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Ideia chave: O processo justo é aquele capaz de, respeitando o direito fundamental à
organização e ao procedimento, prestar a tutela adequada, tempestiva e efetiva das
pessoas e dos direitos, mediante as garantias processuais estimulando a autocomposição
dos conflitos. As garantias são a outra face dos direitos (Luigi Ferrajoli).
a) Garantias individuais:
- Amplo acesso à justiça que garanta igualdade, correlação e adequação
- Ampla defesa com todos os meios a ela inerentes
- Assistência judiciária gratuita
- Juiz natural: prévia constituição por lei
b) Garantias estruturais
- Justiça administrada em nome do povo e juízes sujeitos somente ao direito e à lei
(jurisdicidade = legalidade ampla; Rule of Law)
- Função judicial exercida por magistrados instituídos e disciplinados por lei de
organização judiciária
- Vedação de juízes de exceção ou extraordinários
- Fim institucional de tutela dos direitos
- Independência dos juízes e dos membros do Ministério Público (independência
interna, ou seja, funcional)
- Autonomia dos juízes e dos membros do Ministério Público (independência externa,
ou seja, financeira e orçamentária)
- Exercício da jurisdição segundo o justo processo
- Garantia em qualquer tipo de processo do contraditório, igualdade, juiz neutro
(impartialidade) e imparcial, e motivação das decisões judiciais
- Direito ao recurso por violação da lei, ou seja, direito a uma instância de controle da
aplicação do direito (não necessariamente o duplo grau de jurisdição – STF)
Acesso à justiça (art. 5º, XXXV, CF/88; art. 3º, CPC/2015).
Razoável duração do processo (art. 5º, LVIII, CF/88; art. 4º, CPC/2015).