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Asministrativo;
Finaceiro;
Fiscal e
Crimanal ou Penal.
Os ramos do direito são construções teóricas que visam facilitar o estudo e ensino do direito,
mas que também apresentam aplicação concreta na sua operação pois constituem “uma
forma de institucionalidade” que permite ao jurista produzir, escolher, validar e preservar o
conhecimento jurídico, e também definir métodos e estabelecer padrões para delimitar, gerir
e resolver “problemas juridicamente relevantes”.
Direito Público
Direito público está formado por normas que possuem um grande foco social e organizacional.
Direito Constitucional é o ramo do direito que tem por objecto de estudo a matriz da ordem
jurídica de um Estado, trazendo um conjunto de regras jurídicas, princípios e normas
fundamentais que dizem respeito à forma de Estado, forma de Governo, ao modo de aquisição
e exercício do poder, estabelecimento dos órgãos estatais e aos limites de sua actuação.
Esse ramo defende os direitos humanos. Todos os demais ramos do direito estão
Subordinados ao direito constitucional.
Direito Administrativo
Direito Administrativo é o ramo do direito que tem por objecto de estudo um conjunto de
regras e princípios que irão regulamentar o funcionamento da Administração Pública e a sua
relação com a colectividade, visando a satisfação do interesse público.
É dele que são obtidos, por exemplo, os limites dos gestores da coisa pública, as prerrogativas
e as sujeições da administração e a forma pela qual os interesses sociais serão geridos pelos
nossos representantes, mediante a acção das actividades administrativas. É uma esfera
extremamente importante para a conclusão do nosso curso, já que trata da expressão jurídica
dos limites e das prerrogativas da Administração Pública.
Segundo autora, o direito administrativo é a área que tem como foco o estudo da estrutura e
das relações existentes nos órgãos da administração pública. Também está relacionado a toda
a regulamentação destinada aos servidores que nela atuam.
É dele que são obtidos, por exemplo, os limites dos gestores da coisa pública, as prerrogativas
e as sujeições da administração e a forma pela qual os interesses sociais serão geridos pelos
nossos representantes, mediante a ação das atividades administrativas. É uma esfera
extremamente importante para a conclusão do nosso curso, já que trata da expressão jurídica
dos limites e das prerrogativas da Administração Pública.
Direito Financeiro
Direito Financeiro é o ramo do Direito Público que estuda o ordenamento jurídico das finanças
do Estado e as relações jurídicas decorrentes de sua actividade financeira e que se
estabeleceram entre o Estado e o particular. Ela é Responsável por coordenar dentro das
entidades públicas, as receitas, despesas e a administração financeira.
Segundo Luiz Emygdio, Direito financeiro é o ramo de direito publico que estuda o
ordenamento jurídico das finanças do Estado e as relações jurídicas decorrentes de sua
actividade financeira e que estabeleceram entre o estado e o particular.
Direito Fiscal ou Tributário
Segundo Hugo de Brito, “Direito Fiscal é o ramo de direito que se ocupa das relações entre o
fisco e as pessoas sujeitas às imposições tributárias de qualquer espécie, limitando o poder de
tributar e protegendo o cidadão contra os abusos desse poder”.
Neste sentido o Direito Tributário situa-se como intermediário entre Estado e particulares
garantindo os princípios constitucionais do Estado Democrático de Direito, limitando o poder
tributante.
O Direito Tributário cuida dos critérios pelos quais o Estado arrecadará os valores necessários
(tributos) para bem administrar os interesses sociais. É nesse campo que o cidadão poderá
conhecer os limites da capacidade de o Estado colectar impostos, taxas e contribuições. É
também nessa seara que os representantes do Estado compreenderão os procedimentos a
serem adoptados na aplicação das receitas públicas para a concretização das actividades
estatais de interesse público.
Direito Penal ou Criminal
O Direito Penal é o ramo do Direito Público que define os crimes, estabelece as personalidades
correspondentes e dispõe sobre as medidas de segurança.
O direito penal é um sistema de normas jurídicas que regulam o poder de punir do Estado,
estabelecendo por pressupostos o crime como fato e uma pena como consequência. É uma
norma pertencente ao ramo do Direito Público, onde, a partir da violação da norma, surge o
poder de punir.
Ramo do direito público que regula as acções penais ilícitas com o objectivo de defender a
sociedade. Dentro do direito penal há um conjunto de princípios e normas jurídicas capazes de
julgar as acções penais e impor sanções para elas.
O Direito Penal também apresenta as normas jurídicas de natureza pública. Essa afirmação
decorre do fato de caber ao Estado a titularidade pela punição àqueles que cometem crimes.
Houve um tempo em que as coisas eram diferentes: os homens faziam justiça com as próprias
mãos. Esse tempo era chamado de justiça privada.
Nos dias de hoje, a sociedade e o Direito entendem que somente o Estado tem a prerrogativa
de aplicar uma pena ao indivíduo que resolve cometer um crime, ou seja, transgredir uma
norma de natureza penal. Por possuir princípios e métodos próprios, o Direito Penal é também
considerado como ramo autónomo do Direito Público.
Oliveira Ascensão, defende que os deveres penais são deveres dos indivíduos, o facto de as
penas serem aplicadas judicialmente não implica que o Direito penal regule a actividade do
Estado. A consideração das regras penais é essencialmente para permitir demarcar a situação
dos particulares.