio, acesso venoso bilateral, infusão
imediata de 2L de soro fisiológico ou Ringer lactato e
reavaliação do choque
d. sedação pelo choque emocional, acesso venoso
bilateral, infusão imediata de 2L de soro fisiológico ou
Ringer e tomografia de abdome
INEP| 2014

Qual deve ser a sequência correta do atendimento?

a. intubação orotraqueal, acesso venoso central e


encaminhamento para tomografia de abdome
b. sedação, intubação orotraqueal e laparotomia de
emergência pelo quadro de choque hemorrágico
evidente
c. máscara de oxigênio, acesso venoso bilateral, infusão
imediata de 2L de soro fisiológico ou Ringer lactato e
reavaliação do choque
d. sedação pelo choque emocional, acesso venoso
bilateral, infusão imediata de 2L de soro fisiológico ou
Ringer e tomografia de abdome
INEP | 2016

Uma menina com 12 anos de idade foi atendida em


hospital de grande porte com trauma abdominal
contuso devido à queda de bicicleta. Relata que o
acidente ocorreu há 30 minutos e refere dor abdominal
intensa, com escoriações na região umbilical e no
flanco esquerdo e palidez cutânea. Apresenta pressão
arterial = 75x50mmHg; frequência cardíaca = 124bpm;
peso = 31kg. Durante o atendimento foi realizada
avaliação ultrassonográfica direcionada para trauma
(FAST) na sala de emergência, cujo resultado
evidenciou moderada quantidade de líquido
(aproximadamente 150mL) no quadrante superior,
entre o baço e o rim esquerdo.
INEP | 2016

Após administração de analgésico e infusão de 500mL


de solução cristaloide por via endovenosa, a paciente
relatou melhora da dor e apresentou os seguintes sinais
vitais: pressão arterial = 90x70mmHg; frequência
cardíaca = 100bpm. A conduta indicada nesse caso é:

a. realizar lavado peritoneal diagnóstico


b. transfundir 10mL/kg de concentrado de hemácias
c. realizar, imediatamente, tomografia computadorizada
do abdome
d. indicar laparotomia exploradora para avaliar a
ocorrência de lesão traumática do baço
INEP | 2016

Após administração de analgésico e infusão de 500mL


de solução cristaloide por via endovenosa, a paciente
relatou melhora da dor e apresentou os seguintes sinais
vitais: pressão arterial = 90x70mmHg; frequência
cardíaca = 100bpm. A conduta indicada nesse caso é:

a. realizar lavado peritoneal diagnóstico


b. transfundir 10mL/kg de concentrado de hemácias
c. realizar, imediatamente, tomografia computadorizada
do abdome
d. indicar laparotomia exploradora para avaliar a
ocorrência de lesão traumática do baço
TRAUMA ABDOMINAL
INDICAÇÕES DE LAPAROTOMIA
੦ mecanismo do trauma
੦ instabilidade hemodinâmica
੦ irritação peritoneal
੦ CUIDADO! – pneumoperitônio e lesão vesical
intraperitonial
INEP | 2017

Um menino de 12 anos é levado ao pronto-socorro de um


hospital de referência por uma unidade de suporte
avançado, após acidente de carro com colisão frontal. O
paciente recebeu 2L de Ringer lactato e foi mantido sob
máscara de oxigênio a 10L/min. Queixava-se de dor
abdominal difusa de forte intensidade e referia que estava
usando cinto de segurança de 2 pontos quando se
acidentou. Ao exame físico, apresentou: pressão arterial =
80x60mmHg; frequência cardíaca = 122bpm; frequência
respiratória = 26iprm; Glasgow = 13; temperatura
esofágica = 34°C. Os exames laboratoriais realizados na
ocasião mostraram: Hb = 9g/dL (valor de referência: 12 a
14g/dL); Ht = 27% (valor de referência: 36 a 42%);
fibrinogênio = 65mg/dL (valor de referência: 150 a
400mg/dL); INR = 1,7 (valor de referência < 1,3);
INEP | 2017

gasometria arterial com pH = 7,26 (valor de referência: 7,35


a 7,45), pO₂ = 222mmHg (valor de referência: > 80mmHg),
pCO2 = 29mmHg (valor de referência: 35 a 45mmHg), HCO3
= 18 (valor de referência: 22 a 26); BE = -6 (valor de
referência: +2 a -2); saturação de O₂ = 100% (valor de
referência: 94%); lactato = 3,8 (valor de referência: < 2). O
resultado da tomografia de abdome do paciente mostrou
lacerações esplênica e hepática grau IV, e grande distensão
de alças de intestino delgado. Mesmo com transfusão
maciça, o paciente evoluiu com episódios frequentes de
hipotensão arterial. Nesse caso, as condutas indicadas são:
INEP | 2017

Nesse caso, as condutas indicadas são:

a. embolização arteriográfica das lesões do baço e do


fígado
b. tratamento conservador, não operatório, do baço e
do fígado
c. laparotomia exploradora com esplenectomia e rafia
da lesão hepática
d. laparotomia exploradora com esplenectomia,
packing hepático e peritoniostomia
INEP | 2017

Nesse caso, as condutas indicadas são:

a. embolização arteriográfica das lesões do baço e do


fígado
b. tratamento conservador, não operatório, do baço e
do fígado
c. laparotomia exploradora com esplenectomia e rafia
da lesão hepática
d. laparotomia exploradora com esplenectomia,
packing hepático e peritoniostomia
TRAUMA ABDOMINAL
TRAUMA PENETRANTE DO ABDOME
੦ quadro clínico e mecanismo do trauma
੦ questionamento de conduta
੦ CUIDADO – trauma por arma branca / arma de fogo
INEP | 2015

Um paciente, 23 anos, vítima de um assalto ao sair da


faculdade, sofreu ferimento por arma branca em parede
abdominal anterior há 30 minutos. Foi levado pelos
colegas à Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Está
assintomático e, como o local era pouco iluminado, não
viu o tamanho da faca. Ao exame físico, há um ferimento
inciso horizontal (2,5cm) na região hipogástrica a cerca
de 3cm à direita da linha Alba, apresentando mínimo
sangramento, dor abdominal apenas no local do
ferimento, sem sinais de irritação peritoneal, PA =
120x80mmHg, FC = 92bpm, mucosas normocoradas e
enchimento capilar ungueal normal. Qual seria a
conduta adequada a ser tomada nesse caso?
INEP | 2015

a. suturar o ferimento e encaminhar o paciente ao


serviço de cirurgia para realização de tomografia
computadorizada de abdome
b. realizar radiografias simples e ortostática de abdome
e tórax, e manter o paciente em observação, se não
houver achados positivos
c. realizar a exploração local do ferimento da parede
abdominal e definir conduta de acordo com a presença
ou não de violação peritoneal
d. não saturar o ferimento e encaminhar o paciente
imediatamente ao serviço de cirurgia para realização de
laparotomia exploradora
INEP | 2015

a. suturar o ferimento e encaminhar o paciente ao


serviço de cirurgia para realização de tomografia
computadorizada de abdome
b. realizar radiografias simples e ortostática de abdome
e tórax, e manter o paciente em observação, se não
houver achados positivos
c. realizar a exploração local do ferimento da parede
abdominal e definir conduta de acordo com a presença
ou não de violação peritoneal
d. não saturar o ferimento e encaminhar o paciente
imediatamente ao serviço de cirurgia para realização de
laparotomia exploradora
TRAUMA ABDOMINAL
TRATAMENTO NÃO OPERATÓRIO
੦ trauma contuso
੦ estabilidade hemodinâmica
੦ exame de imagem
੦ necessidade de arteriografia
INEP | 2020

Uma paciente com 34 anos de idade, vítima de acidente


automobilístico, apresentando trauma abdominal
contuso sem evidências de lesões em outros segmentos
corpóreos, foi levada ao pronto-socorro do Centro de
Referência de Trauma de nível terciário para
atendimento. No atendimento em cena pela equipe de
suporte avançado do Serviço de Atendimento Móvel de
Urgência (SAMU), foram infundidos 500 mL de Ringer
lactato. No exame físico da paciente, obteve-se os
seguintes resultados: FC = 110 bpm, enchimento
capilar = 6 segundos, PA = 100 x 70 mmHg, Glasgow
= 15. Houve normalização dos sinais vitais após a
infusão de mais 500 mL de solução cristaloide no
atendimento inicial.
INEP | 2020

Os exames laboratoriais mostraram os seguintes


resultados: Hb = 10,5 g/dL (valor de referência: 12 a 14
g/dL), Ht = 31 % (valor de referência: 35 a 45 %), lactato
= 2,8 mmol/L (valor de referência: < 2,0 mmol/L), INR =
1,0 (valor de referência: 0,8 a 1,2), fibrinogênio = 200
mg/dL (valor de referência: 185,0 a 400,0 mg/dL),
plaquetas = 120 000/mm³ (valor de referência: 100 000 a
424 000/mm³ ). A tomografia computadorizada de
abdome com contraste endovenoso é mostrada na
imagem a seguir. Não foram evidenciadas outras lesões
no abdome.
INEP | 2020
INEP | 2020

Com base na história clínica, nos dados do exame físico


e na imagem da tomografia, a conduta médica
adequada é indicar

a. laparotomia exploradora de urgência para


tratamento da lesão hepática.
b. controle clínico-laboratorial seriado e tratamento
não operatório.
c. angiografia e embolização para tratamento da lesão
hepática.
d. laparoscopia de urgência para hemostasia da lesão
hepática.
INEP | 2020

Com base na história clínica, nos dados do exame físico


e na imagem da tomografia, a conduta médica
adequada é indicar

a. laparotomia exploradora de urgência para


tratamento da lesão hepática.
b. controle clínico-laboratorial seriado e tratamento
não operatório.
c. angiografia e embolização para tratamento da lesão
hepática.
d. laparoscopia de urgência para hemostasia da lesão
hepática.
INEP | 2022

Uma paciente com 35 anos de idade. Vítima de


acidente automobilístico, queixa-se de dor abdominal.
Durante a admissão no setor de emergência, apresenta-
se lúcida, cooperativa (Glasgow 15), pressão arterial
100 x 60 mmHg, frequência cardíaca: 88 batimentos
por minuto. Foi indicada tomografia de abdome. Que
evidenciou moderada quantidade de líquido livre na
cavidade abdominal, hematoma subcapsular no lobo
direito do fígado, ocupando cerca de 40% da
superfície do órgão e laceração de cerca de 5 cm em
lobo esquerdo. Neste caso, qual deve ser a conduta?
INEP | 2022

Neste caso, qual deve ser a conduta?

a. Laparotomia com rafia da laceração hepática e


drenagem do hematoma subcapsular
b. Laparotomia, hemostasia com compressas no fígado
e reabordagem cirúrgica 48 horas após
c. Internação em unidade de terapia intensiva com
monitorização hemodinâmica e hematócrito seriado
d. Internação em unidade de terapia intensiva com
monitorização hemodinâmica, hematócrito seriado e
tomografia a cada 48 horas
INEP | 2022

Neste caso, qual deve ser a conduta?

a. Laparotomia com rafia da laceração hepática e


drenagem do hematoma subcapsular
b. Laparotomia, hemostasia com compressas no fígado
e reabordagem cirúrgica 48 horas após
c. Internação em unidade de terapia intensiva com
monitorização hemodinâmica e hematócrito seriado
d. Internação em unidade de terapia intensiva com
monitorização hemodinâmica, hematócrito seriado e
tomografia a cada 48 horas
TRAUMA TORÁCICO
TRAUMA TORÁCICO
INCIDÊNCIA

2011 2016
2012 2 questões 2017
2013 2020
2014 2021
2015 2022
TRAUMA TORÁCICO

Quais os pontos principais em relação às questões


sobre trauma torácico?
TRAUMA TORÁCICO

Quais os pontos principais em relação às questões


sobre trauma torácico?
੦ lesões de morte imediata : pneumotórax
hipertensivo – tamponamento cardíaco – hemotórax
maciço (5)
੦ lesões abordadas no exame secundário - análise de
RX (2)
TRAUMA TORÁCICO
LESÕES DE MORTE IMEDIATA
੦ via aérea pérvia
੦ semiologia (ausculta – percussão – estado
hemodinâmico)
੦ solicita a conduta imediata
INEP | 2011

Homem, com 26 anos de idade, apresentou, durante a


prática de basquetebol, dor torácica súbita, de leve
intensidade, no hemitórax esquerdo, associada a leve
desconforto respiratório. Mesmo tendo interrompido a
prática de esporte, o desconforto respiratório agravou-se
e ele foi levado pelos amigos a uma unidade de pronto
atendimento. No exame inicial apresentava fácies de
sofrimento agudo e cianose leve, frequência respiratória
de 38 incursões respiratórias por minuto, frequência
cardíaca de 138 bpm, pressão arterial de 80x50 mmHg e
saturação de oxigênio de 83%. A ausculta pulmonar
revelava murmúrio vesicular praticamente abolido à
esquerda. Mediante esse quadro, qual deve ser a conduta
imediata?
INEP | 2011

a. Administração de O2 úmido – 6L/min e solicitação de


Raio X de tórax em Pressão arterial e em ortostatismo.
b. Administração de O2 úmido – 6L/min e solicitação de
Raio X de tórax em Pressão arterial e em decúbito
lateral esquerdo.
c. Administração de O2 úmido sob pressão; solicitação
de radiografias sequenciais de tórax em posteroanterior,
antes e após O2 sob pressão.
d. Solicitação de radiografia de tórax em
posteroanterior, perfil e decúbito lateral esquerdos e
avaliação cirúrgica.
e. Realizar drenagem por punção torácica com agulha
calibrosa, no segundo espaço intercostal esquerdo.
INEP | 2011

a. Administração de O2 úmido – 6L/min e solicitação de


Raio X de tórax em Pressão arterial e em ortostatismo.
b. Administração de O2 úmido – 6L/min e solicitação de
Raio X de tórax em Pressão arterial e em decúbito
lateral esquerdo.
c. Administração de O2 úmido sob pressão; solicitação
de radiografias sequenciais de tórax em posteroanterior,
antes e após O2 sob pressão.
d. Solicitação de radiografia de tórax em
posteroanterior, perfil e decúbito lateral esquerdos e
avaliação cirúrgica.
e. Realizar drenagem por punção torácica com agulha
calibrosa, no segundo espaço intercostal esquerdo.
INEP | 2012

Um homem de 27 anos de idade, pedreiro, sofreu


queda de um andaime e deu entrada na Emergência de
um hospital terciário em franca insuficiência
respiratória. As vias aéreas encontravam-se pérvias e, à
ausculta, foi constatada a abolição do murmúrio
vesicular à direita e macicez à percussão. Foi realizada
drenagem do hemitórax direito com saída de 1500 mL
de sangue. No decurso do atendimento, observou-se
que o débito do dreno era de 300 mL/h. Além da
reposição volêmica, a conduta mais adequada para esse
paciente, nesse momento, é
INEP | 2012

Além da reposição volêmica, a conduta mais adequada


para esse paciente, nesse momento, é

a. intubação orotraqueal e ventilação com pressão


positiva.
b. radiografia de tórax em PA e Perfil.
c. drenagem torácica com aspiração contínua.
d. toracotomia secundária.
e. toracotomia de urgência.
INEP | 2012

Além da reposição volêmica, a conduta mais adequada


para esse paciente, nesse momento, é

a. intubação orotraqueal e ventilação com pressão


positiva.
b. radiografia de tórax em PA e Perfil.
c. drenagem torácica com aspiração contínua.
d. toracotomia secundária.
e. toracotomia de urgência.
INEP | 2012

Um médico encontra-se de plantão no Pronto-Socorro de


um hospital terciário, quando é trazido, para sua
avaliação, um homem de 27 anos de idade, casado, que
sofreu queda de moto há 20 minutos. Foi admitido em
franca insuficiência respiratória, apresentando-se, ao
exame físico, consciente, lúcido, sudoreico, dispneico
4+/4+, cianose perioral e periférica, pupilas isocóricas,
PA = 90 x 50 mmHg, FC = 122 bpm. As vias aéreas se
encontravam pérvias, as veias cervicais eram túrgidas e,
à ausculta, o médico constatou que o murmúrio vesicular
estava abolido à direita, com movimento paradoxal, dor
e hipertimpanismo à percussão no mesmo hemitórax. As
bulhas cardíacas eram normofonéticas. A conduta mais
adequada para esse paciente é
INEP | 2012

A conduta mais adequada para esse paciente é

a. drenagem pericárdica por punção.


b. drenagem torácica em selo d'água.
c. drenagem pericárdica por janela pericárdica.
d. drenagem torácica com válvula de Heimlich.
e. toracocentese de alívio.
INEP | 2012

A conduta mais adequada para esse paciente é

a. drenagem pericárdica por punção.


b. drenagem torácica em selo d'água.
c. drenagem pericárdica por janela pericárdica.
d. drenagem torácica com válvula de Heimlich.
e. toracocentese de alívio.
INEP | 2013

Um homem de 28 anos chega ao serviço de urgência de um


hospital de atenção secundária cerca de 30 minutos após
colisão automobilística. Está confuso, queixando-se de
muita falta de ar e dor no hemitórax direito. Apresenta
uma fratura fechada da tíbia direita, sem sangramento ativo.
Ao exame físico, mostra-se descorado (++/++++), com FC =
128bpm, PA = 90x60mmHg e FR = 40irpm. A ausculta
pulmonar revela murmúrio vesicular ausente à direita. A
percussão mostra macicez do hemitórax direito. O oxímetro
de pulso mostra SatO₂ = 92% (ar ambiente). O paciente
apresenta várias escoriações pelo corpo. A conduta mais
adequada para esse paciente, após aferição da
permeabilidade de vias aéreas, estabilização da coluna
cervical e oxigenoterapia suplementar, é a realização de:
INEP | 2013

a. punção pericárdica no espaço subxifoide


b. drenagem pleural no 2º espaço intercostal na linha
hemiclavicular
c. radiografia simples de tórax no leito para diagnóstico
definitivo e posterior conduta
d. punção torácica por cateter de grosso calibre no 2º
espaço intercostal na linha hemiclavicular
e. drenagem pleural no 5º espaço intercostal na linha
axilar anterior, com preparo de material para
autotransfusão
INEP | 2013

a. punção pericárdica no espaço subxifoide


b. drenagem pleural no 2º espaço intercostal na linha
hemiclavicular
c. radiografia simples de tórax no leito para diagnóstico
definitivo e posterior conduta
d. punção torácica por cateter de grosso calibre no 2º
espaço intercostal na linha hemiclavicular
e. drenagem pleural no 5º espaço intercostal na linha
axilar anterior, com preparo de material para
autotransfusão
INEP | 2014

Um paciente de 43 anos foi vítima de acidente


automobilístico com colisão frontal, em que o volante
foi quebrado com o impacto. O paciente apresenta
FR = 23irpm, PA = 80x60mmHg, turgência jugular
bilateral e pulso radial fraco, que desaparece à
inspiração profunda. Apresenta, ainda, escala de coma
de Glasgow = 13. Foi iniciado o tratamento do paciente
com oxigenoterapia, duplo acesso venoso e hidratação
parenteral. Foi encaminhado para investigação
complementar, quando apresentou piora súbita com
choque circulatório. Qual dos seguintes procedimentos
deve ser realizado antes de encaminhar o paciente ao
centro cirúrgico?
INEP | 2014

Qual dos seguintes procedimentos deve ser realizado


antes de encaminhar o paciente ao centro cirúrgico?

a. pericardiocentese
b. toracocentese diagnóstica bilateral
c. drenagem pleural a selo d'água no 5º espaço
intercostal
d. descompressão pleural por punção no 2º espaço
intercostal
INEP | 2014

Qual dos seguintes procedimentos deve ser realizado


antes de encaminhar o paciente ao centro cirúrgico?

a. pericardiocentese
b. toracocentese diagnóstica bilateral
c. drenagem pleural a selo d'água no 5º espaço
intercostal
d. descompressão pleural por punção no 2º espaço
intercostal
TRAUMA TORÁCICO
LESÕES QUE DEVEM SER ABORDADAS
NO EXAME SECUNDÁRIO
੦ estabilidade hemodinâmica
੦ descrição da lesão
੦ análise do RX
INEP | 2017

Um homem de 24 anos, vítima de ferimento por arma de


fogo há 2 horas, recebeu atendimento na unidade de
pronto-socorro. À admissão, estava consciente,
descorado (+/4), tendo a avaliação dos sinais vitais
apresentado os seguintes resultados: pressão arterial =
130x90mmHg (simétrica nos membros superiores);
frequência cardíaca = 102bpm; frequência respiratória
= 28irpm; saturação de O₂ = 96%. No exame físico do
paciente, a semiologia pulmonar mostrou-se normal e
não foram encontradas alterações em pulsos
periféricos, nem presença de sopros à ausculta cardíaca;
INEP | 2017

observou-se orifício de
entrada do projétil de arma
de fogo na linha de
intersecção do segundo
espaço intercostal esquerdo
com a linha hemiclavicular,
mas não orifício de saída do
referido projétil. Segue uma
imagem da radiografia de
tórax solicitada. Com base nos
dados clínicos e radiológicos,
quais são o diagnóstico e a
conduta médica adequados?
INEP | 2017

a. hérnia diafragmática;
toracofrenolaparotomia
b. hemotórax; drenagem
torácica com selo d'água sob
aspiração
c. tratamento cardíaco;
pericardiocentese seguida de
esternotomia
d. lesão aórtica; estudos
complementares com
tomografia e aortografia
INEP | 2017

a. hérnia diafragmática;
toracofrenolaparotomia
b. hemotórax; drenagem
torácica com selo d'água sob
aspiração
c. tratamento cardíaco;
pericardiocentese seguida de
esternotomia
d. lesão aórtica; estudos
complementares com
tomografia e aortografia
INEP | 2020

Um paciente com 25 anos de idade foi vítima de


ferimento penetrante por arma de fogo em hemitórax
esquerdo. O exame físico mostrou sinais vitais
normais. No exame do hemitórax esquerdo, foi
evidenciado orifício de entrada na linha axilar anterior
a 1,5 cm acima da linha mamilar e orifício de saída em
região posterior logo acima do ângulo da escápula do
mesmo lado. A ausculta pulmonar evidenciou abolição
do murmúrio vesicular e macicez à percussão. A
radiografia de tórax, realizada com o paciente em pé, é
exibida a seguir.
INEP | 2020

O diagnóstico e a conduta
inicial indicada para esse
paciente são:
a. hemopneumotórax e
drenagem em selo d’água no
quinto espaço intercostal.
b. hemotórax e drenagem em
selo d’água no quinto espaço
intercostal.
c. hemopneumotórax e
toracocentese no quinto espaço
intercostal.
d. hérnia diafragmática e
laparotomia exploradora.
INEP | 2020

O diagnóstico e a conduta
inicial indicada para esse
paciente são:
a. hemopneumotórax e
drenagem em selo d’água no
quinto espaço intercostal.
b. hemotórax e drenagem em
selo d’água no quinto espaço
intercostal.
c. hemopneumotórax e
toracocentese no quinto espaço
intercostal.
d. hérnia diafragmática e
laparotomia exploradora.
TRAUMA CRANIOENCEFÁLICO
TRAUMA CRANIOENCEFÁLICO
INCIDÊNCIA

2011 2016
2012 2017
2013 2020
2014 2021
2015 2022
TRAUMA CRANIOENCEFÁLICO

Quais os pontos principais em relação às questões


sobre trauma cranioencefálico?
TRAUMA CRANIOENCEFÁLICO

Quais os pontos principais em relação às questões


sobre trauma cranioencefálico?
੦ condutas no TCE grave (3)
੦ condutas no TCE leve (3)
TRAUMA CRANIOENCEFÁLICO
CONDUTAS NO TCE GRAVE
੦ mecanismo do trauma
੦ caracteriza Glasgow menor ou igual a 8
੦ eventualmente sinais de herniação (anisocoria /
hipertensão)
੦ questiona conduta inicial (vias aéreas)
੦ questiona uso de manitol
੦ questiona indicação de craniotomia (lesões focais)
INEP | 2013

Um homem de 20 anos, vítima de colisão


motociclística em via pública, foi levado ao hospital
pela equipe de suporte básico de vida, que relatou
inconsciência durante todo o atendimento. Apresenta
abertura ocular à dor, emite palavras inapropriadas e
apresenta postura de decorticação ao estímulo
doloroso, com anisocoria (pupila direita >pupila
esquerda). Os sinais vitais são: FC = 68bpm, PA =
160x100mmHg, FR = 20irpm e SatO2 = 98%. A
tomografia computadorizada de crânio mostrou
hematoma subdural com desvio importante da linha
média. As condutas tomadas para minimizar o dano
cerebral, além da manutenção de vias aéreas,
ventilação e controle da volemia, devem ser:
INEP | 2013

a. craniotomia imediata para drenagem do hematoma e instalação


de monitorização de pressão intracraniana
b. fixação de parâmetros ventilatórios para manter a pCO2 entre 25
e 30 mmHg, manitol endovenoso em bolus e craniotomia após
redução da pressão intracraniana para drenagem do hematoma
c. fixação de parâmetros ventilatórios para manter a pCO2 entre 25
e 30 mmHg, furosemida por via endovenosa em bolus, craniotomia
imediata para drenagem do hematoma e instalação de
monitorização de pressão intracraniana
d. fixação de parâmetros ventilatórios para manter a pCO2 entre 25
e 30 mmHg, manitol endovenoso em infusão lenta, craniotomia
imediata para drenagem do hematoma e instalação de
monitorização de pressão intracraniana
e. fixação de parâmetros ventilatórios para manter a pCO2 entre 25
e 30 mmHg, manitol endovenoso em bolus, craniotomia imediata
para drenagem do hematoma e instalação de monitorização de
pressão intracraniana
INEP | 2013

a. craniotomia imediata para drenagem do hematoma e instalação


de monitorização de pressão intracraniana
b. fixação de parâmetros ventilatórios para manter a pCO2 entre 25
e 30 mmHg, manitol endovenoso em bolus e craniotomia após
redução da pressão intracraniana para drenagem do hematoma
c. fixação de parâmetros ventilatórios para manter a pCO2 entre 25
e 30 mmHg, furosemida por via endovenosa em bolus, craniotomia
imediata para drenagem do hematoma e instalação de
monitorização de pressão intracraniana
d. fixação de parâmetros ventilatórios para manter a pCO2 entre 25
e 30 mmHg, manitol endovenoso em infusão lenta, craniotomia
imediata para drenagem do hematoma e instalação de
monitorização de pressão intracraniana
e. fixação de parâmetros ventilatórios para manter a pCO2 entre 25
e 30 mmHg, manitol endovenoso em bolus, craniotomia imediata
para drenagem do hematoma e instalação de monitorização de
pressão intracraniana
INEP | 2016

Um homem com 26 anos de idade é atendido no


pronto-socorro hospitalar após ter sido vítima de
agressão e ter sofrido múltiplos ferimentos corto-
contusos no couro cabeludo e na face. No momento da
avaliação inicial, não apresenta abertura Ocular nem
mesmo à dor, localiza o estímulo doloroso e verbaliza
apenas sons incompreensíveis. O médico plantonista
solicita uma tomografia computadorizada de crânio,
cuja imagem é mostrada a seguir. Considerando o
quadro clínico descrito e a imagem apresentada, qual a
hipótese diagnóstica mais provável para o caso?
INEP | 2016
INEP | 2016

Considerando o quadro clínico descrito e a imagem


apresentada, qual a hipótese diagnóstica mais
provável para o caso?

a. hematoma epidural
b. hematoma subdural
c. hemorragia intraparenquimatosa
d. contusões cerebrais coalescentes
INEP | 2016

Considerando o quadro clínico descrito e a imagem


apresentada, qual a hipótese diagnóstica mais
provável para o caso?

a. hematoma epidural
b. hematoma subdural
c. hemorragia intraparenquimatosa
d. contusões cerebrais coalescentes
INEP | 2021

Paciente de 40 anos, sexo masculino, cerca de 70 kg, levado ao


serviço de Urgência e Emergência por equipe dos Bombeiros, com
relato de ter sofrido queda da laje de sua casa (cerca de 3 metros
de altura) há 30 minutos. Familiar que o acompanhava relata que o
paciente não possui comorbidades e não faz uso de medicações. À
admissão, o paciente apresentava Frequência Cardíaca (FC)= 90
bpm, pressão arterial = 120 x 80 mmHg, saturação de oxigênio =
100% com oxigênio suplementar sob máscara. Conversava e
respondia às perguntas do médico sem dificuldades e com frases
ordenadas, mobilizava os quatro membros espontaneamente e
havia abertura ocular espontânea. O paciente relata que se lembra
da queda e que “bateu a cabeça no chão”. Realizou avaliação
primária e secundária adequadas. Havia discreta equimose
retroauricular e ferida cortocontusa de 3 cm, superficial, em região
parietal direita. Exame físico do tórax e abdome sem alterações.
INEP | 2021

Na avaliação secundária foi realizada Tomografia Computadorizada


(TC) de crânio, pescoço, tórax e abdome.
TC crânio sem contraste: discreto hematoma extradural à direita.
TC pescoço, incluindo coluna cervical, com contraste venoso: sem
alterações.
TC de tórax e abdome com contraste venoso: sem alterações.
Cerca de 2 horas após o exame de tomografia, o paciente
apresentava-se com abertura ocular apenas ao estímulo doloroso
e fala com palavras inapropriadas. Apresentou dois episódios de
vômitos, FC = 62 bpm; Pressão Arterial (PA) = 180 x 110 mmHg.
Pupila direita em midríase e hemiparesia esquerda. Foi realizada
novamente a avaliação primária, sem outras alterações além das
descritas.
Com os dados apresentados, assinale a alternativa que contenha o
diagnóstico, raciocínio e conduta corretos.
INEP | 2021

a. O paciente apresentava, à admissão, trauma cranioencefálico


(TCE) moderado. Após as tomografias, evoluiu com choque
hipovolêmico. Devem ser repetidos os exames de tomografia para
estabelecer local da hemorragia.
b. O paciente apresentava, pelo resultado das tomografias, trauma
cranioencefálico moderado. Após as tomografias, evoluiu com
choque neurogênico. Deve ser realizado ultrassonografia
abdominal focada para o trauma (FAST) imediatamente para
decidir sobre a necessidade de laparotomia exploradora.
c. O paciente apresentava, à admissão, trauma cranioencefálico
leve. Após as tomografias, evoluiu com hipertensão intracraniana e
herniação do uncus. Deve ser realizada avaliação neurocirúrgica
imediata para descompressão intracraniana.
d. O paciente apresentava, à admissão, trauma cranioencefálico
leve. Após tomografias, evoluiu com choque de origem
indeterminada. Deve ser realizada nova tomografia do crânio para
avaliar possível alteração do hematoma visualizado inicialmente.
INEP | 2021

a. O paciente apresentava, à admissão, trauma cranioencefálico


(TCE) moderado. Após as tomografias, evoluiu com choque
hipovolêmico. Devem ser repetidos os exames de tomografia para
estabelecer local da hemorragia.
b. O paciente apresentava, pelo resultado das tomografias, trauma
cranioencefálico moderado. Após as tomografias, evoluiu com
choque neurogênico. Deve ser realizado ultrassonografia
abdominal focada para o trauma (FAST) imediatamente para
decidir sobre a necessidade de laparotomia exploradora.
c. O paciente apresentava, à admissão, trauma cranioencefálico
leve. Após as tomografias, evoluiu com hipertensão intracraniana e
herniação do uncus. Deve ser realizada avaliação neurocirúrgica
imediata para descompressão intracraniana.
d. O paciente apresentava, à admissão, trauma cranioencefálico
leve. Após tomografias, evoluiu com choque de origem
indeterminada. Deve ser realizada nova tomografia do crânio para
avaliar possível alteração do hematoma visualizado inicialmente.
TRAUMA CRANIOENCEFÁLICO
CONDUTAS NO TCE LEVE
੦ mecanismo de lesão
੦ caracteriza Glasgow de 13 a 15
੦ questiona como será feita a observação
੦ questiona a necessidade de realização de tomografia
INEP | 2015

Um menino de 7 anos de idade deu entrada na Unidade de


Pronto Atendimento (UPA), trazido pela ambulância de
suporte básico do SAMU, imobilizado em prancha rígida e
colar cervical, vítima de traumatismo cranioencefálico (TCE)
após queda da própria altura quando corria pela casa, há 40
minutos. Nega perda da consciência. Refere cefaleia
discreta, sem piora desde o trauma e um episódio de
vômito. Ao exame clínico, apresenta-se choroso, respiração
espontânea e escore de coma de Glasgow = 15. As pupilas
estão isocóricas e fotorreagentes. Não apresenta ferimento
cortocontuso em couro cabeludo, apenas pequeno
hematoma subgaleal. Não foram acrescentadas novas
informações após a anamnese e o exame físico. Os pais são
bem orientados e possuem veículo próprio. Qual a conduta
a ser tomada diante desse quadro?
INEP | 2015

a. trata-se de traumatismo leve, porém não é possível estimar o


risco sem que se obtenha pelo menos uma radiografia simples
de crânio para descartar possíveis fraturas
b. trata-se de traumatismo leve de alto risco e o paciente deve
ser encaminhado para hospital de referência para realização de
tomografia computadorizada de crânio e avaliação
neurocirúrgica
c. trata-se de traumatismo leve. Porém, como a criança
apresentou cefaleia e vômito, deve ser mantida em observação
na UPA por, no mínimo, 12 horas até sua alta definitiva, caso
fique assintomática
d. trata-se de traumatismo leve de baixo risco e o paciente deve
receber alta, orientando-se a família que mantenha observação
domiciliar sobre os sinais de alerta e que retorne caso a criança
venha a apresentar manifestações clínicas
INEP | 2015

a. trata-se de traumatismo leve, porém não é possível


estimar o risco sem que se obtenha pelo menos uma
radiografia simples de crânio para descartar possíveis
fraturas
b. trata-se de traumatismo leve de alto risco e o paciente
deve ser encaminhado para hospital de referência para
realização de tomografia computadorizada de crânio e
avaliação neurocirúrgica
c. trata-se de traumatismo leve. Porém, como a criança
apresentou cefaleia e vômito, deve ser mantida em
observação na UPA por, no mínimo, 12 horas até sua alta
definitiva, caso fique assintomática
d. trata-se de traumatismo leve de baixo risco e o paciente
deve receber alta, orientando-se a família que mantenha
observação domiciliar sobre os sinais de alerta e que retorne
caso a criança venha a apresentar manifestações clínicas
INEP | 2020

Uma jovem com 18 anos de idade que sofreu uma queda de


bicicleta há 2 horas é levada ao pronto-socorro. Seus
familiares relatam que ela não estava usando capacete e bateu
a cabeça na calçada, quando perdeu momentaneamente a
consciência por cerca de 1 minuto. Ao ser atendida,
apresenta-se consciente e orientada no tempo e no espaço,
com abertura ocular espontânea e respondendo aos
comandos verbais, com pupilas isocóricas e ausência de
déficit neurológico. Ela se queixa de cefaleia discreta e não
progressiva, além de tontura temporária e apresenta ainda
ferimento cortocontuso de cerca de 3 cm no couro cabeludo,
negando episódios de vômitos ou outros sintomas.
Nessa situação, a conduta adequada a ser adotada, após a
sutura do ferimento, é
INEP | 2020

Nessa situação, a conduta adequada a ser adotada,


após a sutura do ferimento, é

a. manter a paciente em observação e realizar exame


neurológico seriado por 24 horas.
b. dar alta hospitalar, orientando a paciente e seus
acompanhantes em relação aos sintomas de alarme.
c. solicitar tomografia de crânio e, se o resultado for
normal, dar alta hospitalar à paciente com orientações.
d. solicitar tomografia de crânio e indicar internação
hospitalar da paciente para observação clínica por 24
horas
INEP | 2020

Nessa situação, a conduta adequada a ser adotada,


após a sutura do ferimento, é

a. manter a paciente em observação e realizar exame


neurológico seriado por 24 horas.
b. dar alta hospitalar, orientando a paciente e seus
acompanhantes em relação aos sintomas de alarme.
c. solicitar tomografia de crânio e, se o resultado for
normal, dar alta hospitalar à paciente com orientações.
d. solicitar tomografia de crânio e indicar internação
hospitalar da paciente para observação clínica por 24
horas
INEP | 2022

Uma mulher de 20 anos de idade é atendida no Pronto-


Socorro de um hospital. Seu acompanhante relata que,
há cerca de 20 minutos, ela bateu a cabeça após tropeçar
em um degrau e sofrer uma queda. Houve perda da
consciência e um episódio de vômito. Ao exame físico,
a paciente apresenta abertura ocular espontânea,
responde de forma confusa e obedece às ordens
solicitadas, movimentando corretamente os membros
superiores e inferiores; as pupilas encontram-se
isocóricas e fotorreagentes. Considerando a história
clínica da paciente e os dados do exame físico, assinale
a opção que apresenta, respectivamente, a principal
hipótese diagnóstica e a conduta adequada para o caso
INEP | 2022

a. Traumatismo leve, solicitar tomografia de crânio e


avaliação clínica seriada
b. Traumatismo moderado, solicitar tomografia de
crânio e avaliação clínica seriada
c. Traumatismo leve; solicitar avaliação clínica seriada e
tomografia de crânio se a pontuação na escala de coma
de Glasgow for menor que 15 após 2 horas
d. Traumatismo moderado; solicitar avaliação clínica
seriada e tomografia de crânio se a pontuação na escala
de coma de Glasgow for menor que 15 após 2 horas
INEP | 2022

a. Traumatismo leve, solicitar tomografia de crânio e


avaliação clínica seriada
b. Traumatismo moderado, solicitar tomografia de
crânio e avaliação clínica seriada
c. Traumatismo leve; solicitar avaliação clínica seriada e
tomografia de crânio se a pontuação na escala de coma
de Glasgow for menor que 15 após 2 horas
d. Traumatismo moderado; solicitar avaliação clínica
seriada e tomografia de crânio se a pontuação na escala
de coma de Glasgow for menor que 15 após 2 horas
HEMORRAGIA DIGESTIVA ALTA
HEMORRAGIA DIGESTIVA ALTA
INCIDÊNCIA

2011 2016
2012 2017
2013 2020
2014 2021
2015 2022
HEMORRAGIA DIGESTIVA ALTA

Quais os pontos principais em relação às questões


sobre hemorragia digestiva alta?
HEMORRAGIA DIGESTIVA ALTA

Quais os pontos principais em relação às questões


sobre hemorragia digestiva alta?
੦ estado hemodinâmico
੦ quadro clínico compatível com HDA
੦ diferenciação semiológica entre hemorragia varicosa
e não varicosa
੦ questionamentos sobre condutas
(gerais e endoscópicas)
INEP | 2012

Um homem de 46 anos de idade comparece à Unidade Básica de


Saúde (UBS) queixando-se de episódio de vômito em grande
quantidade, com sangue vivo, há um dia, após libação alcoólica.
Nega episódio similar anterior, mas já foi internado para "tratar
doença no fígado" (sic). Hoje apresentou fezes diarreicas em
grande volume, fétidas e enegrecidas. Sente-se fraco e a "vista
escurece" sempre que se levanta. Ainda não urinou hoje. Ao exame
físico: regular estado geral, emagrecido, palidez cutâneo-mucosa
(++/4+), desidratado (+++/4+), anictérico, descamação
superficial da pele em extremidades, PA = 90 x 60 mmHg, pulso =
110 bpm, abdome globoso, presença de ascite, aranhas
vasculares e circulação colateral periumbilical. O paciente foi
transferido para uma Unidade de Emergência, onde se firmou o seu
diagnóstico e foram tomadas as medidas emergenciais adequadas
ao caso. Qual o diagnóstico mais provável e que medidas
emergenciais devem ter sido adotadas?
INEP | 2012

a. Trata-se da síndrome de Mallory Weiss. As medidas emergenciais


incluem lavagem gástrica com solução salina gelada, reposição
volêmica e inibidores de bomba de prótons.
b. Trata-se da síndrome de Mallory Weiss. As medidas emergenciais
incluem reposição volêmica e endoscopia para cauterização dos
pontos de sangramento.
c. Trata-se da síndrome de Mallory Weiss. As medidas emergenciais
incluem lavagem gástrica com solução salina gelada, cauterização
dos pontos de sangramento e inibidores de bomba de prótons.
d. Trata-se de rotura de varizes esofágicas. As medidas emergenciais
incluem reposição volêmica e endoscopia para ligadura endoscópica
das varizes esofágicas.
e. Trata-se de rotura de varizes esofágicas. As medidas emergenciais
incluem reposição volêmica e passagem de balão de Sengstaken-
Blakemore
INEP | 2012

a. Trata-se da síndrome de Mallory Weiss. As medidas emergenciais


incluem lavagem gástrica com solução salina gelada, reposição
volêmica e inibidores de bomba de prótons.
b. Trata-se da síndrome de Mallory Weiss. As medidas emergenciais
incluem reposição volêmica e endoscopia para cauterização dos
pontos de sangramento.
c. Trata-se da síndrome de Mallory Weiss. As medidas emergenciais
incluem lavagem gástrica com solução salina gelada, cauterização
dos pontos de sangramento e inibidores de bomba de prótons.
d. Trata-se de rotura de varizes esofágicas. As medidas emergenciais
incluem reposição volêmica e endoscopia para ligadura endoscópica
das varizes esofágicas.
e. Trata-se de rotura de varizes esofágicas. As medidas emergenciais
incluem reposição volêmica e passagem de balão de Sengstaken-
Blakemore
INEP | 2016

Um homem de 33 anos de idade foi trazido ao pronto-


socorro hospitalar pelo serviço de atendimento móvel de
urgência (SAMU) com quadro de hematêmese e síncope. A
equipe do SAMU encontrou o paciente já acordado, deitado
sobre uma poça de sangue vermelho vivo. O paciente relatou
uso de anti-inflamatório por 15 dias devido a uma fratura
muscular na perna direita. Ao exame físico, encontra-se
consciente, pálido, com extremidades frias; pressão arterial
= 90x50mmHg; frequência cardíaca = 130bpm; frequência
respiratória = 26irpm. Foi realizada reposição volêmica com
2.000mL de Ringer lactato endovenoso aquecido, com
estabilização do quadro hemodinâmico. Logo após esse
procedimento, o paciente foi submetido a endoscopia
digestiva alta, que evidenciou úlcera gástrica pré-pilórica
com vaso visível. Nessa situação, a conduta adequada é:
INEP | 2016

Nessa situação, a conduta adequada é:

a. adotar conduta conservadora, já que o risco de


ressangramento é médio
b. realizar hemostasia com adrenalina, já que o risco de
ressangramento é médio
c. encaminhar o paciente para a cirurgia imediatamente,
já que o risco de ressangramento é iminente
d. realizar hemostasia com terapia combinada
(2 métodos associados), já que o risco de
ressangramento é alto
INEP | 2016

Nessa situação, a conduta adequada é:

a. adotar conduta conservadora, já que o risco de


ressangramento é médio
b. realizar hemostasia com adrenalina, já que o risco de
ressangramento é médio
c. encaminhar o paciente para a cirurgia imediatamente,
já que o risco de ressangramento é iminente
d. realizar hemostasia com terapia combinada
(2 métodos associados), já que o risco de
ressangramento é alto
INEP | 2020

Um paciente com 32 anos de idade, tabagista, com


histórico de epigastralgia, apresentou, há cerca de 4
horas, quadro de hematêmese e melena. Ao chegar a um
pronto-socorro hospitalar, encontrava-se com Pressão
Arterial (PA) = 90 x 50 mmHg e Frequência Cardíaca
(FC) = 112 bpm. No local, foram realizadas reposição
volêmica com normalização dos parâmetros
hemodinâmicos bem como endoscopia digestiva alta,
que evidenciou úlcera péptica localizada na incisura
angularis do estômago, com vaso visível, porém sem
sangramento ativo. Realizou-se, então, terapia
combinada de hemostasia da úlcera.
Nesse caso, a conduta imediata adequada para o
paciente é indicar:
INEP | 2020

Nesse caso, a conduta imediata adequada para o


paciente é indicar:

a. internação hospitalar e preparação para cirurgia de


emergência.
b. internação hospitalar, octreotide endovenoso e
repetição da endoscopia em 48 horas.
c. internação hospitalar, inibidor de bomba de prótons
endovenoso e monitorização hemodinâmica não
invasiva.
d. alta hospitalar, inibidor de bomba de prótons por via
oral por 30 dias e repetição de endoscopia digestiva
alta em 3 meses
INEP | 2020

Nesse caso, a conduta imediata adequada para o


paciente é indicar:

a. internação hospitalar e preparação para cirurgia de


emergência.
b. internação hospitalar, octreotide endovenoso e
repetição da endoscopia em 48 horas.
c. internação hospitalar, inibidor de bomba de prótons
endovenoso e monitorização hemodinâmica não
invasiva.
d. alta hospitalar, inibidor de bomba de prótons por via
oral por 30 dias e repetição de endoscopia digestiva
alta em 3 meses
INEP | 2020

Um homem de 33 anos de idade chega para atendimento ao


Pronto-socorro de hospital nível secundário. Relata vômitos
com sangue assim como fezes escurecidas e fétidas há 1 dia.
Ao exame físico, encontra-se descorado, taquicárdico,
hipotenso. Realizou endoscopia digestiva alta que evidenciou
úlcera péptica pré-pilórica (tipo III de Johnson), com
sangramento em jato de lesão (Classificação Ia de Forrest),
sendo realizada hemostasia da ulceração com solução de
adrenalina. Duas horas após a terapêutica endoscópica,
apresentou novamente vômitos com sangue em grande
quantidade, frequência cardíaca de 110 batimentos por
minuto e pressão arterial de 80 x 40 mmHg.
Com base na história clínica do paciente e nos dados do
exame físico, o tratamento adequado deve ser:
INEP | 2020

Com base na história clínica do paciente e nos dados do


exame físico, o tratamento adequado deve ser:
a. reposição volêmica e nova endoscopia para
terapêutica endoscópica
b. terapia intensiva, inibidor de bombas de prótons e
tratamento operatório
c. transferência para angiografia terapêutica e
embolização em hospital terciário
d. terapia intensiva e dobrar a dose de inibidor de
bomba de prótons endovenoso
INEP | 2020

Com base na história clínica do paciente e nos dados do


exame físico, o tratamento adequado deve ser:
a. reposição volêmica e nova endoscopia para
terapêutica endoscópica
b. terapia intensiva, inibidor de bombas de prótons e
tratamento operatório
c. transferência para angiografia terapêutica e
embolização em hospital terciário
d. terapia intensiva e dobrar a dose de inibidor de
bomba de prótons endovenoso
SUTURAS
SUTURAS
INCIDÊNCIA

2011 2016
2012 2017
2013 2020
2014 2021
2015 2 questões 2022
SUTURAS

Quais os pontos principais em relação às questões


sobre suturas?
SUTURAS

Quais os pontos principais em relação às questões


sobre suturas?
੦ tecidos versus fios
੦ deve-se suturar ou não
੦ técnicas de anestesia local
INEP | 2014

Um adolescente de 17 anos estava praticando mountain


bike quando sofreu uma queda em um trecho cheio de
lama e feriu o dorso, há cerca de 4 horas. Ao exame
físico, na Unidade de Pronto-Socorro, observou-se
ferimento com cerca de 6cm de extensão em região
escapular, acometendo a pele e o tecido subcutâneo,
sem sangramento ativo, bordos regulares, sujo de
terra. A mãe dele informou que todas as vacinas
regulares foram feitas nas datas previstas e que a
vacina antitetânica foi feita há 5 anos. Depois da
limpeza da ferida, qual é a conduta indicada?
INEP | 2014

Depois da limpeza da ferida, qual é a conduta


indicada?

a. debridamento das bordas, curativo e cicatrização por


2ª intenção, imunoglobulina antitetânica
b. sutura primária, sem necessidade de imunoglobulina
ou toxoide tetânico
c. sutura primária, toxoide tetânico e imunoglobulina
antitetânica
d. debridamento das bordas, sutura primária e toxoide
tetânico
INEP | 2014

Depois da limpeza da ferida, qual é a conduta


indicada?

a. debridamento das bordas, curativo e cicatrização por


2ª intenção, imunoglobulina antitetânica
b. sutura primária, sem necessidade de imunoglobulina
ou toxoide tetânico
c. sutura primária, toxoide tetânico e imunoglobulina
antitetânica
d. debridamento das bordas, sutura primária e toxoide
tetânico
INEP | 2015

Uma menina de 7 anos é levada à Unidade Básica de


Saúde devido a acidente doméstico com ferimento
corto-contuso do antebraço direito. A lesão tem,
aproximadamente, 12cm de extensão, bordas regulares
com sangramento discreto e não ultrapassa a fáscia
muscular. A criança pesa 20kg. Para a realização da
sutura, dispõe-se de todo material cirúrgico e de 2
apresentações de anestésico local: lidocaína a 1% sem
vasoconstritor e lidocaína a 1% com vasoconstritor. A
vacinação antitetânica está em dia. Após explicar o
procedimento à paciente e à mãe, realizar a antissepsia
e a colocação de campos cirúrgicos, a técnica
anestésica mais adequada é:
INEP | 2015

Após explicar o procedimento à paciente e à mãe,


realizar a antissepsia e a colocação de campos
cirúrgicos, a técnica anestésica mais adequada é:

a. infiltrar a pele sadia ao redor do ferimento, utilizando


lidocaína a 1% com vasoconstritor
b. infiltrar a pele sadia ao redor do ferimento,
utilizando lidocaína a 1% sem vasoconstritor
c. infiltrar o tecido subcutâneo por dentro da lesão,
utilizando lidocaína a 1% com vasoconstritor
d. infiltrar o tecido subcutâneo por dentro da lesão,
utilizando lidocaína a 1% sem vasoconstritor
INEP | 2015

Após explicar o procedimento à paciente e à mãe,


realizar a antissepsia e a colocação de campos
cirúrgicos, a técnica anestésica mais adequada é:

a. infiltrar a pele sadia ao redor do ferimento, utilizando


lidocaína a 1% com vasoconstritor
b. infiltrar a pele sadia ao redor do ferimento,
utilizando lidocaína a 1% sem vasoconstritor
c. infiltrar o tecido subcutâneo por dentro da lesão,
utilizando lidocaína a 1% com vasoconstritor
d. infiltrar o tecido subcutâneo por dentro da lesão,
utilizando lidocaína a 1% sem vasoconstritor
INEP | 2015

Uma paciente, 40 anos, procura a Unidade Básica de


Saúde com ferimento corto-contuso de 7cm de
extensão na fase anterior da coxa direita, de bordas
regulares, acometendo pele, tecido subcutâneo e
musculatura, causado por vidro, o sangramento local é
de pequena monta. Informa reforço de vacina
antitetânica há 1 ano. Após antissepsia local, bloqueio
anestésico e limpeza da ferida constatando-se que não
há corpos estranhos, deve-se realizar o reparo da
ferida com:
INEP | 2015

a. fio absorvível 3-0 para a musculatura, fio absorvível


3-0 para o tecido celular subcutâneo e fio não
absorvível 3-0 para a pele
b. fio absorvível 5-0 para a musculatura, fio absorvível
5-0 para tecido celular subcutâneo e fio absorvível 4-0
para a pele
c. fio não absorvível 3-0 para a musculatura, fio não
absorvível 3-0 para o tecido celular subcutâneo e fio
não absorvível 3-0 para a pele
d. fio não absorvível 5-0 para a musculatura, fio não
absorvível 5-0 para o tecido celular subcutâneo e fio
não absorvível 4-0 para a pele
INEP | 2015

a. fio absorvível 3-0 para a musculatura, fio absorvível


3-0 para o tecido celular subcutâneo e fio não
absorvível 3-0 para a pele
b. fio absorvível 5-0 para a musculatura, fio absorvível
5-0 para tecido celular subcutâneo e fio absorvível 4-0
para a pele
c. fio não absorvível 3-0 para a musculatura, fio não
absorvível 3-0 para o tecido celular subcutâneo e fio
não absorvível 3-0 para a pele
d. fio não absorvível 5-0 para a musculatura, fio não
absorvível 5-0 para o tecido celular subcutâneo e fio
não absorvível 4-0 para a pele

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