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FLORIANÓPOLIS
2022
GABRIELA FONTANA SARTOR
FLORIANÓPOLIS
2022
AGRADECIMENTOS
Este trabalho tem como objetivo examinar as diferenças entre namoro qualificado e
união estável. Inicialmente apresenta-se uma análise histórica breve referente à
evolução da família, bem como sobre seu conceito atual. Em seguida, adentra-se na
contextualização histórica e conceitual dos institutos da união estável e do namoro
qualificado, com especial atenção ao requisito diferenciador da affectio maritalis,
levando-se em consideração os entendimentos doutrinários e jurisprudenciais
vigentes. Após, aborda-se as diferentes repercussões jurídicas dos relacionamentos
afetivos. Por fim, discorre-se sobre a decisão paradigmática proferida pelo Superior
Tribunal de Justiça, a qual abordou a conceituação da modalidade de namoro
qualificado e sua diferenciação da união estável com fundamento no ânimo de
constituir família, bem como sobre a relevância da atuação dos magistrados em
identificar a affectio maritalis nos casos concretos. A pesquisa utiliza-se do método
dedutivo e tem como fonte doutrinas, livros, artigos, leis e jurisprudências.
This monograph has the study objective verifying the differences between common
law and romantic and qualified romantic relationships. Initially, It presents a curt
examination history of the family´s evolution and your concept. After, get into the
historical and conceptual contextualization about common law relationship and
qualified romantic relationship with special attention to requirement affectio maritalis,
considering doctrinal understanding and jurisprudential research. Afterwards, it
portrays the different legal repercussions of affective relations discussed. Ultimately,
explores a paradigmatic decision rendered by the Superior Court of Justice that brings
up the name qualified romantic relationship and its distinction from the common law
relationship based in the aim of family formation, also about the importance judge's job
to identify the affectio maritalis in the specific case. The research method is deductive
and its source is doctrines, books, articles, laws and jurisprudence.
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................... 8
REFERÊNCIAS......................................................................................................... 55
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1 INTRODUÇÃO
da união por meio do divórcio, imperando a regra: quod Deus conjunxit homo non
separet. Esse pensamento se opunha ao entendimento dos romanos, vez que a
affectio era necessária não só no momento de sua celebração, mas também durante
o relacionamento (GONÇALVES, 2017, p. 34-35).
É fato que os contornos do conceito de família vão se alterando conforme as
mudanças socioculturais da época. À vista disso, com o marco histórico da Revolução
Industrial a família passou a ser compreendida como unidade de produção, realçados
os laços patrimoniais. Assim, esclarecem Farias e Rosenvald que:
Já Dias (2011, p. 42) assevera que não é fácil encontrar uma definição de
família de forma a dimensionar o que, no contexto social dos dias de hoje, se insere
nesse conceito. Entretanto, afirma ser o principal papel da família moderna o suporte
emocional do indivíduo, em que há flexibilidade e, indubitavelmente, mais intensidade
no que diz respeito a laços afetivos. Para a autora, a função desse núcleo social é a
formação de um espaço onde seus membros consigam integrar sentimentos,
esperanças e valores, a fim de concretizar seu projeto de felicidade. Ainda, anota que
por se tratar de uma construção cultural, a família natural nem sempre vai encontrar-
se representada pela família juridicamente regulada.
Conclui-se, portanto, que o conceito de família está em permanente processo
de mudança, evolução, não se restringindo a um único formato. No entanto, pode-se
dizer que a família pós-moderna tem em comum a sua base fundante, seja em sua
feição jurídica ou sociológica, no afeto, na ética, na solidariedade entre seus membros
e na preservação da dignidade.
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momento da dissolução, Maria Berenice Dias (2011, p. 167) afirma que o legislador
ainda restou por puni-las, já que vedou doações e a instituição de seguro em favor da
concubina, que também não podia ser beneficiada por testamento.
No entanto, a tentativa de impor um único modo de se relacionar legalmente
reconhecido não impediu que, diante da complexidade da vida e da diversidade de
vínculos afetivos, demandas desse viés começassem a chegar ao Judiciário.
No início, as primeiras decisões judiciais, as quais são da década de 1960 e
que compeliram a formação de um regramento concubinário, tinham por intuito
somente deliberar sobre os efeitos patrimoniais triviais que evitassem maiores
injustiças sociais.
Nessa toada, as relações extramatrimoniais começaram a ser reconhecidas
pelo Poder Judiciário como “sociedades de fato” em que os companheiros eram
considerados “sócios”, dividindo-se, por conseguinte, os “lucros” para que não
houvesse enriquecimento ilícito de uma das partes, geralmente em detrimento da
figura feminina (DIAS, 2011, p. 168).
Esse entendimento ensejou o surgimento, inclusive, da súmula 380 do STF
que exprimia a seguinte regra: comprovada a existência de sociedade de fato entre
os concubinos, é cabível a sua dissolução judicial, com partilha do patrimônio
adquirido pelo esforço comum. Com Farias e Rosenvald (2022, p. 486) vale lembrar
que se tratava “ de uma maneira efetiva e concreta de conceder algum tipo de direito
às pessoas que, por lei, não teriam direito a nada”.
Todavia, para que se reconhecesse o direito à divisão dos bens adquiridos na
constância do casamento, era exigida a prova da contribuição financeira efetiva de
cada parceiro, o que dificultava e muito o recebimento de algum direito, por parte
sobretudo das mulheres, já que naquele contexto histórico o seu papel principal era
cuidar da casa, ser “do lar”. Da mesma forma, os concubinos não faziam jus aos
alimentos, passando-se a reconhecer-lhes o direito à “indenização por serviços
domésticos” prestados (DIAS, 2011, p. 168).
Apesar de o concubinato não ser tratado no âmbito do Direito das Famílias,
mas somente no âmbito do Direito Obrigacional, sendo reconhecido como sociedade
de fato, vale lembrar que foi conquistando reconhecimento de direitos por parte da
jurisprudência, que não podia negar tais relações afetivas e seus desdobramentos nas
consequências fáticas cotidianas, representando significativo avanço para aquele
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Apesar da Lei não imprimir contornos precisos, na medida em que uma das
características da união estável é a ausência de formalismo para a sua constituição,
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familiar (TJ/SC, Ac. 1ª Câmara Cível, ApCív. 0026473.20108.24.0023, rel. Des. Jorge
Luís Costa Beber).
À vista disso, reforça-se que a affectio maritalis é a protagonista na
caracterização da união estável, bem como na diferenciação do referido instituto com
outras relações, em especial, com o namoro qualificado.
3.1.1.4. Publicidade
Outro requisito objetivo que a lei exige para o reconhecimento da união estável
é que essa relação seja “pública”, no sentido de não clandestinidade. O vocábulo
“público” não deve ser interpretado de forma exagerada, mas sim no sentido de
notoriedade, reconhecimento pelo meio social, fazendo o contraponto ao sigilo,
segredo.
Nesse sentido, assevera Dias (2011, p. 173) que a publicidade deve ser
entendida como a notoriedade da relação no meio social frequentado pelos pares, por
conseguinte, afastando da definição de entidade familiar os relacionamentos menos
compromissados em que não é possível identificar a condição de como casados
fossem.
Igualmente, explica o doutrinador Rolf Madaleno (2020, p. 1935) que a
notoriedade se trata de:
[...] relação conhecida no meio social dos conviventes, perante seus vizinhos,
amigos, parentes e colegas de trabalho, afastada qualquer conotação de
clandestinidade, ou segredo da união, em relação oculta aos olhos da
sociedade, dissimulada, como se fossem amantes em relação precária e
passageira e não estáveis parceiros afetivos (MADALENO, 2020, p. 1935).
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3.1.1.5. Estabilidade
3.1.1.6. Continuidade
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Depreende-se da análise das regras do art. 1.723, §1º, que não predomina a
incidência do inciso VI do art. 1.521, demonstrando um grande avanço para no âmbito
legislativo, isso porque reconhece o direito à união estável daqueles que permanecem
civilmente casados, porém separados de fato, prevalecendo o fundamento do afeto.
Assim, uma pessoa casada, mas que se encontra separada de fato há algum
tempo e passa a manter um relacionamento estável, está apta a configurar uma nova
entidade familiar fazendo que se cesse, automaticamente, os efeitos da união anterior.
Todavia, caso mantenha simultaneidade de núcleos familiares ou esteja submetido a
um dos outros impedimentos matrimoniais caracteriza-se o concubinato em
detrimento da união estável (FARIAS; ROSENVALD, 2022, p. 511).
Outrossim, menciona o §2º do referido art. 1.723 que as causas suspensivas
previstas no art. 1.523 “não impedirão a caracterização da união estável”. Assevera
Farias e Rosenvald (2022, p. 511) que de algum modo essa disposição legal pode
gerar uma certa perplexidade, vez que:
1993.
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o namoro à moda antiga se fazia cauteloso e era até difícil chegar aos beijos
e abraços, o que só acontecia depois de certo tempo de espera e da
aprovação familiar (era comum o namoro incipiente no sofá da sala dos pais
da moça, sob olhares críticos e vigilantes dos donos da casa) (OLIVEIRA,
2005).
Nesse contexto, diante de tantas mudanças sociais, não é fácil uma definição
apriorística do que se entende por namoro e sua diferenciação de outras formas de
relacionamento afetivo. Isso porque “com a evolução dos costumes, a queda do tabu
da virgindade, a enorme velocidade com que se estabelecem os vínculos afetivos,
ficou difícil identificar se o relacionamento não passa de um simples namoro” (DIAS,
2021, p. 618).
Somado a isso, destaca-se que não há uma definição da relação de namoro
pelo ordenamento jurídico, porquanto, não possui requisitos definidos em lei, o que
pode emaranhar, por vezes, a definição do relacionamento afetivo que se apresente
no caso concreto.
Com efeito, apesar de o namoro ter acompanhado as transformações sociais
do seu tempo, fato é que algumas características dessa fase permanecem constantes,
como a ideia de ser um período de conhecimento mútuo, de constância da relação,
apresentação da pessoa amada aos familiares e amigos, bem como a noção de
fidelidade (RAVACHE, 2011), como também sustenta Euclides Oliveira (2005):
Já o namoro simples não se confunde com a união estável, vez que sequer
possui os requisitos básicos para a configuração da união convivencial. Trata-se,
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portanto, de uma ligação afetiva entre duas pessoas, sem qualquer outro requisito ou
elemento caracterizador, em que os vínculos criados são mais superficiais e, apesar
do compartilhamento de intimidades e afeto, não há qualquer efeito jurídico incidente,
como direito patrimonial ou indenizatório (MELO; FERREIRA, 2020).
Desse modo, depreende-se que o namoro qualificado se assemelha à união
estável, todavia, com ela não se confunde em razão da ausência do objetivo imediato
de constituir família. Isto é, durante a permanência do relacionamento, o casal pode
experimentar conjugalidade de vidas, viagens, eventos sociais, encontros amorosos
constantes, relações sexuais frequentes, mas não assume a condição de conviventes
por não objetivarem a formação de família, ausente, portanto, a affectio maritalis.
Assim sendo, afirma Poffo (2010) que:
Ainda, Dias (2021, p. 619) faz dura crítica ao afirmar que se passou a falar em
namoro qualificado na tentativa de desfigurar a união estável, blindar patrimônio e
excluir direitos. Criou-se, portanto, um terceiro gênero entre namoro e união estável
visando “tão só subtrair efeitos patrimoniais de relacionamentos afetivos em que há
coabitação, há aquisição de bens, mas não se identifica a affectio maritalis” (DIAS,
2021, p. 619).
Com efeito, as semelhanças entre a união estável e o namoro qualificado são
muitas e sua diferenciação reside na prioridade dada ao relacionamento pelos
participantes, ou seja, se há a intenção de construção de um projeto familiar ou se
resume a nutrir suas aspirações e expectativas pessoais.
Dispõe o Código Civil, em seu artigo 1.724, que aos companheiros recai
direitos e deveres recíprocos, revelando essencialmente os efeitos pessoais próprios
da união estável. Por conseguinte, os integrantes do relacionamento afetivo devem
observar os deveres “de lealdade, respeito e assistência, e de guarda, sustento e
educação dos filhos”.
Dessa forma, identifica-se que, como no casamento, a legislação civil estipula
direitos e deveres pessoais entre os companheiros. Nesse sentido, assevera Farias e
Rosenvald (2022, p. 518) que:
(2017, p. 816) que “inclui a recíproca prestação de socorro material, como também
assistência moral e espiritual”, envolvendo, pois, o desvelo próprio do companheirismo
materializado no auxílio entre os pares, especialmente nos momentos difíceis.
Ainda, menciona o aludido artigo 1.724 os deveres quanto à “guarda, sustento
e educação dos filhos”, assemelhando-se aos respectivos deveres dos cônjuges (art.
1.566, IV). Desse modo, a guarda é dever e direito dos pais e ocorrendo a separação
desses sem haver acordo quanto à guarda dos filhos, será ela atribuída “a quem
revelar melhores condições para exercê-la”, conforme dispõe o art. 1.584 do Código
Civil (GONÇALVES, 2017, p. 817).
Já a obrigação de sustentar os filhos menores, que engloba apoio moral e
educacional, persiste tanto na constância do relacionamento, quanto na sua
dissolução. Da mesma forma, fornecer educação aos descendentes inclui as
responsabilidades com os aprendizados escolares, bem como com o cuidado para
que tenham formação ampla e se desenvolvam em ambiente sadio.
Admitindo a formação de uma entidade familiar estável por uma pessoa (que
já possuísse um vasto patrimônio, mas que após o início da convivência, não
mais adquirisse qualquer bem), vindo a falecer após dez ou quinze anos de
relacionamento, o companheiro sobrevivente ficaria rigorosamente sem
qualquer direito, pois não faria jus à meação (uma vez que nada foi adquirido)
e tampouco à herança (cujo direito depende da existência de bens adquiridos
a título oneroso) (FARIAS; ROSENVALD, 2022, p. 545-546).
Todavia, é possível que se estabeleça nas uniões livres, sejam elas afetivas
ou não, uma sociedade de fato em razão das partes envolvidas adquirirem, por esforço
comum, patrimônio. Assim, evitando o enriquecimento ilícito de uma das partes, deve-
se proceder à partilha dos bens adquiridos a título oneroso (FARIAS; ROSENVALDO,
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2022, p. 491). Entretanto, não se confunde ação de dissolução de união estável com
a de sociedade de fato.
Dias (2021, p. 137) ressalta que o término do namoro pode originar
responsabilidade por dano moral, quando se fala de ressarcimento pela dor do fim de
um sonho desfeito.
Destarte, já decidiu o eminente Tribunal de Justiça de Santa Catarina
reconhecer a incidência de dano moral em término de namoro que teve consequências
indesejáveis dignas de tutela jurisdicional:
Balizando a noção do que seria o namoro qualificado, bem como sua distinção
da união estável, tem-se que o requisito essencial diferenciador é, de fato, a affectio
maritalis, como demonstra o importante julgamento do Recurso Especial nº 1.454.643
– RJ (2014/0067781-5), sob relatoria do Ministro Marco Aurélio Bellizze.
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Para que se possa fazer uma análise mais profunda da decisão, essencial a
transcrição da ementa:
retornou para o Brasil na data programada. Nesse mesmo ano houve o pedido de
noivado no exterior e, em seguida, o homem adquiriu com seus recursos financeiros
próprios um apartamento no Rio de Janeiro, o qual viriam a residir quando casados.
A união matrimonial ocorreu em setembro de 2006, momento em que foi adotado de
modo livre e voluntário o regime de comunhão parcial de bens. Todavia, em 2008
sobreveio o divórcio, dois anos após o enlace.
De um lado, a versão apresentada pela mulher é que se mudou para a Polônia
tendo por intuito a concretização do propósito, por ambos manifestados, de constituir
família, razão pela qual pleiteava o reconhecimento da união estável compreendida
no período em que morou com o requerido até o momento do casamento. Arguiu
também que, em outubro de 2004, o homem externou a intenção de casar,
formalizando, assim, a união que já viviam.
Noutro lado, o demandado narrou que a mulher se mudou para Polônia com
o objetivo primordial de estudar e que a relação dos dois se consubstanciava apenas
em namoro, tratando-se, portanto, de união informal. Por conseguinte, não havia que
se falar em meação do apartamento, vez que seria resultado exclusivo do seu
trabalho.
Com efeito, o cerne da litigância residiu no reconhecimento ou não do intuito
de formar família, da affectio maritalis, o que gerou diferentes interpretações no âmbito
do próprio Poder Judiciário.
Destarte, em instância da Corte Superior, o Ministro relator debruçou-se a
analisar se no caso concreto, “diante do estreitamento do convívio entre as partes no
período em que antecedeu o casamento e que coabitavam” estaria presente o
propósito de constituir família, não se tratando de uma projeção futura, identificando,
assim, o pressuposto subjetivo da união estável (BRASIL, 2015).
Diferentemente do que concluiu o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (em
embargos infringentes), bem como o juízo de primeira instância, o ilustre Ministro
Marco Aurélio Bellizze entendeu que não havia elementos suficientes que
demonstrasse a presença da affectio maritalis entre o período de 2004 a 2006 do
relacionamento afetivo em questão, mas que se tratava apenas de um namoro
qualificado. Porquanto, não se reconheceu o direito da mulher à meação do imóvel
adquirido pelo demandado com seus próprios recursos por entender que, antes do
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5 CONCLUSÃO
que uma decisão judicial pode fazer incidir repercussões jurídicas quando findado o
relacionamento sob análise. Isso porque caso fique caracterizada a união estável,
haverá consequências jurídicas de ordem patrimonial e pessoal, vez que é
compreendida como entidade familiar em detrimento do namoro que é mera prática
social.
Nesse aspecto, o REsp n. 1.454.643/RJ, julgado analisado nesse trabalho em
razão da sua relevância para o mundo jurídico, tornou-se referência em matéria de
namoro qualificado por delimitar e esclarecer sua diferenciação da união estável.
Com efeito, vislumbra-se que ao ser reconhecida como entidade familiar com
o advento da Constituição Federal de 1988, a configuração da união estável gera
diversas consequências jurídicas e patrimoniais para os companheiros, similares ao
do matrimônio (direito à meação, alimentos, herança). Por outro lado, o namoro
qualificado, também conhecido como namoro prolongado, apesar de apresentar
diversas características semelhantes, não gera efeitos jurídicos diretos. Exerce,
portanto, papel fundamental a affectio maritalis na distinção dos ditos relacionamentos
afetivos.
Logo, emerge a importância da atuação dos magistrados não somente no
estudo criterioso de todas as peculiaridades de um relacionamento afetivo
apresentado no caso concreto para decidir de maneira mais justa, como também na
delimitação, por meio da atuação jurisprudencial, do namoro qualificado.
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REFERÊNCIAS
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FARIAS, Cristiano Chaves de; ROSENVALD, Nelson. Curso de direito civil. 14. ed.
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Disponível em: https://jus.com.br/artigos/18383/diferenca-entre-namoro-e-uniao-
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VENOSA, Silvio de Salvo. Direito civil: família. 17. ed. São Paulo: Atlas, 2017, v.5.
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