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Ramos de Direito

Os ramos do direito são: Constitucional

Asministrativo;

Finaceiro;

Fiscal e

Crimanal ou Penal.

Conceito de ramos de direito

Os ramos do direito são construções teóricas que visam facilitar o estudo e ensino do direito,
mas que também apresentam aplicação concreta na sua operação pois constituem “uma
forma de institucionalidade” que permite ao jurista produzir, escolher, validar e preservar o
conhecimento jurídico, e também definir métodos e estabelecer padrões para delimitar, gerir
e resolver “problemas juridicamente relevantes”.

Direito Público

Direito público está formado por normas que possuem um grande foco social e organizacional.

Direito Público é o conjunto de normas que disciplina os interesses do Estado, seja


internamente como em relação aos interesses particulares, é o ordenamento jurídico de
natureza pública e carácter social, que preza pela soberania do Estado e a ordem das relações
entre a sociedade, é competência do Direito Público estabelecer a subordinação entre o
público e o privado.

O Direito Público dedica-se à regulamentação das actividades estatais, as relações do Estado


com particulares, e as acções dos próprios cidadãos dentro da esfera pública da sociedade, e
defende o interesse público, que é soberano ao interesse privado.

Direito público Constitucional

Segundo Cotrim (2009, p. 19), “constituição é a declaração da vontade política de um povo,


manifestada por meio de seus representantes. Estabelece os direitos e deveres fundamentais
das pessoas, das entidades e dos poderes públicos.”

Direito Constitucional é o ramo do direito que tem por objecto de estudo a matriz da ordem
jurídica de um Estado, trazendo um conjunto de regras jurídicas, princípios e normas
fundamentais que dizem respeito à forma de Estado, forma de Governo, ao modo de aquisição
e exercício do poder, estabelecimento dos órgãos estatais e aos limites de sua actuação.

O objecto de estudo do Direito Constitucional é a Constituição que abrange os seguintes


temas: estrutura do Estado, a organização dos poderes e órgãos estatais, o modo de aquisição
do poder, a forma de seu exercício e seu limite de actuação e direitos e garantias dos
indivíduos.
Segundo Jorge Miranda, o direito constitucional é um ramo do Direito Público, destacado por
ser fundamental à organização e funcionamento do Estado, à articulação dos elementos
primários do mesmo e ao estabelecimento das bases da estrutura política.

Esse ramo defende os direitos humanos. Todos os demais ramos do direito estão
Subordinados ao direito constitucional.

Direito Administrativo

Direito Administrativo é o ramo do direito que tem por objecto de estudo um conjunto de
regras e princípios que irão regulamentar o funcionamento da Administração Pública e a sua
relação com a colectividade, visando a satisfação do interesse público.

É dele que são obtidos, por exemplo, os limites dos gestores da coisa pública, as prerrogativas
e as sujeições da administração e a forma pela qual os interesses sociais serão geridos pelos
nossos representantes, mediante a acção das actividades administrativas. É uma esfera
extremamente importante para a conclusão do nosso curso, já que trata da expressão jurídica
dos limites e das prerrogativas da Administração Pública.

Segundo Odete Medauar, o direito administrativo é definido como o conjunto de normas e


princípios que regem a actuação da Administração Pública, tratando primordialmente da
organização, meios de acção, formas e relações jurídicas da Administração Pública.

Segundo autora, o direito administrativo é a área que tem como foco o estudo da estrutura e
das relações existentes nos órgãos da administração pública. Também está relacionado a toda
a regulamentação destinada aos servidores que nela atuam.

É dele que são obtidos, por exemplo, os limites dos gestores da coisa pública, as prerrogativas
e as sujeições da administração e a forma pela qual os interesses sociais serão geridos pelos
nossos representantes, mediante a ação das atividades administrativas. É uma esfera
extremamente importante para a conclusão do nosso curso, já que trata da expressão jurídica
dos limites e das prerrogativas da Administração Pública.

Direito Financeiro

Direito Financeiro é o ramo do Direito Público que estuda o ordenamento jurídico das finanças
do Estado e as relações jurídicas decorrentes de sua actividade financeira e que se
estabeleceram entre o Estado e o particular. Ela é Responsável por coordenar dentro das
entidades públicas, as receitas, despesas e a administração financeira.

O direito financeiro cuida da União, estados, municípios e Distrito Federal. É um ramo


autónomo, que estuda a actividade financeira do Estado sob o ponto de vista jurídico.
Abrange, dessa forma, a receita pública (obtenção de recursos), o crédito público (criação de
recursos), o orçamento público (gestão de recursos) e a despesa pública (dispêndio de
recursos).

Segundo Luiz Emygdio, Direito financeiro é o ramo de direito publico que estuda o
ordenamento jurídico das finanças do Estado e as relações jurídicas decorrentes de sua
actividade financeira e que estabeleceram entre o estado e o particular.
Direito Fiscal ou Tributário

O Direito Tributário é o conjunto de leis que regulam e fiscalizam a arrecadação de tributos,


como taxas e impostos, estabelecendo as relações jurídicas entre o estado e contribuinte.

Segundo Hugo de Brito, “Direito Fiscal é o ramo de direito que se ocupa das relações entre o
fisco e as pessoas sujeitas às imposições tributárias de qualquer espécie, limitando o poder de
tributar e protegendo o cidadão contra os abusos desse poder”.

Neste sentido o Direito Tributário situa-se como intermediário entre Estado e particulares
garantindo os princípios constitucionais do Estado Democrático de Direito, limitando o poder
tributante.

O Direito Tributário cuida dos critérios pelos quais o Estado arrecadará os valores necessários
(tributos) para bem administrar os interesses sociais. É nesse campo que o cidadão poderá
conhecer os limites da capacidade de o Estado colectar impostos, taxas e contribuições. É
também nessa seara que os representantes do Estado compreenderão os procedimentos a
serem adoptados na aplicação das receitas públicas para a concretização das actividades
estatais de interesse público.
Direito Penal ou Criminal

O Direito Penal é o ramo do Direito Público que define os crimes, estabelece as personalidades
correspondentes e dispõe sobre as medidas de segurança.

O direito penal é um sistema de normas jurídicas que regulam o poder de punir do Estado,
estabelecendo por pressupostos o crime como fato e uma pena como consequência. É uma
norma pertencente ao ramo do Direito Público, onde, a partir da violação da norma, surge o
poder de punir.

Ramo do direito público que regula as acções penais ilícitas com o objectivo de defender a
sociedade. Dentro do direito penal há um conjunto de princípios e normas jurídicas capazes de
julgar as acções penais e impor sanções para elas.

Na visão de Guilherme Nucci, conceitua-se o direito penal da seguinte forma: É o conjunto de


normas jurídicas voltado à fixação dos limites do poder punitivo do Estado, instituindo
infracções penais e as sanções correspondentes, bem como regras atinentes à sua aplicação.

O Direito Penal também apresenta as normas jurídicas de natureza pública. Essa afirmação
decorre do fato de caber ao Estado a titularidade pela punição àqueles que cometem crimes.
Houve um tempo em que as coisas eram diferentes: os homens faziam justiça com as próprias
mãos. Esse tempo era chamado de justiça privada.

Nos dias de hoje, a sociedade e o Direito entendem que somente o Estado tem a prerrogativa
de aplicar uma pena ao indivíduo que resolve cometer um crime, ou seja, transgredir uma
norma de natureza penal. Por possuir princípios e métodos próprios, o Direito Penal é também
considerado como ramo autónomo do Direito Público.

Oliveira Ascensão, defende que os deveres penais são deveres dos indivíduos, o facto de as
penas serem aplicadas judicialmente não implica que o Direito penal regule a actividade do
Estado. A consideração das regras penais é essencialmente para permitir demarcar a situação
dos particulares.

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