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A incapacidade é geral, ou seja, inibe uma pessoa de se casar com quem quer que
seja, atinge apenas o individuo.
Casamento
• Causas suspensivas (art. 1523 CC): Causas que não tornem o casamento nem nulo nem anulável, mais que
se contraídos com inobservância de algum delas obrigatoriamente deverá ser realizado a separação total de
bens.
• O casamento realizado por impedimento é nulo.
• A anulação do casamento pode ser requerida quando erro essencial em relação a pessoa existia antes do
casamento e o cônjuge só descobriu depois, tornando insuportável a convivência. Se esse motivo já era de
seu conhecimento antes do casamento ou surge após o casamento a ação cabível é o divórcio.
• Eficácia do casamento:
Efeitos: O casamento realizado respeitando os impedimentos é considerado válido e portanto produz efeitos,
sendo eles:
Pessoais: São aqueles que se referem a pessoa do cônjuge tais como mudança de sobrenome, mudança de
estado civil, relações pessoais entre os cônjuges etc.
Patrimoniais: Aqueles que se referem ao patrimônio do cônjuge tais como, regime de bens, dever de
assistência material, etc.
Art 1520 do CC revogado, uma vez que o senado proibiu em 19/02/19 o casamento infantil, para menores de
16 anos.
Casamento
• Pacto antinupcial: É formado por escritura pública necessariamente antes do
casamento quando o casal opta por algum dos regimes de bens diversos do
legal.
• Alteração do regime de bens: Só poderá ser alterado mediante os requisitos
do {2 do art. 1639, ainda que os cônjuges estejam em comum acordo, deve
ter autorização judicial.
União estável
• É a relação entre duas pessoas que se caracteriza como uma convivência pública,
contínua e duradoura e que tem o objetivo de constituição familiar. A legislação
não estabelece prazo mínimo de duração da convivência para que uma relação seja
considerada união estável. Também não há a necessidade de que o casal resida na
mesma habitação para que o vínculo seja configurado. Outros elementos podem
ser considerados para a sua caracterização como, por exemplo, a existência de
filhos.
• É possível o casamento ou união estável entre pessoas do mesmo sexo?
Sim. Apesar de não estarem previstos na Constituição Federal e no Código Civil, o
casamento civil e a união estável entre pessoas do mesmo sexo estão amparados em
decisões do Superior Tribunal Federal (STF) e em Resolução do Conselho Nacional de
Justiça (CNJ) que impedem negativa dos cartórios à habilitação, celebração de
casamento civil ou de conversão de união estável em casamento entre pessoas do
mesmo sexo. As relações homoafetivas, da mesma forma, são consideradas como
uniões estáveis sempre que atenderem aos critérios previstos na legislação, ou seja,
quando se caracterizam como convivência pública, contínua e duradoura e que
busque ser uma constituição familiar. Com isso, os direitos dos casais homossexuais
são os mesmos garantidos aos heterossexuais.
União estável
A alteração do nome é possível tanto no casamento quanto na união estável?
Sim. Embora a lei apenas mencione expressamente a possibilidade de inclusão do sobrenome do cônjuge (ou seja, no casamento) o
Superior Tribunal de Justiça (STJ) já reconheceu que os companheiros em união estável também possuem esse direito. Contudo, a
inclusão do sobrenome do companheiro só é possível caso a união estável tenha sido declarada em documento público (sentença
judicial ou escritura pública) e se houver concordância de ambos.
• Fases do divórcio
O advogado de uma das partes fará o pedido ao juiz, expondo que seu cliente deseja desfazer a sociedade
conjugal, pedindo assim, que o outro cônjuge seja informado da ação por meio da citação pessoal ou por
edital, caso não seja encontrado.
Normalmente, o divórcio é decretado pelo juiz e as demais controvérsias (partilha de bens, guarda de filhos,
regulamentação de visitas e pensão alimentícia) seguem para discussão e julgamento.
Não encontrado o réu, mesmo assim deve o juiz decretar o divórcio, que não depende da sua concordância,
trata-se de um direito do indivíduo que não deseja mais conviver com outra pessoa.
O juiz deverá designar uma audiência de conciliação, não com a finalidade de tentar reconciliar as partes, mas
para ver a possibilidade de solver todas as questões que envolvam a dissolução do casamento.
Caso não ocorra acordo na audiência de conciliação, o juiz deverá marcar uma nova audiência, normalmente
dentro de 6 meses para apurar mais informações e finalmente proferir a sentença.
Divórcio
Após a homologação do divórcio, ocorrendo o arrependimento do casal e o
desejo pela reconciliação, os mesmos terão que casar novamente. Não existe a
possibilidade de “reaproveitar” o casamento alvo do divórcio.
A única ressalva fica em razão da escolha do regime de bens, tendo em vista
que a lei impõe o regime de separação de bens enquanto não tenha sido
levada a efeito a divisão do patrimônio do primeiro casamento.